–-Arf, arf, arf...

Eu corria sem parar para trás do Instituto. Eu já estava sem fôlego, mas eu queria saber o que estava acontecendo.

Quando cheguei, depois de correr bastante, não conseguia enxergar direito. A neblina ali era muito densa. Foi quando caiu um raio e eu consegui ver uma garota caída nas pedras.

Era uma garota de pele bronzeada e cabelos negros como a noite e usava um óculos branco... Não consigo descrever mais nada, porque estava muito escuro, mas dava para ver que ela estava com medo de algo que estava a sua frente, mas eu não vi nada.

Foi quando eu fui olhar para onde que ela estava olhando sem piscar.

–-Não! – A garota gritou – Aaaaaaaaaaaaaaah! Socorro! – Ela desmaiou.

Corri até ela e a segurei no colo. Começou a chover e começamos a ficar encharcadas.

–-Acorde! – Gritei para a garota.

Eu estava preocupada. Por que ela estava ali? Por que estava gritando? Essas perguntas não saiam da minha mente... Quando de repente caiu um raio que fez um enorme clarão, e eu descobri o porque ela estava com medo...

Eram pessoas, mas... Mas não eram mais seres humanos. Eles tinham corpos humanos, mas em suas cabeças tinham uma espécie de... Água viva.

Pela primeira vez eu tive certeza que estava com medo.

A névoa ia ficando cada vez mais densa e a chuva cada vez mais forte e grossa.

Consegui puxar a garota, que continuava desmaiada, para o lado. As criaturas pareciam lentas. Mas eu estava enganada. Elas tinham a mesma velocidade de um ser humano normal.

A garota era pesada e era difícil correr e carrega-la ao mesmo tempo no meio da chuva.

As criaturas continuavam a nos perceguir. Outro raio caiu perto dos monstros, e percebi que suas roupas estavam lambuzadas, e pude ter certeza que aquilo era sangue... Sangue humano.

–-Arf!.... Acorda!!!

–-... Ahn? – Ela acordou um pouco sonolenta, mas sua preocupação era tremenda – Eles... Eles... Eles estão aqui! Cuidado!

Ela gritou quando uma dessas coisas tentou nos atacar.

Corremos na direção do parque que ficava ali próximo, mas naquela noite estava parecendo um lugar mal assombrado.

Quando chegamos perto do banco tive a impressão de ver uma garotinha no balanço... Mas quando olhei novamente o balanço estava se balançando sozinho e de repente parou.

–-Ok! Estou ficando louca – Eu disse.

–-O que disse: - Falou a garota ao meu lado.

Quando ia responder, parecia que o tempo havia parado... Quando de repente tudo ficou vermelho, e

–-Hi Hi Hi, mame... Mama! Muita comida! Fome!

Eu não conseguia me mover de tanto... Medo!

A criatura era enorme e tinha um corpo como de uma boneca, mas que os olhos eram ocos e os dentes eram afiados que de uma faca.

–-O que... O que está acontecendo?~- Sussurrei.

A criatura abriu sua enorme boca e de repente uma luz que vinha de todas as direções, era uma luz azulada e que parecia viva.

–-Está uma delícia!

–-Coma! Coma, meu amor!

Uma outra voz veio por trás da boneca enorme, havia uma outra criatura feita de cabeças de bonecas, seus olhos também eram ocos e tinha uma forma esférica e flutuava.

–-E agora? – Falei, esquecendo de que devia sussurrar.

–-Mama! Ela está se movendo! Por quê?

–-Hum... Ela deve ser especial! – A criatura falou com uma voz metálica.

–-Eba! Coisas especiais tem gosto bom!

Eu não sabia o que fazer claro que eu tinha que correr, mas era como se meus pés estivessem grudados no chão, à criatura estava vindo em minha direção.

Quando percebi a criatura havia me pego e estava esmagando-me e achava eu ia ser transformada em papa de bebê.

Uma bala passou por mim como um assombro. E acertou o monstro.

–-HÁ HÁ HÁ – Uma gargalhada psicopática ecoou – Não deixarei que faça isso com ela! Náto!!!

Após seu último grito, a bala que atingiu o monstro transformou-se em algo que se parecia água. Mas o monstro se converteu em dor, mas não afrouxou suas mãos.

Aquela voz... Eu já ouvido antes... Era... Da ... Lya!

–-Ain... Que desperdício de uma garota tão bonita... – Disse uma voz um tanto doce.

A chuva não parava e minhas roupas estavam molhadas e estavam ensanguentadas?!

Foi quando percebi que tinha uma katana que vinha das minhas costas e saia um pouco abaixo dos meus seios e que também havia acertado o monstros... Mas eu estava sangrando... E não sabia

–-Ora, Ora!

–-Eu não... Consigo... Respirar – Foi a única coisa que eu conseguia dizer.

De repente minha visão começou a escurecer e eu tinha certeza que estava morrendo...

A última coisa que consegui ver foi o Bryan... Ele estava com uma adaga em cima do balanço envocan-do um...ra-i-o...