Era uma vez... de novo. escrita por Black Cat, Skuld


Capítulo 5
Chegamos na cidade dos contos de fadas


Notas iniciais do capítulo

tentei postar rapidinho :3
espero que gostem



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Finalmente a Dodô acreditou (sim, Dorothy, o pássaro estranho). Beleza que isso me custou 10 pratas pro Henry, porque eu apostei contra ele que a Dodô ia acreditar. Não, não foi uma idiotice da minha parte. Vocês não a conhecem. Ela é a pessoa mais cabeça dura e teimosa que já existiu no mundo inteiro (não me bate, Dorothy! Você sabe que é a verdade).

Enfim, só sei que no fim a Regina fez alguma coisa com ela que deixou as duas estáticas no banco, olhando pro nada. Perguntei pro Henry o que era e ele me contou que elas deviam estar tendo algum tipo de visão, que a Regina tinha o poder de criar. Provavelmente mostrando algo do passado. Segundos depois elas voltaram e a Dorotéia olhou pra mão murmurando um “ai”. Infelizmente ela me viu pagando o Henry e isso me rendeu um belo tapa no pé do ouvido. Preocupei-me com o Henry, pois eu já estava acostumada com isso, mas ela acabou não fazendo nada. Sortudo.

Quando ela ia saindo, escutei a voz do Hook:

–- Bem vindas à Storybrooke, madames!

Dei um sorriso enorme e corri para a proa do navio, onde estava Belle.

Andávamos bastante amigas desde o dia em que eu fui até a cabine dela. Na verdade, eu me dava bem com todos. Eles eram extremamente educados e sorridentes.

(Tá bom, Dodô, eu continuo).

Quando cheguei até Belle, ela me apontou uma torre com um relógio:

–- Vê aquilo? É a torre da cidade. Embaixo dela está onde eu trabalho.

–- E você trabalha...?- perguntei.

–- Na biblioteca, claro.

Arregalei os olhos.

–- Tem uma biblioteca nessa cidade?

Ela assentiu. Abri um sorriso, pensando em quanto tempo eu levaria pra ler tudo ali.

A cidade se aproximava cada vez mais rápido. Já podia ver os prédios e casas, e algumas pessoas na rua. Espera, aqueles eram os anões? De repente, senti um arranco e olhei pra Belle:

–- É só a barreira magica da cidade. Evita estranhos.

Em alguns minutos, o navio bateu no porto e muitas pessoas já estavam lá, e gritavam coisas do tipo: “Vocês conseguiram?”, “eles voltaram!”, “Quem eles trouxeram?”. David saiu primeiro, e todos se calaram. Acho que isso é um efeito colateral de ser o rei.

–- Nós conseguimos. As duas estão aqui, vamos apresenta-las mais tarde, elas vão se acomodar primeiro. Encontrem-nos na torre do relógio às 19h00min. Podem voltar aos seus afazeres.

Depois que todos saíram, procurei Dorotéia (ou Dorothy, não sei) com o olhar. A encontrei na beirada do navio, e fui até ela. Quando cheguei lá, não contive a risada:

–- Você está tão enjoada assim? Vem, vamos desembarcar.

–- Graças a Deus... - ela murmurou.

Descemos, e Branca nos chamou. Ao lado dela havia uma senhora já de cabelos brancos.

–- Essa é a vovó. Ela é dona da hospedaria da cidade, vai levar vocês até o quarto de vocês duas. Não se preocupem, não vão precisar pagar o aluguel.- ela completou, quando tentei falar.

Seguimos a senhorinha pela cidade, e ela ia nos dando informações como “Ali é a torre do relógio.”, “Ali é a casa da prefeita”, até que chegamos à um restaurante. Fomos até os fundos (eu quase morri com o cheiro de lasanha, estava faminta) e subimos por uma escada. Paramos em frente à uma porta de aparência pesada, com o número 18. A Vovó me entregou uma chave preta meio elaborada, tipo antiga.

–- Fiquem à vontade, mas desçam até às 18:00 para o jantar. Por minha conta.

Sorri. Ela se foi e nós entramos no quarto. Era um quarto claro e arejado, com duas camas e uma porta que provavelmente dava pra um banheiro. Tinha um relógio na parede, que marcava 17:00

–- Ok, daqui eu não saio tão cedo. Preciso de um bom banho e roupas, porque não sei se você percebeu, senhorita vidaperfeita, mas só temos essas que estão no corpo.

É, ela estava irritada. Beeem irritada. Não sei se já mencionei isso, mas quando a Dorotéia está irritada, não é recomendável contrariar a fera (fica quieta e me deixa narrar, você sabe que não estou mentindo. Lembra quando você atirou um garfo em mim quando eu peguei o ultimo pedaço do bolo? É, pois é)... Apesar de eu estar faminta, a deixei no chuveiro e fui atrás de alguém que nos conseguisse roupas. Mal tinha saído quando cruzei com Emma na rua.

–- Oi Emma!

–-Oi.

–- Olha, sabe onde eu consigo umas roupas pra mim e pra Dorothy? Ela tá meio... Hm... Assim... Um pouco estressada. – Ela riu do meu sarcasmo, e me entregou umas sacolas que estava carregando.

–- Espero que gostem, Regina deu um jeitinho no tamanho.

–- Valeu!

Subi as escadas correndo, e vi que a Dodô ainda estava no banho. Aproveitei pra dar uma espiada nas sacolas. A que tinha o meu nome tinha uns três jeans claros e escuros, algumas blusas confortáveis mais ou menos no estilo das do navio, e algumas de mangas compridas d cores variadas, além de sapatilhas e um tênis. As da Dodô também tinha alguns jeans, blusas no estilo das do navio e outras, mas em tons mais fortes, blusas de manga comprida e... Seus vans vermelhos. Céus, aquela coisa aparecia em todos os lugares. Na terceira sacola, havia alguns acessórios, tipo cintos e colares.

Abri a porta do banheiro (que estava destrancada) e vi o box (de um tipo de material totalmente preto) fechado.

–- Ei senhora stress, tem uma sacola de roupas suas aqui perto da porta, tá?

Ouvi um resmungo e tomei como um “ok”. Saí de lá, e ela saiu 20 minutos depois, totalmente pronta. Usava uma blusa de mangas curtas preta e um jeans escuro. E claro, seus amados tênis vermelhos.

–-Vai lá loira. Tem shampoo, condicionador, duas saboneteiras, pasta dental e escovas de dentes.

Peguei minha sacola e entrei no banho. Encontrei coisas pra cabelo, duas toalhas (uma molhada), pente, tudo o que eu precisava. Saí e coloquei um vestido branco, com uma sapatilha e um cinto fino preto. Penteei os cabelos e fiz uma trança. Escovei os dentes e saí.

Encontrei Dorotéia na janela.

–- Até enfim! Vamos, estou com fome. Já são 17:55.

Descemos para o jantar e encontramos tudo lotado. Escolhemos uma mesa e uma garota de cabelos escuros e compridos, com mechas vermelhas, blusa vermelha e calça preta veio nos aender.

–- Oi. Vocês devem ser as garotas novas. Meu nome é Ruby. Ou chapeuzinho, se preferirem. O que vão querer?

Ignorei a cara de surpresa da Dodô.

–- Oi. Bom, eu quero... um hambúrguer e uma diet coke. E você Dorotéia?

–- O... O mesmo.

O pedido chegou rápido, e mal acabamos de comer e tivemos que acompanhar David e Emma até a torre do relógio. Em poucos minutos, toda a cidade estava ali na frente. E então David subiu no palquinho improvisado.


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Notas finais do capítulo

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