Once upon a Love escrita por Anne Atten


Capítulo 6
Trio de poções


Notas iniciais do capítulo

Só teve um comentário, mas aqui vai...



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–Harry, eu já disse pra parar de usar esse livro!Pode ser amaldiçoado!
–Não ligue pra ela, ela só está com inveja porque não é a melhor aluna de Poções também. - sussurrou Ron, mas Hermione ouviu.
–Tudo bem, se não quer me escutar, tudo bem!
Ela foi para uma das bancadas da sala de poções. Estava tão distraída, que nem notou que tinha uma pessoa ali.
–Granger, quando vai aprender a parar de me seguir? - perguntou Malfoy. Hermione levou um susto.
Eu te seguindo? Da onde tira essas coisas?
Draco se aproximou dela. Hermione ficou paralisada, afinal, era a primeira vez que eles conversavam depois do dia na sala precisa.
–Primeiro a sala precisa, agora na bancada de poções? - sussurrou ele para que ninguém além dos dois pudesse ouvir.
–Eu...
Mas ela foi interrompida por Slughorn, que já chegou falando que queria que eles preparassem a poção da página 350, com suas duplas, é claro.
Agora Ron estava na bancada junto com eles.
–Professor, Pansy não veio. - falou Hermione.
–Ah sim, então pode fazer com Weasley e Malfoy. - respondeu ele dando de ombros, enquanto analisava os pergaminhos do trabalho da outra turma.
–Não! - gritou Hermione. -Quero dizer...não é preciso, eu posso fazer sozinha. - acrescentou rapidamente.
–Mas Hermione, você não pode me deixar sozinho com essa coisa! - falou Ron.
Slughorn largou os pergaminhos.
–Que gentileza a sua, querer dar o ponto para Pansy por mais que ela não esteja aqui...
–É...é isso mesmo que eu queria! - mentiu Hermione. Ela odiava Pansy.
–...mas prefiro que faça com seus dois colegas.
Ela concordou com a cabeça mesmo não querendo aquilo com todas as suas forças. Olhou para Harry, que mandava um "boa sorte".
–Aqui diz que temos que adicionar uma dessas ervas...
–Do que você tá falando, Mione? - perguntou Ron.
–Da poção, idiota. - respondeu Malfoy.
Hermione lançou um olhar tão bravo para Draco, que se fosse um feitiço, seria um Avada Kedavra.
–Então, adicionamos a erva e depois isso aqui. - disse ela apontando para um dos ingredientes que estavam na bancada.
Os três começaram o trabalho, mas Ron mais atrapalhava do que ajudava. Estava muito ocupado olhando para Lilá. Chegou uma hora em que Hermione bateu o livro dela nele e não se desculpou quando ele disse que tinha doído.
–Eu vou no banheiro. - falou Ron e saiu da sala.
–Ótimo, seu amiguinho além de ser um burro, nos deixa fazendo o trabalho sozinho. - resmungou Malfoy.
Hermione lançou a ele mais um olhar daqueles. Ron podia ser tudo, mas ainda era seu amigo, e ela não admitiria que falassem mal dele. Muito menos Malfoy.
–Dá pra me ajudar com isso aqui, Granger?
Ele tentava cortar uma semente. Parecia mesmo ser difícil de cortar. Hermione foi até ele e retirou a mão dele da faca de uma vez e começou a tentar cortar.
–Está quase lá... - ela tentava cerrar, mas nada adiantava. De repente, sentiu a mão de Draco na sua e gelou.
–Acho que se nós dois fizermos isso, terá mais força, e finalmente conseguiremos cortar.
–C-certo.
As mãos dela estavam tremendo de nervoso. Ela apertou a faca com mais força.
–Pode deixar que eu faço isso sozinha. - disse ela depois de uns segundos, tirando a mão de Malfoy da dela.
–Você não vai conseguir.
–Então melhor esperar que Ron venha e tente.
–Tá de brincadeira com a minha cara né? Se nós dois não conseguimos, ele não conseguirá.
Hermione ficou tão furiosa que desviou o olhar da semente que estava tentando cortar, e focou no rosto de Draco.
–Olha...
–Seu dedo!
–Não continue xingand...o que?
Ela soltou a faca. Seu dedo estava cheio de sangue. Ótimo, me cortei. A dor começou imediatamente.
–Professor Slughorn, Hermione se cortou! - falou Malfoy indo até ele.
–A Srta. Granger?
–Isso que eu disse. - falou Draco, percebendo seu erro. -O dedo dela está sangrando.
–O que aconteceu?
–Aquela semente, não conseguimos cortar.
Slughorn fez sinal que tinha entendido e mandou que Draco levasse Hermione para a enfermaria.
–Não é nada demais, já disse. - repetiu ela pela terceira vez.
–A culpa foi toda minha.
–Foi mesmo.
–Eu aqui me desculpando e você...
–Mas foi sua culpa, queria o que? Que eu dissesse que não foi?
Ele abriu a porta da enfermaria. Madame Pomfrey colocou um pedaço de pano e aplicou um remédio, sararia em um dia.
–Obrigada.
–Não foi nada querida. Volte quando quiser. E você Malfoy?
Draco observava através da janela. Nunca admitiria, mas odiava sangue.
–Eu o que?
–O que veio fazer na enfermaria?
–Acompanhar Hermione.
Depois que ele disse isso, viu como estranho isso soava. Hermione e ele eram rivais, ele não ajudaria ela em situações normais. Madame Pomfrey ficou um pouco confusa, mas depois de alguns segundos foi ajudar outro aluno.


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