Hand of Sorrow escrita por Sparkly Dark Angel


Capítulo 14
Bônus 1


Notas iniciais do capítulo

Oii, o pessoal que votou em bônus ganhou, dividirei em dois, não sei quando irá o próximo bônus ser postado, mas aqui vai o primeiro: a historia da Adaga!



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Kayla Kiewn 9 anos:
Um ano se passou desde a morte dela e quase um ano que estou aqui sem contato com meus pais ou com meu irmão, estou feliz por isso.
Nessa escola há um grupo de pessoas muito interessante, uma vez vi uma garota mais velha com algo bem parecido com uma faca, mas mais enfeitado e... Não sei dizer, mas é linda!
Aproximo-me dela e puxo sua roupa, ela se vira para mim com nojo em seu olhar:
–-O que é? pergunta com arrogância.
–-Quanto quer por sua faca bonita? pergunto com meu olhar inocente.
Ela e a outra menina com que ela estava dão risadas:
–-Olha só, a pirralha não sabe o que é e mesmo assim a deseja! comenta ela.
–-Por que uma criancinha como você deseja uma adaga? diz a outra.
Dou de ombros:
–-Uma menina que divide o quarto comigo me incomoda.
As duas riem novamente:
–-E você deseja matá-la?
–-Não, apenas machucá-la.
A dona da tal adaga fica pensativa por um momento:
–-Ok, vamos fazer um trato, se você me trouxer um frasco com o sangue dessa menina e mais o sangue de meu Ex, essa adaga é sua!
–-Feito, mas quem é seu Ex?
Ela me indica um garoto do último ano muito forte e alto, tenho boas chances com ele...
Ela me entrega a adaga e na manhã seguinte coloco um vestido de minha parceira de quarto que tem o mesmo tamanho do que eu, um vestidinho azul com branco, faço chiquinhas e pego também um ursinho da mesma. No café da manhã aproximo-me do Ex da garota da adaga com lágrimas nos olhos:
–-Mano! Achei você! digo como se acreditasse que ele fosse meu irmão e eu o procurasse por muito tempo.
O garoto me olha espantado:
–-Eu não sou seu irmão!
As lágrimas aumentam:
–Você viu meu irmão? Eu não consigo encontrá-lo!
Ele fica meio que em pânico e sem saber o que fazer:
–-Hã... Não... Acho que não... Mas olha, não chora! Eu lhe ajudo a procurá-lo! se oferece ele.
–-Obrigada! digo com um sorriso entre lágrimas.
Ele pega minha mão e juntos saímos para o pátio que se encontrava vazio no momento e com um pouco de névoa que dificultava a visão:
–-Acho que seu irmão não está aqui, vamos entrar?
–-Mas... Ele adora o pátio pela manhã!
O cara suspira e olha ao redor procurando alguém que não existia, quando ele vai dar um passo coloco o pé na frente dele, ele cai batendo a cabeça numa pedra, ainda está vivo, apenas inconsciente, faço um grande corte em seu braço e guardo um pouco do sangue num frasco que a menina me deu, gostei da brincadeira de cortar pessoas, mas ainda não irei matá-lo, apenas fiz dois Ks em seu ombro, gostei, vai ser minha marca!
Depois retornei ao meu dormitório e encontrei minha futura vitima ainda dormindo com seus cabelos loiros cobrindo seu rosto e lábios entreabertos, que criancinha!
–-Ei, Mellody, acorda! Digo sacudindo-a e ela acorda bocejando.
–-O que foi? resmunga com sono.
–-Tenho uma surpresa para você!
Ela acorda mais desperta sorrindo:
–-O que é? É por eu ser uma ótima companheira de quarto? Deve ser porque eu te aturo o dia inteiro e a noite ainda por cima, sabe como você é chata? Você é muito chata! Sempre rindo de meus problemas com meus pais que não querem me dar a boneca perfumada gigante, você não entende que crise mundial é essa? E o que faz com meu vestido? Sei que é lindo e...
Arrependo-me de tê-la despertado, logo de manhã ela começa com esse falatório irritante, tudo nela é irritante, desde a voz até os gesto e palavras, faço um corte em sua bochecha e ela grita, cravo a adaga perto de seu ombro e ela grita e chora ao mesmo tempo implorando para que eu pare, recolho o sangue e faço minha marca lentamente falando em tom de voz doce:
–-Deveria ficar em silêncio, se ficasse em silêncio quando eu peço, eu não faria isso, da próxima vez irá ficar em silêncio perto de mim OK? Não que ouvir um pio, nas aulas fingirá que não existo e pedirá para suas amiguinhas o mesmo OK?
Saio do quarto deixando-a na cama ensanguentada e vou me encontrar com a garota, dessa vez ela me recebe com um olhar surpreso:
–-Você realmente fez o que eu disse?
–-Fiz, aqui está o sangue, quero a adaga!
Ela me olha chocada, talvez não esperasse que eu realmente fizesse isso:
–-Eles morreram?
–-Não, acho que não, eles estavam vivos quando conferi da última vez, e então? Fico com a adaga?
–-Claro, é toda sua!


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Comentem por favor!



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