Hand of Sorrow escrita por Sparkly Dark Angel


Capítulo 3
Cachorrinho


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelos comentários! Bom, ainda não recebi ideias de nomes, estou esperando viu? preciso deles para continuar escrevendo!! Bem, tenho uma amiga que começou a postar historias aqui recentemente, ela é muito boa, recomendo que leiam Guardian Tale, é muito legal, envolve transfiguradores, meios-vampiros e não, não é baseada em Crepúsculo! É sobre uma caçadora de recompensas que recebe uma carta que não especifica o trabalho desejado! se mais alguém deseja que eu faça propaganda de fics pode me dizer por comentários ou por MP! Aproveitem a leitura!



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"Depois do almoço vou para minha próxima aula."
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–-Você também tem Biologia agora? diz um garoto ruivo de cabelo cacheado, olhos castanhos, óculos preto retangular, camisa xadrez e calça jeans, ele me parece familiar... Ele ri ao perceber que apenas estou encarando-o: --Sou eu, o garoto que você salvou!
Ah, ele é o Nerd, por que ele está falando comigo? E ele perguntou se também tenho Biologia? Não é óbvio?
–-Não, não tenho Biologia agora, agora tenho a aula onde se estuda seres vivos! respondo revirando os olhos e ele ri.
–-Vou me sentar ao seu lado, posso? pergunta ele sorrindo.
–-Do lado de fora? Pode é claro! respondo apontando para a parede que estou sentada ao lado e ele ri novamente, droga, ganhei um cachorrinho, não limparei suas cacas! Garoto, estou sendo muito sutil? Sai fora! Minha intenção não era ajudá-lo ou algo do tipo, minha intenção era passar para o refeitório! digo com irritada.
Ele me lança um olhar triste que me lembrou mesmo um cachorrinho e se sentou atrás de mim, bufei, não é longe o suficiente, mas é algo.
Logo chega a professora e começa a falar algo sobre células ou algo bem pequeno, para mim parece grego, então não me importo com o assunto, o ruim é que agora estou sem sono, nem dormir eu posso!
–-Ei! Não se preocupe com a matéria, depois eu lhe passo tudo! diz o meu novo cachorrinho.
–-Não estou preocupada, não quero que me passe, quero que finja que eu não existo! respondo sem olhar para ele.
–-Engraçado, as pessoas fazem esse jogo comigo o tempo todo, sempre fingem que não existo! diz parecendo triste.
–-Ótimo! Assim você já tem exemplo de como fazer comigo! respondo.
Ele passa o resto da aula quieto e eu batendo com as unhas na mesa pensando que a aula já estava no fim, não sei se isso é bom ou ruim, por um lado não terei mais que ouvir professores falando um idioma alienígena o tempo todo, por outro lado eu irei para o pior lugar do mundo: minha casa, é só eu que acha isso ruim?
Logo bate o sinal para ir embora, todos se amontoam feito animais na pressa de ir embora, eu fico sentada em meu lugar esperando todos irem embora, quando penso que todos saíram me levanto e vejo o Nerd ainda arrumando seu material, ele sorri ao ver eu olhar em sua direção:
–-O que ainda faz aqui? pergunta.
–-Eu poderia lhe fazer a mesma pergunta! retruco normalmente.
–-Bom, minha mãe é a diretora, então fico até as 18 para ajudá-la aqui, a propósito, me chamo Ted!
–-Não lhe perguntei nada, disse que poderia lhe perguntar, mas não o fiz.
Ele sorri mais abertamente:
–-Sei que não perguntou, mas parecia que nunca iria perguntar meu nome, amigo tem que saber o nome do outro!
–-Não. Sou. Sua. Amiga. digo lentamente. Seu nome não me interessa e tenho a impressão de ter lhe pedido para me ignorar...
–-Bem, pediu, mas sei que é ruim ser ignorado e não quero essa experiência para você, além do mais, você é a única que não me ignora, sei que não gosta de mim e sua intenção nunca foi me ajudar, mas ainda assim não me ignora!
Quando ele termina de falar consigo imaginar plenamente um cachorrinho com a língua pra fora abanando o rabo, nunca quis um cão:
–-Então tudo o que eu tenho que fazer é te ignorar?- pergunto olhando-o nos olhos, a carinha de cachorro alegre desmorona, no lugar vem de cachorro que caiu da mudança:
–-Por favor, não faça isso! Faço o que você quiser, só não me ignore!
–-Late. digo séria.
–-O que? pergunta ele confuso.
–-Late. digo outra vez.
–-Au au... late ele sem vontade.
–-Sabia.
–-O que?
–-Você realmente parece um cachorro!
Ele ri:
–-Se você quiser... Diz ele dando de ombros. Tchau dona!
–-Cães não falam e eu sempre preferi gatos. digo dando de costas para ele e saindo para minha sina.
No portão já o vejo, cabelos castanhos mais escuros que os meus, cacheados,sorriso perfeito, olhos avelã e pose de despreocupado apoiado na parede:
–-Você mudou Kay.


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Notas finais do capítulo

Ainda espero dicas de nomes para os pais! Espero que tenham gostado, não sei quando postarei o outro, mas em breve espero! Não ficou grande, mas quero deixar um pouco de suspense, quem será o garoto do portão? Como ela irá reagir?



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