Trouble escrita por Florence


Capítulo 28
Capítulo 27.


Notas iniciais do capítulo

oi pessoal, desculpem pelo atraso, mas como vocês devem saber os ultimos capitulos sao sempre os mais dificeis, enfim espero que gostem e nos vemos lá embaixo.
Para quem ainda nao sabe da novidade, lancei uma nova fic chama SOMEDAY, quem quiser dar um pulinho no meu perfil... é um roteiro diferente e eu estou amando escrevê-la.



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Quando você se torna mãe, tudo muda. Seu corpo muda, sua mente muda, seu coração definitivamente fica maior, como se não coubesse tanto amor dentro. Você de repente gera uma vida, e essa vida é totalmente dependente de você. Você é capaz de se transformar em qualquer coisa so para garantir o bem estar do seu filho, se torna protetora, abdica muitas coisas para cuidar daquele pedacinho e seu mundo passa a girar em torno daquela criança. O amor passa a ter um significado muito maior. Eu havia sentido tudo isso quando descobrira sobre Renesmee, mesmo diante de tantas dificuldades eu tentei dar a ela uma vida que merecia. Abdiquei viver com ela, para a proteger de James e isso custou dias incasaveis de choro e dor. Mas, agora eu estava gerando uma nova vida, e minha vida tinha se transformado por causa de Edward. Eu diria que mais do que nunca minha vida estava perfeita. Eu tinha os mesmos sentimentos, mas dessa vez eu tinha a certeza que tudo daria certo, porque eu tinha Edward, eu tinha alguém que me amava e eu o amava cem vezes a mais.

Contar da gravidez para Renesmee foi um passo um tanto delicado. Eu tinha quase certeza que ela gostaria da noticia, mas ainda assim senti um pouco de medo.

Quando eu contei a ela, naquela segunda feira de manha logo após Sue ir embora, Renesmee reagiu melhor do que eu pensava. Ela pulou no meu colo me abraçando.

—Mas, mamãe você vai gostar de mim ainda, né? E nós vamos continuar morando juntas? –ela disse com a expressão tao delicada que eu a abracei mais forte.

Meu coração se apertou.

—Meu amor, mamãe vai te amar muito e para sempre independente de qualquer coisa, mamãe vai amar seu irmãozinho assim como você e todos nós vamos morar juntos para sempre.

—Edward é o papai dele?

—Sim.

Ela fez um beicinho visivelmente triste.

—Ei, o que foi? –eu levantei o rostinho delicado dela e vi quando uma lagrima brotou. –Filha, por que voce esta chorando? Nessie? –eu a abracei.

—Eu queria que ele fosse meu papai, também. –ela disse tímida. E eu abracei mais forte. Recuei um pouco para poder olhar nos olhos dela.

—Meu amor, se você quiser ele será seu papai também, eu tenho certeza que ele adoraria. 

—Edward pode ser meu papai? –ela disse visivelmente mais feliz. Renesmee dizia o nome de Edward um pouco engraçado, eu sorri carinhosamente para ela.

—Claro que sim, meu amor.

—Mas, meu amiguinho da escola disse que os papais são aqueles que veem os bebes quando nascem.

—Ele disse isso é?

—Sim.

—Bom, não é bem assim. Os papais são aqueles que dão amor, brincam, levam para passear, dão carinho, abraçam quando o filho sente medo, leem historias para dormir, beijam o dodói do joelho e por ai vai. –eu sorri para ela.

—E eu posso chamar ele de papai? –ela disse enxugando os olhos.

—Pode sim, quando você quiser.

—Eu nunca tive um papai.

—Eu sei, mas você tem agora.

Eu disse aquilo com toda a convicção do mundo e eu tinha a certeza que Edward seria o melhor pai que eu poderia dar a Nessie.

Ela sorriu tímida para mim e voltou a me abraçar.

Depois de nossa conversa eu e Edward a levamos para escola. Edward não sabia da conversa que havíamos tido. Nós fomos trabalhar juntos depois, era o primeiro dia de Edward após o acidente e ele estava feliz por finalmente poder sair de casa. Reneesme estava matriculada na escola havia três semanas e estava se dando muito bem apesar de pegar o ano letivo pela metade, mas Edward insistira comigo que queria que ela estudasse em uma escola melhor. Por final, não mudamos ela, Reneesme já tinha feito amizades e gostava muito e não podíamos mais atrapalhar o ensino dela com tantas mudanças.

Andrew trabalhava sozinho para Edward novamente, não corríamos mais perigo e os outros seguranças voltaram a trabalhar na mansão e hospital. Na segunda feira Edward pediu para que Andrew buscasse nossas coisas na casa de Leah, não era muita coisa, apenas nossas roupas e alguns pertences meus.

A noite Claire me ajudou a arrumar algumas coisas, mas não conseguimos terminar no mesmo dia.

Nós três fomos ate a casa de Leah e Jacob um pouco depois do jantar, para lhes contar a novidade.

—Eu estou gravida.

Jacob já sabendo de tudo, fingiu que não sabia e me envolveu em um abraço de urso, depois Edward também. Leah me abraçou apertado e chorou me vendo chorar também.

—Mas, pera ai, você descobriu quando?

—Logo quando eu fiquei internada da primeira vez.

—Entao voce já sabia e não me contou?

—É que eu gostaria de contar ao pai da criança primeiro, né?

—Isabella Swan se voce não tivesse gravida e se eu não concordasse com seu motivo, eu te mataria.

Dizendo isso ela me abraçou novamente.

..

Naquela mesma noite, Renesmee já dormia em seu quarto depois de um dia cansativo tanto para ela como para nós, eu e Edward havíamos tomado banho juntos e agora ele assistia alguma coisa na TV, enquanto eu pensava sobre como abordar o assunto.

—Eu falei com Nessie hoje, sobre o bebê.

Edward olhou para mim, claramente prestando atenção no assunto.

—E então, como ela reagiu?

—Renesmee é uma boa garota, ela reagiu bem, muito melhor do que o pensava, o único medo era que ela voltasse a Seattle.

—Você prometeu que ela nunca mais sairia daqui, certo?

—Sim, Edward, eu disse isso.

—Renesmee sofreu muito sem você, eu não quero que mais nada de ruim aconteça a ela e nem a você.

—Edward, ela me disse algo, que fez meu coração ficar pequeno e depois grande.

Ele sorriu de leve para mim e desligou a TV.

—O que ela te falou, Bella?

—Ela perguntou se você era o pai do irmãozinho dela. -Edward ficou sem entender. –Eu disse que sim... então ela começou chorar. –minha voz era um sussurro que eu mal escutava.

—Por que? –ele sussurrou também.

—Ela queria que você fosse o pai dela. –eu disse olhando para minhas mãos. Ouvi Edward suspirar e então ele levantou meu rosto suavemente, ficando próximo a mim.

—Ela disse isso? –eu balancei a cabeça incapaz de falar algo. –Ah Bella... eu não consigo nem expressar o quanto eu estou feliz.

—O que?

—Renesmee quer que eu seja o pai dela, e eu desde o dia que a conheci desejei poder cuidar dela como um pai.

—Então...

—Eu disse a você que assumiria ela, e eu disse de coração, acho que eu não poderia estar mais feliz.

Seu sorriso denunciava isso, Edward estava tao iluminado e feliz, eu me dei conta que poderia passar a vida inteira olhando para ele. Edward me abraçou e me beijou, nós fizemos amor, sim, amor, calmo e doce e depois algo mais rápido como se o nosso desejo pelo outro nunca acabasse.

..

No outro dia levamos Renesmee a escola novamente juntos, e eu já havia percebido como Edward e Nessie estavam muito mais próximos.

Já no hospital eu havia uma consulta de rotina e foi a primeira que Edward me acompanhou. Eu havia começado o acompanhamento da gravidez com a melhor medica especialista do hospital, assim que tive alta, logo após o episódio com James. Havia feito exames de sangue, ultrassonografias, tudo o que foi necessário para saber como estava a saúde do bebê. Edward gostava da medica que eu havia escolhido, por isso não se importou de continuarmos com ela.

Edward fez mais perguntas que o necessário a médica e ela o certificou que o bebê estava ótimo. Ainda não podíamos ver o sexo, o que o deixou decepcionado, mas a médica garantiu que na próxima semana já poderíamos fazer o exame de sangue. 

..

Edward quis apresentar Reneesme a família dele e queria que eles soubessem sobre as novidades, na terça feira a noite. Entao fomos todos para a mansão ao entardecer, confesso que estava muito nervosa com todos os reencontros e principalmente por apresentar Reneesme. Mas, desde que o episodio com James havia acontecido todos ficaram sabendo de tudo. Alice me disse que no começo Esme estava um pouco decepcionada, não comigo, mas por tudo o que aconteceu, porem agora ela já estava melhor e queria muito me ver.

Andrew entrou na mansão e estacionou o carro no mesmo lugar de sempre. Edward desceu do carro e logo depois Nessie e eu. Ele me deu a mão, e Reneesme segurava a outra com firmeza. Nos caminhamos juntos ate a entrada principal, então a governanta da casa veio abrir a porta para nos, a cumprimentamos e esperamos na sala.

Logo Esme e Carlisle apareceram atraves da passagem para cozinha. Reneesme agarrou em minha perna, e Edward soltou a minha mao para cumprimentar os pais.

—Ah Meu Deus que bom que vocês vieram. –Esme disse com seu tom mais carinhoso, logo depois abraçou Edward.

Edward e Carlisle se cumprimentaram com abraço de “homem”.

Esme veio em minha direção e logo me puxou num abraço. Eu senti todo o carinho que ela tinha por mim naquele abraço, tao acolhedor.

—Minha querida, como é bom te ver. Obrigada por voltar para nossa família. –ela sussurrou para que apenas eu ouvisse.

—É muito bom ver vocês novamente, eu senti muito a falta de vocês.

Assim que ela me soltou, Carlisle me cumprimentou.

—Oi Isabella, que bom que você esta de volta.

Eu sorri para ele o agradecendo e o abracei de volta.

—Muito obrigada Carlisle.

—E essa garotinha linda? –Esme se dirigiu a ela.

—Filha essa é a mãe e esse o pai de Edward.

—Oi. –ela disse tímida.

—Você é muito linda, sabia? –Esme disse claramente encantada.

—Muito obrigada.

—Ei, moça, eu sou o pai desse cara aqui. –Carlisle disse se agachando para ficar do mesmo tamanho que ela.

Olhei para Edward que observava a cena com um sorriso no rosto. Esme e Carlisle continuaram paparicando Renesmee, enquanto Edward veio para meu lado, me abraçando. Eu sabia que ele estava feliz por tudo estar dando certo.

Alice chegou logo depois com Jasper, como Nessie já conhecia eles ficou um pouco mais a vontade, Rosalie e Emmett chegaram do trabalho um pouco mais tarde, mas logo se juntaram a nos. Todos eles ficaram muito felizes em conhecer Reneesme e haviam ate comprado presentes para ela. Aos poucos Reneesme ia perdendo a timidez e começou a conversar com todos, de cara ela havia gostado mais de Alice e do tio grandão que era como chamava o Emmett, mas havia gostado muito de Esme e Carlisle também.

Em dado momento eu havia ficado sozinha com Esme.

—Quando eu disse que estou feliz por você ter voltado para Edward, eu disse com toda sinceridade de mãe, Bella. Eu sei que ele realmente a ama, ama mais do que qualquer outra mulher que possa ter entrado na vida dele. Nós sabemos de tudo o que aconteceu minha querida, mas você pode ter a certeza absoluta, nossa família te ama, e para nos voce também já é da família. –eu sorri sinceramente para ela.

—Obrigada por tudo Esme, vocês são pessoas maravilhosas e poderiam nunca mais querer olhar para mim, ou ao menos não me aceitar de volta, acho que isso seria o mínimo por tudo o que eu deixei acontecer na vida de Edward.

—Não pense dessa forma, em momento algum nos cogitamos não te aceitar, como eu disse, coração de mãe não mente, eu sabia que você era a mulher certa para Edward, so não era o momento certo para vocês. E agora finalmente ele chegou. Quando Edward esta com você ele parece outra pessoa, e eu nunca o vi mais feliz com Reneesme. Acho que você sabe tudo o que aconteceu com ele e ver como ele esta agora é o melhor presente que eu poderia receber. Entao nunca pense nisso.

—Agradeço de todo meu coração.

—Você é uma menina maravilhosa, Bella, passou por tantas coisas muito jovem, sofreu muito, mas agora vai ser muito feliz. Eu e minha família estamos dispostos a aceitar e cuidar de voce e Reneesme. Ela é encantadora, nos gostaríamos muito de fazer parte da vida dela.

Uma lagrima escorreu dos meus olhos e eu a abracei, ficando por um tempo assim. Até que ouvi alguém pirragueando.

—Bom, será que as mulheres da minha vida poderiam se ajuntar a nós no jantar?

Edward estava parado a porta com Reneesme colada na perna dele.

O jantar foi tranquilo e agradável, nós conversamos, rimos, e Renesmee foi o centro das atenções. Meu coração talvez explodiria de alegria ao ver como eles tratavam ela.

...

Após o jantar nós, nos reunimos na sala e Edward anunciou.

—Bom, familia, como todos sabem eu e Bella estamos juntos de volta e dessa vez é para sempre.

—Como se isso fosse novidade. –Emmett riu no outro lado da sala.

—Posso continuar, irmão? –Edward disse divertido.

—Claro.

—Bom, esse brinde que faremos é para minha linda futura esposa... –ele me puxou para mais perto do seu corpo. –E para linda familia que ela me deu. –ele disse olhando para Nessie que estava ao meu lado, e então se abaixou para beijar sua cabeça. –Eu não poderia estar mais feliz, e queria expressar isso diante das pessoas que me sustentaram até aqui. Nossa felicidade ficara mais completa agora, porque vem vindo mais um filho para nós. Bella esta gravida.

O que aconteceu depois foi uma salva de palmas e uma chuva de abraços e lagrimas, em mim, Edward e Renesmee. Agradeci todos os votos de felicitações. Alice prometeu que decoraria um quarto perfeito para nosso bebê e me ajudaria a comprar tudo para ele.

Eu agradeci internamente pela aquela famila que me acolhera tao bem, e Renesmee também. Ao final da noite ela se sentia muito mais a vontade desde a hora que ela chegou. Carlisle havia assumido a pose de avô, com Emmett, enquanto eles brincavam com ela.

..

Uma semana havia se passado, nós nos dividíamos entre a casa de Leah e Jacob, a casa dos Cullen e nossa própria casa. Esme e Carlisle estavam cada dia mais encantados por Renesmee, que ia a casa deles todos os dias após a escola, ela estava muito feliz. Nessie dizia que Alice era sua tia preferida, assim como Jacob e Leah. Alice e Esme deram vários presentes para ela. A ideia parecia ter dado certo para todos e finalmente todos estávamos felizes.

Em uma certa noite Alice insistiu para que eu deixasse Renesmee dormir com ela, na casa de Esme e Carlisle. Edward havia saído um pouco antes do hospital e eu voltei sozinha para a cobertura. Andrew me deixou no estacionamento e eu subi.

Assim que as portas do elevador se abriram me revelaram um ambiente que me fez suspirar. Eu não podia acreditar no que estava vendo. A sala estava escura, iluminada apenas pelo brilho fraco das velas espalhadas sobre todas as bancadas, uma voz melancólica soava ao fundo, mas eu não me atentei a ela. Enquanto caminhava eu pude notar as pétalas de rosas espalhadas pelo chão, subindo as escadas. Na mesa de centro havia uma luz mais forte e um bilhete escrito impecavelmente por Edward, escrito:

“Meu amor, hoje preparei uma noite especial. Mas, para que ela aconteça eu preciso da sua ajuda, preciso que você faça tudo o que tiver nos próximos bilhetes como instruções. Para começar, siga até nosso quarto. Você terá novas instruções lá.”

Eu soltei um arquejo de surpresa. Edward realmente prepara tudo aquilo. Eu subi para o quarto e quando abri a porta, ascendi as luzes. Em cima da cama, havia um buque enorme de rosas vermelhas, havia mais pétalas em cima da cama, ao lado do buque havia duas caixas de presente. As duas continha um cartão, um escrito “abra agora” e o outro “abra mais tarde”. Eu engoli minha curiosidade sobre o cartão para mais tarde, e abri o de agora. Nele estava escrito:

“Você teve um dia cheio, então pensei que você merecia relaxar antes. Abra o presente que veio acompanhado deste cartão e leve para o banheiro, vista o roupão após o banho e abra o segundo presente.”

Dentro da caixa havia óleos de banho, loções corporais, um perfume e um roupão de seda.

Fui para o banheiro, e enchi a banheira, joguei uma dose de espuma e escolhi alguns óleos que eu mais gostei. Eu mergulhei naquela agua acolhedora e fiquei uns bons minutos ali. Quando a ansiedade por saber o que viria a seguir me despertou eu me sequei e vesti o roupão que Edward dera. Sentei-me na cama e abri o outro presente. Dentro havia um vestido de seda vermelho e sapatos de salto.

O bilhete dizia:

“Você esta quase lá, Bella. Por favor, vista o que comprei para voce. Coloque aquele presente que te dei em Londres, a correntinha com coração. Esvazie a banheira, apague as luzes do quarto e então desca as escadas. Sua noite estará pronta para começar...”

Fiz tudo o que ele pedira.

O vestido vermelho caira perfeitamente bem em meu corpo, ele contornava todas minhas curvas. As mangas se abriam por cima de meus braços deixando meus ombros nus e um decote a vista. Eu escolhera uma lingerie que havia comprado ainda em Londres. Edward gostaria do resultado. Deixei meu cabelo solto e apliquei uma maguiagem me deixando sexy, usei o perfume que ele me dera também. Quando estava pronta, sai do quarto e apaguei as luzes.

Eu suspirei sentindo meu interior tremer de ansiedade. Andei o que pareceu um caminho enorme, e então parei no topo da escada. Olhei para baixo e vi Edward parado ali. Como um sonho. Ele vestia um smoking preto, com a camisa preta. Ele estava muito mais lindo do que qualquer outro dia. Absurdamente lindo. E o sorriso em seu rosto, era simplesmente encantador. De repente me senti a mulher mais sortuda do mundo, a mais feliz, so por ter ele. Pensei em um breve instante em tudo o que havíamos passado e percebi que meu amor por ele só havia aumentado.

Eu me sentia estranhamente ansiosa, como se estivesse o vendo pela primeira vez na vida. Eu desci as escadas lentamente, com medo de cair, quando cheguei perto dele, percebi o quanto nós havíamos amadurecidos, no começo era apenas nós dois e todas dificuldades, hoje ainda eramos nós nois, e agora tinha Renesmee e nosso bebê, e ninguém para atrapalhar. Entao percebi que minha ansiedade era besteira, tudo daria certo daqui para frente.

Quando cheguei a sua frente seu sorriso se abriu, e eu juro que quase desmaiei ali mesmo, os olhos dele brilhavam tanto que eu me senti eternamente grata por poder olhar para eles, me senti mais que isso, senti abençoada.

Eu joguei meus braços ao redor do seu ombro, Edward fechou seus braços em minha cintura e então me abraçou, me rodando no ar. Quando ele me colocou no chão, eu poderia parar aquele momento para focar nele, somente nele. Somente naquele rosto.

—Você esta tao linda, eu sabia que ficaria espetacular em você esse vestido.

Eu sorri para ele, meio anestesiada.

—Obrigada, você também esta... Uau, que lindo. –disse passando a mao pelo seu peito.

Edward puxou minha cintura mais uma vez e colou seu corpo ao meu, me envolvedo em um abraço, ele inspirou meu perfume e então suspirou.

—Obrigado por seguir as instruções, esse cheiro é como o ceu. 

—Edward, obrigada.

Ele me soltou e então eu tive a visão do que a sala havia se tornado.

O chão estava forrado por pétalas de rosas, havia pontos de luz em todas superfícies e por todas as paredes haviam pontos de luz. Eu suspirei. Estava num sonho.

—O que é tudo isso? –eu disse maravilhada.

—Uma noite para nós. Eu achei que merecíamos, já que não ficamos mais sozinhos desde o ultimo sábado.

Era verdade, desde o dia que havíamos nos reencontrados não tivemos mais tempo, nossa vida se resumiu em ficar com nossa família.

Percebi o piano que estava ali, ao qual eu nunca havia visto.

Edward seguiu meu olhar e sorriu para mim.

—Como isso chegou ate aqui?

—Horas e horas e muitas pessoas trabalhando. –ele disse sorrindo.

—Uau, tem um ótimo motivo para estar aqui então.

—Com certeza. Vamos para a primeira surpresa. –ele disse para mim.

Edward se sentou no banco atrás do instrumento, e abriu a tampa que escondia as teclas.  

Edward olhava para suas próprias mãos, quando elas começaram a se mover pelas teclas brancas e pretas. As primeiras notas e acordes surgiram, acompanhada de uma melodia e a música se formava preenchendo aquela sala grande. Eu não reconheci a musica, mas ela me trazia algo como felicidade no inicio, uma alegria... paz, uma explosão de sentimentos bons, e ficou um bom tempo assim, logo ela passou para algo como suspense, então se tornou uma melodia triste, extremamente triste. Edward tocava essa parte e seu rosto se contorcia como se ele estivesse sentindo aquela tristeza. A musica ficou tenebrosa e de repente diminuiu, logo em seguida um som que me trouxe uma sensação de esperança surgiu, passou de esperança para alegria novamente. . Edward não tentou me impressionar, ele levantou os olhos para mim, e eu vi ali um amor, pelo que ele estava fazendo, vi como ele tocava com dedicação e me parecia que era seu melhor. A música foi se findando e quando ele deu a ultima nota, eu não consegui fazer nada além de bater palmas. Eu nem havia percebido que estava chorando quando ele me abraçou forte, de repente eu soube, aquela musica retratava nosso relacionamento.

—Essa musica, é para você, acho que retrata bem nós. –ele sussurrou.

—É coisa mais linda, Edward. Obrigada, meu amor. –ele beijou meus lábios suavemente.

Edward mantinha seus olhos verdes tao intensos em mim que por um momento senti meu coração falhar, ele sempre teria encanto sobre mim. Vi quando ele apertou algum botão em um pequeno controle e musica suave preencheu a sala.

—Dance comigo. –ele disse baixinho. Edward ergueu a mão e pousou a outra em minha cintura, eu segurei a mao que estava no alto, e coloquei a outra em seu ombro.

—Você sabe que eu não sei dançar. –disse sorrindo.

—Você sabe que tudo depende de quem conduz.

De repente lembranças de nossa noite em Londres preencheu minha mente. Eu vi quando Edward olhou para meu pescoço, a corretinha que ele me dera estava ali.

—Eu subestimava você, Bella. –a essa altura já nos movíamos conforme a musica. –Subestimei tanto e todas as vezes eu fui surpreendido pela sua garra e coragem. Sua esperança... sua força de viver. Voce me tirou de um mar de tristeza, trouxe alegria, ressusistou tantos sentimentos que eu nem sabia mais que faziam parte de mim. –ele sorriu. –Hoje eu tenho certeza que você é a mulher da minha vida, você é tudo o que eu precisava, Bella.

Edward encostou o rosto do meu, e nossos narizes se tocaram.

—Você me aceitou com tudo o que eu sou, enquanto eu... bom, demorei um pouco para ver que nunca mais poderia viver sem você. –Edward beijou castamente meus lábios e depois trouxe nossas mãos unidas para nosso meio e me aproximou mais do seu corpo. –Eu nunca mais quero passar um dia se quer sem olhar para você, sem olhar para o rosto da mulher que me salvou, a mulher que eu amo. Eu queria tanto fazer o melhor para você, eu queria fazer isso melhor do que qualquer outra coisa porque é o que voce merece, mas ainda que seja assim, saiba que é de todo meu coração.

De repente Edward soltou nossas mãos e se ajoelhou a minha frente. Ele suspirou fundo e tirou de dentro do bolso do paletó uma caixinha de veludo preta. Edward estendeu a mão e a caixinha para mim, ele a abriu e me revelou um anel. O anel era prata e continha uma pedra no centro, ao redor dela contornando ate a metade da volta do anel havia duas tiras que se enlaçavam e uma delas continha pedras brilhantes também.

—Eu a amo Isabella, mas do que você pode imaginar, eu quero passar minha vida inteira com você e lhe fazer minha mulher. Você me daria a extraordinária honra de se casar comigo?

Eu acho que suspirei e por um momento pensei que meu coração fosse parar de bater. Não percebi que meu rosto estava banhando de lagrimas. Eu não conseguia falar. Não conseguia me mexer. Suspirei para Edward saber que eu ainda estava ali. Eu passava meus olhos do anel para Edward, ele sorria para mim depois ficou sério e nervoso. Eu me dei conta que poderia passar minha vida inteira admirando o homem da minha vida, admirando seu sorriso perfeito e seus olhos que tanto me fizeram o amar. Aqueles olhos que sempre me demonstraram amor. Eu sorri para ele com o melhor de mim e entao disse as palavras tao obvias.

—Sim.

Se fosse possível o sorriso de Edward aumentou mais ainda, ficou em pé novamente e me abraçou. Edward me tirou do chão e em rodou uma vez. Ele me abraçou mais forte e escondeu o rosto em meu pescoço. Eu enrosquei minha mao naqueles cabelos que eu tanto amava. Nós ficamos assim pelo que pareceu dias e entao ele me soltou.

—Edward, ninguém jamais amou alguém como eu te amo. Tinha que ser você.

Ele tomou minha boca em um beijo apaixonado. Sua língua pediu permissão em minha boca e eu concedi. Edward pressionou meu corpo contra o seu e enroscou as mãos em meus cabelos.

—Existe uma exceção. –ele disse sem folego e me beijou novamente.

Eu sentia meu corpo começar a queimar pelo desejo por ele, antes que eu tivesse qualquer atitude Edward nos separou, eu vi quando ele tirou o anel da caixinha e colocou em meu dedo, e beijou minha mão. Eu continuei sorrindo para ele como uma boba apaixonada.

Edward beijou meu antebraço, beijou meu ombro nu, subiu para meu pescoço beijou e chupou a pele ali. E então beijou meus lábios novamente, mordiscando e chupando. Eu sentia ondas de excitação correndo por cada fibra do meu corpo. Eu o queria tanto...

Percebi quando sua mão estava em baixo dos meus joelhos e ele me puxou para seu colo. Nós não quebramos nenhuma vez o contato do beijo e eu senti quando ele subiu as escadas comigo em seu colo. Edward empurrou uma porta já no segundo andar, e me colocou em pé, ascendendo a luz. Nos dois estávamos ofegantes. Seus olhos antes verdes intensos e brilhantes, agora eram duas bolas escuras e cheias de desejo.

Eu tirei seu paletó, passando a mao pelo seu ombro e deixando ele escorrear. Devagar comecei a desabotoar a camisa de Edward, e deixei cair em seu pé. Ele fez o mesmo com meu vestido. Me virou de costa e desceu lentamente, fazendo leves caricias em minha costa. Ele me puxou pela cintura e minha costa bateu em seu peito nu. Edward subiu sua mao para meu seio e começou a massagea-lo, tentadoramente, ele puxou e apertou um mamilo e eu gemi jogando a cabeça para trás. Edward subiu a outra mão e começou a massagear os dois ao mesmo tempo.

Ele puxou e beliscou as duas pontas ao mesmo tempo eu gemi. Edward desceu uma mao para dentro da minha calcinha e atingiu minha carne molhada. Ele gemeu. Eu senti sua ereção crescendo, empinei a bunda atingindo ela. Eu mexi o quadril subindo e descendo, enquanto ele fazia sua tortura em mim. Quanto mais eu mexia, mas ele ficava duro.

Eu desci minha mao para sua calça, ele percebeu o que eu queria entao me virou. Eu gemi em frustação por ele ter parado. Abri o botão de sua calça, e ele a tirou e agora estávamos apenas de roupa intima. Edward me puxou para seu colo novamente, e me colocou sobre a cama suavemente.

Ele me tomou um beijo profundo, eu havia sentido tantas saudades dele de um jeito louco. Saudades de quando eramos só nós, quandos fazíamos sexo a noite inteira de todas formas.

Os lábios de Edward desceram para meu pescoço e logo estavam em meus seios. Ele provocava deliciosamente meus dois mamilos, hora com boca, hora com dedos, beliscando, chupando, esfregando... Então senti seus dedos me penetrarem.

Senti minha calcinha sendo tirada e eu nem havia percebido quando Edward havia tirado sua boxer, mas ele já estava nu também.

No momento seguinte ele mergulhou a língua dentro de mim. Eu gemi e ele rosnou. Enquanto Edward me chupava ele parecia saborear as melhores das sobremesas e parecia que nunca mais teria aquilo. Ele lambia, sugava, mordia e tocava em todos os lugares certos. Abri mais ainda as pernas para ele no momento em que ele encostou os lábios em meu clitóris, circulando com a língua. Edward agarrou minhas coxas com força, abriu a boca, colocou a parte plana da língua contra meu clitóris e esfregou. Eu agarrei tao forte o lençol embaixo de mim e soltei um grito, meu corpo inteiro tremia com a necessidade de gozar. Eu me desmanchei em sua boca. Edward montou em mim e tomou minha boca num beijo selvagem e então me penetrou lento e possessivamente. Ele saia e entrava devagarinho. Sentindo cada pedaço de mim, levando tudo com ele. Eu queria dar prazer a ele também, então reuni todas minhas forças, girei meu corpo de forma que eu estava o montando. Eu subi e desci em sua ereção repetinas vezes enquanto sentia seu olhar queimar em meu corpo.

Edward se levantou e se recostou na cabeceira da cama ficando de frente para mim. Eu subi minhas mãos para seus braços, sentindo aquele corpo, e ele fazia a mesma coisa com o meu, como se estivesse memorizando cada parte minha. Ele ergueu sua cabeça novamente quando eu aumentei os movimentos, eu joguei um dos meus braços pelo seu ombro e a outra mao deixei cair em seu peito. Edward levantava o quadril sempre que eu ia de encontro a sua pélvis, nós nos chocávamos com força. Eu beijei todos seu maxilar, e pescoço, chupando e mordiscando, sentindo sua barba rala por fazer salpicando em minha língua. Edward gozou quando eu rebolei em seu colo apertando sua ereção com meus músculos internos, ele abafou seu grito com a boca em meu ombro. Eu estava perto, Edward me ajudou e com mais três estocadas eu gozei também.

Eu desmontei em cima do corpo de Edward e deitei minha cabeça em seu peito, ele passou suas mãos por todo meu corpo. Desde pernas, coxas, cintura, costa, enquanto beijava meu braço, meu ombro e pescoço.

—É esse corpo que eu quero amar e venerar para sempre. –ele disse.

Edward nos virou na cama e ficou em cima de mim me olhando.

Não existiam mais palavras que expressassem o que nós sentíamos pelo outro. Eu sabia diante da nossa historia, eu sabia diante do seu olhar, eu sabia diante do seu sorriso toda vez que ele me olhava, eu sabia tudo o que ele sentia por mim. E Edward também sabia tudo o que eu sentia por ele. Meu amor só aumentaria, cada dia mais.

Quando eu olhava para trás não ficava triste como antes. Eu sentia muito a falta de meus pais e gostariam que eles presenciassem minha felicidade. Mas sabia que eles estavam olhando por mim, lá de cima. Eu havia perdoado Laurent e James por tudo o que eles haviam me feito.

Eu agradecia todos os dias que acordava e via Edward do meu lado, porque tudo me levou a ele. Poderia ter sido diferente? Quem é que sabe? As coisas acontecem exatamente da forma que tinha que acontecer. Sem nenhuma virgula diferente. Nossa historia havia começado meses atrás quando eu o vi pela primeira vez no hospital. Eu sabia que não seria todos os dias de felicidade intensa. Mas, eu sabia também que eu morreria para fazer Edward feliz e sabia que ele lutaria pela minha felicidade também. Nós cuidávamos um do outro e juntos cuidávamos de nossos filhos. Não havia mais o que dar errado, a partir dali nossas vidas estaria entrelaçadas para sempre. Nos seriamos apenas um. Marido e mulher.

Edward desceu um pouco e beijou minha barriga. Ela ainda estava lisa pelos poucos meses de gestação.

—A melhor parte de mim. Nós vencemos as dificuldades e agora seremos para sempre eu, você e nossos filhos. Obrigado por aceitar ser a Sra. Cullen, obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo.

—Para sempre.


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Notas finais do capítulo

QUE HOMEM É ESSE? Podemos pedir um por encomenda? hhahahah e entao, sonho de princesa de qualquer mulher não é?
Pessoal, como vocês sabem, provavelmente o proximo capitulo será o ultimo, eu ainda estou escrevendo ele... deixem seus comentarios, recomendações, vocês nao imaginam como eu fico feliz lendo os recadinhos...
Para quem ainda nao sabe da novidade, lancei uma nova fic chama SOMEDAY, quem quiser dar um pulinho no meu perfil... é um roteiro diferente e eu estou amando escrevê-la.
Beijos pessoal



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