Prazer, Nico di Ângelo escrita por AdaWongah


Capítulo 1
One-shot Just a dream


Notas iniciais do capítulo

o Yoo minna. Minha primeira fic, então ainda sou inexperiente, se achar algum erro peço perdão e que me avisem, por reviews ou mp's ok?Então, me desculpem pela sinopse horrível, vamos a fic...nos vemos nas notas finais



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Acordei assustado com o barulho do sinal do café da manhã do acampamento e muito perturbado com o sonho que venho tento. Faz algum tempo que venho tendo esse tipo de sonho com certo filho de Poseidon e dono dos olhos que tanto me prendem.

Primeiramente, deixe-me me apresentar e contar o que vem acontecendo comigo. Meu nome é Nico di Ângelo e estou perturbado porque venho tendo uns sonhos com Percy Jackson, o herói do acampamento.

~lembranças mode on~

Quando eu e minha irmã descobrimos que éramos semideuses eu fiquei fascinado e passei a admirar aquele herói que ajudou a nos resgatar, e mesmo com toda aquela confusão que ocorreu na época eu o achava incrível. Mas isso mudou quando minha irmã resolveu juntar-se às caçadoras de Ártemis, lembro-me bem de como me senti quando ela me contou aquilo, fiquei extremamente triste com o fato de que minha única família iria me abandonar, até que ela me disse que eu teria a Percy e os demais membros do acampamento que estávamos indo.

Quando chegamos ao acampamento meio-sangue achei incrível tudo aquilo, mesmo estando triste com o fato de minha irmã me deixar de lado.

Desde aquilo alguns dias se passaram até que Zoe doce-amarga receberá uma profecia do velho oráculo, na qual ela e mais algumas caçadoras e heróis teriam de ir. Como Percy e Bianca foram escolhidos para irem, fiz Percy jurar-me que ele iria protegê-la de tudo.

Após o termino da missão, eu descobri que minha irmã havia morrido e que Percy não cumpriu com a sua promessa. Desde aquele dia eu jurei a mim mesmo que iria odiá-lo pelo resto de minha vida, e acabei fugindo do acampamento. Eu sabia que ele continuava a procurar por mim, mas não queria vê-lo nunca mais. Naquele mesmo dia eu descobri que meu pai era o Deus dos Mortos, Hades. Então passei a viver em seu castelo, mesmo odiando sua esposa, Perséfone, foi à única saída que achei.

Desde então, me empenhei em tentar trazer minha irmã de volta a vida e acabei achando a ajuda de Minos, um antigo rei que foi assassinado, na época eu não imaginava quais eram suas reais intenções, mas para mim bastava que ele me ajudasse a invocar o espírito de minha falecida irmã.

Foi durante esse período que eu acabei encontrando novamente Percy Jackson, claro que como eu já imaginava, toda minha fúria acabou vindo à tona e eu queria realmente matá-lo, mas alguma coisa dentro de mim se manifestava quando ele chegava perto, eu tentava me afastar o máximo que podia, mas ele não me dava abertura para poder fugir novamente. Até que ele me fez tentar invocar o espírito de Bianca mais uma vez, mas eu já tinha desistido, ele não imaginava quantas vezes eu tinha tentado aquilo. Mas como falamos de Percy, ele não desistiu da ideia, e foi quando Bianca apareceu.

Naquele momento eu me senti frustrado, por que ela tinha de aparecer quando ele estava perto? Porque não antes, quando eu estava sozinho e desesperado por isso?

Quando voltamos ao labirinto ele insistiu para que eu continuasse com ele e seus amigos, Annabeth, Tyson e Grover, eu tentei de toda forma conhecida recusar, mas ele não aceitou o meu “não” como resposta e acabou por me arrastar com ele.

Acabamos achando a oficina de Dédalo, mas no meio do percurso Percy acabou sumindo e acabamos completando a missão sem ele. Foi então que eu acabei voltando ao acampamento, e Percy ainda não tinha retornado.

~lembranças mode off~

Essa manha era diferente das dos últimos dias, eu tinha me levantado e quando ia a caminho do refeitório noto que uma multidão de campistas corria para a praia, fiquei um pouco curioso com aquilo, mas acabei ignorando, até que vejo Annabeth correndo por entre os chalés, quando me viu abriu um largo sorriso.

– NICO!! - ela gritou, e me abraçou, mesmo sabendo que eu detestava contatos físicos e abraços em particular.

– Oi Annabeth, o que aconteceu? - perguntei com a mesma indiferença que eu costumo ter.

– Percy voltou, ele está chegando Nico. – disse-me animada. Não pude deixar de me sentir feliz, e acabei abaixando o rosto para que ela não visse minha mudança de expressão.

– Hum... – respondi, tentando manter meu tom de indiferença.

Então, ela simplesmente segurou meu pulso e começou a correr para a praia novamente, fiquei um pouco confuso, mas logo depois que recobrei meus sentidos e gritei a ela.

– Annabeth, o que é isso? – com o tom de voz mais nervoso. Mas ela somente olhou para trás e sorriu, ignorando totalmente minha pergunta.

Quando chegamos à praia Percy já estava em pé na areia fitando todo mundo, como se estivesse à procura de alguém, até que nos viu e abriu seu sorriso, que faz com que eu esqueça quase tudo que está a minha volta. Até que ele corre em nossa direção, abraçando a mim e a Annabeth ao mesmo tempo.

– Eu estava tão preocupado com vocês – Percy diz entre os soluços no meio de nós.

– Nós é que estávamos preocupados com você cabeça-de-algas, não é mesmo Nico? – Annabeth respondeu, foi então que cai em mim e notei que ainda estávamos abraçados, que Percy e Annabeth choravam e que eu estava com o meu rosto queimando de tão vermelho que estava.

– Eu não estava – disse de forma mal-humorada, tentando me livrar do abraço de Percy e da mão de Annabeth que ainda estava segurando meu pulso, e ao mesmo tempo tentando em vão esconder meu rosto vermelho, devido à proximidade de Percy.

Foi então que eles notaram meu desconforto e me soltaram.

– Ei, Nico, eu posso falar com você mais tarde? – Percy perguntou, e eu apenas concordei com a cabeça que sim.

Naquele momento Quíron chegou e mandou todos voltarem à suas atividades normais e falou para que Percy, eu e Annabeth fossemos com ele até a casa grande, e assim obedecemos e o seguimos.

Depois de Percy relatar tudo o que tinha acontecido, Quíron nos fez falar tudo o que tinha acontecido durante o resto da missão para Percy, que nos olhava, mas parecia que não nos escutava.

Após isso, Quíron nos dispensou e nos mandou fazer nossas atividades junto aos demais campistas. Quando saímos de dentro da casa, eu rapidamente me dirigi à arena para começar meu treinamento mais uma vez, e quando olhei para trás vi Percy e Annabeth conversando animadamente, até que ela olha para mim e sorri e que Percy ficou um pouco vermelho, acabei por ignorar aquilo.

Segui meu caminho até a arena, ignorando o refeitório, pois o horário do café da manhã já tinha acabado. Quando cheguei tinha apenas um campista que treinava contra os bonecos.

– Ei! - eu gritei – quer uma batalha comigo? – mesmo não sendo de meu feitio fazer isso, treinar me acalmava, e eu estava realmente muito agitado devido ao que Percy queria conversar comigo.

– Claro! – o campista respondeu, porém não lembro-me de seu nome.

Assim passamos alguns minutos, até que noto que tinha alguém nos observando, termino meu combate e então procuro quem estava ali antes, até que encontro Percy sentado em uma sombra que tinha achado, nos observando batalhar. Corei no momento em que nossos olhos se cruzaram e ele sorriu, e acabei olhando para o chão para esconder o rubor em minha face. Até que ele se aproximou.

– Nico, boa batalha. - ele diz – mas será que agora poderíamos conversar? – ele completa antes que possa responder.

– Hum, claro. Vamos – eu respondo tentando disfarçar meu nervosismo.

Desde que Percy sumiu enquanto estávamos no labirinto eu notei que eu não o odiava verdadeiramente, mas que eu odiava a mim mesmo por ser tão pequeno e inútil quando Bianca se foi. Acabei por descobrir que o que eu sentia pelo filho de Poseidon era o oposto ao ódio. Eu amava Percy Jackson, demorei a acreditar nisso, mas acabei notando que era isso mesmo que eu sentia.

Caminhamos em silencio até chegarmos ao punho de Zeus, chegando lá sentamos ao chão não muito próximos, mas com aquele silencio incomodo se estabelecendo.

– Então, Nico – ele começou, com a voz um pouco tremula e sem olhar para mim – como ficou durante esse tempo, aqui no acampamento? – ele perguntou tentando puxar algum assunto.

– Bem, digo, na mesma de sempre – respondi com sinceridade.

– Entendo, mas você não vai mais fugir daqui, não é? – ele perguntou de novo, agora me olhando.

– Por enquanto não, por mais que eu sinta que não sou muito bem-vindo aqui, ficarei mais algum tempo – respondi, ainda com a cabeça baixa devido ao nervosismo.

– Claro que você é bem-vindo aqui Nico, todos gostam de você, principalmente eu! – ele disse, demonstrando certo nervosismo e eu corei e continuei a olho pros meus pés, como se fosse à coisa mais interessante do mundo no momento. Só então ele notou o que tinha dito e corou muito mais que eu, mas não disse nada.

– Percy – eu disse quase num sussurro, mas ele ouviu – você sabe que só você e Annabeth acreditam que eu sou bem-vindo aqui, os demais não, eles apenas ignoram minha presença. – eu disse apesar de estar envergonhado ainda.

Mesmo acreditando o contrário ele não falou nada, somente se aproximou mais de mim, colocando seu braço sobre meu ombro, enquanto minha cabeça ainda estava abaixada. Só então eu notei essa proximidade, mas não fiz menção em me afastar dele apenas levantei os olhos e encarei aqueles olhos verdes, da cor do mar, me perdendo naquela imensidão que eu tanto amava.

Ficamos assim, nos olhando durante alguns minutos, sem falar nada, apenas um tentando decifrar o outro de forma silenciosa. Até que ele aproximou nossos rostos, devagar, fazendo com que a distancia fosse quase nula, e que nossas respirações se misturassem, e então ele me beijou. Um beijo calmo, que começou com carinho, até que ele pediu passagem com a sua língua, que eu cedi quase que de imediato, se não fosse às ondas elétricas que passavam pelo meu corpo. O beijo foi se intensificando, até que nossas línguas começaram uma batalha sensual uma contra a outra, até que o ar se fez necessário, nos separamos devagar, dando pequenos selinhos conforme o beijo ia acabando.

Ficamos daquela forma, com as testa um encostada na outra, e os dois corados, mas devo admitir, ele ficava ainda mais lindo daquela forma.

– Nico, eu te amo – ele falou após alguns minutos que estávamos daquela forma. Não pude evitar ficar surpreendido e corar ainda mais do que já estava, até porque passei a acreditar que meu amor nunca fosse ser correspondido, porque ele era Percy Jackson, o herói do acampamento e eu apenas o excluído e anti-social filho de Hades.

– Eu também te amo, Percy Jackson – respondi após alguns segundos, lutando contra a vergonha que tomava conta de mim. Ele apenas sorriu e me beijou novamente, mas dessa vez mostrávamos todo o sentimento por trás daquela ação, um beijo sincero e carinhoso.

...

Passamos o resto do dia daquela forma, e eu ainda não conseguia acreditar que tudo aquilo era verdade, até que eu pensei que normalmente os sonhos dos semideuses são fatos, mas eu sempre achei que isso se aplicava às batalhas, mas agora eu vejo que nem sempre os semideuses precisam sofrer e que alguns sonhos felizes, tornam-se realidade.


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Notas finais do capítulo

Como já tinha dito nas notas iniciais, me desculpem se tiver algum erro e peço que me avisem se acharem algum que eu consertarei o mais rápido possível.Então, mereço reviews? vamos lá gente, preciso saber o que vocês acharam pra mim saber se continuo a escrever ou se eu devo abandonar essa vida de escritora... ^^kissus minna