Love Happens escrita por AbreuSimão


Capítulo 1
Beginning


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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O sinal tocou, fiquei um tempo na sala terminando o dever de química. Fiquei em dúvida em alguns exercícios, acabei desistindo e juntei minhas coisas para ir embora. Sai da minha sala, passei pelos corredores vazio, fui para o portão, girei a maçaneta, mas não abriu. Desesperei-me. Será que fiquei presa aqui sozinha? - me perguntei.
Comecei a andar pela escola, tudo estava calma e silenciosa. Ouvi um barulho no ginásio, caminhei até lá e vejo alguém chutando uma bola contra a parede. Aproximei-me da tal pessoa dizendo:

– Olá.

Ele se virou e pude ver quem era. Marcos.

– Ah, oi. O que você faz aqui?

– Fiquei estudando e acabei perdendo a hora.

– E o portão esta fechado. - completou.

Afirmei com a cabeça.

– Você vai ter que esperar até o turno na tarde. Pode ficar aqui.

– Quem pediu permissão para ficar aqui?

– O.K. Então não fica aqui senhorita mal educada.

– Não sou mal educada e sim eu vou ficar aqui.

Comecei a caminhar, tropecei na rede que estava no chão e cai em cima dele.

– Porque você fez isso? - sussurrou.

– Eu não fiz por querer. - sussurrei de volta.

A essa altura nós dois sussurrávamos.

– Por que estamos sussurrando? Não tem ninguém aqui

– Não sei, você quem começou com isso.

Nossos rostos estavam a poucos centímetros um do outro dava para sentir sua respiração. Ouvi um barulho de alguém assoviando e me levantei correndo.

– Estou salva.

– Agora que o sussurro tava ficando bom. - o escutei dizer e ri.

– A para de graça.

O Zelador chegou ao ginásio com sua roupa de sempre, o macacão cinza.

– Senhorita Jones seu pai a espera do lado de fora do colégio.

– Obrigada.

Saio do ginásio sem olhar para trás. Passei outra vez pelos corredores vazios. Fui até o portão, girei a maçaneta não como antes, o portão abriu. Passei por ele, e vi o carro branco do meu pai e entrei.
– Oi filha. - ele depositou um beijo em minha testa e deu partida no carro.

– Oi. - disse sem graça. - Desculpa por não ter ido pra casa mais cedo, fiquei concentrada no dever de química, e nem me dei conta, que todos já tivessem saído.

– Não tem problema. Eu apenas fiquei preocupado e deduzi que estivesse no colégio. - sorri para ele, que retribuiu logo em seguida.

Meu pai ficou ainda mais atencioso depois da morte da minha mãe. Isso já faz 5 meses e por incrível que pareça ele não entrou em depressão ou parou de trabalhar. Ele dizia sempre tinha a mim e que minha mãe se orgulharia mais dele. Eu o admirava muito, como também admirava a minha ela. Os dois trabalhavam juntos. Meu pai é um famoso engenheiro e minha mãe uma renomada arquiteta. Tínhamos uma vida ótima juntos, como filha única me dava muita atenção, mesmo cheios de viagens e o trabalho, nunca me deixavam em segundo plano. Teve uma vez que torci o tornozelo, eles desistiram da viagem na mesma hora. Mesmo o medico dizendo que eu estava bem eles concluíram que não iriam mais. Esse e vários outros motivos me faziam ama-los ainda mais. Meu pai me tirou dos meus pensamentos dizendo:

– Que tal ir almoçar juntos?

– Por mim tudo bem.

Ele dirigiu até um restaurante. Joguei minha mochila para o banco de trás assim que paramos. Ele abriu a porta do meu lado.

– Senhorita. – ri do grande bobo que adoro chamar de pai.

Não almoçamos juntos sempre, mas quando acontecia era o momento mais legal do meu dia. Meu pai me levou pra casa e voltou para o trabalho. Entrei em casa sorrindo com minha mochila em meus ombros, Ama minha babá, governanta vó postiça, escolha como quiser chamar me olhava da porta da cozinha. Caminhou até mim com uma feição no rosto que já dizia tudo, eu iria levar uma bronca.

– Você não voltou pra casa depois da aula, fiquei preocupada e liguei para o seu pai. Ele disse que já sabia onde você estava então onde à mocinha se meteu?

– Não colégio Ama. Fiquei presa e o papai me salvou. – ri com o que eu havia dito, mas Ama fechou ainda mais a cara.

Dei um leve beijo em sua bochecha e subi para o meu quarto. Joguei minha mochila em um canto do quarto e deitei na minha cama. Dormi um pouco e fui acordada com uma mensagem do Peter.

Partiu cinema hoje? - Peter.

Quem vai? – Eu

Eu, Lucas, Amy e Marcos – Peter

Partiu. – Eu

Te pego as 8 - Peter

Okay.. Beijão – Eu

Me levantei da cama e vi que eram 18:30. Fui para o banheiro e me despi. Abri o chuveiro e entrei debaixo da água quente. Tomei um banho demorado, sai do banheiro. Olhei as horas, ainda eram 19:20, penteei meu cabelo sem pressa e fui procurar uma roupa. Vesti a roupa, peguei uma bolsa dentro do meu armário, joguei meu celular, carteira, e as chaves dentro. Descia as escadas correndo e me deparei com o meu pai subindo.

– Oi pai. Vou ir ao cinema com os meninos, não demoro. – dei um beijo em sua bochecha e fui para a porta.

– Tudo bem, filha e o seu amigo, Peter esta te esperando.

– Obrigada. – sai de casa e o Peter estava encostado no carro do seu pai encarando a porta.

– Hey gata. – Peter veio ao meu encontro e me deu um beijo no canto da boca. – Ta linda. – ele se aproximou do meu pescoço. – E cheirosa. – completou.

Ri. E ele abriu a porta do carro.

– Vamos ver que filme? – perguntei.

– Estava pensando em terror, sei lá. – respondeu dando partida no carro.

– Terror é uma boa.

Ficamos conversando o caminho todo até chegarmos no cinema. Estacionou logo em frente de onde nossos amigos estavam. Saímos do carro.

– Oi gente. – disse ao encontro de todos.

– Que gata em Duda. – Lucas me rodopiou para me ver.

– Não é irmãozinho? – Peter me abraçou por trás. – Ela nunca nos decepciona.

– A parem com isso, deixem minha amiga em paz seus urubus. – Amy me puxou e me abraçou forte. Ela me virou para o garoto que estava ao seu lado. – Duda esse é o Marcos.

– Eu sei. – ela me olhou curiosa. – Eu fiquei presa no colégio hoje e ele estava no ginásio. Tivemos uma breve conversa.

– Ainda bem que foi breve, porque ela é nossa. – Peter e Lucas me puxaram pra si e me abraçaram.

– Já escolheram o filme? – perguntei depois de um tempo esperando eles acabarem de escolher.

– Sim. – eles disseram juntos.

– Okay. Vamos então. – caminhei para a lanchonete do cinema já que o Lucas insistiu de pagar o meu ingresso.

– Queremos 4 pipocas medias 1 pipoca grande e 5 guaranás. – Peter disse.

Pegamos o pedido e rumamos para a sala de cinema. Nos sentamos nas poltronas de trás, e ficou na seguinte seqüência: Lucas, Eu, Peter, Amy e Marcos. Tivemos guerra de pipoca e alguns se molharam de refrigerante. Saímos da sala rindo e praticamente todos molhados.
Peter que sabia dirigir deixou todos em suas respectivas casas, e deixaram pra mentregar por ultimo.

– Tchau meninos. – disse saindo do carro, mas o Lucas me segurou pelo pulso.

– Acha que fugir de nós tão fácil assim?

– Tem um preço.

– E qual é o preço?

– Um beijo.

– Isso é fácil. – dei um beijo na bochecha de cada um e sai do carro.

– Não era bem isso, mas amanhã você não escapa Duda. – Lucas gritou.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Esse é o primeiro de muitos capítulos. Beijão da AbreuSimão (:



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