As Nações de Sidgar escrita por Maria Beatriz


Capítulo 1
Capítulo 1- Uma Breve Explicação


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem dessa história que irei começar a escrever *_* Não tenho uma data certa para postar, mas fico grata a quem comentar, isso estimula um autor :) De verdade o/
Boa leitura e qualquer duvida, estamos aqui para isso :D



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Neste mundo, meus caros, três nações estão presentes para manter a paz em todos os locais. E um mundo do contra, um mundo sombrio no qual ninguém se arriscava pronunciar-se sobre.

Talvez ao falar de um mundo assim, você pensaria em uma época antiga, na qual nem mesmo a luz elétrica exista. Mas estamos falando de Sidgar, um mundo evoluído tanto quando espiritualmente, quando tecnologicamente. Embora, em certas épocas, poderíamos dizer, que pessoas sem espirito resolviam aparecer. Só que isto, é outra história que não iremos falar agora.

Mas explicarei um pouco, sobre suas três Nações. E também, deixaremos para explicar sobre seu submundo um pouco mais para frente em um momento certo.

A Nação dos Mares, a qual se encontra localizada e distribuída em varias ilhas pequenas, com suas cidades flutuantes espalhadas por todos os mares. Cercadas pelos oceanos e suas profundezas, igualmente como seus perigos e criaturas por vezes, fascinantes e tenebrosas.

Na Nação dos Céus, espécies de ilhotas flutuam ao redor de uma principal – sim, meus caros amigos, as leis da gravidade nem sempre se aplicam ao mundo de Sidgar. Sua principal fonte de renda era o comercio de venda e troca de raios e relâmpagos. Tal ideia pode parecer loucura, mas em dias de chuva, raios eram pegos e guardados em recipientes, para serem vendidos mais tarde.

E por ultimo, mas sem ser menos importante, a Nação da Terra. Nesse momento, queria poder dizer que, o povo da Nação da Terra eram os mais pacíficos. Mas não. Seres humanos muitas vezes são tolos, e neste povo, poderia dizer que ganhavam nisso. Tanto que, eram poucas as regiões que ainda mantinham uma boa convivência com povos das outras nações. Entendam, não que fossem pessoas ruins, não eram de todo mal, apenas sua calmaria por vezes era quase que insignificante comparado a personalidade explosiva daqueles que viviam nessas terras.

No entanto, eu poderia passar horas e mais horas falando de todos os elementos estranhamente fascinantes que estão presentes neste mundo denominado Sidgar. Entretanto, nossa história devera tomar outro rumo, iremos diretamente para o Palacio da família Dilzian, localizada no reino Tibéria na Nação dos Mares.

Há exata uma semana a escolhida da Nação do Mar estava em seu leito.

Em um dos tantos quartos daquele palácio, Tereza estava deitada sobre a cama de seu quarto e sob as cobertas que mantinham a temperatura de seu corpo quente.

-Senhora... Você não pode ir agora. – Dizia o menino que estava ao seu lado, ajoelhado no chão com os braços apoiados na cama e os olhos de cor azul úmidos. Mantinham-se fixados na mulher de idade que estava ao lado.

A mais velha sorriu, fechando os olhos castanhos por um instante, e deixando ainda mais a mostra as rugas que se mantinham em seu rosto. Ora, já havia completado os seus cem anos de vida.

-Eu já estou velha Demeter. – Abriu os olhos e com a mão já tremula afagou os cabelos pretos do mais novo. – E você, tem apenas oito anos de idade, deveria estar com sua mãe no momento. – Disse, com a voz arrastada.

-Mas a mamãe está bem... – Disse ligeiramente choroso, sua pele clara contrastava com o nariz rosado, que ainda fungava. – E eu não quero que você fique sozinha, senhora Teresa.

-Eu não vou ficar sozinha, pequeno Demeter. Meus antigos companheiros estarão comigo.

-Os outros escolhidos? – Levantou o tronco para olhar a mulher de cabelos brancos. – Nunca entendi direito está história... Me conta?

A mais velha tossiu seco antes de pronunciar-se novamente.

-Mas é claro que sim... – fez uma pausa, tentando lembrar-se de suas memórias antigas. – Há muito, muito tempo atrás, desde o inicio dos tempos aqui em Sidgar. Os deuses enviaram os escolhidos, cada um nascendo em uma nação diferente. Uma para nação dos Céus, outro para a Nação da Terra e um para a Nação dos Mares. Esses escolhidos tinham um poder inexplicável, sobre qualquer criatura existente. Eles podiam usar magia como bem quisessem, desenvolviam seus próprios dons. E sempre, três escolhidos nasciam assim como um negligenciado, a após a morte do ultimo que os antecedia. Os três escolhidos, tinham de se encontrarem para combater o negligenciado, que nascia no mundo inferior de Sidgar. O local mais sombrio e cruel que qualquer um pode conhecer a Nação das Profundezas, mas não se deve sair tocando neste assunto. Nesse lugar, não existe nada bonito, onde as cores já estão mortas há muito tempo. – Fez uma pausa, enquanto o mais novo continuava com os olhos fixados na mais velha. Está, por sua vez, continuou logo em seguida, com a voz rouca – Eu, Labério e Crispin, fomos os três escolhidos da última vez. E Genésio, era o nome do negligenciado. – Fez uma pausa novamente. - Sabe, o verdadeiro objetivo de um escolhido, é defender todas as nações e protege-las enquanto sua missão não estiver completa. Não somente viver em prol de destruir alguém existe outras maneiras de combater um mal. – A mulher calou-se e fechou os olhos, e o garoto ficou assustado.

-Senhora Teresa? Você está bem? – O garoto levantou-se, afinal, estava deveras preocupado. Tereza fora como uma avó que nunca conhecera, estava triste em saber que logo não poderia mais vê-la.

Mas entendam, quando o ultimo escolhido morre. Nasce mais três para ocupar os lugares vagos, assim como, um negligenciado para ocupar o lugar daquele que o antecedeu.

-Eu irei ficar bem melhor depois, pequeno – a mais velha sorriu novamente – Mas acho que você deveria ir ver sua mãe. Sabe, hoje é um dia importante. – Meus amigos, naquele mesmo dia, a Rainha de Tibéria estava prestes a dar a luz a mais um habitante daquelas terras.

-Mas você não vai me contar o resto da sua história?

Teresa sorriu novamente, fechando os olhos.

-Você tem apenas oito anos agora, Demeter. Sua mãe está prestes a lhe dar um irmãozinho, ou irmãzinha. A Rainha Selene precisa mais de você agora do que eu. Deixe esta velha e vá ver como sua mãe está. Acredite meu jovem, seu consanguíneo será uma grande pessoa ainda e você deve guia-lo para que ele consiga. Responsabilidade de irmão mais velho.

-Mas senhora Tereza...

Após aquele momento, Demeter não recebeu mais nenhuma resposta da velha Teresa. A missão dela naquele mundo já estava acabada. E seu corpo começara a esfriar, nem mesmo as cobertas poderiam mantê-los aquecidos.

No entanto, meus amigos agora irei contar algo a mais que acontecia naquele exato momento em Sidgar.

Na Nação da Terra, enquanto uma cidade era atacada por rebeldes, uma jovem mulher dava a luz um bebê. Uma menina na qual não conhecera a mãe, já que a mesma morrera logo após o nascimento. Na Nação dos Céus, tripulantes de um navio voador, viam o capitão e caçador de raios presenciar a esposa dar a luz ao um menino.

Naquele mesmo dia, a filha da rainha Selene também nasceu, era irmã do ainda pequeno Demeter.

E nas profundezas do local mais sombrio de Sidgar, em uma cidade afastada, nascia uma criança na qual, seu futuro seria mais sombrio do que de todos aqueles que haviam o antecedido.

E agora, meus caros. Terei de pular alguns anos para lhes contar como esta história se segue.


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Notas finais do capítulo

Duvidas? Criticas? Elogios? Comentários são sempre bom, eles vão garantir novos capítulos :)