Hand of Sorrow escrita por Sparkly Dark Angel


Capítulo 31
Despertar


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores fiéis que chegaram até aqui! Quero muito agradecer a todos vocês! em especial aqueles que comentaram até o final, entendo que há alguns que pararam depois de alguns capítulos por não gostar ou não ter tempo, quando chegarem aqui, seus nomes podem ser acrescentados a lista!
—Annie Bianchi (obrigada por me acompanhar desde o começo)
—Keth Barros (Preciso lhe dizer algo? Lhe aguardo na próxima, terá mais brigas que lhe agradarão!)
—Paloma Davino (Um obrigado especial pela recomendação linda que me deste, minha primeira e única! Muito obrigada mesmo!)
—Thaywan (chegou atrasado e conseguiu ir até o final comentando, qual é a mágica?!)
—Daughter of The Winter (não sei se você chegará até aqui, mas seu esforço me impressiona!)
Esses são os que mais comentaram e só tenho a agradecê-los! Os leitores que chegaram agora e chegarão agora sejam muito bem-vindos, seus comentários serão lidos e respondidos com alegria! E esse é o fim da primeira temporada... Boa leitura!



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–-Ótimo, ao menos algo deu certo, conhece alguma Hannah? –pergunto.

Ele se encolhe:

–-Não a quero aqui! Ela saiu e agora não voltará! –diz assustado.

–-OK, está livre agora, pode me deixar acordar agora? –pergunto.

–-Acordar? –pergunta ele.

Respiro fundo de olhos fechados, lidar com pessoas com amnésia ou algo do tipo não é para mim...

–-É, acordar, estou na sua mente graças a um sonho controlado que você me pôs para pedir minha ajuda e mostrar seu passado, agora pode me tirar daqui?

–-Como faço isso?

Arregalo os olhos:

–-Não! Você não pode estar falando sério! Esta brincadeira não tem graça, me desperte AGORA!

–-Desculpe... Não sei como fazer isso... –ele parece sentir muito mesmo, mas não quero sentimento, quero acordar!

Sento-me no chão apoiada na parede e de mãos na cabeça ignorando o frio e respirando com dificuldade:

–-Ei! Calma! –diz ele se aproximando de mim e tentando me abraçar:

–-NÃO ME TOQUE! –grito.

–-Tudo bem, tudo bem! Calma, vai dar tudo certo! Você me ajudou a me libertar de Hannah, não é? Então a ajudarei a sair daqui! –diz ele em tom de voz calmante: --Como é mesmo seu nome?

Respiro fundo tentando me acalmar:

–-Kayla Kiewn. –respondo.

–-Kayla Kiewn? Não! Ela é uma garotinha de uns quatro anos! –ele diz confuso.

Ah, ele se lembra daquele tempo, saquei, ele se lembra do tempo fora de controle de Hannah!

–-Pois é né, o tempo passa e hoje em dia ela tem 17 anos, prazer! –digo segurando o riso.

–-17? Quanto tempo fiquei sob controle de Hannah?

–-Muito tempo...

–-E sua irmã? Continuam brincando para descobrir quem é a mais veloz?

A situação perde a graça e se torna sombria:

–-Não, não brincaremos disso nunca mais, você a matou.

Ele congela:

–-Eu o que? Não! Eu não posso ter feito isso!

–-Você o fez, agora irei matar Hannah por vingança, mas preciso que você me tire daqui!

–-Como? –diz ele segurando sua cabeça com as mãos, algo me diz que ele não se refere sobre como me tirar daqui...

–-Não quero relembrar aquela cena novamente. –digo.

Ele suspira e se recompõe, em seu olhar se encontra conformação e raiva contida:

–-Irei lhe ajudar em sua vingança.

–-Ótimo, comece tirando-me daqui!

–-Mas como faço isso?

–-Eu sei lá! Nunca fiz isso em ninguém! Não me agrada a ideia de alguém em minha mente!

Ele suspira:

–-Ok então, irei pensar numa forma de sairmos daqui...

Algo me diz que um despertador não será o bastante! Espera.. Há outra forma de se acordar de um sonho! Não é agradável, mas é possível!

–-Me ataque. –digo

–-O que? –ele diz me estranhando.

–-Me ataque, um ataque mortal.

–-Está louca?

–-Quero acordar! Quando se morre em sonhos se acorda!

Ele pensa por um instante e seu olhar se ilumina:

–-Ah! Bom, não tenho coragem de lhe atacar, mas há outra forma!

–-Como?

–-Pulando uma janela!

–-Isso seria melhor, mas não vi nenhuma janela aqui...

–-Estamos na minha mente, posso criar uma janela! –diz ele sorrindo.

–-Está esperando o que? Crie uma logo! –digo pondo- me de pé num salto, ele ri e fecha os olhos, logo em nossa frente há uma grande janela com vista para uma floresta: --Cenário nada mal!

–-Obrigado, agora vamos? –pergunta ele.

–-Vamos! –respondo indo até a janela e me preparando para pular, quando pulo ele me dá sua mão e saltamos juntos de mãos dadas.

Abro meus olhos sobressaltada, porém sou obrigada a fecha-los novamente graças a luminosidade absurda do lugar que me encontro, que bip irritante é esse? Por que estou tão pesada e com a boca tão seca? Abro lentamente os olhos e me localizo, estou num hospital, ao meu lado se encontra Matt dormindo numa cadeira, porém ele parece sentir meu olhar sobre ele e acorda e ao ver que também estou acordada sorri com lágrimas nos olhos:

–-Você acordou! Baixinha, não sabe o quanto me preocupou! –diz ele me abraçando.

–-Q... –tento falar, mas estou com a boca seca de mais, limpo a garganta, Matt sorri e me diz carinhosamente:

–-Espere aí! Pegarei água par você!

Após tomar um copo de água minha garganta melhora e consigo falar:

–-Quanto tempo fiquei assim? O que houve?

Ele suspira:

–-Não sei o que houve, a encontrei no sofá deitada, achei que estivesse dormindo, tentei lhe acordar, mas não se moveu e sua temperatura estava muito baixa, estava literalmente congelando, por um instante achei que estivesse morta, pois seu coração estava lento, liguei para nossos pais e... –ele se interrompe triste.

–-E... –incentivei-o a falar.

–-E... Você tem razão, nunca se importaram conosco...

Fico surpresa, o que podem ter tido que fez o filho maravilha abrir seus olhos?

–-O que disseram?

–-Que cuidariam do enterro mais tarde... –diz ele com pesar.

Bufo:

–-Eles esperam que eu morra desde a morte de Rose! E você?

–-Eu a trouxe ao hospital, onde está internada a três dias e boa notícia, maninha! Consegui sua guarda, mas devido ao seu histórico terei que me responsabilizar à todas suas ações e quem sabe terás que ir à um psicólogo... –ele diz falsamente animado.

–-O que?!

–-É bem, não iria deixá-la num lugar onde vi que não se importam com você e... Eu já trabalho há um bom tempo, consegui comprar uma casa ótima graças a seu amigo Nerd e agora moramos juntos!

–-Não foi a isso que me referi! Pode me deixar na rua se quiser, seria divertido, mas psicólogos?

–-Vamos Kay, não será o fim do mundo...

–-Para você! E como assim assumir responsabilidade por minhas ações? Eu gosto do que faço e entendo o que faço!

–-Não para o juiz, acham que és mentalmente incapaz de conseguir saber a diferença entre certo e errado...

Bufo, sei o que é o que, porém crio minhas regras, é errado isso agora?

–-Kay... –diz Matt cauteloso.

–-Sim? –pergunto já sem vontade de saber novidades.

–-Que cicatrizes são essas em seus pulsos, tornozelos e costas? –pergunta ele.

Olho para meus pulsos que até agora estavam escondidos, porém no hospital trocaram minhas roupas, devem ter estranhado tantas marcas, lembro de cada uma delas, de como foram feitas e os motivos, sorrio sem humor e respondo:

–-Não sou uma boa menina Matt...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Fantasminhas, por favor, deem sinal de sua presença! Aguardo-os na próxima temporada!
Quem quiser ser avisado do lançamento da próxima temporada! AVISE!