Love Happens escrita por AbreuSimão


Capítulo 2
Annoying


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores lindos. Estou de volta.. (: As minhas queridas leitoras Any Idiot Girl e luna be me encorajaram a postar esse capítulo logo. Eis aqui estamos nós. Leiam as notas finais por favor. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/467728/chapter/2

Acordei com o bendito do meu despertador. Fiz um coque mal feito no meu cabelo e corri para o banheiro. Fiz minha higiene matinal, fui até o meu closet e coloquei uma roupa qualquer. Desci as escadas e fui direito para a cozinha. Meu pai lia o jornal concentrado, me sentei à mesa e Ama colocou um prato na minha frente com torradas. Peguei uma e a comi.

– Bom dia Eduarda.

– Bom dia. - sorri.

– Vai querer carona hoje?

Olhei as horas no meu celular.

– Não va... - Ama me olhou feio e me recompus a começar a frase. - Não precisa, ainda é cedo.

Levantei-me.

– Leva uma fruta querida. - Ama me deu uma maçã que logo mordi. Subi as escadas, peguei minha mochila que estava no chão e pátio para o colégio. Fui o caminho todo escutando musica no fone. Logo no portão avistei Amy, Peter e Lucas. Eles acenaram pra mim, retribui e fui ao encontro deles.

– Oi Duda. - Peter sorriu malicioso pra mim, não discuti e abracei a Amy.

– Oi meninos que eu amo muito. - abracei Lucas e Peter.

O sinal tocou e adentramos no colégio.

– Eu vou indo gente. - Peter como o mais velho de nós estava no 2º ano.

– Tchau. - dissemos eu, Amy e Lucas. Entramos na sala e sentamos nas nossas respectivas carteiras.

Os três primeiros tempos passaram como uma lesma com sal. O sinal bateu para o tão esperado intervalo. Eu e Amy saímos em disparada para o pátio. Sentamos-nos em um banco e comecei a ler um livro.

É eu sei sou cheia de surpresas.

Peter e Lucas vieram até nós.

– Olá Duda linda. – Peter se sentou ao meu lado.

– Oi Duda. – dei um beijo em suas bochechas e continuei minha leitura.

– Oi pra vocês também. – Amy se levantou do banco.

– Não fica assim nós também te amamos. – eles a abraçaram.

– Qual a próxima aula de vocês? – Lucas disse depois de discutir com a Amy.

To tão acostumada com as brigas que nem ligo mais. Sou uma ótima amiga, né?! Eu sei.

– Biologia. – respondi sem tirar os olhos do livro.

Serio pareço com o meu pai tanto assim?

– Falou a nerd. – Lucas brincou apertando minhas bochechas.

– HAHAHA. – mostrei língua para ele e desisti de ler.

– Vamos comer? To morrendo de fome.

– Deu pra ver Amy. – rimos mesmo ela é claro.

– Então vamos linda Amy. – Peter a puxou para o refeitório.

– Você não vem Duda? – neguei com a cabeça. – Tudo bem. – me deu um beijo na bochecha e saiu correndo atrás dos meus outros amigos. – Ei me esperem.

Comecei a ler e ninguém prestava a atenção em mim, graças a Deus.

Paz como eu senti sua falta cara. Você devia aparecer mais vezes, não acha? Ta eu sou louca, não me julguem.

Fiquei uns 10 minutos apreciando meu bom e ótimo livro até um filho da mãe desgraçado se senta ao meu lado e fica me fitando.

Já disse que eu odeio quando ficam me observando quando estou fazendo algo? Não? Tudo bem, agora vocês sabem.

– Deseja algo? – me virei para o demônio que era o Marcos.

– Depende. – abriu um sorriso de orelha a orelha.

– Anda meu filho não to por sua conta. – desfiz seu sorriso na hora.

– Não sou seu filho e tem algum problema se eu te observar?

– Sim.

– Que pena não vai dar, eu tô afim de ficar aqui.

– A garoto, sai daqui. Não vê que ta me incomodando?

– Os incomodados que se retirem Dudinha.

– Como diz o ditado, não é? Tudo bem, mas antes. – uma garota ao meu lado tomava suco de laranja, eu não podia desperdiçar a oportunidade, então peguei o copo e joguei no garoto. – Prontinho. – sai do pátio e dava pra ouvir as risadas de todos. Sorri vitoriosa e fui para a minha sala.

Gente eu sou má? Não néh?! Ele me provocou e eu não podia deixar barato.

Sentei-me na minha carteira a espera dos meus amigos. Não demorou muito Amy, Lucas e Peter entraram na sala.

– Ficamos sabendo do seu showzinho. – Peter veio até mim e pediu passagem para sentar. Levantei-me, ele se sentou na cadeira e logo me sentei em seu colo.

Não liguem para as coisas que eu e o Peter fazemos somos drogados sem drogas. Ta isso foi, a sei lá menos normal.

– E gostaram? – perguntei revirando minha mochila.

– Se gostamos? Adoramos Duda. – Lucas bagunçou um pouco meu cabelo.

– Essa é a minha garota. – Peter me deu um beijo na bochecha.

Eu sei os meus amigos são os melhores. ♥

– Mas o que exatamente ele fez? – Amy tirou minha mochila das minhas mãos.

– Me irritou. – sorri para eles e Amy me entregou meu celular. – Não sei o que seria de mim sem você Amy. – soprei um beijo para ela.

– Eu sei.

O sinal tocou para todos voltarem para as salas.

– Até mais tarde gente. – Peter se levantou e me deu um selinho.

***

Depois de levar uma advertência por causa do meu show no intervalo. Minha vida seguiu como sempre. O mesmo tédio. Agora? Discutindo com o meu pai.

– Mas pai você nunca me leva em festa, e por que quer me levar justo nessa?

– Porque o meu amigo quer te conhecer. E essa não é de trabalho como as outras.

Depois de não ter mais argumentos subi para o meu quarto. Ama como sempre mais adiantada que eu, já arrumou a minha roupa e a deixou pronta em cima da minha cama. Fui para o banheiro, me despi e entrei na banheira que também já estava pronta.

Eu devo ter dançado pole dance na cruz, pra merecer isso. Ir a uma festa de riquinhos e como o meu dia não foi bom estou de mal-humor.

Depois de uns 30 minutos no banho, escovei meus dentes e fiz uma maquiagem leve. Fiz um coque mais arrumadinho no meu cabelo e me direcionei para me vestir. E me arrumei para a tal festa, peguei uma bolsa pequena e coloquei meu celular. Desci para a sala e me pai me esperava sentado no sofá de smoking. Virou-se para mim e abriu um grande sorriso.

– Você esta linda filha. – se levantou do sofá e se dirigiu para a porta.

– Obrigada. – murmurei e o segui.

Entrei no carro e logo meu pai deu partida. Não demorei muito chegamos na casa, sai do carro se pressa alguma. Entramos na festa e fomos recepcionados pelo amigo do meu pai.

– Então Rogério essa é a sua filha. – disse o homem.

– Sim, crescendo cada vez mais. – sorriu pra mim.

– Sou Alessandro. – esticou a mão para me cumprimentar.

– Duda. Quer dizer Eduarda. – apertei sua mão.

– Quero lhes apresentar o meu filho. Daqui a pouco ele aparece.

– Tudo bem não precisa se preocupar. – me virei para o meu pai. – Papai, vou me sentar em algum lugar.

– O.K. filha. – sai dali e me sentei em uma poltrona.

Fiquei uns 10 minutos apenas observando os convidados. Até que um abençoado se senta a minha frente.

Quem acertar quem foi ganha um docinho... A pessoa que disse o Marcos parabéns. Mas sinto lhe dizer que não vai ter docinho nenhum.

– Definitivamente você esta me seguindo. – disse a ponto de me levantar.

– Eu acho que não Dudinha. Acredite se quiser, mas você esta na minha casa. – sorriu debochado para mim.

– Vejo que vocês já se conheceram. – meu pai e Alessandro se sentaram conosco.

– Infelizmente sim. – murmurei.

– O que disse filha?

– Nada pai. – ele sorriu para mim.

– Então filho, você já pode cantar para nós?

– Pode ser. – Marcos se levantou da poltrona e se dirigiu para um palco improvisado. Puxou um violão e colocou em seu colo.

– Senhoras e senhores agora o meu filho Marcos irá cantar uma musica para nós.

Meu pai me puxou e fomos para perto do palco. Marcos começou a tocar o violão e não demorou muito a cantar.

Looking for the one tonight

(Procurando pela garota certa esta noite)

But I can't see you

(Mas não posso ver você)

'Cause I'm blinded by all the lights, ooh

(Porque todas as luzes estão me cegando, oh)

And I can never get it right

(E nunca consigo acertar)

I need a breakthrough

(Preciso de um avanço)

Why are you so hard to find? Ooh

(Por que você é tão difícil de achar? Oh)

I've been searching every city

(Tenho procurando em todas as cidades)

Never giving up

(Nunca desistindo)

Until I find my angel

(Até encontrar meu anjo)

Diamond in the rough

(Diamante bruto)

Looking for a signal

(Procurando um sinal)

Baby turn it up tonight

(Baby, aumente o som esta noite)

Come on get loud loud let it out

(Vamos lá, grite alto, alto, extravase)

Shout it out from the rooftops

(Grite de cima dos telhados)

Come on get loud 'til they shut us down

(Vamos lá, grite alto até que nos repreendam)

Cansada de ouvir a voz daquele babaca fui para fora da casa e me sentei na grama observando a noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem!
Beijão da AbreuSimão



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Happens" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.