Coffe escrita por Woodsday


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Ei gente, estava pensando em fazer ones soltas da vida Caskett que eu criei na minha cabeça de gênio, mas, vou pensar sobre isso ainda.E uma nova fanfic, um bem de drama, com uma Kate de passado obscuro e psicóloga e um Castle perturbado e acusado de crimes brutais. Psé, e um amor avassalador entre os dois, do tipo de derrubaria barreiras.Vou colocar o prológo nas notas finais e vocês me dizem o que acham. E quando eu terminar a minha de outra categoria, começo a postar essa. ♥Beijão gatitas.



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Um café e um amor.

“Um café e um amor, quentes, por favor.”

Castle estava entediado, isso era fato. Não podia mais aguentar Martha espalhando aos sete ventos seu bloqueio criativo. Martha não entendia sua alma de escritor, ela precisa entender que não podia simplesmente se obrigar a escrever, não, as coisas fluíam como mágica e de repente, tinha uma morte nas mãos. Ele suspirou e abriu a porta da cafeteria-livraria. Era de um velho amigo – na verdade um fã -, e sempre que podia Castle aparecia por lá, mas especialmente hoje, estava realmente frio nesta tarde e Castle não via a hora de se aconchegar em um dos bancos de couro e tomar uma fumegante xícara de café quente, enquanto tentava escrever. O ambiente era gostoso, silencioso, justamente o que necessitava, já que ultimamente sua casa vinha sendo palco de ensaios da meia idade. Martha e as amigas do teatro, era uma pena Alex estar em uma excursão escolar. Teve que se alertar que a filha não gostaria que ele ligasse para bater papo, ainda que tivesse muita vontade de o fazer.

– Olá, Marissa. – Ele anunciou em um tom alto e simpático, Marissa sorriu para o escritor enquanto tentava discretamente ajeitar o decote e os cabelos.

– Castle, oi. – Saiu mais como um suspiro e ele sorriu convencido. – O que vai querer?

– Um café, por favor, querida. – Se aproximou do balcão e entregou a nota para a garota, que sorriu nervosamente.

– Claro. Pode se sentar, eu levo para o senhor...

– Oras essa, me chame de Rick. Senhor me faz parecer velho. – Mais uma vez sorriu galanteador. – Eu pareço velho? – Franziu as sobrancelhas parecendo realmente confuso.

– Oh? Não! – Negou rapidamente. – Você está... Bem. Muito bem. – Murmurou baixinho encarando-o de cima a baixo, e corou logo em seguida ao notar o olhar sobre si. – Quero dizer... Você está gatão... Ah droga... Vou levar eu café. – Murmurou e retirou-se rapidamente.

Ele virou-se e procurou algum lugar pelas mesas do local, porém, sentiu-se obrigado a encarar a bela mulher sentada a beira da janela, ela atentamente lia um dos seus livros enquanto levava a xícara aos lábios com uma delicadeza que imediatamente o atraiu. Ele a encarou com atenção notando os olhos verdes, cílios grandes e espessos, os lábios eram rosados, assim como as bochechas, provavelmente por causa do frio. Os cabelos eram castanhos e caiam até os ombros. Castle não pode deixar de notar o quão bonita ela era.

Se aproximou da mesa com passos lentos e logo um sorriso galanteador enfeitou seu rosto. Kate abaixou o livro ao sentir a aproximação perto de si. Olhou de relance para o homem que a encarava e arqueou uma sobrancelha.

– Posso ajuda-lo, senhor?

– Na verdade, pode. – Encarou-a a de cima e Kate quase soltou um suspiro pela beleza dele, de fato, era um homem charmoso. – Posso? – Indicou a cadeira com a cabeça e ela assentiu com um pequeno sorriso. – Eu preciso do seu número. – Disse finalmente retirando o casaco e ficando somente com a camisa social.

Não tinha um corpo escultural, mas estava longe de ser feio, gordo ou derivados, a camisa demarcava muito bem seu peito e abdômen, e ela não pode deixar de pensar o quão bonito devia ser.

– Como é? – Ela o encarou quase chocada.

– Exatamente o que ouviu, eu cheguei aqui e a vi, perfeita, linda e doce lendo esse livro que eu mesmo escrevi e desejei por um momento, ser essa xícara. – Castle terminou e apoiou as mãos sobre a mesa, mais uma vez o sorriso galanteador voltou a enfeitar seu rosto.

– Usou essa mesma cantada com a garçonete? – Perguntou mais uma vez arqueando uma sobrancelha.

Castle sorriu. Tudo não passava de uma brincadeira do casal, claro que isso já confundira mais pessoas do que podiam se lembrar, mas ele e Kate Castle eram um casal diferente, claro, afinal, entre tantos, Kate o escolhera. Então vez ou outra, Castle fazia a palhaçada de usar a mesma cantada que usara cinco anos atrás e Kate adorava sua brincadeira, tanto que até participava dela.

– Você sabe que eu nunca cantei a garçonete. – Informou com um enorme bico enquanto levava aos lábios a xícara de Kate. – Você foi a primeira coisa que vi.

– Não seja mentiroso, Rick. – Kate revirou os olhos e encarou o marido esperando por uma confissão.

– Ai detetive, que olhar sexy...

– Richard! – Kate exclamou tentando segurar o riso. Mas não podia controlar o sorriso que invadia seu rosto sempre que Rick a olhava desse jeito. Como se fosse extremamente importante para ele.

– Katherine. – Fez um movimento com as sobrancelhas. Ele parou e se virou em direção ao casaco pegando alguma coisa que Kate não pode ver com clareza. Depois de alguns minutos conseguiu notar que era uma flor, uma tulipa lilás, sua preferida, sorriu para a rosa e em seguida para o marido, que segurou sua mão carinhosamente, e então levou aos lábios depositando um beijo delicado ali. – Katherine Castle. Gosta como soa? Eu também. Você com certeza deve me achar completamente insano por gostar de agir do mesmo modo sempre que viemos nos encontrar nesse café, mas... Eu a amo demais Kate, e esse, depois do nascimento de Alex foi o melhor dia da minha vida. – Ele fez uma pausa. – Claro que quando você eu te encontrei no distrito foi bom também, afinal, soube seu nome finalmente. Mas esse primeiro momento, eu sempre me lembrarei dele e de você me jogando café quente no rosto. - Kate murmurou um "Eu me desculpei" e ele continuou. - Minha detetive durona dos olhos verdes sexys. – Kate riu balançando a cabeça. – Estamos casados a cinco anos, minha adorável Kate, e eu espero, definitivamente, que continuemos assim, até que um de nós morra.

– Richard... – Murmurou envergonhada e tentando não parecer tão derretida quanto se sentia, estava atenta a cada palavra que o marido dissera, mas podia sentir os olhares sobre si. – Não é nosso aniversário de casamento.

– E desde quando eu preciso disso para dizer o quanto sou louco por você?

Kate soltou um suspiro e se levantou aproximando-se ainda mais de Castle. Deus, como o amava também. Richard a enlouquecia com suas palavras românticas e sorrisos galanteadores, suas brincadeiras e jeito natural de ser. Até mesmo sua certa excentricidade em relação aos casos que investigavam. O amava por inteiro, cada mínimo pedaço.

Não poderia se ver sem esse homem, definitivamente

– Ah Rick. Você é o amor da minha vida. Eu amo você. – Murmurou selando os lábios em um beijo cheio de significados.

– Ama mais que café? – Perguntou divertido.

– Hum... – Kate fingiu pensar e então sorriu beijando a bochecha do marido. – Mais do café, querido. Mais que qualquer coisa no mundo.


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Notas finais do capítulo

Bom, um trechinho do primeiro capítulo de "Psycho". Me digam o que acham tá?

— Olá doutora. – Uma voz arrastada e sensual soou de algum canto do quarto escuro. – Parece preocupada.
Kate respirou fundo. – Na verdade, não. Eu só odeio escuro. – Respondeu. Esperava que parecesse tão calma quanto queria. – Trauma infantil.
— Então não tem medo? – Kate segurou-se para não ofegar ao ouvir a voz perto demais de si. Podia sentir o hálito de menta e o perfume masculino invadindo-a sem permissão. – Porque eu acho que sinto cheiro de medo. – Voltou a sussurrar, causando-lhe um arrepio na espinha. Amaldiçoou-se mentalmente por estar fraquejando diante de um provável psicopata. Onde estavam suas aulas de faculdade agora? – Doutora?
— Sim, Castle? – Respondeu finalmente e obrigou-se a controlar a própria respiração.
— Gosto do seu perfume. – Respirou fundo, novamente mais próximo do que deveria.
— Obrigada. Mas não vim aqui para falar do meu perfume. Porque não acende a luz, Castle? Soube que não gosta, mas...
Kate respirou aliava quando notou que Castle havia se afastado dela, e então repentinamente as luzes foram acessas. Ela piscou pela claridade repentina e e encarou ao redor do quarto. Era como qualquer quarto de hospício. Exceto talvez, pelas milhares de anotações nas paredes brancas, anotações em uma língua que Kate não conhecia, mas que talvez fosse russo ou alemão, era difícil identificar. Então seus olhos pararam nele, era diferente do que imagina, talvez esperasse ver um homem lindo com um sorriso psicopata nos lábios, mas Castle estava longe disso. Ele estava a parede e continuava a fazer anotações, vestia uma camisa social branca e jeans surrado que lhe davam um ar sensual. Mas não foi principalmente isso que chamou sua atenção. Quais privilégios teria esse escritor dentro do hospício? Franziu as sobrancelhas.
— Parece surpresa, doutora. – Ele comentou sem ao menos olha-lá.
Kate pareceu se recuperar do choque e sentou-se em uma das cadeiras almofadadas que existiam ali.
— E estou. O que é tudo isso? – Apontou para a parede e Castle a encarou, pela primeira vez pode ver seus olhos, não podia ter certeza, mas os castanhos pareciam quase negros nesse momento.
— É a obra da minha vida. – Ele deixou a caneta de lado e colocou as mãos nos bolsos. – Você sabe, toda a vida, eu quis uma musa, e eu a criei, Nikki Heat é tudo isso. – Apontou para a parede, a cabeça levemente caída. Quase como uma criança travessa contando sua arte. – Eu não a tinha em mente com perfeição. – Ele voltou a dizer, o tom era baixo e Kate quase se amaldiçoou por aceitar o caso. – Até agora.


Isso é tudo pessoal!



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