A Prometida escrita por annamartin-hale


Capítulo 1
Capítulo Único - A Prometida


Notas iniciais do capítulo

[ MINHA ONE-SHOT BEBÊ JAZZBELLA *-* ]
espero que gostem :D'



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  Naquela tarde ensolarada de sábado, como se fosse em uma cena de filme, eu estava lá, andando pelo shopping Beverly Mall, com várias sacolas na mão. Amiga da família Vuitton, cliente VIP da DKNY, cartão de brilhante sem limite, e cliente presente na Chanel... Eu era o que se podia chamar de... Feliz. É, eu era feliz. Eu acho...

  Eu praticamente andava em câmera lenta, enquanto todos me olhavam. Tá bom deve ser porque eu estava dentro de um shopping de óculos escuros. Mas não eram quaisquer “óculos escuros”, eram Dolce & Gabbana. Eu ainda podia escutar como minha trilha sonora, Somebody Told Me – The Killers.

  Era um mundo praticamente perfeito! Quando seu pai, Charlie Swan é dono de uma das maiores redes hotelares dos Estados Unidos, Royal Master Dreams, viver num mundo onde tudo que eu quiser eu posso ter, é mérito. Mas, nem sempre ter tudo (em sentido de bens materiais) é sinônimo de felicidade. Eu achava que era feliz, até perceber que algo me faltava. 

  Aos atuais dezenove anos, eu não tenho um namorado. Não que me faltem pretendentes... Nada disso! É que eu simplesmente não me agrado de qualquer um... Sou uma pessoa extremamente seletiva... (Deve ser isso que estaria me deixando pra trás...)

  De todas as minhas amigas, eu era a única solteira. Alice Brandon, filha do Senador James Brandon (um gatão, por sinal!) namorava Michael Newton (Não preciso justificar esse sobrenome, não é?), Leah Clearwater, filha do magnata do petróleo, Harry Clearwater, namora o ator Jensen Ackles, de sobrenatural. AAI! QUANTA SORTE! E eu?

  Bom, eu ficava pra titia... Ou melhor... Sofria um amor platônico. E você deve estar se perguntando, "O que uma menina tão linda como você está sozinha? SOFRENDO UM AMOR PLATÔNICO?!" tá, tá, me achei... Mas essa é a verdade. Todos os dias eu me faço essa pergunta mentalmente...

  Só existe um culpado nessa história toda. Jasper Hale, meu segurança. Confesso, eu sou completamente, totalmente, indescritivelmente, irrevogavelmente, e o principal: Loucamente apaixonada por ele. Não consigo nem em um segundo e meio parar de pensar nesta criatura parada ao meu lado. E o pior de tudo? Onde quer que eu pise a plantinha dos meus pés, ele está colado comigo. Tudo aconteceu no meu aniversário do ano passado...

# Flashbacking#

 

- Isabella! Bells! Anda, acorda, hoje é o seu dia! - Papai me balançou levemente, acordando-me naquele domingo de clima agradável em Beverly Hills.

- Uhhnn... O que é? - Grunhi.

- Seu aniversário querida, parabéns! - Ele sussurrou.

- Ah, pai... Obrigada! - Meus olhos brilharam quando ele me entregou aquela pequena caixinha dourada, com um laço prata. - Oh! OH... Isso é... PAPAI! - Pulei em cima dele, vendo o conteúdo da caixa. Uma chave de carro. Ele sorriu e me tirou da cama, como eu estava; com um short curto de seda rosa-bebê, e uma blusa de seda também rosa-bebê, com detalhes em renda branca, da Victoria's Secret. Desci até o terraço de nossa mansão em Beverly Hills, e apertei o botão que disparava o alarme do carro. O "bip-bip" me deixou eufórica!

  Disparei até fora de nossa casa, dentro daquele enorme condomínio de luxo. Vi a uns 50 metros a minha tão sonhada Ferrari Rosa Pink, encomendada pelo papai. Gritei de alegria, pulando desesperadamente e chorando de alegria.

  Os únicos fatos a seguir são memórias turvas daquele dia. Quando apertei novamente o outro botão - enquanto corria em direção ao meu sonho - que destrancava a porta, para que eu pudesse testar a potência de minha bebê, olhei para papai sorrindo, do outro lado da rua, um sorriso contagiante que me fez sorrir também. Puxei a maçaneta de minha Ferrari, e vi tudo ir pelos ares.

  O impacto do fogo me arremessou a mais de 500 metros de distância de minha – agora destruída – Ferrari. Quando estava no ar, ainda pude ver em flashes, meu pai correndo tentando ao menos me segurar. Tentativa frustrada. Em borrões, minha mente registrou a minha chegada dentro de outra casa que estava numa distância de três casas após a minha.

 

#Flashback Off#

 

  Depois disso tudo ficou claro... Ou melhor, escuro. Apaguei completamente e fiquei quatro dias em coma, e só sei que; depois de todos os acontecimentos, meu pai disse que: Primeiro: eu entrei - voando - na casa dos Black - um dos maiores inimigos de meu pai e Segundo: Tive várias fraturas, e uma delas foi no meu antebraço, onde até hoje tenho uma marca para que, toda vez que eu olhe, me lembre do que passei, e também lembre do dia em que conheci a razão de minha vida, uma semana depois que tudo aconteceu...

 

#Flashbacking#

 

- Isabella! Isabella!!! - Meu pai berrou do hall do living room. - Vem aqui, Isabella!

  Desci correndo as escadas que separavam meu quarto da sala de estar, e vi uma equipe de homens que mais pareciam saídos do CQC [N/A: adoro o CQC *-*], todos bem vestidos e alinhados, com óculos escuros da Dior e ternos Armani. Todos muito sérios, e com minifones no ouvido, com um minúsculo microfone que se estendia até as maçãs do rosto. Presumi logo que seriam...

- Seus novos seguranças, Bella! - Ele me mostrou os dez homens que se revezariam em vários turnos e meses, para manter-me segura. Ou tentarem...

- Papi, creio que tudo isso seja desnecessário... – Ri meio atemorizada, apontando para aqueles homens enfileirados em nossa sala.

- ISABELLA SWAN! AQUILO FOI UM ATENTADO TERRORISTA, E POR MAIS QUE EU ACREDITE NO PROGRAMA DE PROTEÇÃO PARA VÍTIMAS DE ATENTADO, PREFIRO EU MESMO GARANTIR QUE MINHA ÚNICA HERDEIRA SE MANTENHA VIVA!!!

  Calei-me e compreendi o quanto papai se preocupava comigo. Baixei a cabeça e levantei, logo em seguida, averiguando todos os homens. Olhei um por um... Todos eram homens bonitos, apesar do ar de seriedade, mas nenhum em especial chamou minha atenção... Exceto ele. Era um loiro de tirar o fôlego! O oitavo homem, da esquerda pra direita, o mais perfumado, – só ele cheirava a Ralph Lauren! - o mais... Inesperado. O mais bonito de todos aqueles dez homens à minha frente.

  Logo em seguida, papai me deu a lista com o nome de todos eles, e sua escala em revezamento para me proteger. Quando comecei a ler mentalmente os nomes, borboletas brigavam em meu estômago, senti uma reviravolta dentro de mim, torcendo para que aquele loiro misterioso ficasse comigo no mês seguinte de Outubro...

- Quando eu chamar seus nomes, por favor, dêem um passo à frente... – Pigarreei. - Daniel Baskerville, feriados e suporte técnico!

- Phillipe Mackenzie, domingos, feriados e suporte técnico!

- Andrew Lucas, mês de Dezembro!

  Após alguns segundos e meio, meu coração palpitou irregular, pois percebi que, naquela fileira, só faltavam dois homens a serem listados, e o loiro era um deles. O nome que estava prestes a ser lido ficaria comigo durante todo o mês de Outubro. Meu coração tinha ficado grande demais para tanta aflição... A caixa torácica parecia que não dava mais conta do recado...

  Com a respiração entrecortada, falei entre sussurros em meio às dúvidas:

- Jasper... Hale? – Com um tom de interrogação na voz, vi o loiro dar um passo a frente. Minhas pernas bambearam, senti o ar entrando comprimido por minhas vias aéreas... Naquele momento tentei olhar em seus olhos, ou ao menos ver por detrás de seus óculos... Em vão. Mas, em recompensa vi a metade de um sorriso surgindo do canto direito de sua boca, e naquele momento percebi que já tinha me apaixonado perdidamente, com apenas um sorriso (Ou metade dele...).

  Com a voz falhada, terminei a frase que me fez pular de alegria – Interior né? Imagina se meu pai intenta que eu estou seduzindo meu segurança?

- Mês de Outubro. – “Novembro, Dezembro, JANEIRO... Minha vida toda! Te dou casa, comida, roupa lavada, dinheiro pras compras e dois dias na semana se quiser me trair!!!! E se der um sorriso desse de novo, eu aumento até pra três dias...”  – pensei. Sorri involuntariamente pelo pensamento bobo e ele sorriu junto comigo.

 

#Flashback Off#

 

  Depois daquele dia, eu resolvi demitir todos os outros, apenas permanecendo com Jasper. E... Bom, hoje eu estou aqui, dia 18 de setembro, um ano depois do meu aniversário, junto com a minha melhor amiga, Leah Clearwater, no shopping Beverly Mall, na praça de alimentação, depois de ter me matado de tanto comprar... Tentando preencher algum espaço vazio em mim... Que por sinal, tem a forma dele... ELE ME COMPLETA! E falando nele... Ele está do mesmo jeito que eu o deixei. Do meu lado, acompanhando todos os meus passos... Por que ele não me acompanha quando eu vou ao banheiro hein? Droga!

- Leah... Leah! – Sussurrei para Leah, que estava no telefone; enquanto Jasper estava em pé ao meu lado, segurando minhas sacolas.

- Sim meu tchutchuquinho... Cuti-cuti da Le-leah... – Ela sorriu abobalhada. – Não meu môzão, eu vou aí tá? [...] Vou te ver sim, meu gotosão da mamãe aqui... Aham... É eu te amo sim! [...] Awn que lindo! [...] Não não, amo mais... Tchau bê... Desliga você... Não! EU NÃO CONSIGO! – Ela gritou, chamando a atenção de todos. Ri sem graça e abaixei a cabeça. “É hoje que ela morre!”, pensei. – Um... Dois... Três!

 

Meia hora depois...

 

- Ai bê, num consegui... – Ela gritou de novo. Vale ressaltar que essa é a DÉCIMA VEZ QUE ELA FAZ ESSA IDIOTICE! DÉCIMA!!!

  Pelo menos teve algo de bom nessa meia-hora de conversa da “Le-leah” e do “Môzão”. Até meu príncipe engravatado foi vencido pelo cansaço e sentou-se ao meu lado. Aproveitei toda a “ingenuidade” dos dezenove anos e devagar, encostei minha cabeça em seu ombro. Pensei que ele iria levantar-se, e sair correndo, ou como ele já fez antes, me segurar no ar, antes que eu pudesse fazer algo. Mas dessa vez a atitude foi completamente diferente!

  Quando deitei minha cabeça em seu ombro, Jasper deitou sua cabeça sobre a minha, e eu segurei sua mão que repousava em sua perna. Na hora senti uma descarga elétrica, algo que faz nossas mãos conectadas vibrarem! Olhei para ele, e ele não quebrou o contato visual comigo. Permanecemos ali, durante mais ou menos dez longos segundos, quando Leah deu o golpe de misericórdia:

- Ai amorzinho... Não consigo desligar! – Ela implorou numa voz forçada. Eu já estava a menos de cinco centímetros da boca rosada e delineada de Jasper, quando ela disse este imenso absurdo! Rolei os olhos, e Jasper sorriu, fazendo com que eu me derretesse em segundos. Seus olhos cor de âmbar cintilaram, e eu sussurei próximo ao seu ouvido, fazendo-o estremecer.

- Me espera... – Ele assentiu com a cabeça e sorriu, me derretendo mais uma vez (Será que eu NUNCA iria me acostumar?!) e eu delirei! Meu sonho quase se tornando real e essa... EMPATA F**A AI ENCHENDO MEU SACO!

  Num instante virei para Leah, que falava tanto que eu já estava praticamente tendo um AVC! Num impulso de raiva, tomei o celular da mão de Leah e berrei:

- Olha aqui querido, eu sou amiga dela tá? Você é até um bom ator e tal, eu assisto Sobrenatural... Mas acontece que eu tô cheia! CACETE, VOCÊS NÃO CANSAM NÃO???? JÁ TEM MAIS DE UMA HORA QUE VOCÊS ESTÃO NESSA LENGA-LENGA MISERÁVEL!!! “Desliga você... Ai não! Desliga você amor!” – Imitei a voz de Leah. - CARA, EU JÁ TÔ AQUI PRONTA PRA EXPLODIR!!! JÁ TEM MEIA HORA QUE EU TENTO BEIJAR MEU SEGURANÇA GATO E TODA HORA É UMA COISA!!!! JÁ QUE VOCÊS NÃO TÊM CORAGEM DE DESLIGAR, DESLIGO EU!

  “End” nessa conversa sem nexo, e agora voltando ao meu gatinho...

- DROGA BELLA, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? – Le-leah berrou.

- Simples, por que eu quero agarrar... – Droga! PQP, eu acho que falei muito alto naquela hora... Olhei para o lado. - Jasper? – Pra onde ele tinha ido? – Jasper? – Puxei Leah pelo braço direito e a arrastei, procurando rastros de meu segurança.

- Jasper? JASPER? – Berrei pelo meio da praça, correndo atrás dele.

- Pra onde ele foi Bells? – Leah gritou, vendo minha preocupação.

- SEI LÁ, LEAH! VOCÊ ACHA QUE SE EU SOUBESSE, EU ESTARIA ASSIM? – Estava parada no meio da praça, olhando para todos os lados, gesticulando avidamente.

- Ai, desculpa... Não precisa ser grossa! – Leah procurou por toda praça e despreocupadamente disse. – Olha ele ali, no telefone... Afff...

  Corri atrás dele, e Jasper, vendo minha aproximação, terminou a ligação rapidamente e pôs o celular no bolso. Aproximei-me e em um pulo, voei em seus braços. Ele tinha um misto de confusão e angústia em seu rosto.

- Onde você estava? Pensei que, sei lá, alguma coisa... Não sei!

- Calma Bella... – Ele sorriu amarelo, tentando me acalmar. Passou a mão em meus cabelos, e continuou. – Eu só vim atender e fazer uma ligação... – Sorriu amarelo novamente. “Ele está me escondendo alguma coisa, FATÃO!”, pensei. – Foi o seu pai, ele pediu que eu a levasse de volta pra casa.

- Tá, tá bom... – Passei a mão na testa, e recebi a última informação que ele me dera. O QUÊ? PAPAI LIGOU PRA JASPER? LEVAR PRA CASA? MAS... O QUÊ????? – Mas... Jazz... É meu aniversário, ele combinou que...

- Ele apenas me pediu que te levasse de volta pra casa, tá bem Bella? E ele me disse que, se eu não te levasse, meu emprego estaria cortado... – Ele balançou a cabeça levemente, e olhou fundo nos meus olhos. – Eu vou fazer o que ele mandou Bella... – Jazz se aproximou de mim, com os olhos brilhando, e no fundo deles havia uma mistura de nervosismo e ternura. Tomou meu rosto em suas mãos, e eu me pus em ponta de pés para lhe alcançar. Ele completou a frase, me derretendo em segundos, com sua voz mais doce e disse-me. – Eu não posso te perder, Bella... Nem por um segundo... Jamais...

  Nossos rostos já estavam se encontrando, e eu já podia sentir seu hálito com cheiro de mel e lilás, olhei fundo nos seus olhos, pela última vez antes de fechá-los para o tão sonhado beijo com...

- BELLA!! BEEELLLAAAAA!!! – Ô imbecilidade eterna viu? “E o prêmio de Empata-Foda do ano vai para: LEAH CLEARWATER!”

  Desci da ponta dos pés de onde estava, pus minha pior cara de monstro, Jazz sorriu largando meu rosto, e abaixando a cabeça e rindo. Rindo é pouco, gargalhando!

  - Lá vem à desesperada... – Sussurrei, e Jasper riu tanto que se virou de costas para não ver Leah correndo e gritando.

  A desesperada abestalhada da minha melhor amiga chegou correndo e acenando com as mãos. Tipo um: “Oi, sou eu!! SUA AMIGA, O LETREIRO ELETRÔNICO DE MOTEL!” ¬¬. Bati com a mão direita no rosto, cobrindo-o completamente da vergonha que Leah me fazia passar.

- Sentiu minha falta amiga? – Disse ela, ofegante.

- Pra falar a verdade? – Meu sorriso fingido fechou-se numa cara de raiva. – Não.

- Ai amiga você é tão dura comigo... – “Voz de cachorro abandonado não vale Leah!”.

- Ah! Tá... Vamos, Jazz...

  Saí do shopping resmungando e discutindo com Leah. Mas o melhor de tudo? Sai de MÃOS DADAS com meu segurança, MOOOOOOOOORRA DE INVEJA!

  Chegando à porta de casa, escutei um barulho de muitas pessoas falando juntas... Risadas? Música clássica? Festa de velhos (¬¬).

  Abri a porta em um só movimento e com muito cuidado para descobrir quem estaria dentro de minha casa. Só poderia ser UMA pessoa no mundo, e eu temia muito que fosse verdade...

- Conheço essa voz... – Sussurrei para Leah. Jasper permaneceu parado do lado de fora.

  Passei na frente de Leah correndo. Me precipitei e não vi que o tapete persa da entrada estava embolado... Cai bonito de cara no chão, contemplando quem eu queria saber que estava na minha casa...

- Caralho! – Sussurrei, com a mão na testa. Jazz correu porta adentro, e me levantou, segurando-me pelo braço. Meu pai o censurou com o olhar, e eu, percebendo a cena, o afastei. Quando olhei para o sofá esquerdo, me deparei com o ser humano mais deplorável da face da terra...

- Olá, Edward Cullen. – Cuspi as últimas palavras como se fossem palavrões da pior espécie.

- Olá Isabella Cullen! – Ele se levantou em um só pulo do sofá e em um instante, estava ajoelhado aos meus pés. – Que prazer, meu amor! – Beijou minhas mãos, e eu as limpei.

- Não digo o mesmo... – Sai, deixando o pentelho chato ajoelhado no chão, e meu pai, implorando para que eu pedisse perdão. Como ele viu que eu não iria pedir desculpas, ele se manifestou.

- Bom, Edward, perdoe a Bella... Ela ainda está muito traumatizada pelo ataque...

- Ah papai! Me poupe! Eu nem me lembro mais desse atentado... Pelo contrário... – Subi as escadas correndo em direção ao meu quarto. Parei no meu das escadas, olhei para o desprezível Edward, para papai e para MEU segurança. – Aquele atentado só me trouxe coisas boas...

  Subi correndo o restante das escadas que faltavam e Leah me seguiu. Entrei rindo dentro do quarto, me jogando na enorme king size. Leah sentou-se na frente de meu notebook, e ficou lá, twittando. Eu fui em direção ao meu banheiro, tomar banho e me vestir para sair novamente, claro que eu não iria dividir o mesmo local que Edward Cullen!

  Fiquei refletindo na minha vida... Por que na maioria das vezes nunca podemos fazer o que queremos? E pra que esse troço de “status social?” Isso não me importa!!! Eu seria bem mais feliz se estivesse casando com um segurança que me faria muuuuuuito mais feliz que este playboy (¬¬³³³³³)

  Sai da minha ducha quente enrolada numa toalha que mais parecia um pedaço de pano. Leah berrou de dentro do quarto:

- AMIGA! SAI AGORA NÃO!!!!

- Porque criatura? – Já era tarde; eu já estava na porta do banheiro, que dava para a frente do restante do quarto. Ela murmurou a última frase.

- Por que o Jazz ta... aqui...

  CACETE! O QUE EU IA FAZER AGORA? DE TOALHA, OLHANDO PARA O MEU SONHO? Alternativa a: Arremessava Leah porta afora do meu quarto e puxava o Jazz pra dentro? [/Não, não, isso não... Bem que deu vontade  :P] Alternativa b: Ficaria que nem um dois de paus parada na porta esperando ele terminar o que ele teria de fazer, ou Alternativa c: Voltar para o banho?

  Nem deu tempo de escolher, ele simplesmente entrou no quarto, deixou as sacolas das minhas compras e saiu, E NEM OLHOU PRA MIM! Que raiva ¬¬

- Amiga... Seja sincera... – Sai da porta do banheiro até a banca de cabeceira, peguei uma escova e penteei meus cabelos, ainda enrolada na maldita toalha. – Eu... Eu sou feia? – Sentei na cama, frustrada.

- HÃ? Vem cá, Swan, você tem mais o que fazer? Se não tiver arranja tá, por que eu tenho querida!

- To falando sério droga!

- E por que você quer saber?

- Quero AJUDA!

- Pra conquistar o... Segurança? – Ela apontou para porta, agora fechada.

- É, o Jasper Hale. Ele tem nome...

- Tá, tá, tá, que seja. Não amiga, você é linda, uma raxa escândalo! E tem mais que ficar com o gatão que tá lá embaixo!

- QUEM, O JASPER? – Pulei da cama feliz.

- NÃO, O OUTRO!! – Dessa vez aquela cachorra traidora pulou da cadeira. – GEEEEEEEZUIS, que homem! – Se abanou com meu mouse pad.

- Tá, fica com ele então! Leva pra casa! Embrulha pra presente! – Disse com desdém.

  Fui para o closet, arranjar alguma coisa pra vestir. Como lembrei que era o Cullen maldito lá embaixo, peguei uma calça acabadinha Calvin Klein, uma blusa qualquer da Chanel, e uma sandália rasteira Jimmy Choo. Peguei uma bolsa rosa e preta Chanel, coloquei tudo que precisaria, arranquei Leah da internet, e sai correndo, para não dar tempo ao papai para fazer...

- Isabella Marie Swan! – Isso. Era disso que eu tinha medo. Congelei, e me virei de volta à sala de jantar. – Sim, papai!

- Para onde você está indo? Você vai jantar aqui hoje, a Leah também pode ficar aqui!

- Não, papai, eu e a Leah... – Já era tarde. A cadela traidora já estava sentando ao lado de Edward-idiota-Cullen.

  Fui obrigada a sentar naquela mesa – que mais parecia uma sala de torturas - mas em compensação sentei ao lado de meu pai, na cabeceira.

  O jantar foi servido, meu pai e chato-Cullen conversaram o jantar inteirinho sobre crise econômica, Leah estava praticamente sentada no colo dele, e eu de vez em quando mexia na comida, tentando ao menos esquecer meu segurança... Droga, onde ele estaria agora?

  De repente meu pai começou a falar sobre futuro, casais, e vida a dois. Não sei por que essa conversa estava me deixando com medo... O Cullen começou a se mexer na cadeira, nervoso, suando frio. “Nem pra ser a comida e ele ter uma bela de uma disenteria!”

  Ri com a besteira do meu pensamento, e o nojento se virou de frente para mim, e começou a gaguejar, suando frio.

- Isa-be-be-be... – Pigarreou. – Isabella… Eu q-q-queria saber s-s-s-s-s-se você gostaria de...

- Hã? Reformula isso ai, pelo amor de Deus!

- Querosabersevocêquercasarcomigo.

- Oi? – Abafei uma risada, tentando curtir com a cara do playboy nervoso.

- Quero.Saber.Se.Você.Quer.Casar.Comigo. – Ele disse pausadamente.

- Lógico que não! – Gargalhei. – E quem te disse que eu te amo? Eu nem ao menos gosto de você, Edward Cullen! – Larguei o prato na mesa, peguei minha bolsa e a chave do carro em cima da mesa de centro, deixando um playboy idiota rejeitado, um pai abobalhado e uma amiga oferecida radiante.

  Enquanto dirigia a 120 km por hora, pensava no que iria fazer de minha vida... Eu tinha tudo que uma garota da minha idade sonha, mas eu não tinha um namorado decente! Quer dizer, eu nem tinha um...!

  Quando já estava nos limites de Beverly Hills, depois de rodar todo o perímetro por horas, meu pai ligou para o meu celular. Um toque, dois toques, três toques... Dez toques... “Tá! Eu atendo!”

- O que é agora? – Respondi fria.

- Você sabe que o que você fez não foi certo! Sua amiga está aqui, consolando o coitado do garoto! – Ah tá bom, e ela nem queria fazer isso, né pai?

- E isso importa? Você não me perguntou se eu queria ficar com ele! Simplesmente, atoxou esse playboy idiota por minha garganta abaixo! AMOR NÃO SE FORÇA PAI! – Berrei.

- EU SEI DISSO ISABELLA! – Ele gritou, e se recompôs, retomou seu tom natural. – Mas, pense filha, ele é rico e bonito! É tudo que qualquer garota sonha em ter! O melhor partido de todo os Estados Unidos, e você simplesmente o rejeita?

- Eu não me importo com nada disso... Se você soubesse...

- Se eu soubesse o que? Que você é APAIXONADA PELO SEU SEGURANÇA? – Gelei. - Eu sei bem disso, Isabella Marie Swan! Eu não sou idiota... Eu vejo o jeito que você olha pra ele! Eu vi que você simplesmente demitiu todos os outros só para ficar com ele!! Mas, ele não vai te dar o futuro que o Edward vai!!!

- Pro diabo o Edward e o futuro que ele quer me dar! – Eu já estava chorando de raiva ao telefone, e resolvi correr mais. 120, 130, 160...

- Bella, o Jasper está indo te encontrar... Onde você está filha? Bella... Se acalme, tudo vai ficar bem... Apenas me prometa que você não vai fazer nenhuma loucura, está bem?

- Eu... Eu... Eu estou... Perto do shopping Beverly... – Fui tentando diminuir a velocidade do carro progressivamente, mas não deu tempo. O freio do carro simplesmente não funcionava! – Pai, o freio, o freio pai... – Comecei a ficar histérica – O FREIO NÃO FUNCIONA!!!

- OH MEU DEUS, BELLA!!! CALMA... MEU DEUS... NÃO ENTRE EM PÂNICO, OK? PEGUE UMA PISTA RETA, O JASPER ESTA INDO ATRÁS DE VOCÊ, ONDE VOCÊ ESTÁ AGORA? – Meu pai chorava de desespero do outro lado da linha. – Bella, eu não posso te perder de novo, filha... Calma, ta?

- Ai meu Deus... – Disse entre lágrimas. – Estou perto da leste, sentido Nova York... – Eu já não conseguia mais falar, apenas chorar.

  Será que agora minha vida acabaria? Eu não teria ao menos chance de fazer as coisas que tinha vontade? Isso é mais repentino do que saber que eu só teria um ano de vida, se eu tivesse câncer, pelo menos planejaria meus últimos momentos... Mas agora a vida escorre pelas minhas mãos, e eu não tenho nada... Nada mais...

  Meu pai tentava me manter viva – Física e emocionalmente – do outro lado da linha. Eu apenas resumi a conversa aos “sim” e “não”. Olhei pelo retrovisor, conseguia ver um carro conhecido – ao menos tentando – se aproximar do meu.

  Nunca fora uma excelente motorista, apenas o casual, sabia como parar e como prosseguir, mas também não era uma completa tapada. Já assisti “Velozes & Furiosos”, e tentei fazer algo que há muito tempo vinha tentando.

  Para permitir que o carro de Jasper – só podia ser ele! – se aproximasse do meu, afundei mais o pé no acelerador, fazendo com que o ponteiro gritasse até 160 km por hora. Quando atingi o limite máximo - onde já achava que era suficiente –reduzi a marcha bruscamente, puxei o freio de mão, e rodei o volante ao máximo, fazendo o carro girar.

  Quando Jasper – lá atrás – me viu fazendo isso, parou o carro, esperando por qualquer outro movimento, pronto para me ajudar – caso eu saísse viva. Calculei que, quando fizesse isso, o carro giraria, até antes da curva, e pararia mais ou menos na virada para a curva, porém calculei mal.

  Perdi o controle da direção e na minha última tentativa, girei novamente, fazendo com que ele se aproximasse rápida e inevitavelmente da parede de pedra que se formava antes da curva.

  Com os olhos inundados, vi a última cena de que me lembro. O carro bateu com toda a força de seus 160 km por hora na parede de pedra, que em uma fração de segundo, se desfez completamente.

  Antes de apagar completamente, vi o meu loiro correndo até o meu carro, com uma equipe de paramédicos, que arrancaram as molas da porta do meu carro, que agora eram nada além de um bagaço.

#1 mês depois...

 

- Aaaaaaaaaaai! – Consertei a coluna que mais parecia estar em farelos dentro de mim, e despertei a atenção de uma platéia louca: Meu pai, Leah, Alice e Edward. Mas, cadê...?

- Bella, Bella!!! Awn, amiga, meu Deus! Você não sabe o quanto eu chorei, eu pensei que... BELLA! – Como sempre, minha amiga louca, Leah - com o rosto inchado de tanto chorar – me abraçou forte, esquecendo que eu estava meio... Debilitada.

- Ai... Amiga, pega leve...! – Sorri, sentindo dores em minhas pernas, e na coluna, depois da tentativa de um abraço apertado de Leah.

- Isabella, você está bem? – Edward se aproximou, passou a mão em meu rosto, e sorriu amarelo.

- Já estou bem sim, obrigada pela preocupação Cullen... Edward. – Sorri e ele sorriu pra mim. Acho que deveria parar com essa implicância com ele... Afinal de contas, ele deveria estar se sentindo culpado pelo meu acidente... E eu já sabia que meu amor era de outro... Falando nesse outro, onde estaria ele?

  Meu pai percebeu que eu estava procurando “alguém” naquele quarto, e cutucou Alice, que rapidamente entendeu a mensagem, antes que eu pudesse formular a pergunta.

- Bom, Bells... O Jasper, ele...

- O que aconteceu com ele? Ele está bem? Ele também se acidentou? O que, ele está bem? FALA ALICE? – Berrei, aflita.

- Bom, você lembra que... Você não conseguia... Pisar no freio no dia do acidente? – Alice floreou.

- Sim, mas isso não tem nada a ver com ele, por que...?

- Então você deve lembrar que seu pai pediu que ele fosse até você, não lembra?

- FALA. ALICE. – Falei pausadamente com os pulsos cerrados.

- Ele... Bom, a perícia, er... A perícia encontrou a impressão digital dele nos cabos de freio do seu carro, e... Bom, ele foi preso, porque todas as evidências indicavam aquilo... Espero que você entenda, Bel...

- O-O-O, O QUÊ? MAS, COMO ASSIM? ELE... ELE NÃO!!! ISSO É UM ENGANO! PAI, PAI, FAZ ALGUMA COISA PAI!! PAAAAAAAAI! – Berrei, me debatendo na cama.

  Todos olhavam pra mim, paralisados, e eu só conseguia chorar. Mas como assim? Não fazia sentido!!! E, depois de tudo... Como ele pôde fazer isso comigo? Será que... Então desde o início tudo era uma farsa? Ele nunca gostou de mim, ele só queria me matar? Por qual preço?? Nada justifica!!!!

- Bom, Bells... Chequei com o médico, pai do Edward, Dr. Carlisle Cullen, o melhor traumatologista do país, que está – quase – tudo bem com você, e daqui a dois dias você já pode sair...

- NÃO! EU QUERO IR AGORA! – Comecei a arrancar os esparadrapos que prendiam os cateteres de soro e remédios. Senti minhas pernas bambearem quando fiquei de pé e uma nuvem de pessoas vieram me segurar. Peguei um roupão na cadeira próxima a minha cama, e me vesti, enquanto todos me assistiam, como se eu fosse um bebê, dando seus primeiros passos.

- O que foi? Vão ficar ai parados? – Reclamei, e pus as mãos na cintura, ainda sem forças.

- Bells, você não pode sair! – Edward disse conformado, depois de se sentar na poltrona e abrir os braços, despreocupadamente.

- Pois eu posso sim, e VOU SAIR! Ou eu não me chamo Isabella Marie Swan... – Hesitei e disse: - Cullen.

 

  Os olhos de Edward brilharam e ele rapidamente me ajudou a abrir a porta, seguido por meu pai, Alice e Leah. As meninas me levaram ao banheiro com minha sacola de roupas – todas escolhidas por Alice, com sua mania explícita de marcas - e uma sandália rasteira.

  Vesti uma roupa básica, camiseta branca Tommy Hilfiger e uma calça jeans CK.

- Pelo amor de Deus, Alice! Eu estou num hospital! – Grunhi para ela.

- Sim minha cara Bella, mas isso não te tira o mérito de sair linda & brilhando daqui, não é mesmo? – Ela sorriu e me abraçou.

  Saímos juntas, enquanto papai e Edward estavam atrás. Alice havia saído na frente para conversar sobre a minha saída louca e repentina.

  Era agora ou nunca. Implorei a Leah para que me levasse até onde Jasper estava, precisava saber o que havia acontecido! Eu não tinha engolido nada daquela história...

  Depois de tanta insistência, e até ter colocado nossa amizade à prova, Leah me levou até o estacionamento pelos fundos, por onde ninguém iria nos ver. Leah correu – parando – comigo, até chegarmos ao seu Jeep Pink.

  Leah pegou leve no acelerador, foi até a Delegacia aos 90 km por hora, passando por perto de onde tudo aconteceu. Meus olhos marejaram, e ela me abraçou com a mão livre.

- Essa vai ser apenas uma parte da sua vida, você vai ficar bem, eu te prometo Bells!

  Minha melhor amiga beijou o alto de minha cabeça, e parou o carro quando chegamos à frente da Delegacia. Meu coração palpitou, e foi como na primeira vez que o vi. Só de pensar que ele poderia estar sofrendo, junto com vários criminosos da pior espécie! Lógico que ele não era um deles! Eu acho...

  Leah chegou, identificando-se e me identificando com Isabella Hale, irmã dele. Mentiu alguns números de celular, telefone e alguns endereços, para agilizar o processo; e enquanto isso eu estava sentada na sala de espera, fazendo o que aquele lugar mandava: Esperar.

  Depois de quinze minutos de aflição e quase ficando louca, um homem de aparentemente quarenta anos levou a mim e a Leah até a carceragem. Passei por um corredor frio e aterrorizante, onde as portas só tinham apenas um quadrado com porta vai-e-vem, por onde entravam e saiam às comidas.

  Chorei no ombro de minha amiga, que me guiou até a última cela, onde ele estava sozinho. O senhor abriu a porta, e ao invés de encontrar meu loiro radiante com um sorriso de derreter iceberg, encontrei um homem completamente desolado, imerso em suas tristezas. Ao invés do olhar contagiante cor de âmbar, encontrei profundas olheiras que revelavam quantos dias ele não havia dormido. Por mim! Por minha causa! Eu sempre soube que ele JAMAIS teria coragem de fazer algo contra mim!

  Antes mesmo de o homem anunciar o nome completo de Jasper, eu já havia entrado cela adentro e em um segundo e meio já estava junto dele.

- Jazz, Jazz meu amor, você tá bem, Jazz? Hein, hum? Fala comigo amor, fala! – Alisei seus cabelos, aflita, e ele começou a chorar.

- Bella, eu não fiz nada Bella, eu juro! Bella, você tem de acreditar em mim, eu jamais faria algo assim com você!

- Eu acredito Jazz, eu acredito em você! Mas pra isso você vai ter que me contar o que aconteceu de verdade, amor!

- Bom Bella... Eu entrei para a Equipe de Segurança que o seu pai contratou depois de ser indicado por meu tio... Tudo havia sido planejado por ele! Desde a explosão da Ferrari até este acidente... Eu pensei que você tinha morrido Bella...

- Calma, Jazz, eu tô aqui, tô viva, tá bem? – Sorri pra ele. – Agora me diz: Quem é o teu tio?

- Bella... Eu não sei se devo, ele disse que me mataria se eu contasse!

- Não importa agora!! Se você omitir mais alguma coisa, isso irá te prejudicar... Agora diz pra mim. Quem é ele?

- Um vizinho seu, Billy Black, você sabe quem é?

  Tudo agora tinha se juntado. As peças daquele confuso quebra-cabeça tinham se formado. Billy Black, o maior inimigo de meu pai, tinha tramado pra me matar desde o início!!

- Bella... Bella! – Jasper me sacudiu tirando-me de meus devaneios. – Então, meu tio Billy, armou aquele plano da Ferrari, mas não tinha dado certo, depois que ele percebeu que você entrou voando na casa dele... Ai, ele me chamou pra trabalhar na equipe, por que ele ouviu seu pai dizer que iria contratar seguranças para você... – Ele parou, tentando se lembrar de mais algum detalhe. – Ah! Lembra daquele dia, no shopping? Que eu sumi?

- Sim, e...

- Bom, seu pai tinha mesmo ligado pra mim. Mas, naquele momento eu estava falando com ele. Ele me propôs isso, que eu cortasse os cabos de freio do seu carro... Mas eu não aceitei! Eu JURO! Mas ai, ele me forçou, ele disse que iria matar minha mãe, Bella! Ele tinha seqüestrado minha mãe, Bells! Eu ia dar um jeito de te contar, mas tudo aconteceu tão rápido, e...

- Chega. Eu acredito em você, e isso basta.

  Calei seus lábios com um beijo que foi um misto de romantismo e necessidade. Eu precisava dele, isso era fato! Ele completava a parte em mim que era como um quebra-cabeça incompleto.

  Depois do beijo avassalador, ele olhou em meus olhos, e eu vi o meu loiro renascer no fundo daquele olhar. Ele acariciou meu rosto, e me tomou novamente, para, dessa vez, um beijo romântico, que deveria ter acontecido antes, não nessa situação.

  Leah chorava na porta da cela. Eu e Jazz olhamos para ela e rimos juntos, quando o celular dela tocou.

- Seu pai, Bells. – Ela disse sussurrando e apreensiva.

- Ok, tudo bem... Diz que...

- Ele quer falar com você, agora. – Leah disse séria.

- Ok, ok. – Levantei-me com Jazz e tomei o telefone da mão de Leah.

- Isabella? – A voz ao fundo choramingava.

- Papai, precisamos conversar. – Parei, olhei nos olhos de meu segurança que tanto amava e retomei. – É um assunto muito sério...

 

#Algumas Semanas Depois...

 

  - Eu sabia, eu sabia!!! –Exclamei, pulando a cerca de madeira que separava o público do júri, dos advogados e do réu – Agora absolvido, Jasper Hale, meu segurança. Corri até ele, que estava sendo desalgemado por dois policiais. Quando o segundo policial desprendeu as algemas em seus pés, pulei em cima dele, que me abraçou por reflexo.

- Meu amor, você está livre!! - Sussurrei em seu ouvido. Olhei em seus olhos e disse sugestivamente. - Então, agora... - Coloquei seus cabelos atrás da orelha. - A gente pode fazer o que bem quiser... Não é? - Sorri descaradamente.

  Ele sorriu e me colocou no chão. Olhou fundo em meus olhos e passou a mão em meu rosto, delineando-o.

- Isabella, você pode fazer comigo o que bem quiser... - Ele suspendeu as mãos e se rendeu. - Sou completamente seu. - E deu aquele sorriso de derreter iceberg. Ele me abraçou e olhou em meus olhos novamente, e berrou pra quem quisesse ouvir:

- EU TE AMO ISABELLA MARIE SWAN HALE!!!

  Bom, depois daquilo tudo se encaixou perfeitamente. Billy Black foi preso por uma prova incontestável: Várias amostras de DNA em várias partes do meu - novamente carbonizado carro. Edward Cullen agora é meu... Bem, digamos... Cunhado! Er... Ele agora é noivo de Leah Clearwater, que largou o ator de sobrenatural pra ficar com ele. (Digamos que Jensen Ackles ficou a ver espíritos ;P). Alice terminou o namoro com Michael Newton para... "consolar" o ator desolado, papai continuou crescendo com sua empresa hotelar, começou a namorar com sua secretária fiel, Esme, e finalmente aprovou o meu namoro/noivado/casamento com Jasper Hale.

  Falando nele... Bom, estamos de casamento marcado. É, eu sei, você deve estar pensando: "O que uma menina tão linda, estonteante, maravilhosa e nova desse jeito está fazendo casando com um segurança?" tá, tá, me achei de novo... Mas, ele não é qualquer segurança. É o MEU SEGURANÇA! E eu o amo, por que não casar? Depois de tudo isso, de duas tentativas de homicídio (contra mim), e uma vida aparentemente feliz,  aprendi várias lições, dentre elas a principal: "Corra atrás de sua felicidade, não importa o que ela lhe custe!"

 


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Notas finais do capítulo

PRONTO , AGORA ESTÁ CERTINHA :D'
milbgs:*



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