A princesa ainda se fazia de difícil, só saindo de seu quarto à noite sem levantar suspeitas, ou seja, quando isso acontecia ninguém ficava sabendo (muito menos Elza). Anna estava sentada na beira da cama, com uma cara de brava. Deste jeito não sairia mesmo de seu quarto.
Com os braços cruzados perdeu-se no abismo de sua mente Pensei que fosse fácil ficar sem ver pessoas... Como Elza conseguia ficar tanto tempo no quarto? Droga não era para eu ter dó daquela idiota! Não vou sair daqui até que ela me peça desculpas por me ignorar... Mas é muito difícil ficar sozinha!
Em outro cômodo do castelo, Elza se revirava na cama sem conseguir dormir, pensando somente em uma coisa: Anna Preciso tirar ela daquele quarto... sem força bruta não quero ser vista como uma desalmada que não sabe pedir desculpas! Se eu tivesse uma fofura interna pediria por favorzinho é duro ser tão séria... espera fofura interna? Já sei! sorri
Ainda acordada a ruiva resiste a voar para cima de uma caixa de chocolates, que Kristoff tinha mandado, ouviu uma batida em sua porta.
–Oi tudo bem? Sou eu o Olaf, vim te pedir uma coisa. O boneco de neve põe um de seus bracinhos de galho debaixo da porta.
–Eu não vou sair-
–Quando tempo pretende ficar aí?-
–Não sei-
–Pelo menos me deixa entrar... Faz mais de uma semana que ninguém me da um abraço quentinho!-
Aquela frase a fez ela abrir a porta quase que com um gesto automático sem hesitar, fazendo Olaf pular encima dela abraçando-a. Ela sorriu rodando com ele pelo quarto. Até que ela viu Elza se aproximar sorrateiramente na tentativa de entrar.
–Anna... - Percebe que foi descoberta
–VOCÊ NÃO!- Bate a porta com raiva
Quando amanheceu os servos perceberam uma marca vermelha (da porta) no rosto de Elza, que tentava disfarçar jogando o cabelo para cima da marca. Um mordomo curioso a perguntou e ficou sem saber a resposta porque Elza se levantou andando até o jardim.
O jardim dava em frente à janela do quarto de Anna, podendo assim ela ver quando Elza apontou para seu próprio rosto mostrando a marca vermelha, que a porta havia deixado. Depois disso voltou as suas tarefas.
Se aproveitando da ausência da irmã, por causa dos assuntos mais importantes, Anna sai pianinho do quarto, sem mostrar sua presença. Entrou na biblioteca em busca de esconderijo. Enquanto lia um livro meio empoeirado viu um livro em especial Espera eu conheço essa livro!

Lá estava à pequena Anna fugindo dos estudos e acaba chegando à biblioteca, um lugar que ela nunca teve vontade de ir. Ela andou pelos corredores até que viu uma montanha de livros em um canto. Foi até lá. Entre um monte de livros ela viu uma figura familiar de cabelos brancos como neve.
–Anna?- ela se afasta um pouco
–Você fora do quarto?- disse surpresa
–Às vezes eu saio de lá.
–Então é esse seu esconderijo?-
–Às vezes...
–Hm mm. Posso me sentar pouco?-
–Eu... Não sei- Ela se arrastou mais para traz
–Do jeito que você fala... Parece que não me quer aqui.-
–Não é isso eu... Eu... -
–Você não gosta de mim?-
–Já disse não é isso Anna- Ela se levanta
–Você por acaso me odeia?-
Neste momento o chão debaixo dos pés de Elza começou a congelar, mas nessa idade ela não podia se expor para ninguém muito menos Anna,então , começou a correr em direção ao seu quarto deixando o livro cair. A partir daquele momento aquele começou a ser o livro preferido de Anna.

Anna sentiu uma lágrima escorrer. Por que teimo em gostar deste livro?!. Ao passar pela biblioteca Elza vê a princesa dormindo sobre uma pilha de livros e ri baixinho, sem interferir na cena.
Logo após de terminar seus afazeres a rainha cansada leva uma bolada de neve por trás da nuca
–Elza!- Kristoff chama de longe jogando bolinhas de neve
–Pra que tudo isso!?-
–Eu tive uma ideia!-
Como em uma reunião importante se reuniram em uma salinha em volta de uma mezinha.
–Antes de qualquer coisa tenho que fazer uma pergunta muito importante: Aonde arrumou esse vermelho na cara Elza?- O loiro aponta para seu rosto avermelhado
–Me bateram a porta no rosto-
–Ata nossa mais quem foi o cavalo que bateu a porta na sua cara?-
–Foi a Anna-
–Sempre soube que ela tinha um lado meio violento- cai na risada
–Ronron- Sten aparece do lado de Kristoff
–Ta amigão não falo mais isso da Anna-
– Oi gente tudo bom? E o rosto Elza ta machucado... Muito feio? Ai nossa-
–Calma Olaf ta tudo bem agora- ela mostra o vermelho no rosto
–Por que eu você xinga e ele não? Ele deixou você levar uma portada-
–Mas o Olaf é uma gracinha não consigo ficar brava com ele-
–Rownronrow- Sten faz uma cara de Não estão esquecendo-se de nada não
–Sim amigão eu não esqueci. Eu tive uma ideia para tirar a Anna do quarto-
–Já disse isso mais que ideia é?-
–Uma música-
– Mais tem que ser uma música que aqueça o coração congela do da Anna. Não é?- Olaf ergue os galinhos.
–Uma música especial, mas como isso vai funcionar?- Elza pergunta confusa
Todos encaram a rainha com sorrisos em seus rostos
–Você vai fazer a música pra ela afinal deve desculpas a ela- O loiro dá um tapinha no ombro dela
–E se não der certo?-
–Claro que vai! Porque se tem uma coisa que sei que a Anna gosta é... Leva uma pancada de Sten no braço.
–Você disse alguma coisa?-
–Não nada não-
–Ele quis dizer que... -Olaf é pego por Kristoff que se despede e sai correndo.
Elza volta para o castelo. Durante a volta para seu quarto vê um livro familiar caído no chão Já sei exatamente o que fazer se dirigiu ao seu quarto já planejando qual seria a música especial de Anna.