Destinos Traçados escrita por Lefisilva


Capítulo 2
Capítulo 2- Não é possivel. Só pode ser um sonho!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, fiquei ocupada esse tempo todo. Bom, espero que gostem do capitulo



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Eu não sei como aconteceu, mas numa hora eu estava naquela sala cheia de livros com meus amigos, e na outra, estava caída na grama de algum lugar que eu não fazia a minima ideia de onde era e meus amigos deitados perto de mim. Me levantei rapidamente e fui chama-los, pois não podíamos ficar ali deitados para sempre, né? Depois de eu quase ter acabado com a minha voz, pois chamar três pessoas que pareciam que estavam mortas cansa e ainda por cima tive que berrar bastante, começaram a me pergunta aonde estávamos.


-E eu que vou saber? Não tenho a minima ideia. Eu não sou adivinha para descobri aonde estamos não, pessoal. -eu disse. É, depois de quase acabar com a minha voz, acho que era normal eu estar um pouco irritada.


-Letícia, você nos meteu nessa, agora faz a gente voltar para onde estávamos. -disse Jenny.


-Me diz como que eu faço com todo prazer. -respondi sarcástica pra ela.


-Pessoal, acho que não vai ter como voltarmos. -disse Rafael.


-Por que? -perguntamos as três.


-Vocês tem alguma ideia de como vamos voltar? -perguntou ele.


Ficamos caladas pensando. Depois de um tempo, percebemos, não tinha como, nem sabíamos aonde estávamos e nem como chegamos lá. Estava pensando nisso, quando a Carol berrou.


-Letícia, eu vou te matar.


-Mas por quê? -perguntei com medo.


-Foi você que quis procura aquela sala e nos forçou a ir, ta só forçou a mim, mas isso não vem ao caso. Ou você descobre um jeito da gente voltar, ou vai ficar toda quebrada. -disse ela com ódio nos olhos, nós três ficamos com medo dela, principalmente eu. Sabe o que eu fiz? Fugi é claro. Acha mesmo que vou ficar parada quando alguém quer me matar? É ruim. O pior de tudo, tive que correr mais rápido do que to acostumada. Eu já disse que a Carol corre muito? Pois é. Ou eu corria, ou morria.


Continuamos correndo por um bom tempo, e os outros atrás da gente falando: "Parem com isso, estão parecendo duas crianças" ou "Ninguém aqui é culpado disso, acabou acontecendo por o acaso". Mas do que adiantava? A Carol continuava correndo atrás de mim e eu só fugindo. Eu avistei uma árvore que pelo visto estava sem folhas e um pouco longe de onde estava. Fui correndo diretamente a ela. Pelo que deduzi, onde tem árvore, deve ter uma casa e assim eu poderia pedir ajuda a quem vivesse lá.


Demorou bastante até eu alcançar o local, mas quando consegui, parei minha correria por três motivos: Primeiro, eu estava muito cansada, segundo, não tinha nenhuma casa ali. Na verdade, pode até ser que tenha tido, mas pegou fogo algum dia e terceiro, eu conhecia aquele lugar, só não sabia de onde. Depois que parei pude ouvir os outros parando também e me perguntaram:


-Por que parou?


-Você quer que eu te bata? -perguntou Carol com a voz falhando um pouco de tanto correr e menos nervosa.


-Não é isso, é que eu conheço esse lugar, vocês não? -perguntei.


Eles olharam o local e ficaram que nem eu, pensando sobre onde estávamos. E então, eu, Jenny e Carol nos encaramos e ficamos de boca aberta.


-Essa árvore... -disse Jenny com uma voz arrastada. Era como se ela nem estivesse ali.


-E essas cinzas... -disse Carol com a mesma voz de Jenny.


-É isso mesmo garotas... -eu disse.


-Do que vocês estão falando? Eu não to entendendo nada. -disse Rafael confuso.


Não acredito que ele ainda não tinha percebido, nós três gritamos ao mesmo tempo:


-ESTAMOS EM RIZENPOOL SEU RETARDADO.(N/A: Não sei como se escreve o nome da cidade, me falem se estiver errado)


-O QUE? Vocês só podem ta brincando.


-Não tem outra explicação. Encaremos os fatos, viemos para o mundo alternativo ao nosso, onde a alquimia foi mais desenvolvida que a tecnologia. O mundo onde vivem os irmãos Elric. -eu disse, meio que para mim mesma.


-E agora o que faremos? -perguntou Carol.


-Primeiro, precisamos achar alguém. Não podemos ficar aqui parados, ta quase anoitecendo. Vamos procura um lugar para ficar e amanhã pensamos nisso. -disse Jenny.


E foi o que fizemos. Ficamos andando sem rumo por aquela cidade que conhecíamos, mas ao mesmo tempo, não fazíamos ideia de onde encontrar um lugar para ficar.


-Olha, tem uma casa ali. -disse Rafael.


-Vamos até lá ver se conseguimos lugar para ficar. -eu disse. Fomos caminhando calmamente, conversando sobre vários assuntos, mas principalmente sobre a roubada que eu os coloquei. Quando estávamos perto da porta, ela se abriu bruscamente e um cachorro saiu de dentro da casa e acabou indo pra cima do Rafael.


-Nossa, é o Den. -eu disse.


-Tirem ele de cima de mim. -pediu Rafael.


-Por que? Ele é tão fofo. -disse Jenny.


-Se não percebeu, ele ta me lambendo todo. -ele disse.


-Ok Den, já chega. Sai de cima dele agora. -ouvimos uma voz dizer da porta, nos viramos e nós quatro ficamos de boca aberta. Quando a pessoa conseguiu tirar o Den do Rafa, percebeu que estávamos congelados e perguntou:


-O que foi?


-Vo...Você é...Você é a... -eu gaguejei.


-Fala criatura. -falou Jenny e me deu um tapa na cabeça e finalmente eu consegui falar o que eu queria. -Você é a Winry?


Ela nos olhou surpresa e falou:


-Sou, mas como sabe meu nome?


-Longa história, depois a gente conta. -disse Carol.


-Bom, é melhor vocês não ficarem ai fora. Entrem. -ela disse.


-Obrigada. -eu disse por nós quatro.


Entramos e vimos que a casa era que nem eu imaginei. Cheia de peças de automail pelo chão e um pouco bagunçada. Ela nos fez sentar no sofá e pediu para sua avó prepara um café. Enquanto fazia, ela foi até a sala e perguntou:


-Winry, quem são eles?


-Vovó esses são... -ela parou e se virou para gente. -Desculpa, eu esqueci de pergunta os seus nomes.


-Esta tudo bem. Bom, eu sou Jenny, ela é Carol, Letícia e o que esta agora brincando com o Den é o Rafael. E essa do seu lado desse ser a Pinako. É um prazer conhece-la. -disse Jenny.


-O prazer é meu, mas como sabe meu nome se eu nem me apresentei?


-Como a Carol disse pra Winry, é uma longa história. A gente vai conta tudo depois. -prometi a elas.


-Tudo bem. O café já deve estar pronto, vou buscar. -disse Pinako indo pra cozinha.


Depois que ela foi, ouvimos alguém no andar de cima e perguntando:


-Winry, cade você?


-To aqui em baixo. -ela respondeu.


Ouvimos a pessoa descendo e aparecendo na escada. E mais uma vez, nossas bocas ficaram abertas, menos a do Rafael que estava brincando com o Den. Ele nos olhou e perguntou:


-Quem são vocês?


Como a Jenny era a única que não estava mais chocada, fez as apresentações e depois falou mais ou menos a mesma a mesma coisa que disse pra Pinako, só que mais impressionada:


-E você é o Edward Elric, o Alquimista de Aço.


-Como sabe? -perguntou para nós.


-Longa história. -respondemos os quatro juntos.


-Então ta. Winry, você viu o Al? -Ed perguntou, mas Winry nem precisou responder, pois ouvimos uma voz dizendo: "To aqui em cima nii-san, já to descendo". Depois de um tempo apareceu um garoto e tenho que admitir que fiquei mais impressionada do que tinha ficado quando vi a Winry e o Ed. Ta, todas nós ficamos assim, só que, desta vez, eu não fiquei de boca aberta. Tava tão impressionada que nem consegui fazer isso. É claro que eu já tinha visto o Al sem a armadura e com essa altura, mas nunca na minha vida, imaginei que o veria ao vivo.


Conclusão, fiquei que nem uma pateta olhando para ele. Percebi que as meninas fizeram algo como: "Vai rolar algo entre eles" com as mãos. Mas eu estava tão fascinada que não tinha como ter certeza. Escutei ele falando um "oi" mas eu nem respondi.


-Letícia, ele falou "oi". Fala alguma coisa. -disse Jenny no meu ouvido e batendo na minha cabeça. Mas nem isso adiantou.


-Deixa comigo -disse Carol e me deu um beliscão tão forte que eu "despertei".


-AII. OOi, tudo bem? -eu disse massageando o local onde Carol me beliscou. Virei um pouco em sua direção e falei entre dentes: "Vou te matar depois" e voltei a olhar para ele, onde acabou perguntando:


-Quem são vocês?


-De novo, nós somos... -ia começa Jenny, mas eu a interrompi.


-Eu sei que isso ta cansando você, então, eu faço as apresentações agora, ok?


-Ta, mas você nem conseguiu falar nada quando viu os três. -disse Jenny apontando para Winry, Ed e Al. -Acha mesmo que vai consegui? -perguntou sarcástica no meu ouvido.


-É claro que sim. -respondi no seu ouvido também e me voltei para o Al. -Bem, ela é a Jenny, Carol, o que ta com o Den é o Rafael e eu sou Letícia. -disse sorrindo e continuei. -É um grande prazer conhece-lo, Alphonse Elric.


-Como sabe meu nome? -ele me perguntou.


-É uma longa história, já dissemos isso quatro vezes, cansa tá? -falou Rafael.


-Bom, agora que a Pinako já fez o café, podem ir começando a contar sobre como vieram para cá. -disse Ed.


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Notas finais do capítulo

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