The Island of Bird escrita por Lúcia Hill


Capítulo 7
Capitulo - So Why do I Try?


Notas iniciais do capítulo

... então por que eu tento?



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Ron permanecia com seus olhos voltados para a deserta rua, mas virou-se para observá-la, estava tão calada, para sua surpresa Christie havia pegado no sono. Sentiu um calafrio percorrendoo a espinha, ao se lembrar daquele leve roçar dos lábios dela contra os seus. Balançou a cabeça tentando se desfazer daqueles pensamentos.

–Esta vendo? Fica tão lindo sorrindo, deveria fazer mais vezes. - disse a jovem o pegando de surpresa, mas permaneceu calado.

A voz aveludada de Christie ecoava em sua mente, apertou com força o volante, a jovem se moveu um pouco sobre o gasto estofado do veiculo, fazendo com que o curto tecido do vestido preto subisse revelando parte de sua grossa e firme coxa. Esta surtando! Aquela era a viúva de seu irmão, por mais que sentisse rancor por Garret, deveria respeitá-la. Chris fora a única mulher que, em toda sua vida, fizera seu coração bater descompassado.

– Mas você é tão diferente Roman é como se eu pudesse ver sua alma em seus olhos.

Se ela realmente pudesse enxergar o que ele sentia... Respirou fundo, e manteve-se calado.

Assim que estacionou a velha caminhonete na entrada casa do pier, abriu a porta devagar para não acordá-la, deu a volta no veiculo e abriu a dela, muito lentamente, ela levantou a cabeça. As pestanas estavam úmidas. Os olhos estavam marejados, mas os fechou novamente com um sorriso afável. Desejou seus lábios pintados de vermelho.

Ron sentiu suas pernas tremerem, mas não perdeu tempo passou seu braço sobre os ombros frágeis de Christie e o outro por debaixo de suas coxas e a ergueu.

– Não sabe o quanto te amo! - sussurrou a jovem com os olhos fechados.

Uma onda gelada de bom senso percorreu-o, não era para ele que se declarava e sim para Garret. Seu semblante fechou e com passos rápidos caminhou na direção da entrada, ao chegar a porta , equilibrou-se para abri-lá, para sua sorte aquela altura a velha Morgan estaria dormindo como uma pedra.

Christie não era tão pesada, até parecia uma criança, Roman não conteve um sorriso ao depositá-la sobre a imensa cama. Os dedos dele acariciavam seus cabelos sedosos. Ele pegou uma mecha e a cheirou, a pele dela era tão sedosa. Mas se afastou por rapidamente. Afinal que droga estava fazendo? Recuou na direção da porta.

Sua respiração estava pesada e sentia-se dominado pela raiva. Antes de entrar dentro da caminhonete, encostou sua cabeça no capô do veículo e respirou fundo, sentia uma confusão de hormônios dentro de si. Abriu a porta bruscamente e praticamente arrancou com o carro na direção do pier.

Precisava esclarecer sua mente ou iria surtar, estava completamente descontrolado, o coração martelando dentro do peito. Estacionou o veículo próximo a praça mau iluminada e encostou sua cabeça contra o volante. O som de alguém batendo de leve contra o vidro da caminhonete o fez sobressaltar.

– Ei! Sabe que não pode parar aqui, não é? - disse.

Roman abriu a porta ao ver que era apenas Suzane, com um vestido curto e colado ao corpo e usava uma peruca loura para disfarçar sua identidade, ele soltou um longo suspiro.

– Entre! - ordenou de forma seca.

A garota retirou a peruca loura de sobre sua cabeça, deixando cair os cachos ruivos em camadas sobre seus ombros, aproximou-se de Ron e roubou-lhe um beijo longo e ardente. Deu a partida e saiu daquele lugar, rumo ao pequeno motel de estrada "Lotus".

Ambos desceram do veículo e caminharam juntos na direção do quarto de numero sete.

Ron fechou a porta atrás de si e a puxou em seu encontro, fazendo a chocar-se contra seu peitoral e teve os sentidos consumidos pelos lábios de Ron de forma feroz. Ela se afastou, sua respiração estava pesada ergueu seus olhos azuis na direção daquelas íris verdes que tomarem-se quase negras, e sentiu as mãos dele na cintura.

Roman abaixou a cabeça, beijou a curva do pescoço de Suzane. O calor que subiu dos pés à cabeça a fez morder os lábios para conter um gemido. Ele a empurrou na direção da velha cama e estreitando os olhos, rapidamente livrou-se de sua calça deixando evidente sua excitação, que latejava.

Suzane mordeu o canto dos lábios e o encarou com um olhar desejoso, Ron se aproximou da garota e puxou a o vestido que ela usava, revelando uma pele alva. Suzy pegou o pacotinho de camisinha, rasgou o com os dentes, e se aproximou de Roman, tateou os dedos pela cueca e arrancou a revelando o membro rígido, colocando-a com cuidado.

Impaciente ele a empurrou e levantou suas pernas, dando lhe acesso a sua intimidade que estava úmida, ele investiu com toda sua força, fazendo a arquear emitir um gemido de prazer selvagem.

Mas assim que abriu os olhos se deliciou com o olhar de satisfação de Suzy, mostrou-lhe um sorriso automático e fechou novamente os olhos, aumentava e diminuía os movimentos de vai e vem dentro dela, até sentir o êxtase atingindo-o em cheio, Ron deixou se cair ao lado dela.

– Nossa! Você esta cada dia melhor, Ron. - disse a ruiva ofegante.

Suzy ajeitou se sobre o peitoral magnífico, acariciar os mamilos, com seus dedos se aventurando entre os pelos negros ao redor deles. O corpo dele era incrível. Ombros amplos, a barriga dura, o quadril esguio e as pernas musculosas. – Preciso de um cigarro. - disse virando se de lado e sentando-se sobre a beirada da cama.

A ruiva o abraçou, passou suas mãos sobre os cabelos negros de Roman enquanto seus lábios exploravam o seu pescoço. Não houve reação, Suzy se afastou e ajeitou-se sobre a cama.

– Por que tem que ser sempre assim, Ron? - resmungou a jovem, ele virou-se e franziu o cenho, questionando-a silenciosamente. - Tão seco e distante.

Ele bagunçou os cabelos.

– Dá pra me chamar de Chris? fica estranho a forma com que pronuncia meu nome. - disse encarando o bem dentro de seus belos olhos verde - Aliás, não tinha reparado como seus olhos são lindos.

Acendeu o cigarro e deitou se ao lado de Suzy.

– Não me venha dizer que ficou sensível agora, Suzy. - resmungou mirado o teto enquanto tragava o cigarro de forma lenta - Sei que nunca se importou pra essa baboseira sentimentalista - virou o rosto por um segundo e a encarou, mas logo voltou a encarar o teto - Sabe que não sou igual ao Garret e não pretendo ser, mais um de seus casinhos.

A ruiva deu um beliscão no braço dele, caindo na risada.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!