Benvenuto, Miss America escrita por Luh


Capítulo 11
Capítulo 11-Viver ao limite


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Sei que demorei muito, e também esse capítulo não é o meu melhor, mas o próximo será mara!! Tenho várias coisas para ele :))
Espero que gostem e comentem.
Ahhh estou fazendo pesquisas de pessoas que possam ser os personagens, se tiverem alguma sugestão.
Só para ajudar a vcs a visualizarem melhor :))



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–Vai se trocar ou não, America?– Victor faz uma cara como se não entendesse o porquê de eu estar parada e o encarando ainda. Como se eu fosse topar na hora a proposta que ele estava me fazendo.

–Victor, amanhã temos que acordar cedo para outra reunião!– falo.

– America, pare de pensar em trabalho e vá se arrumar!– fala ele me virando e me empurrando para dentro do quarto.

– Pelo amor, Victor! Olhe meu estado!– falo, cruzando os braços sobre o decote da camisola. Por que as meninas foram escolher bem aquela? A mais decotada de todas?

–Pare disso, America. Você só está de pijama. – ele me encara e sinto minha cara ficar vermelha igual uma pimenta. –Mas logo não estará...– fala ele se aproximando. Fico congelada onde estou. Ele se aproxima mais e começa a me empurrar novamente. – Porque você vai se trocar agora!

–Está bom.– falo e me viro para ir em direção do meu armário. O quarto está uma bagunça com meu vestido jogado em um canto e meus sapatos em outro.

– Nossa, um furacão passou por aqui?-Victor fala pegando meu vestido verde claro do chão.

– Nunca ouviu falar do furacão America? – retruco, puxando o meu vestido de suas mãos. Elas se esbarram por um momento e deixo a peça cair. Me abaixo instantaneamente para pegá-lo e Victor faz o mesmo, fazendo com que nossas cabeças se batam.

–Ai. – falamos juntos.

Desculpa!– e novamente, juntos.

Ainda abaixada encaro ele por um momento. Como a cabeça dele consegue ser tão dura. Mexo no meu cabelo, ainda está doendo.

–Sua cabeça é dura. – ele fala.

– A minha?– pergunto, levantando e fazendo uma cara de incredulidade.– Fui eu que acabei de ter um traumatismo craniano!

–Exagerada.– fala rindo.

A exagerada aqui, está querendo se trocar. – faço um movimento dramático indicando meu armário.

– Então o que está esperando? –ele continua parado no meio do meu quarto de braços cruzado, me olhando. Oh bicho lento! Ele é tão cara de pau assim, ou tem um miolo a menos?

– O senhor dá o fora daqui.–falou o empurrando para fora do cômodo onde fica meu armário e a cama.

– Pelo menos me concede a permissão de permanecer na saleta?

– O quê você desejar meu querido príncipe. – falo dando de ombros e fechando a porta que divide a saleta do dormitório, e deixando uma risada abafada para trás pela porta.

E agora? Encaro o armário a minha frente. O quê irei usar?

Vamos lá. Você sabe fazer isso ainda, não deve estar tão acostumada assim com as criadas escolhendo o quê você veste. Afinal, ainda é uma garota que nasceu na casta 5.

Primeira coisa: saber para onde vai.

Abro um pouquinho da porta e coloco apenas minha cabeça para fora. E vejo um Victor todo esticado de mal jeito em uma das poltronas, lendo o livro que anteriormente eu estava lendo.

–Victor, para onde vamos?

– Não vou te falar.

– Fofo, se você não sabe mulher precisa saber para onde vai para se arrumar!!– como se não fosse óbvio para ele. Só estava tentando me provocar, aposto.

– Só digo uma coisa. Vá com algo que você posse se mexer bem.

–Mas para quê...– sou interrompida por ele.

– SHHHH Vá se arrumar. Ainda temos uma noite para ser aproveitada.

–Que raiva!!– falo fechando a porta.

Volto ao meu armário, e remexo no amontoado organizado de roupas que eu tinha ali. Não me pergunte como elas haviam saído de minha mala e foram parar no armário, porque eu não sei. Vou passando os cabides, um de cada vez, havia vários com diferentes tipos de vestido. A maioria longo, com exceção de um ou outro na altura do tornozelo. Mas tudo aquilo era muito formal e pesado, tudo o que eu não podia fazer com eles era me mexer bastante. Como se tivesse adivinhado que eu estava à mercê de um colapso nervoso, lá que surge um vestido curto com manga comprida, preto de paête. Lindíssimo!!!

Coloco-o imediatamente. Tinha que dar certo. E deu. Mas com apenas um porém. Ele era totalmente colado em meu corpo. Mas tinha que ser esse.

Faço uma maquiagem rápida e com um batom vermelho bem escuro. Como acessórios uso um cinto para dar, uma acinturada no vestido; um salto alto preto e um brinco discreto, porque o vestido já chamava toda a atenção possível.

E o cabelo? Jogo para frente, para traça, aliso, ondulo, prendo em um coque, prendo em um rabo, mas nada. Sentido que estava ficando sem tempo, deixo o cabelo totalmente solto, deixando com que sua madeixa ruivas, que agora estavam onduladas, sobre meus ombros.

Logo apareço já pronta, na porta surpreendendo a Victor, que ainda estava entretido com o livro. Porém não estava mais sozinho e sim acompanhado de Nicoletta que está sentada na poltrona oposta a de seu irmão com um tipo de lata em suas mãos. Antes de reconhecê-la tive que processar por um segundo. Ela estava com um cabelo de cor azul claro, quase branco e com um vestido branco curto de um tecido leve e com detalhes nos ombros de transparência e pérolas. Irreconhecível para quem não a conhecesse.

–Oh meu deus,Nicoletta!–exclamo.

–Gostou?– ela perguntou jogando seu cabelo para trás enquanto se levantava. – Fique tranquila, minha querida é só por hoje.- e balançando a lata, caminhava em minha direção- E você também sofrerá uma pequena transformação.

–Para quê?– pergunto. Eu realmente não estava a fim de pintar meu cabelo.

–Para não sermos reconhecidos. Vamos lá, America! Até o Victor vai pintar.

–Eu vou?- Victor pergunta um tanto confuso. E após receber o olhar de sua irmã , fala novamente:- Ohh sim, vou pintar.

–Viu? Agora vamos para o banheiro.– fala ela me empurrando através da saleta até a porta do banheiro.– Tchau, Victor!

– Não demorem!!

***

–Meu deus, Nicoletta!!– eu não consigo parar de rir e nem ela.

Há muito tempo não fazia algo como isso, me arrumar com outra menina. Nos tempos que minha irmã ainda morava com a minha família, costumávamos nos arrumar juntas, mesmo se somente ela fosse sair. Muitos segredos foram compartilhados nesse tipo de conversa. Infelizmente, sai se casa antes que eu pudesse fazer isso com May. Minha querida irmã mais nova, como sinto saudade de você.

– Fique parada America! Preciso fazer o meu trabalho direito. – fala ela, pressionado meus ombros para que eu fique para em uma cadeira a frente do espelho. Havíamos pedido que Victor levasse uma cadeira para nós no banheiro que o grande o bastante para comportá-la á frente da pia e ainda ter espaço para Nick atrás de mim. –Seus cabelos são tão macios, e olha essa cor?-fala ela pegando uma mecha e começando a penteá-la.- Simplesmente maravilhoso.

– Ah Nick, o seus que são maravilhosos. E agora então? Impossível o Lorenzo resistir a tudo isso.– falo e, surpreendentemente, fazendo com que ela fique envergonhada até mesmo um pouco insegura.

– Você acha mesmo?– ela pergunta, ainda penteando meus cabelos. Como um anjo de tão delicada.

– Achar, não. Tenho certeza, Nicoletta. O quê vai depender que isso aconteça é que você se abra de deixe ele entrar, bem aqui.– Levo minhas duas mãos no lado esquerdo de meu peito, mostrando a ela pelo reflexo do espelho que era aquele lugar que eu estava me referindo.– Sei que muitas vezes nossa cabeça grita dizendo que o certo é o que a gente pensa e concluí. Mas, Nick, quando você sente não tem a capacidade pensar e concluir. Você só faz e sente. E é assim que o amor é. Tão inconsequente e intenso. – falo e me viro na cadeira para ficar frente a frente com ela.– Você tem que sentir, Nicoletta. Pare de evitar o quê você mais quer, isso o faz sofrer, mas também a você. Porque você está se privando de algo que seu coração quer intensamente. Cai nessa, Nick. Permita-se viver o amor.

– America...– fala ela me abraçando.– Como você consegue? Eu nunca tinha falado nada sobre esse assunto á ninguém, Meri.

– Quando você passa por uma experiência, você tem a capacidade de reconhecer nas pessoas se elas estão na mesma situação que você já esteve ou está.- falo, lembrando-me de Maxon. Deixei-me sentir e não posso negar, vivi os melhores momentos da minha vida com ele até agora. O meu amor que agora cada vez está se apagando mais. Sei que essa luz nunca se apagará será sempre persistente, porém tenho que seguir em frente mesmo não querendo. Tenho que viver minha vida, porque ainda tenho muito para viver. Afinal tenho apenas 16 anos.

– Meri, como eu queria que você não sofresse com isso. Você merece muito mais do que aquele, idiota. – ela fala voltando a pentear meu cabelo.

– Eu sei...– falo baixinho.

– Então vamos combinar uma coisa. Hoje vamos ser apenas a jovens normais que seriamos se não fossemos famosas, claro que com um cartão de crédito gordo. – rimos juntas. Essa Nicoletta...- Apenas viveremos essa noite ao limite. Iremos fazer tudo o que quisermos.

– Sim. – falo primeiro mais para mim e depois com mais força:– Combinado.

–Então agora coloque essa lente enquanto acabo seu cabelo.– Nicoletta estende uma caixinha que quando abre tem um par de lentes de contato cinzas. Ela está levando esse negócio de disfarce a sério. Demoro em coloca-las, pois nunca havia feito isso antes. Minhas mãos tremiam tanto que nem pareciam as mesmas que tocam o violino com perfeição. Agora me vendo totalmente transformada com o um cabelo com perfeitamente colorido em tons de rosa e olhos cinzas, sinto que hoje poderei, finalmente viver ao limite.

AMERICA:

cabelo:

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vestido:

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NICOLETTA:

cabelo:

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vestido:

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