Unwanted Territory. escrita por Mhay Beckinsale


Capítulo 2
Mudanças.




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Sabe o que é pior em se decepcionar com certas pessoas? É Que você acha que essas pessoas nunca vão lhe decepcionar.
Passei á minha vida inteira, pensando que conhecia o meu pai.
E Em questão de segundos, descobrir que tudo foi uma farsa.
Eu não sei direito em que confusão ele nos meteu, mas já sei que eu não vou o apoiar, Que motivos são esse, que deixa pra trás uma mulher e duas filhas.
Sem se importar com o sofrimento, com a fase difícil que elas iriam passar.
Nesses três meses, eu fiquei acabada.
Me fechei pro mundo, me fechei pra mim mesma.
Por culpa dele, Desprezei minha mãe, porque achei que ela era culpada, por tudo.
Ignorei á minha irmã, que é mas uma inocente no meio de tanta coisa podre que vai vim pela frente.
Eu deveria ter ficado feliz com essa noticia, Mas não. pelo contrário, ela só me trouxe mas dor e angústia.
Como pode uma pessoa, praticamente fingir á própria morte? Por motivos, que seja quais for, não é correto. para deixar tudo debaixo do tapete, não é coisa boa.
– Ivy, O Que diz aí? - pergunta, Melanie.
– Coisas ruins, que não é a hora certa para você saber. - digo á ela.
– O Que pode ser pior que descobrir que o seu pai morreu?
É Saber que ele está vivo e mentiu para gente todo esse tempo.
Digo á mim mesma, querendo repetir aquelas palavras em voz alta.
– No momento certo, você vai saber. - digo, finalmente com á voz quase em um sussurro.
Ele afirma, na carta que está vivo. Mas até eu ter certeza absoluta, não vou contar nada á ela.
– Ivyne? - bate, á Sarah na porta.
Melanie, perde á cor no mesmo tempo, me olhando assustadamente.
– Você trancou á porta?
– Sim! - ela diz, falando no mesmo tom de voz.
– Otimo! - digo, guardando á carta no bolso. - Já estou indo.
Falo, indo em direção á porta.
– Você está bem? - ela me pergunta.
– Sim, estou. mas por que essas malas? - digo, á ela.
– São suas e da Melanie.
– E Para onde vamos? - pergunta á Mel.
– Querida, espere no seu quarto, até a Ivy ir falar com você. - ela diz.
– Mas..
– Vá, Mel. - diz ela, dando um abraço apertado nela. - Eu te amo, ouviu? Não se esqueça nunca disso.
– Eu também te amo, e eu nunca vou me esquecer de você! - fala Mel, sorrindo e dando de costas.
– Sarah, o que está acontecendo? - pergunto.
– Ivyne! - diz ela, como se estivesse querendo me contar algo que não podia. - Eu não tenho muito tempo.
– Tempo pra quê? - falo.
– Ponhe isso no pescoço. - ela fala, me dando um Cordão, que sempre avistei com ela. Ele é lindo, sempre o admirei.
– Mas Sarah, isso sempre foi tão importante pra você, por que está me dando?
– Querida, Agora ele é seu. Antes, era da minha mãe. É Tradição de família, passado de geração á geração. Eu dei um anel á melanie, hoje mas cedo. tem o mesmo significado, e ele sempre irá proteger vocês, haja o que houver, nunca os tire.
– Proteger do quê? - digo, pegando o cordão.
– Isso tá além dos seus limites. - ela fala, tentando abrir um sorriso - Eu sei de algumas coisas.
Ela fala, tentando parecer convincente.
Na carta dizia, que não era pra mim confiar nela, mas ela não parecia ameça alguma.
Por contrário, ela não nos abandonou, ficou aqui, cuidou da gente.
E Sempre tentou dar o seu melhor.
Mesmo com toda nossa advertência, nossos problemas, a gente sempre se resolvia.
– Eu sei da carta, eu sei que ele está vivo. - diz ela. - Sei também sobre as dívidas, sobre o casamento, sobre..
– Eu intendi que você já descobriu tudo, mas a questão, é como você sabe?
Ela sorrir, delicadamente.
– Isso tá fora do seu alcance! - ela repete mas uma vez. Só que agora se aproxima e passa uma das mãos pelo o meu rosto. - Eu sempre te amei, Ivy. Lá no fundo você sempre soube disso, sabe também que eu não sou ameaça alguma pra você e nem para ninguém.
– Eu sei disso. - tento á olhar nos olhos, mas não consigo.
– Aquelas palavras, que você me disse hoje, foram horríveis, mas sei que foi da boca para fora, como sempre, como em todas as nossas brigas. - ela, fala me abraçando fortemente. - Eu agora, preciso partir, tenho que tentar descobrir o que afinal ele precisa de você, o que ele quer com tudo isso.
– Você volta pra buscar á gente? - pergunto, entre dentes.
Sei que horas, atrás. parte de mim á odiava, e achava que ela merecia sofrer, mas agora. as duas parte á amava, e sei que ela pode sim me ajudar, e tirar a gente de toda essa coisa ruim.
– Obvio! - ela diz, se afastando. - Eu nunca seria capaz de abandonar vocês, eu nunca o abandonei antes, por que abandonaria agora?
– Na carta diz, que ele está dentro daquela casa.
– Você tá com esperanças disso ser verdade? - ela de costas. - É Mentira, Ele pode sim, tá vivo, mas não lá dentro, O Cícero, sempre mente, sempre mentiu.
– Agora tudo ficou claro. - falo, á ela.
– Agora você intende porque eu nunca fui feliz ao lado dele? Sempre o aturei por causa de vocês, se eu resolvesse ir embora, ele daria uma forma de pegar á guarda de vocês duas, ele nunca perde, ele sempre vence!
Aquilo desceu da pior forma possível, Esse homem que ela está descrevendo não parecia o meu pai.
E A Forma como ela falou o nome dele " Cícero " Como se ele fosse tenebroso, como se não o prestasse. Sim, eu no momento, não estou intendendo muita coisa, sei que ele tá fazendo coisas erradas, mas independente disso, ele continua sendo o meu pai.
– Ivy. O Meu tempo aqui se esgotou nesse minuto, se me encontrarem aqui com você, me matam. e o Jerry também. - ela fala se afastando. - E Ele não é o que você pensa, sim. tivemos um caso no passado, mas agora, somos apenas amigos.
– Não precisa me dá explicações.
– Não confie em ninguém naquela casa, em ninguém! - ela fala.
– Cuide-se. - digo. - Não deixem eles alcançarem você.
– Não vão. - ela sorrir. - Eu te amo Ivyne!
– Eu também, mãe. - digo, á ela.
E Assim ela se vai, vou rapidamente á janela.
E Vejo-a saindo desesperadamente no carro com o Jerry.
Agora só é eu e Melanie, Uma pela outra.
Até que Sarah volte, eu vou ter que ser a Adulta e a proteger acima de todas as coisas.
– Mel? - digo, indo ao quarto dela.
– Minha mãe se foi.
– É Temporário. - digo, á ela.
– Ela comprou todas essas coisas novas para gente.
– Acho que ela achou, que a gente precisava de uma reforma no guarda-roupa.
– Sim, ela achou. - diz ela, com os olhos cheios da água. - eu estou com medo.
Eu também estava, mas não posso transparecer isso á ela.
– Por que temos que se mudar? Eu gosto dessa casa.
– É temporário também. - falo á ela, abraçando-a.
– Eu não gosto de mudanças, isso me faz mal. Coisas noivas, e..
– até um tempo atrás você gostava de mudanças. - retruco.
– Não dessa forma, não uma atrás da outra. Primeiro, meu pai morre e deixa uma carta pra você, agora minha mãe se vai e deixa outra pra mim..
– Como? Ela deixou uma carta pra você? O Que diz na carta?
– Você me contou o que estava na sua? - ela retruca. - Não, né?
Me afasto e digo - Vai ficar tudo bem, Melanie. Isso eu garanto á você.
– Eu sei que você vai cuidar de mim. - ela sorrir - O Meu anel, é igual o seu colar.
– Sim. - digo - Mas não diga á ninguém que foi a minha mãe que deu á você.
– Mãe? Começou á chamar ela assim de novo?
– Uma longa história! - falo, á ela.
– Thildoool! - á campainha toca.
Ela me olha na mesma hora.
Dou de costas e desço ás escadas, pegando ás malas.
Com certeza, era o cara que á minha mãe disse á mim.
Peço á Melanie, para ficar em certa distância e se acontecesse algo, era pra ela, correr e fugir pela porta de trás.
Ela achou aquilo estranho, mas apenas concordou.
Me aproximo da porta e a abro.
– Pois não. - falo á ele.


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