I'm Not the Enemy escrita por Queen B


Capítulo 4
Capítulo 4- Cotidiano na Prisão


Notas iniciais do capítulo

Desculpa ter demorado a postar. Fui obrigada a viajar de repente. Mas ai está o capitulo! Com o início das aulas, vou ter mais dificuldade de postar pois estudo de manhã, a tarde a noite tenho treino... Mas vou tentar o máximo que puder.



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Era fim da noite e meu sétimo dia aqui. O trabalho meu e do Stark estava sendo eficiente e terminamos o último computador. Para comemorar, brindamos com um copo de vodca pura.

–Um brinde a nós! -gritou ele.

Viramos tudo de uma vez. Aquela bebida tinha um gosto péssimo, mas eu queria mais. Enchemos o segundo copo. Andamos pelo corredor atrás de Furry e qualquer um que víamos pelo corredor gritávamos;

–NÓS TERMINAMOS!

O terceiro copo já me alterou completamente quando Bruce apareceu no escritório de Furry, onde eu e Stark resolvemos esperá-lo lá, e pegou a bebida de minha mão.

–Ei! - Tony e eu resmungamos juntos.

–Ela não pode beber. O álcool prejudica a memória! -reprovou o doutor.

–A Bruce! A vodca é típica da Rússia. Entregue o copo a ela para relembrar os bons momentos que teve lá bêbeda. -Tony também estava alterado.

–Oh Stark! Eu te adoro.

–Se pudesse eu a levaria para conhecer Pepper, mas você não pode sair.

–Esta bem, está bem. -cortou Bruce. -Vão embora antes que Furry apareça.

Eu podia andar sozinha agora pelos corredores, porque havia a presença do Capitão, Clint, Romanoff, Stark e um tal de Hulk por ai. Então resolvi passear e pegar algo para comer. Passei na frente da sala de luta e avistei Steve socando constantemente o pobre saco de areia.

–Tudo bem?

–Tudo. -mentiu arfando e secando a testa já seca.

–Serio? Eles me disseram que você é um pouco fora do normal e anti-social.

–Quem disse isso? -ele parou de socar interessado.

Eu nunca diria que Tony vivia falando mal sobre o Rogers. Além disso, fiz um pacto de segredo. O que me contaram sobre sua história foi que Steve sofreu uma decepção amorosa e descarregava seus problemas mentais sozinhos. Mas eu ainda não sabia se era grande invenção do milionário.

–Prometi não contar. -sorrio sem mostrar os dentes. -É assim que você trabalha suas crises?

–Sim. Você não cuida das suas conversando? Eu prefiro me focar nos sacos. -respondeu passando a mão na testa novamente.

Rogers não suava, mesmo aparentando estar horas ali, era impossível detectar algum sinal de cansaço. Olho para o chão, havia alguns sacos rasgados de tanta pancada. Eu tinha certeza que era obra sua.

–Conversar faz parte do tratamento.

–É mesmo, você não tem motivos para ficar furiosa. -falou furioso me atingindo, na verdade eu tinha sim.

–Não lembrar de nada me deixa furiosa. Parece que perdi grande parte da minha vida. Não tenho contato com ninguém e fico presa a isso o dia inteiro. -confesso sentando no chão e apoiando minhas costas no ringue.

–Não é a única.

Ele finalmente aparentava conversar sobre sua vida e problemas. Steve era o cara mais bonito que vi na minha vida -mesmo não lembrando de ninguém-, provavelmente devia se relacionar com alguém fora daqui. Além dele ser o Capitão, podia sair daqui a qualquer momento.

–E quais são os seus motivos? -questionei duvidando dele ter realmente algum.

–Eu... Eu participei da segunda guerra mundial...

Steve sentou ao meu lado e contou toda sua história. Sobre como passou de um garoto magrelo a um super soldado. Sobre como enfrentou seu primeiro inimigo e o derrotou. Sobre como ficou congelado por 70 anos e perdeu toda sua vida. Fiquei boquiaberta, seus motivos eram... Uma grande desgraça.

–Não sei o que falar. Sinto muito. Então você realmente é anormal?

–Sim. -ele sorriu. -Como você dispersa sua raiva?

–Abraçando. -digo indiferente.

–E quem você abraça? -questionou.

–Ninguém. Abraçar ajuda também no medo. Você teme algo?

–Não. -respondeu rápido.

–Eu também não.

Uma sombra apareceu na porta, era uma das enfermeiras. Imediatamente começou a criar um escândalo por eu estar acordada e não descansando. Steve nos acompanhou até meu quarto/cela. Eles tinham medo que eu pudesse agredir a algum funcionário, mas no fundo eu acho que era puro medo dos russos devido a guerra fria.

–Boa noite soldado! -fiz continência e fui dormir.

As sete horas eu era acordada e fazia um exame todos os dias para ver o progresso do meu cérebro. Em seguida tomava o café da manhã com Bruce na cozinha onde todos os funcionários ficavam, o que era ótimo, pois eu me sentia uma pessoa qualquer.

–Seu QI é esplendido, fizemos um teste e pensamos em te entregar isso. -comentou o doutor.

Em uma caixa de vidro grosso havia restos carbonizados do o que parecia ser um celular. Havia a tela sem nenhum arranhão, o teclado totalmente derretido e carvão com alguns pedaços de metais. Sorri, mesmo o aparelho estando destruído, seria um motivo para eu passar um tempo a mais no laboratório.

–São os restos do seu antigo celular que explodiu no avião das Industrias Stark.

–Obrigada! -agradeci.

–Cuidado, é pura radiação. -alertou e eu levantei animada da mesa.

–Sem problemas.

Fui para meu quarto, tomei um belo banho, troquei de roupa e fui para a sala de luta esperar pelo Rogers. Passaram meia hora e ele não apareceu. Tentei socar os sacos sozinha, mas era tedioso demais e minha mão começou a arder. Fui ao comando central, onde geralmente Furry ficava. Mesmo de costas, ele percebeu minha presença.

–Você sabe está o Rogers?

–Ah, os vingadores saíram para uma missão no Texas. -explicou e percebi que acompanhava a missão pelos computadores.

Aproximei das telas, as imagens eram mandadas pelo Homem de Ferro e a Agente Romanoff. Dava para avistar um deserto repleto de espécies estranhas. E grandes máquinas, ultra tecnológicas. Clint ativara bombas constantemente e os inimigos defendiam.

–Isso não vai adiantar. -interferi.

–Espere. -disse Furry paciente.

Essa paciência dele me irritava. Escutamos fortes estrondos e as imagens mudaram para um monstro verde surgido. Ele urgia e pegava os aliens com a mão e os amassava. Com a distração criada pelo monstro, Clint atirou e uma bomba explodiu matando vários aliens.

–O que é isso?

–O Hulk. -explicou e eu sorri.

Mais distante vinha uma enorme espaçonave atirando choques elétricos que atingiu o Stark. Perdemos a imagem dele. Mas pela Natasha avistamos trovões surgirem no céu limpo e nuvens negras surgirem. Era o Thor, eu não havia o conhecido ainda. Seu corpo era grande e segurava um martelo nas mãos.

–Uau, ele é forte! Onde esta Steve? -tentei procurá-lo.

–Não sei.

Cansei de Furry e suas respostas curtas. E essa sua paciência quando seus homens estavam sendo atacados? Eu queria fazer alguma coisa para parar de pensar nisso.

Eu não consegui ficar vinte minutos no laboratório, não havia nada que pudesse fazer enquanto os Vingadores agiam no Texas contra máquinas super modernas. Fiquei atônita. Eu reconhecia aquelas máquinas de algum local. Era muito potente e paralisava qualquer um. Resolvi sair dali. A sirene vermelha tocou, estremeci pensando que teríamos que passar por tudo aquilo novamente. Sai correndo de volta ao comando central.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acham que Flyer irá fazer durante o ataque enquanto os vingadores estarão no Texas? E quem fará o ataque? Novo personagem surgindo no próximo capítulo...
Mereço comentários? Estou ficando desanimada com apenas 1...



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