Era uma vez... de novo. escrita por Black Cat, Skuld


Capítulo 8
Eu, Henry e Rachel fazemos uma burrada muito grande.


Notas iniciais do capítulo

oioioioioi
Primeiro: sei que sou lerda para postar, sorry.
Segundo: eu e a Corujinha estamos com planos para uma outra fanfic, dessa vez de Harry Potter. O link fica ( provavelmente ) para o próximo capítulo.
Enjoooooooooooooy



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( O fio embolado não justifica lerdeza, Rachel. )

Essa bobeira de querer comprar um animalzinho da Rachel me deixou muito irritada. Primeiro que eu estava morrendo de fome, ouvir Henry nos convidar para ir comer no apartamento do pai dele foi como uma benção mágica dos céus divinos.

Essa última ficou legal, vou colocar no meu caderno de palavras legais.

Espera, ele ficou lá na escola. Droga.

Continuando. Eu estava morrendo de fome, então até a loira comprar a gata, os acessórios e tudo mais foram meia hora. Levar o animal até o quarto de hotel, mais dez minutos. Resumindo, quando saímos ( de novo ) da hospedaria, eu mal conseguia me manter em pé.

( Pare de falar que eu sou fresca, Rachel R. Lima. Eu não sou fresca. Eu sou humana. )

Enquanto íamos para o apartamento do Neal, eu tinha que ignorar a fome de algum jeito, considerando que o apartamento era particularmente longe. Minha vida se iluminou quando eu me lembrei de que se eu desse um pulinho, os sapatos se transformam em outros. Henry e a loira ficaram muito irritados de verem meus coturnos se transformarem em saltos, seguidamente de botas, tênis, chinelos, pantufas, sandálias, crocs, sapatilhas, sapatos de gladiador, botas de salto ( dessas que vão até os joelhos ) e por fim, coturnos novamente.

Foram os dez minutos mais emocionantes, maravilhosos e legais da minha vida.

– Estamos chegando. Aguente um pouco mais aí, Dorothy, agora que sua diversão acabou. – Henry disse, dando um sorriso travesso. O que antes era um céu parcialmente nublado ( mas ainda iluminado com a luz do sol ) agora havia se tornado em noite. Mostrei a língua para o garoto, que nem percebera que Rachel agora estava cambaleando de fome tanto quanto eu, o que me fez soltar uma bela gargalhada ( e consequentemente uma dor no abdômen ).

– É ali? – Rachel apontou para um apartamento de três andares, mas apenas com um andar aceso. – Me diz que é ali, se for ali eu te dou um beijo. – Ela disse, apontando para Henry. Abri a boca ( com um sorriso embutido ) para soltar uma risada, mas como eu sabia que Rachel ia finalmente acordar para a vida e retirar o que disse, apenas empurrei a gargalhada para dentro e vi o que iria acontecer.

– É ali, Rachel. – Henry disse, com um sorriso. A garota já ia avançando no pobre garoto quando este saiu da frente, vindo para o meu lado e fazendo a loira esbarrar em Totó, se enrolar em meio aos seus cabelos e cair de joelhos no chão.

– Droga. – Ela disse, com os olhos totalmente abertos dessa vez. Provavelmente havia acordado.

( Ai! Não me bate! Eu não prometi que não iria mencionar isso! Agora já era! )

Henry e eu soltamos uma gargalhada em uníssono, para a irritação de Rachel.

– Calem a boca. Quero comida, vamos logo. – Ela disse, se levantando e cruzando os braços, andando à nossa frente. Eu e o garoto a seguimos, chorando de tanto rir.

– Ei, me lembre de nunca mais deixá-la com fome. – Comecei, sussurrando para Henry. – Ela surta mais do que é biologicamente possível.

Henry disfarçou uma risada, assentindo logo em seguida.

O apartamento de Neal era parecido com o quarto de hotel onde eu e Rachel estávamos ficando, só que uma versão com sala de estar, quarto e banheiro.

– E aí, filho. – Ele disse, estendendo a mão para que Henry pudesse bater nela, enfim, um cumprimento de pai e filho. – E aí, meninas. – Completou, sem abaixar a mão. Rachel ficou parada, eu tive que dar um pulinho para realizar o cumprimento. Comecei a babar quando o cheiro de uma pizza invadiu a sala.

– Acabei de tirar do forno. – Neal disse, dando uma risadinha. – Parecem com fome. – Completou.

– Andaram demais. – Henry disse, se sentando à mesa. – Eu, por outro lado, já acostumei.

– Me desculpem, meninas. Storybrooke pode parecer pequena, mas, acreditem em mim, tem muita coisa nessa cidadezinha. – O homem diz, levantando os ombros. - Vou lavar as mãos e ir buscar a pizza. Volto em um segundo. – Neal disse, entrando no banheiro.

Enquanto esperávamos, esqueci completamente do poder contido em meus sapatos e fiquei balançando os pés, e toda vez que os pés se encontravam, eles se chocavam. Três batidas depois, senti um vento forte embaixo da mesa. Quando eu – Rachel e Henry me acompanharam – olhei para meus pés, ao lado deles havia algo como um mini buraco negro. Ele não durou muito tempo ( sorte minha, por que se tivesse durado, Totó já era ), mas algo saiu de lá antes que ele se fechasse.Um pequeno frasquinho onde havia um líquido verde contido. Eu, Henry e Rachel ficamos encarando aquele negócio com uma cara confusa por muito tempo.

– Que droga é essa? – Perguntei, para quebrar o silêncio.

– Não faço a mínima ideia. Não me lembro de ver isso no livro. – Henry murmurou, sem parar de encarar o frasquinho.

Neal saiu do banheiro, me fazendo – com pressa – levar minha mão que segurava o frasco para debaixo da mesa e dar um sorriso nervoso para o homem. Ele nem percebeu, indo para a cozinha.

– Vou levar latinhas de refrigerante. – Ele disse, com a voz levemente alta. Dois segundos depois, haviam quatro latinhas de Coca Diet, uma em cada lugar da mesa.

– Agora, a pizza. – Ele disse, indo até a cozinha. Quase levantei a mão com o frasco novamente, mas por sorte a bati em baixo da mesa me fazendo disfarçar um leve gemido de dor. – Droga, cadê a espátula de cortar pizza? – Ele falou consigo mesmo, saindo da cozinha e indo para o quarto dele( pude ver algumas caixas alojadas lá ). Tirei o frasco de debaixo da mesa, juntamente com minha mão agora avermelhada. Xinguei qualquer palavrão silenciosamente e olhei para o frasco novamente.

– Deixa eu ver isso. – Rachel tentou tomar o frasco da minha mão, mas eu a afastei. – Ei, me dá! – Ela reclamou, tentando pegar o frasco ( ou minha mão, para que chegasse até o frasco, dane-se ). Ficamos uns quatro segundos brigando pelo frasquinho quando Henry decidiu entrar na briga e tentar tomar o objeto.

– Me deem isso, vão acabar destruindo alguma coisa. – Ele puxou com tanta força que o frasco voou da mão dele, caindo bem em cima da latinha de Neal e quebrando. Observei o líquido verde escorrer para dentro da lata, com a boca aberta.

– Agora fudeu. – Murmurei. Neal, na hora gritou “ Achei! “ e veio correndo até a sala. Henry, Rachel e eu recolhemos os cacos do frasco e tentamos, com a mão mesmo, limpar o resto de líquido verde.Sorte que o homem foi direto para a cozinha e não para a mesa, nos ganhando tempo. Segundos após o incidente ele voltou, com a pizza e a espátula na mão. Ele colocou o alimento na mesa e pegou o pedaço, feliz.

A cena foi cômica: eu e Henry não podíamos levantar as mãos que estavam todas sujas pelo líquido verde, e Rachel não poderia simplesmente soltar os cacos no chão. Neal, já mastigando uma mordida, olhou para nós, confusos.

– Não vão comer? – Perguntou, arqueando as sobrancelhas. Reagi rápido, assenti com a cabeça juntamente de um sorriso nervoso e limpei minhas mãos na blusa. Peguei a espátula e coloquei um pedaço em meu prato. Neal voltou a comer, com um sorriso no rosto. Rachel (que provavelmente colocou os cacos entre as pernas ) fez o mesmo, seguida de Henry ( deve ter limpado as mãos na calça ). Meu coração parou quando Neal tomou um gole da Diet Coke. Naquele momento, um clarão de cor esverdeada invadiu a sala, fazendo eu e os outros fecharmos os olhos por causa da luz. Quando os abrimos novamente, Neal não estava na cadeira. Em seu lugar, havia um boneco. Um boneco, desses de cera, usando roupas de pano IGUAIZINHAS as de Neal. Rachel gritou. Henry entrou em desespero.

Eu?

Eu simplesmente fiquei lá, em choque.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?
Não custa deixar um comentáriozinho expressando sua raiva por minha demora né? ;-;
Continuando, a meta para o próximo capítulo são 4 comentários.
Kisses,

— Chesire.

OBS: é a segunda vez que tento postar esse negócio. Espero que dessa vez funcione.