Best Choice - One Shot escrita por CosGrove


Capítulo 1
Spencer: Quero ser pai!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, espero que gostem!



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Música Booty Call:

Vou ser radical, primordial.

Não, tô beirando o desalento humano de minha espécie, com 33 anos e sem filhos e nem uma pista de descobrir o que é amor verdadeiro. Sem namorada, noiva ou uma mulher na minha vida.

– Quê foi meleca?

Olhei a loira deitada no sofá com as pernas sobre meu colo.

– Quais as chances de eu vir a ser papai?

– Só pegar uma louca na rua como você sempre faz. – Sam sorriu torto. –E não se proteger, só que disso você entende mais...

Observei ela voltar a aprestar atenção na Tv.

Ela tina razão, um homem que quer ser pai, ele só precisa jogar sua semente em uma mulher e a “magia” é feita. Só que não pode ser qualquer mulher. Olhei novamente para Sam.

– Quantos anos você tem?

– Sou meses mais velha que sua irmã seu legume! – Sam em chutou o rosto de leve. Encolhi os ombros. A loira tinha 23...

– Você é nova?

– Depende, sou emocionalmente mais madura que você, - Sam me olhou curiosa e se sentou ereta no sofá. – Que papo estranho, que aconteceu com você?

– Sinto que nunca vou casar!

– Só se tocou disso agora? – Sam enrugou a cara em deboche.

– Hey, sem casar, igual, sem filhos! – Fiz uma carranca.

– Discordo minha mãe nunca casou com ninguém por mais de uma noite em Las Vegas, e isso varias vezes, e tem duas filhas, - Sam mirou um horizonte inexistente e riu. – Sabe de uma coisa incrível como não tenho mais irmãos...

– Mas não quero fazer um filho em uma “garota qualquer” que vai sumir com meu primogênito...

– Olha duvido que ela queira “fugir” com tipo , - Sam riu . – primogênito. A criança vai ter problema vindo de você!

– Há há! Não ria Sam – Apenas levantei indo para cozinha. – Ganho bem, consegui comprar esse apartamento, estou me bancando agora...sou o tipo um cara muito sexy...

Me encostei no balcão fazendo uma cara sexy. Sam me revirou os olhos.

– Olha aposto que tem um monte de prisioneiras que não tem pra onde fugir e gostariam de ser mamãe do seu filho . – Sam argumentou tentando não rir, que ela falhou e deixou minha moral para baixo.

– Você teria um filho comigo? – Que diabos eu estava perguntando aquilo? Mas Sam tinha uma idade boa, e com toda certeza me entregaria a criança no mesmo instante.

– Tá com febre? – Sam encostou seu corpo no meu colocando o dedo na minha boca.

– Não, que-estou-louco- com-isso ... – Disse com dificuldade com dedo de Sam sobre minha língua.

– Olha aqui, só sou nova demais para crianças ! – Sam se afastou e senti meu corpo reclamar. – Eu cuido de crianças o tempo todo, algumas crianças de garotas da minha idade, acho o fim do mundo!

– E?

– Não, não teria filho com você e nem com ninguém, esse negócio de gravidez é como ter uma parasita dentro de você, aí depois ele sai te sugando as tetas e fazendo sujeira, te trata como um escravo e depois fica grande e você olha pra ele e pensa: isso saiu de mim?

Apenas arqueie a sobrancelha e sorri.

– Vendo assim é horrível ser mulher...

– Relaxe, com tempo se acostuma com a ideia e coisas nojentas e dolorosas que passamos. – A vi mostrar os dentes de forma maligna.

– E por dinheiro?

Sam pegou uma jarra de suco da geladeira e voltou-se para o balcão (Em um silêncio sinistro) me olhou nos olhos enquanto servia dois copos.

– Quanto dinheiro?

– Mais que o suficiente – Sorri de canto, os olhos da pequena Puckett brilhavam com a palavra dinheiro.

– Deve existir uma louca que faça isso por dinheiro... – ela desviou o olhar.

Eu vi Sam crescer, mas ali na minha frente só via uma jovem, de jeito razoável e durão, muito, muito encantadora, e aquele assunto me deixou um tanto quente.

Seus olhos azuis celestes, aqueles cabelos loiros com ondas revoltadas, o sorriso largo e engraçado.Suas jeans apertando suas curvas e sua blusa vermelha chamando atença: Quente! Eu poderia ver uma criança tão esperta e vil vindo dela, que fiquei tentado a tentar obtê-la.

– E você?

– Spencer... – Sam diminuiu à voz e se inclinou no balcão aproximando nossos rostos, observei seus lábios brilhando e rosados. – Sou a amiga de sua irmã, mais jovem que você tipo em um a.C. e d.C. e sem esquecer a ex do seu vizinho e melhor amigo. Parece insensato para você?

– Sou velho pra você?

– Não você é bom! – Ela bateu a mão no balcão que me fez piscar freneticamente. – Mas, sua proposta me faz querer ligar para Carly e te mandar para um hospício!

– Sam parece ridículo, mas eu nunca pensei dessa forma sobre você antes! – Admiti encantado com sua expressão desconfiada.

– E por que, agora?

– Bem, você cresceu e muito! – Sorri tímido. – É inteligente para separar essas coisas, e o mais importante entende de crianças.

– Mas eu cuido da dos outros! – Sam sentou-se sobre o balcão e fiquei a olhando suas curvas os seios fartos, as pernas...Deveria sair de lá. Agora.

– Valeu por me ouvir! – Ia dizendo e saindo, Sam pulou do balcão e se precipitou e segurou minha mão deslizou para o pulso, voltei-me para ela. Olhei aquilo e no outro instante nos encarávamos tensos e corados...

– Já pensou sério em ter filhos com uma garota?

– Não – Refleti, mas nunca vi uma mulher que me fizesse ter essa ligação. Já Sam parecia leal e nossa ligação sendo ingênua e perfeita. Parecia a melhor escolha – Mas com você agora me pareceu ser algo que poderia fazer.

– É muito loucura você sabe né?

– Eu sei, por isso quando você tiver 33 e eu uns 43 ai a gente conversa! – Tentei soltar sua mão do meu pulso sem Chance!

– Aí credo! Você já vai tá enrugado e flácido!

– 43 anos ainda é novo! – Argumentei à medida que Sam se aproximando com sorriso jubiloso.

– Só se for pra você, he he.

– Esquece isso, vou sei lá adotar... – Encolhi o ombro derrotado. Contudo, Sam segurou ainda mais forte e senti perto, só o tecido de minha camiseta e de sua blusa impedindo de sentir seus seios me prendendo a ela.

Ia explodi de nervoso.

– Você sabe, que, não, faria ,isso ,por, dinheiro, só , por , muitos , bilhões... – Ela disse pausadamente tentei recuar mais não consegui mais do que encostar-se ao sofá sem ter mais para onde pisar.

– Aham – Aqueles lábios, seu cheiro. Estava ficando como um louco só de vê-la com seu jeito perigoso tão perto.

– Sabe Spencer você é gatinho – Sorri presunçoso, - Ai – gemi quando ela pisou no meu pé. – Isso não quer dizer que vá cair nos seus braços...

– Nem ia pedir isso, eu vi você crescer! – Argumentei sem jeito , e finalmente a loira se afastou. – Jamais pensaria em muita coisa, talvez pudesse fazer aqueles bebês de laboratório.

– Isso uma porcaria de assunto sem pé nem cabeça Spencer! – Sam riu e se deixou cair no sofá eu a segui. Eu a encarei.

– Quê me diz?

– Que você é louco, e essa minha queda por você é só uma queda, - Ela riu novamente. Amava aquele riso.

Uou ela tinha uma queda por mim? Acho algo normal, amiga das irmãs terem quedas pelos irmãos e tal. Mas Sam é o tipo garota feroz que não tinha "quedas".

– Posso viver com isso, - Olhei de olhos apertados. – Com sua queda por mim...- Tentei soar rouco.

– Bobo, eu que posso te fazer cair...violentamente e doloridamente de cara no chão sangrando! – Fez um soco no ar.

– Isso me ecoa como um desejo ...- Ri e ela riu.

– E se for pra fazer um filho do cara mais idiota de L.A atualmente que seja daquele jeito suado e nojento. – Sam disse de forma risonha.

– Suado e nojento é um bom jeito de se fazer ...

Ficamos nos olhando em um silêncio total. Estava quente e pequeno demais aquele sofá.

...

– Não é o que eu queria você sabe...- Falei com meus lábios pressionados ao da loira, que se colocara sentada em meu colo, podia deslizar minha mão por baixo de sua blusa e receber seus beijos quentes e molhados.

– Claro, um jeito de fazer filho? Você queria me levar para cama seu safado! Há!– Sam riu e mordeu meus lábios, eu não reclamei, aquilo só fazia ferver dentro das calças.

– Não, juro, nada disso, isso é um negócio – Sussurrei e deslizei para o pescoço dela. Oh aquilo o calor do corpo dela, sua pele macia, estava pirando de excitação nas minhas calças, e sabia que Sam podia sentir meu desejo, pois, ela me beijava e roçava em meu corpo.

– Fique claro, nosso trato! – Ela segurou meu queixo com força e atacou em um beijo violento.

Levantei com a loira enroscada em mim e coloquei no sofá novamente. Deixei Sam tirar minha camisa, descer beijos em meu pescoço enquanto a despia...

Tudo muito rápido, intenso. Já podia desfrutar de Sam nua em meus braços, curtindo cada pequeno pedaço de seu corpo...

...

– Como funciona esse negócio de período fértil? – Sam questionou quando retomava o fôlego ainda unido a ela. Ambos nus e desavergonhados após um ato quente e suado no sofá.

– Não sei...

– Bem acho que teremos de repetir por um tempo até que eu esteja carregando seu filho e me torne milionária a suas custas! – Ela mordeu meus lábios enlaçando meu pescoço. Me arrepiei de desejo.

Ri na curva do pescoço de Sam e depois a encarei.

– Você é perfeita sabia?

– Perfeitamente imperfeita?

– Seja como for, é boa demais para mim e meu filho – Ri sentindo pronto para possui-la novamente.

– Eu sou mesmo muito para você – Ela sugou meus lábios. – Agora preciso ter certeza que vou engravidar... - Arranhou minha pele com suas unhas me perdi novamente adorando seu corpo entregue a mim. Seu corpo e lábios, seu cheiro, seu gosto. Ela toda minha...

Pensando melhor querer ser pai nem parecia importante naquele momento, só que ser pai de um filho de Sam Puckett isso sim parecia incrível e necessário. Agora, amanhã e quem sabe futuramente para "todo sempre'?

Booty Call - G. Love

…Mas há duas pessoas tem ao longo de todo o tempo certo

Então vamos ficar juntos como a canção verde

Porque você sempre me faz sentir novo em folha

É mal sempre te amar meu bebê, boo

E só eu acho que você é sexy como o inferno

Mas a sua independência, força de vontade, trabalhando duro...


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Notas finais do capítulo

Por favor reviews!Obrigado por lerem!



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