Unintentionally you loved ♥ escrita por GiovannaMendes28


Capítulo 20
22 de Setembro de 2013 - Parte 3




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(...)

Saí da casa e entrei no carro de Lee, era bom para não levantar qualquer tipo de suspeita. Fui dirigindo até a tal padaria do centro que Sparks havia me indicado. Já era hora do almoço.

Entrei na mesma e todos me olharam, ai céus eu sempre pedia para não chamar a atenção mas era inevitável. Meu sobretudo comprido e preto, a blusa de renda preta e a calça Jeans escura com as botas de cano longo, chamavam mais atenção do que deveriam.

– Boa tarde, por gentileza um expresso. – Falei me sentando no balcão. Passei meus olhos ao redor do ambiente e tudo que pude notar foi na outra extremidade, David sentado. Maldito, ele estava ali, do mesmo modo que Sparks havia dito. Me recompus antes que ele pudesse perceber qualquer tipo de olhar em cima dele. Ele era algo e tinha o corpo largo, a barba por fazer, tinha uma afeição de prisioneiro a longa distância.

A moça do balcão trouxe meu café e junto com ela um bilhete. Abri o mesmo curiosa e assim que li o que estava escrito revirei meus olhos. Patético, ele estava tentando me cantar. Senti meu estômago revirar, mas não poderia parar, não agora. Virei meu olhar em sua direção e dei um pequeno sorriso.

Ele levantou-se e veio caminhando até minha direção. Sentou-se ao meu lado e se eu não fosse tão profissional eu vomitaria naquele exato momento.

– Nossa, nunca tinha visto você por aqui – a voz dele me causava arrepios, era horrenda.

– É eu vim visitar minha tia aqui na cidade – respondi sem dar muita atenção a ele.

– Hum.. qual seu nome? – ele perguntou curioso.

– Nicolle – falei e ele deu um sorriso malicioso. Ok, aquilo estava começando a ir longe demais.

– Sou David , é um prazer conhece-la! – ele falou e eu sorri tentando ser simpática. Esse definitivamente não era meu forte. – Você é realmente linda, se tiver interessada em sair comigo qualquer hora, posso te mostrar muitas coisas – ele piscou a mim.

– Ah claro – falei irônica.

Ele levantou e foi saindo do balcão. Parou perto de mim e soltou seu hálito próximo ao meu ouvido.

– Boa tarde Nicolle, foi um prazer – ele falou e fiquei parada sem me mexer. Droga, como eu queria que Ross estivesse ali comigo. Pensei por diversas vezes no chip em minha roupa, mas, era só para uma urgência.

Me levantei e fui andando devagar para fora do estabelecimento. Vi David entrar em um carro e seguir. Dei um tempo, entrei no carro de Lee, e comecei a segui-lo.

Andei por um bom tempo e vi que ele parou e entrou em uma fábrica abandonada. Bingo! Megan só poderia estar ali.

Parei meu carro um pouco mais afastada e peguei meu celular.

– Ross – falei assim que ouvi a voz dele soar pelo outro lado da linha.

Princesa, graças a Deus! – ele estava agoniado.

– Eu estou bem fique tranquilo – sorri ao falar. – Escuta, eu descobri o esconderijo de David, aliás bati um papo com ele.

Como assim papo? Você falou com ele Nick? – Ross perguntou-me alterado.

– Falei, encontrei ele na tal padaria, mas, ele não se tocou de nada. Eu vou fazer plantão um pouco aqui na frente e assim que eu tiver alguma novidade eu ligo .

Nick, onde você está? – ouvi a pergunta de Ross. – Vamos até aí, só nos falar onde é.

– Ross, calma.. assim que eu der o sinal vocês poderão vir, apenas fiquem apostos e confie em mim eu não vou fazer nada errado. Quero saber aonde estou pisando antes de trazer toda a polícia até aqui. Se Megan não estiver aqui isso pode mata-la.

Nick.. – ouvi Ross falar e eu sabia que ele estava tentando manter o controle, embora naquela situação fosse bem difícil manter algum tipo de controle.

– Vou tomar cuidado, se algo acontecer eu te aviso fique tranquilo. – falei e ouvi o suspiro dele.

Desliguei o telefone e me recostei no carro. Fiquei apenas ali de longe observando qualquer tipo de movimento. A partir de agora era tudo ou nada. Eu só precisava esperar a hora certa para agir.

(...)

Após duas horas ali parada no mesmo lugar, notei um movimento estranho na entrada do velho galpão abandonado. David estava saindo com seu veículo, mas estava sozinho. Por alguns instantes pensei em avisar Ross e os outros, porém era melhor agir logo, se eu tinha uma chance de encontrar Megan era agora e qualquer piso em falso, poderia acabar com a vida dela e detonar toda a investigação.

Fui andando lentamente e peguei minha arma no coldre de minha calça. A deixei engatilhada e logo já estava na porta do galpão. Verifiquei que não haviam comparsas ou seguranças ali. Entreabri o portão de ferro e pulei para dentro.

Assim que passei pelo portão, enxerguei um corredor com pouca luz. Fui caminhando pelo mesmo mas, sempre mantendo minha concentração. O mais estranho era aquele lugar estar tão largado e o pior de tudo era o lugar não ter um só segurança ou comparsa de David.

Encontrei um lance de escadas e fui descendo lentamente cada degrau da escada. Dei de cara com um outro andar, cheio de teias de aranha pelas paredes, tinha algumas goteiras também.

Deixei minha arma bem próxima, em posição para qualquer eventualidade. Foi quando enxerguei um feixe de luz no corredor. Continuei minha caminhada lenta e assim que enxerguei perto do feixe de luz vi uma grade, como se fosse de uma prisão.

– Quem é você? – ouvi a voz a minha frente me perguntar.

(...)

Fiquei em choque, eu não acredito que finalmente eu havia conseguido encontrar. Megan estava a minha frente, um pouco machucada, alguns machucados no rosto, mas, nada que fosse grave.

– Megan? – perguntei e ela ainda me olhava assustada. – Sou a Detetive Crawford, fique tranquila eu vim lhe salvar. – falei e comecei a tentar abrir aquele maldito cadeado.

– Graças a Deus detetive, como me encontrou? Cadê meus pais? Meu namorado? Onde estão todos? – ela estava em choque e perguntava tudo, sem parar. Era normal, também depois de tanto tempo sem saber notícias de ninguém.

– Fique tranquila, você saberá tudo isso em breve. Preciso que me ajude agora. Você sabe onde estão as chaves dessa porcaria? – perguntei tentando abrir o cadeado.

– Ele esconde na gaveta da mesa, mas, ele a tranca geralmente. Talvez não tenha trancado . – ela falou e me levantei indo em direção a mesa. Dei um chute na gaveta e ela abriu, não deveria estar trancada apenas emperrada. Peguei a chave e corri até a cela.

– Ele tem comparsas? – falei abrindo a grade da cela.

– Sim – a deixei sair da mesma e ela me deu um abraço. A abracei de volta e sorri. Finalmente o grande mistério havia chego no final. Megan estava a salvo e era o que importaria.

– Precisamos sair daqui, preciso te tirar daqui com vida – falei a ela e fomos andando lentamente pelo corredor.

– Aonde pensam que vão? – ouvi a voz nojenta de David soar.

(...)


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora meninas, não estive muito bem ontem e hoje, mulher é um saco né ? Pra que ter cólica todo mês? HUASHUAHUSAHU mas, estou melhor. To escrevendo e já posto mais, beijos!



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