You let her go - Você a deixou ir escrita por Emily


Capítulo 2
Capítulo 2 - Stalkeando "o garoto alto".


Notas iniciais do capítulo

OOI gente, mais um capítulo, YAY ! Quero agradecer as pessoas que favoritaram, estão acompanhando e comentaram, obrigada Blake e Mariana Pimenta !
Espero que gostem desse capítulo !



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Cheguei em casa, troquei de roupa e fiquei assistindo tv até meu irmão chegar, ele voltava de van, meia hora mais tarde, quando ele chegou esquentei nossa janta de ontem para nosso almoço. Eu perguntei como tinha sido o primeiro dia de aula, e ele disse que tinha feito dois amigos novos, ele perguntou qual foi o mico do meu primeiro dia de aula, e falei que levei uma bolada na cara, ele riu, na verdade parecia que ele tava tendo um ataque, eu até que ri um pouco também. Comecei a lavar a louça e dei um pano de prato para ele enxugar e guardar tudo.

Fui para meu quarto e entrei no meu facebook, tinha foto das garotas no primeiro dia de aula, comentários sobre novos professores, e até já tinham feito um grupo para nossa sala, para comentar sobre trabalhos, provas e tarefas. De repente uma solicitação de amizade aparece “Caio Arthur”. Fiquei surpresa, como ele conseguiu me achar? Mas daí percebi que temos vários amigos em comum do pessoal da nossa sala, ele deve estar adicionando todo mundo do grupo da sala. Então aceitei. Comecei a ver suas fotos, tem umas do seu colégio antigo, mas nunca com o “garoto alto”, até que aparece uma foto, que estão tipo numa chácara, muita gente como se fosse família, aquele menino está la. Mas ele não foi marcado na foto. Então entrei no “sobre” do seu facebook e vejo a família, tios, pai, mãe, e primos. Espera, tem uma foto que parece muito com aquele garoto. Eles estão como primos e ele se chama Vinícius Costa. Entrei no facebook dele e não há quase nenhuma foto. Apenas a do perfil em preto e branco, na foto ele sorri sem mostrar os dentes, seu cabelo está um pouco mais curto mas ainda assim bagunçado. Apenas um amigo em comum: Caio. Quer dizer que eles são primos, e ele colocou uma idade falsa. 1 Junho de 1987. Não tem como saber em que ano ele está, e ele ainda não adicionou ninguém do colégio. Ainda não vou mandar uma solicitação, porque como ele vai saber que eu o descobri? Todas suas postagens e alguns dados sobre ele está privado, mas mesmo assim não vou adioná-lo. Não ainda. Do nada uma janelinha de conversa aparece, era Caio.

Caio Arthur: Oi.

Amy Liss: Oi

Caio Arthur: Você é da minha sala né?

Amy Liss: Aham...

Caio Arthur: Hmm...

Ei, desculpa meu primo hoje.

Amy Liss: Que? ( fingindo que não sei de nada )

Caio Arthur: Aquele que chutou a bola na sua cara, é meu primo, ele ficou se sentindo mó culpado.

Amy Liss: Ah entendi. Não foi nada (;

5 min depois...

Posso fazer uma pergunta? De que sala ele é?

Caio Arthur: Ele é do primeiro ano. D acho.

Amy Liss: Ahh ta...

*Fim de conversa.

Desliguei meu notebook e me deitei na cama, fechei os olhos e comecei a pensar em Vinícius, que eu imaginava que ele fosse do segundo ou terceiro ano, mas na verdade ele era do primeiro, e ainda mais primo do Caio. Tentei desviar os pensamentos sobre ele, até porque isso não iria me levar a nada mesmo.

Quando percebi já havia adormecido.

Acordei 6 horas da tarde, com uma mensagem no celular de Luly, perguntando se o Caio aluno novo da sala tinha falado comigo também, e eu disse que sim, contei para ela o que havia descoberto sobre “o garoto alto”- Vinícius. Ela disse para eu desistir porque garotos mais novos são muito imaturos, e eu disse que era apenas um ano de diferença, mas mesmo assim eu queria continuar assim, não gostando de ninguém. Logo depois meus pais chegaram, jantamos, eu meu irmão contamos sobre nosso primeiro dia de aula, arrumei meu material do dia seguinte e coloquei um pijama, entrei no facebook novamente, nada de novo, como estava sem sono porque havia dormido praticamente a tarde inteira, li um livro e adormeci.

[...]

Na hora do intervalo fomos para quadra e nos sentamos nas arquibancadas, hoje Vinícius não estava jogando, ele estava sentado no nosso lado oposto da quadra de frente, ele estava com uns garotos, que claro, deveriam ser da sala dele, e estava junto com Caio e uns garotos da nossa sala também. Eu olhava para ele às vezes e percebi Caio encarando Luly, falei:

– Nossa, esse Caio ta caidinho por você heim...

– Não viaja... -Luly revirou os olhos.

– Pior, olha ele não para de olhar para você. -Alice disse.

– Hum, porque não falamos sobre o Vinícius? -Ela entonou o Vinícius de uma forma estranha.

Expliquei para Alice o que havia descoberto sobre ele, que até então só tinha contado para Luly.

– Sério? Ele não parece ser mais novo. - Alice disse depois que acabei de contar.

– Sei lá, meninos mais novos são muito imaturos. - Luly repetiu a mesma coisa que na mensagem ontem.

–É eu sei, mas não é como se eu quisesse ficar com ele. Afinal só o conheço a um dia, e só sei seu nome. - Falei.

– Ah, esquece o que Luly falou, idade não tem nada a ver com maturidade, você tem que conhecer ele.

–É, só não sei como.

[...]

Duas semanas, nesse ritmo, eu o via nos intervalos, às vezes na saída e nossos olhares vez ou outra se encontravam, eu Alice e Luly íamos nas casas umas das outras e fomos ao cinema uma vez.

Até que chegou os preparativos da gincana cultural do colégio, que seria daqui 3 semanas, o colegial inteiro se dividia em 3 grupos: Vermelho, amarelo e azul, eram divididos 30 alunos de cada ano, ou seja, cada cor possuía 90 pessoas. E por muita sorte, Vinícius ficou no meu grupo, Azul. Luly e Caio também ficaram no meu grupo, menos Alice que ficou no Amarelo. E cada equipe se subdividia em tarefas, e nós teríamos que ir de tarde no colégio também para montarmos nossos stands e provas. Fui sorteada para a montagem do grito de guerra, junto com Caio e um garoto e uma outra garota do terceiro ano, Luly ficou encarregada do design nas camisetas e... Bem, Vinícius irá montar projetos para a feira de ciências.

Todos da nossa equipe combinamos de nos encontrar a tarde no colégio, o grupo da feira de ciências – Vinícius - ficou no laboratório, e quem iria fazer o grito de guerra e algumas decorações na biblioteca, enquanto outras pessoas ficaram espalhadas pelo colégio montando outras coisas. Luly não iria no colégio, porque ela iria fazer as camisetas na casa dela.

Fizemos o grito de guerra e precebi o tempo todo Caio me encarando, parece que buscando uma oportunidade de falar algo para mim, quando era 6 horas tivemos que ir embora, e no portão do colégio senti alguém me segurando pelo braço, era ele, ele disse:

– Posso te fazer uma pergunta?

– P-Pode. - Falei assustada.

– Vamos lá fora.

Saímos do colégio e ele continuou:

– Aquela sua amiga que sempre anda com você, uma loira...

– Luly?

– Sim, sim... é ... Ela tem namorado ??

Dei uma risadinha.

– Não tem não porque ?? -Coitado, só deixei o garoto constrangido.

– N-Nada. - Ele corou.

Logo vi Vinícius saindo pelo portão e olhando para nós, veio andando em nossa direção.

– Seu pai vai vir te buscar? - Vinícius disse.

– Aham, quer carona ?- Caio respondeu.

Vinícius fez que sim com a cabeça, e seu celular começou a tocar, ele disse “Já volto” e foi se distanciando para atender. Fingi que nada aconteceu e continuei conversando com Caio:

– Você está interessado na minha amiga?

– Ah, ela é bem bonita e... parece ser legal. - Ele corou novamente.

– Sim ela é muito legal. - Sorri. Olhei de canto e Vinícius falava no telefone e sorria, um sorriso tímido e muito lindo. Daquele tipo de quando alguém está apaixonado, um sorriso bobo. Isso não era um bom sinal...

Logo um carro preto parou.

– Ah meu pai chegou, a gente se vê.

Dei um tchauzinho, Caio fez um sinal para Vinícius ir e ele desligou o celular rapidamente, e fui para casa.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, não se esqueçam de comentar, um beijão ;)



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