Carter acordou de manha e nem quis descer.Seu rosto estava inchado de tanto chorar e odiar seu pai.Ela nem queria vê-lo.Pensamentos a rodeavam,o medo de não ser mais aceita por ninguém e nem pelas suas amigas a deixavam louca.

O que ela poderia dizer a elas?Será que aceitariam?Carter criava infinitas possibilidades em sua cabeça,uma teria que dar certo,não?

.....-Carter,abre a porta por favor,nós temos que conversar - Assim falou o pai,que estava plantado na frente da porta,esperando sua filha abrir a bendita porta.-

...-Saia daqui,eu não quero ver você.Por que não pensou em mim antes de perder seu emprego?Aff,sabe isso vai acabar com a minha vida.-A menina fala do outro lado da porta.-

-Como Carter?Eu não pensei em você?Não,eu não posso estar ouvindo isso.Eu fui o único que pensou em você.Nunca vou deixar de pensar em você,mas quem disse que você olha as pessoas ao seu lado.Você só consegue ver o dinheiro,as coisas matériais e a classe social delas.Eu não ensinei isso á você.E se fosse só isso até que tudo bem,mas não.Você só sabe pensar em você.Só em você.Olha eu não vou te chamar de novo.Sai agora desse quarto agora ou esquece, eu não vou mais te chamar.Nem precisa ir para a escola,eu vou lá fechar a sua matricula.Só espero que você passe de ano-.--Assim fala o pai indignado,com raiva e odio.Ela não queria que a sua filha sofresse,mas não tinha outro jeito,ela teria de aceitar as condições propostas por ele e pela nova classe social em que eles se encontravam-

....-Tudo bem,eu vou sair daqui,mas antes,eu vou ligar para as minhas amigas-.-Falou a menina choramingando.-

-Ligue para a sua prima!-O pai falou,esperando que a filha cumprisse o combinado.

Na hora Carter nem queria saber que prima seria essa,para ela a prima,nessa hora,pouco importava.Ela precisava ligar para as amigas.Contar o que havia acabado de acontecer.Mas será que elas iriam aceitar?