"Eles dizem que somos loucos"

Austin Moon

Seis meses após a mudança da Trish, e o desaparecimento de Dez, com desaparecimento, eu quero dizer desaparecimento mesmo, ele não via meus recados, não atendia os telefonemas, não respondia as mensagens, e eu não saberá nada de onde meu melhor amigo estava.

Trish está em um caso suspeito com ( PA: Suspeito? Eles estão namorando, animal!

Aus: Cala a boca, eu estou narrando. E eles não estão se pegan...

Trish: SE PEGANDO MERDA NENHUMA! CALEM ESSAS BOCAS!

Autora e Aus: Eita, calma.

Aus: Voltando... *Olha para Autora com desdém*

Autora: Hehehe *Sorrisinho*)

Trish está em um NAMORO com um tal de Jace sei lá das quantas, mas evita falar de Dez quando tocamos no assunto. Ela tem agido estranho, eu estou com certa desconfiança do que ela anda fazendo exatamente.

Entre esses Blá-blá-blá todo, eu e Ally estavámos nos saindo bem como dupla, ela superou seu medo de palco, Trish vem sendo nossa Empresária, e a questão da gravação, quem mexe é o Jace.

Meu celular vibrou do meu lado, e o peguei.

Ally: Austin não poderei ir para a loja , desculpe.”

Olhei a mensagem sem entender.

Ally estava tendo um caso com um cara famoso chamado Gavin, e eu realmente não ia com a cara dele. Afinal, o quê a Ally via naquele idiota? Como ele era babaca!

Eu tentara me aproximar de alguma menina, mas eu só levava foras ou friendzone, a única pessoa que eu queria mais me livrar , não largava do meu pé. Eu já estava irritado com ela.

Brooke era minha ex namorada, que me iludira e me fizera de idiota. Agora ela corre atrás de mim, literalmente, e eu queria mandá-la para um lugar que não citarei por educação.

Ou seja, Austin está acabado, game over, *voz de pato*

Na verdade, mais tarde, eu e a Ally iremos em um cruzeiro, para passar esse dia, já que estamos de férias e não temos nada para fazer.

Então eu sai do meu quarto e desci , sentei no sofá, peguei o violão e comecei a tocar Charlie Brown Jr. Brasileiro.

– Eu descobri que é Azul a cor da parede da casa de Deus – Lucy cantou comigo.

Sorri ,- Bom Dia, Lucy!

– Bom dia? É quatro horas da tarde!

– Pra mim é Bom Dia.

– Mas não é.

– Pra mim é.

– Mas eu to dizendo que não é!

– E eu tô dizendo que é!

– Austin!

– Lucy!

– Cala a boca, se não eu...

– Tudo bem, caladinho. – Me deitei no sofá.

Ela riu e saiu. De repente, senti algo molhado e quente no meu rosto.

– Heey garota! - Sorri para Eli, minha cadela Husky Siberiano. – Como você está?

Ela latu alto, mexendo o rabo.

– Também te amo, hehe, Hey que tal uns Donuts, ham?

Sorri e fui com ela para cozinha.

Duas Horas Depois

Ally Dawson – 18h30min – Banheiro

– MAIS QUE DROGA! O QUÊ EU VISTO?!

Falei indignada, acabei de voltar do parque com o Gavin, agora eu ia para o Cruzeiro com Austin, e não sabia o que vestir!

Peguei um short jeans azul e branco meio desfiado e rasgado, uma blusa preta do Batman, uma sapatilha cinza, um bracelete de couro, meu anel de bronze, e meu colar com uma pena. Escovei os cabelos e passei maquiagem. Sorri.

– Está ótimo. – Sai do quarto e quando cheguei na sala – Mas me deparei com o loiro de smoking, carregando um buquê de flores e fiquei parada na escada. – a...é-é-Uh... A-Austin...

Ele sorriu de canto, caminhou até mim e beijou minha mão, me entregando o buquê de flores – Flores para a Flor.

Me olhei, envergonhada. – Austin, me desculpe pelos trajes...

– Não precisa se desculpar, você está linda.

– Então... Qual a do smoking? – Sorri.

– Não sei, sempre preciso me manter lindo quando a ocasião for com você. – Ele riu.

– Como se eu precisasse que você usasse um smoking para que eu te note. – Beijei a bochecha dele.

Ele corou.

– Ok, - Ele passou o braço por minha cintura. – Vamos.

Saímos da minha casa e fomos caminhando até o porto, onde um enorme navio de três andares se encontrava, iluminado, com garçons, pessoas e tudo.

– A-Austin, é-...é lindo – Sorri.

– Venha – ele riu, e me puxou para dentro do cruzeiro.

Sentamos em uma mesa com visão para o céu. Pelo navio se ouvia a música Play Hard. Eu olhava distraída para o céu e para Austin. Ele estava lindo naquele smoking. Espera o quê diabos eu estava pensando? Quer dizer, ele é meu amigo, só isso.

Um silêncio mortal se instalou por entre nós dois, ele coçou a nuca. – Bem, eu já volto.

Ele segurava um...Isqueiro, ele sempre acendia e apagava aquilo, por quê ele era besta.

Depois de alguns minutos, ele voltou, nervoso.

Se sentou e então começamos a comer. Foi bastante divertido, ele ria de mim quando me manchava de comida e eu tacava azeitona nele.

– Ei! –Ri constantemente.

– FOGO! FOGOOOOOOOOOOOOOOO ! – Um cara gorducho, com um bigode branco, estava de sunguinha e venho correndo para o restaurante. – Um..Chamas...Temos...Cruzeiro...Fogo... EX-PLO-DIR!

Austin passou para um tom roxo.

– Austin o quê você fez? – Perguntei, me levantando.

– CORRAM! – Todos saíram correndo do restaurante, desesperados.

– AUSTIN SEU ACÉFALO IDIOTA! VOCÊ EXPLODIU O CRUZEIRO!

– FOI MAL, EU IA ADIVINHAR QUE AQUELA MULHER...

– MULHER? VOCÊ ESTAVA COM OUTRA MULHER? SEU IDIOTA, CRETINO, DESCARADO...

– NÃO, ESPERA...CALMA, AI AI! CALMA, AI DESCULPA! AAIIIIEEEEE! PARA DE ME BATER!

Saí batendo o pé para casa! UGH! QUE INFERNO! PIOR NÃO-ENCONTRO DA MINHA VIDA!