Saying "I love you" is not easy escrita por Amy Kaori


Capítulo 1
Capítulo Único - Saying "I love you" is not easy


Notas iniciais do capítulo

Enjoy!



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- Escola Kaijõ. Deve ser aqui. – a loira entra na escola – C-Com licença, eu gostaria de saber onde fica o clube de basquete... – ela fala um pouco tímida.
- Hã? Quem é você? – um loiro alto pergunta sem responder a resposta da pequena.
- Sou Yayoi Kise, da Escola Nanairogaoka... – ela responde envergonhada como sempre.
- Temos os mesmo sobrenome, que engraçado! – ele sorri – Sou Ryouta Kise, do clube de basquete. – ele estente a mão e ela o cumprimenta – O que quer no clube de basquete?
- Eu vi o seu jogo contra o Aomine-san e eu achei incrível! Mesmo que você tenha perdido... – ela tirou da bolsa um caderno – Sou uma desenhista e eu sei que pode ser um grande incômodo, mas gostaria de te desenhar.

Ryouta Kise pode até ter aceitado a ideia, mas quando notou que teria que ficar na mesma posição por um longo tempo...
- Por que você não tira uma foto e desenha a foto? – ele perguntou incomodado com o jeito que estava, sem contar que seus colegas o olhavam e começavam a rir.
- Você aceitou! Agora, pare de se mover, por favor. Eu prometi a Candy que desenharia você! – ela disse ainda desenhando.
- Candy?
- É... É o apelido da minha amiga! Ela gosta de comer doces, então apelidei ela assim! – Yayoi inventou uma desculpa qualquer.
- E o seu apelido, qual é? – ele perguntou com um sorris travesso no rosto.
- Apelido? Não tenho, mas as vezes me chamam de Peace.
- Peace? Você odeia guerras?
- Não, não gosto, mas nem eu mesma sei o por que desse nome... – ela sorri enquanto desenha.
Quinze minutos que pareceram uma eternidade se passaram.
- Terminei.
- Ótimo! Yahoo! – o alívio e felicidade em ser “libertado” foi tanta que ele acabou fazendo uma cesta e a pequena ficou admirada.
- O que achou? – ela perguntou lhe entregando o caderno.
- Você realmente desenha bem! – ele ficou impressionado e sorriu.
- Obrigada. – ela retribuiu o sorriso – O que posso fazer para te agradecer?
- Agradecer?
- Sim, me sinto mal por você ter feito isso de graça, eu sei que é cansativo.
- Sorvete, pode ser? – ele pergunta pensativo.
- Pode ser, tenho dinheiro suficiente.
- Então vamos logo, eu estou com sorte, estava querendo um, mas estou sem dinheiro para comprar. – ele diz sem graça.
- Onde você vai, seu maldito?! – um colega gritou.
- Vou receber sorvetes em troca de ser modelo!

Na praça ambos apreciavam os sorvetes.
- Garota, você me salvou! Não estou em condições de treinar...
- A derrota foi um choque, certo?
- Acho que sim... – ele suspirou – Você poderia comprar outro sorvete? – ele perguntou coçando a cabeça.
- Já acabou o seu?! – ela perguntou impressionada.
- Você que é lenta demais para comer. Pode ou não? – ela entrega o dinheiro – Obrigado err...
- Yayoi.
- Obrigado, Yayoi-chan. – ele disse e foi comprar o sorvete.
- Ei, o que é isso, Yayoi-chan? – ele perguntu apontando para o Smile Pact.
- Hã? – ela notou o que segurava – N-Não é nada demais. – ela o guardou – Cuidado para não passar mal depois.
- Pode deixar. Aliás, pode me chamar de Ryouta.
- Ok...

Ryouta terminou o sorvete. Ambos estavam prestes a sair quando um estranho ser apareceu no céu.
- Estava te procurando, Cure Peace. – ele disse apontando o bastão para Yayoi.
- O que é isso? Alguma gravação de filme? – o jogador de basquete pergunta animado.
- Akaoni... – ela diz em tom baixo, mas ele escuta.
- Akaoni? – ele pergunta.
-Estão todas lutando, como você não apareceu, vim te procurar para derrota-lá. – o ser vermelho disse.
- Ei, ei. Yayoi-chan, do que ele está falando?
- Corra, Ryouta-san! – ela disse começando a correr.
- Não pode fugir, Cure Peace. – ele pega uma bola vermelha – Venha, Akambe! – ele diz transformando uma árvore em monstro e o jogador de basquete entra em “estado de depressão”.
- Akaoni-san, por que uma árvore? – Yayoi pergunta.
- Foi a primeira coisa no meu campo de visão.
- Mas árvores atraem raios, isso não quer dizer que eu estou em vantagem?
- Ah! É verdade! – ele diz fazendo a lógica e entra em desespero. – e a desenhista sorri fazendo sinal de paz com os dedos.
- Precure Smile Charge! – a transformação ocorre – Faíscando e reluzindo! Pedra Papel Tesoura! – ela joga pedra – Cure Peace! – a pose final é feita.
- Eu perdi de novo! Eu jurava que você iria jogar tesoura! – o demônio vermelho disse reclamando.
- Akambe! – o grito do montro ecoa pelo local, ele acabara de levar um chute da heroína.
- Espírito, espírito, espírito!!! – ela grita – Precure Peace Thunder!! – o ataque raio acerta o monstro que logo é purificado e ela pega o Cure Décor que estava com o monstro.
- Maldita, Cure Peace! Você me paga da próxima vez! – ele ameaça se teletransportando.
- Que estranho, onde está a Yayoi-chan? – o loiro pergunta coçando a cabeça e a heroína se vira para o jogador.
- Ryouta-san, você está bem? – ela pergunta correndo para ajudar ele a se levantar.
- Estou sim, Ya... – ele olha para a garota – Por que você está de heroína?
- I-Isso é... – ela pensava em uma desculpa que não vinha.
- Você está fofa desse jeito! Se não me engano é alguma coisa Peace, certo?
- Cure Peace. – ela responde corando e voltando a normal suspirando – Mantenha segredo, por favor.
- Como se alguém fosse acreditar, Yayoi-cchi.
- Cchi?
- Eu uso quando admiro alguém.
- Obrigada, Ryouta-san.
- Ryouta-san? Eu não sou tão velho quanto você.
- Dois anos de diferença. – ela diz dando de ombros.
- Usar “san” parece que é para pessoas com mais de 30 anos. Use o “kun”.
- Sim, sim, Ryouta-kun. – ele sorri satisfeito.
- Tem uma quadra de basquete aqui perto, vamos lá?
- Pode ser.

Os dois chegam lá e a quadra está vazia, ele tira da bolsa uma bola de basquete.
- Você carrega uma bola de basquete na bolsa?! – ela pergunta espantada.
- Carrego, qual o problema.
- É estranho, só isso. – ela responde pegando seu caderno de desenho.
Assim, eles passam o resto da tarde. Ele jogando e ela o desenhando.
- Isso é ruim, está tão tarde... – ela disse vendo o sol no horizonte.
- Gostei dos seus desenhos.
- Obrigada, você é muito bom no basquete. Eu consigo ver o amor que você tem pelo esporte.
- Yayoi! Está abafado aqui na bolsa -kuru! – uma voz diz dentro da bolsa da garota.
- De quem é essa voz? – ele pergunta abrindo a bolsa e uma pelúcia sai lá de dentro.
- Candy! – a loira grita.
- Essa é a Candy?!
- Err... Bem... Sim... Candy, esse é Ryouta Kise, o jogador de basquete.
- Kuru!! Sou Candy -kuru!
- Prazer em conhece-la, Candy. – ele diz peando ela e a analisando.
- O que está fazendo -kuru?
- Onde vão as pilhas? – uma gota surge na cabeça de Yayoi.
- Ryouta-kun, ela é uma ajudante minha como heroína e ela é de outro mundo.
- Outro mundo? Que interessante! – ele diz colocando a fada pelúcia no colo da loira.
- Bem, eu vou indo, preciso pegar um trem ainda. Foi uma honra conhecer você. – ela disse se levantando, segurando Candy.
- Espera! – ele pegou o celular – Você é muit fofinha, quero uma foto com você. – ela fica envergonhada.
- Ok...
A foto é tirada e eles olham a foto, não havia ficado ruim.
- Espero te encontrar novamente. – ele diz terminando de anotar o celular da garota.
- Eu também espero! – ela diz e sai correndo em direção a estação.

Onze meses depois...
- ... E então, finalmente derrotamos aqueles seres do mal! – a loira dizia animadamente.
- É tanta maluquice que parece invenção da sua cabeça.
- Mas é verdade! A Bad End Precure era incrível, quase fui influenciada pelas palavras da Bad End Peace! – ela disse fazendo biquinho.
- Eu acredito em você. – ele disse bagunçando o cabelo dela.
- Não é porque você é mais alto que deve me tratar como uma criancinha.
- Mas você é pequena e fofinha, parece uma criancinha assim! E contando essas histórias parece uma criancinha inventando isso.
- Eu devia me transformar em Cure Peace agora só para te dar um choque e você parar no hospital!
- Wow! Calma lá! – ele disse pegando a bola de basquete na bolsa da escola – Quer tentar jogar de novo?
- Pra quê? Eu sei que não vou conseguir. – ela respondeu ainda sentando nos bancos que tinham ali.
- Porque é divertido. Agora vem! – ele puxou ela.
Foi uma tarde divertida, mesmo tendo acertado a cesta só uma vez...
- Desisto! Eu sou muito ruim!
- E você desistiu quando era para salvar o mundo?
- Isso e aquilo são coisas diferentes! – ela respondeu cruzando os braços.
Ele a levantou e ficou segurando a pelos joelhos.
- O-O que pensa que está fazendo?! – ela perguntou e notou que estava na altura do aro da cesta e se agarrou ali com medo de cair.
- Pega a bola e faça a cesta. – ele disse estendendo a bola para ela.
Ela pegou a bola e colocou dentro da cesta e ela sorriu com os olhos brilhando.
- Ryouta-kun! É incrível ver a bola caindo ali do aro! Isso daria um belo desenho!
- Então desenhe, oras.
- Seria fácil desenhar, mas certa pessoa ainda não me soltou.
- Certa pessoa não desgruda do aro. – ela notou que estava agarrada no aro e se soltou, assim que colocou os pés no chão foi correndo pegar seu caderno de desenho e logo começou a fazer rabiscos que começaram a ganhar forma e logo estava pronto.
- Você ficou melhor e mais rápida para desenhar. – ele disse tomando um suco de caixinha.
- Obrigada! – ela sorriu – Você pegou meu suco de morango!
- Eu imaginei que eu podia tomar... – ele disse e balançou a caixinha – Ainda tem metade, toma. – ele enfiou o canudo na boca dela e a mesma tomou.
- Já ouviu falar em beijo indireto? – ela pegou o último gole, mas quando ia engulir guspiu uma parte e tomou a outra e se engasgou.
Quando ela parou de tossir ele preocupado perguntou.
- Tudo bem?
- Acho que sim. Por que perguntou aquilo. – ele sorriu maroto.
- Porque foi o que fizemos. – o rosto dela foi tingido de rosa e logo em seguida de vermelho.
- Idiota, você fez isso de propósito! – ela reclamou e começou a desenhar, fazendo com que o cabelo cobrisse o rosto que queimava de vergonha.
- Eu não tenho culpa se não sou bm com palavras, então para chegar no assunto eu fiz isso.
- Onde pretende chegar.
- Na parte em que eu digo que te amo, você começa a prestar atenção em mim e eu te beijo. – de fato, a garota para de desenhar algo sem nexo e olha para ele corada.
Resultado? Um beijo. Ela ficou sem reação por algum tempo, mas enfim correspondeu e quando fôlego se foi ambos se separaram corados.
- Inesperado... – foi apenas o que ela disse.
- Eu esperava um “eu te amo” depois do beijo. – ele respondeu.
- Eu te amo? – ela responde, mas soou como uma pergunta. Como se ela não soubesse o que isso significa e ele riu – Pare de rir! – ela infla as bochechas e volta a desenhar e quando ele termina de rir ela lhe entrega o desenho.
O desenho era duas mãos entrelaçadas do lado direito do desenho estava escrito “Saying “I love you” is not easy” em uma letra fofa.
- Eu sei, mas de alguma forma eu vou dizer isso agora... – ele coçou a bochecha – Eu te amo.
- E-Eu te amo... também... – ela diz em tom baixo, mas ainda assim audível e ela pega a mão dele entrelaçando elas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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