Inevitable escrita por letius


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys!
Eu sou meio nova nessa categoria do Nyah, então não sei muito bem como funcionam as coisas por aqui, nem sei quem costuma ler as fics daqui. E também já faz um tempinho que eu não escrevo, então eu fico meio perdida. Mas eu vou fazer de tudo para me adaptar, e espero muito que vocês gostem da fic.
Esse é só o prólogo, então não vai ter muita coisa de importante.
Como eu já disse nas notas da história, essa fic vai meio que seguir o "cotidiano" do Elite Way, mas os acontecimentos vão ser totalmente diferentes. A vida da Roberta vai ser diferentes, etc. Vou fazer de tudo para que não se torne algo clichê e chato.
E outra coisa, por ser só o prólogo, não vai ter o primeiro diálogo de DyR ainda. Aqui é só pra esclarecer mesmo algumas coisas, contar um pouco da vida, da personalidade, pra vocês verem como funciona.
E se você chegou até aqui: Espero que se divirta! ;)



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Já passava do meio-dia e o calor na Cidade do México era escaldante, como de costume. A garota de cabelos ruivos olhava através da janela do carro, observando a cidade grande que passava diante de seus olhos, com uma expressão apática. Podia-se ouvir seus suspiros a cada minuto que se passava, e isso só fazia com que seu pai, que estava no volante, soltasse risadas divertidas.
- Roberta, pare de resmungar. Isso vai ser bom pra nós dois. - relembrou pela décima vez naquele dia, o que fez com que a garota revirasse os olhos, já cansada daquela mesma "ladainha".
- Não estou resmungando, sequer estou falando alguma coisa. - respondeu com a voz irritada, sem tirar desviar o olhar da janela. - E não me diga que isso é o melhor para nós, porque você sabe que não é.
O homem riu do mau-humor da filha, enquanto tentava imaginar quando essa antipatia acabaria. Se é que teria fim algum dia. Após isso, soltou um longo suspiro, e Roberta já sabia o que estava por vir. Aliás, já estava cansada de saber.
- Meu amor, trabalhar nessa escola vai ser uma grande oportunidade para mim, você sabe bem disso. É a maior e mais prestigiada do país, e uma das melhores do mundo.
A ruiva soltou uma risada irônica e pela primeira vez naquele domingo, direcionou o olhar ao seu pai, com um sorriso debochado nos lábios. Não podia acreditar no que acabara de escutar.
- Sim, é melhor para vocês, sem dúvidas. Mas não é o melhor pra mim. Não quero estudar com um bando de riquinhos esnobes, que provavelmente nem cérebro têm.
- Como pode dizer isso? Você ainda nem os conhece, Roberta.
- É previsível, pai. Estamos indo para o Elite Way School. Como você já disse, a escola mais prestigiada do país. Ou seja, só as melhores famílias lá. Consequentemente, só jovens riquinhos, que são capazes de passar por cima de qualquer um só para o seu prazer.
O homem revirou os olhos e abanou a cabeça, desistindo de ter qualquer tipo de conversa com a garota. Quando estava irritada, era quase impossível ter algum diálogo decente com ela. Ainda mais agora, nessa situação.
Martín Reverte era um ótimo professor, bem reconhecido em todo México. Entretanto, sempre acabava sendo expulso de todas as escolas onde ensinava por conta de sua filha, Roberta, que sempre armava confusão por onde passava. A garota não conseguia se adaptar a nenhum lugar que fosse, por mais que fosse de seu agrado.
Roberta fora abandonada por sua mãe, Alma Rey, ainda muito nova. Esta, era uma cantora mexicana conhecida e admirada mundialmente. Um anos após ao dar a luz a sua primeira e única filha, Alma recebeu uma proposta para fazer shows no exterior. E comoissoera algo que deixaria sua carreira nas alturas, não pôde recusar. Assim, deixou a filha na guarda de seu pai, e desde então, os dois nunca mais tiveram notícias dela. Da mesma forma que a mulher nunca tentou contatá-los.
Por esse motivo, Roberta era tão revoltada. Nunca conseguira aceitar o fato de a mãe tê-la deixado, ainda quando era tão nova, em função de sua carreira, que era tão vulgar e sem garantias. E apesar de se sentir muito só, a garota não gostava nem de ouvir falar no nome da mãe.

Quando criança, chegava a perguntar muito por ela, questionando o porquê de ter ido embora, e o pai sempre ficava sem ter o que falar. Mas depois que cresceu, colocou na cabeça que a mulher era uma completa prostituta, e que se nunca reaparecesse seria muito bom.
Depois de mais alguns minutos dirigindo, enfim Martín estacionou em frente a uma grande instituição, rodeada por seguranças. Ao fundo, podia-se ver vários jovens na entrada, conversando entre si. Aquele era o lugar.
- Roberta?
- Hm? - murmurou. Já estava pegando no sono.
- Nós chegamos, filha. - disse com um sorriso triunfante.
Roberta tirou seus olhos escuros e olhou através da janela outra vez, dando uma pequena analisada no local.
- Ah, ótimo. - grunhiu. - Chegamos no inferno.
- Filha, não diga isso. Tenho certeza que você vai gostar.
Roberta soltou uma risada forçada e sarcástica.
- Sonha, papai.
Martín retirou-se do carro e foi falar com um dos seguranças. Após alguns minutos, liberaram a sua entrada, abrindo o portão de ferro da instituição. Ele parou o carro na entrada do colégio.
- Pode me ajudar com as malas, por favor?
A garota simplesmente deu de ombros e saiu do carro sem a mínima vontade, direcionando-se ao porta-malas.
As vozes ao seu redor já estavam lhe dando dor de cabeça. Aqueles adolescentes lhe davam dor de cabeça. Tudo o que ela conseguia ouvir eram risadas estridentes e comentários sobre assuntos banais, como festas, garotas e bebidas. Isso só mostrava o quanto ela teria que lidar com pessoas sem cérebro, sem escrúpulos.
Ela já começava a resmungar outra vez, quando sentiu alguém cutucando o seu braço.
- Senhorita? - Uma voz perguntou.
Roberta olhou para o lado e viu um homem de no mínimo quarenta anos, pouco mais alto que ela, em um terno. Ele tinha olhos verdes e pele um pouco escura. A garota franziu o cenho.
- Sim?
- Você é aluna nova?
- Sou... por que? - O que aquele homem poderia querer com ela?
- Eu sou Pascoal Gandía, o diretor do colégio. Como você se chama?
"Ah, ótimo" pensou com ironia.
- Roberta Reverte (N/A: Sim, Roberta Reverte porque na fic não tem aquela negócio de ela achar ser filha do Antônio Pardo e só descobrir depois que o Martín é o pai dela. Vocês já devem ter percebido isso).
- Ah, você é filha do professor Reverte?
Antes que ela pudesse responder, seu pai interveio, estendendo a mão para o suposto diretor da escola.
- Sim, ela é minha filha. Eu sou Martín Reverte. - disse em tom simpático.
- Ah, ótimo! Professor Reverte, eu estive perguntando a todos os alunos novatos, para ver se alguns deles era seu filho e assim poder localizá-lo. Você ainda precisa acertar algumas papeladas para ingressar no colégio. - explicou.
- Sim, eu já sabia disso, eu já estava indo até a diretoria para falar a respeito com o senhor.
- Perfeito. Aproveito e lhe apresento logo para alguns professores. - Ele direcionou seu olhar para Roberta. - A senhorita já pode ir para o seu quarto, com sua matrícula está tudo certo.
Roberta apenas assentiu e revirou os olhos, tinha a impressão que a simpatia daquele homem duraria muito pouco tempo.
Após mais alguns esclarecimentos, Martín e Pascoal adentraram a escola, no intuito de ir para a diretoria. Embora tivesse muita falta de vontade, Roberta pegou suas bagagens e seguiu na direção que lhe fora indicada. Enquanto caminhava, já previa o inferno que seria aquele ano letivo.


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Notas finais do capítulo

Esse prólogo foi bem curto, afinal, é só o prólogo. Mas eu garanto que os capítulos da fic serão bem maiores. Desculpem se está chato, eu vou tentar fazer de tudo pra melhorar. Afinal, eu tenho muita coisa planejada pra essa fic. Digam o que acharam, o que acham que vai acontecer. Isso estimula muito a minha escrita.
Beijos.



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