A arte da sedução. escrita por Vanussa Silva


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oiii criei essa fic hoje a tarde e decidir posta-la,espero que gostem e quero muitos comentários.Bjsss



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O que significa sedução? Pelo diciónario a palavra sedução significa encanto,atração,beleza de formas ou de estilo que prende a atenção geral. Para você sedução pode significar uma dessas palavras,ou todas elas ou até nenhuma delas,mas para mim sedução é uma arte,uma arte que eu amo apreciar.

Prazer,sou Violetta Castillo Saramego,conhecida também como "dama da noite"(mas isso eu explico depois),tenho vinte anos e moro sozinha na mansão que minha mãe me deixou de herança,sim,minha mãe morreu faz dois anos,e meu pai,eu não sei a situação atual de meu pai,

— Será que ele está vivo?Será que está morto?Será que está casado?Será que teve filhos. - eu me faço essa pergunta todos os dias,desde que meu pai desapareceu quando eu tinha apenas cinco anos de idade me deixando completamente sozinha com a minha mãe,que sofria todos os dias por ter perdido o meu pai.

Acho que alguns de vocês estão perguntando "Você não é rica?Porque não contrata um detetive?",a resposta é simples,eu não quero nunca mais saber do meu pai,ou melhor,aquele senhor que doou o espermatozoide,se ele me abandonou é porque não gostava de mim.

Se meu pai aparecesse agora na minha frente(o que eu acho bem difícil) e me pedisse perdão eu não o perdoaria,por quê só eu sei o quanto sofri em ver as minhas colegas da escola todas abraçando os seus pais,contando as brincadeiras,os presentes,o amor que os pais delas as davam eu me sentia um lixo,uma estranha.

As coisas se complicaram quando eu entrei para o ensino médio,considerada como "Nerd" eu era zoada por todos pelo simples fato de querer ficar sozinha no meu canto,por usar roupas não tão escandalosas como as das outras garotas,já fui jogada em latas de lixo,já fui espancada e xingada de todos os nomes que você possa imaginar.

Mas essa vida( se é que eu possa chamar isso de vida )não durou muito,graças a minha grande amiga Francesca que entrou no segundo ano do ensino médio,me ajudou a mudar não só externamente mas também internamente,eu deixei de ser aquela garota tímida e boba que todos pisavam em cima e humilhavam,essa mudança repentina causou grande espanto em todos do colégio.

A parti daí começou a vida que eu verdadeiramente amo ,eu lembro quando fui convidada para a minha primeira festa pela garota mais popular do colégio,lembro que nessa festa eu experimentei de tudo desde de drogas a bebidas alcoólicas,o que resultou a um coma alcoólico e a três dias dormindo num leito de hospital,minha mãe ficou muito brava comigo,aliais eu nunca vi minha mãe ficar do jeito que ela ficou,mas eu não parei,apesar das suplicas da minha mãe eu não parei de beber e nem de me drogar,pois isso me dava uma nova vida,uma vida que eu gostava.

Então preocupada comigo,minha mãe me internou,sim ela me internou numa clinica de dependentes químicos,onde eu fui obrigada a ficar trancada num quarto horrível "para a minha segurança" era o que eles diziam,mas eu os entendo,toda vez que tinha crises de abistinencia eu surtava e atacava todos que estavam ao meu redor.

Passaram-se dez meses e finalmente sair daquele lugar deprimente,mas você pensa que eu parei? A resposta é um grande e redondo NÃO,eu sou maneirei,mas não parei,apesar de saber de todas as consequências que a droga podia trazer eu não me importava,a única coisa que queria era esquecer,simplismente isso,esquecer da minha infância,da minha adolescencia do meu pai,de tudo!

Depois de alguns meses minha mãe descobriu que tinha leucemia,no inicio ela não quis me contar,pois queria me poupar da tristeza,ela escondeu isso de mim por várias semanas,mas eu não sou tão burra quanto ela pensava,eu percebi as mudanças nela,eu escutava o seu choro do meu quarto,eu sabia que tinha alguma coisa de errada,mas o quê? Até que um dia estava voltado de mais um dia cansativo da escola e escutei uma conversa da minha mãe com o médico pelo telefone que me deixou sem chão.

— "Quanto tempo eu tenho doutor?" " Eu não aguento mais tomar esses remédios" "Sim doutor eu sei que eu preciso,mas para quê prolongar a minha vida,só sou um peso para a minha filha e acredito que se eu morrer vou livra-la de cuidar de uma pessoa vegetando sobre a cama" - isso era o que ela dizia no telefone,eu tentava prestar atenção em cada palavra da minha mãe,mas era impossível,como ela pode achar que eu a considero como um peso,a minha era a única coisa que eu tinha e eu não podia perde-la.

Depois que minha mãe desligou o telefone eu fui até ela e perguntei o que estava acontecendo,ela não me respondeu nada só me entregou um exame médico que tinha dado positivo,mas positivo para quê? - eu me perguntava. - Perguntei a minha mãe o que significava aquilo e em meio a soluços ela me respondeu:

— EU TENHO LEUCEMIA VIOLETTA! - eu caí de joelhos no chão com aquela resposta,minha mãe com leucemia?Não pode ser,porquê escondeu isso de mim?

Irritada eu perguntei a minha mãe o porque de ela não ter me contado antes e ela me respondeu:

— Eu queria te poupar de tanto sofrimento minha filha,eu queria te proteger. - minha cabeça estava a mil,eu não conseguia falar,eu não conseguia esboçar nenhuma reação,parece que todo o meu corpo havia paralisado,resolvi sair dali um pouco para arejar a minha cabeça,fiquei caminhando por várias horas nas ruas barulhentas de Buenos Aires pensando em tudo que tinha acontecido na minha vida,todas os sofrimentos,todos os obstáculos.Porque eu não morro? - eu me perguntava,se eu já tentei me matar?Sim,várias vezes,eu sempre quis saber como é morrer,o que nós sentimos quando morremos,mas acho que a morte me odeia.

Resolvi voltar para casa,entendi que minha mãe não fez isso por mal,mas na tentativa de me proteger,o que é o dever de todas as mães.Quando entrei em casa,a mesma estava um silêncio total,fui a todos os cômodos daquela casa enorme até que cheguei ao banheiro do quarto da minha mãe onde a encontrei desmaiada no chão com sangue escorrendo por seu nariz.

— Eu te amo filha. - foi a única coisa que ela disse antes de morrer. Sirenes de ambulância tomaram conta da minha cabeça,várias pessoas tentando me consolar,mas eu não queria ser consolada eu só queria a minha mãe de volta,eu queria deitar em seu colo novamente,senti seu cheiro,mas isso não era e nunca vai ser possível. A única pessoa que conseguiu me acalmar foi a Fran que foi correndo para a minha casa assim que soube da morte da minha mãe.

Na tentativa de me animar a Fran me convidou para ir para um club que ela trabalhava de garçonete,foi a parti de então que eu comecei a ser chamada "Dama da noite".

Vou explicar melhor,desde de o primeiro dia que eu fui naquele club senti algo diferente,senti uma necessidade de ficar lá para sempre,músicas,danças,sexo era o que aquele lugar me proporcionava. Bom,mas vou logo a parte que interessa,eu sou conhecida como "Dama da noite" porque eu seduzo os homens(só os que me interessam),vou para a cama com eles,mas não digo o meu nome,a única pessoa que sabe verdadeiramente o meu nome é a Fran,mas a pedido meu ela não fala nada.

Bom,isso foi o resumo da minha vida,pode ter mais coisas dizem que eu sou uma caixinha de surpresa.


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Notas finais do capítulo

Então?Gostaram?Mesmo que não tenham gostado comentem please. Bjsss