Demacia's Wings escrita por Jhulliaty


Capítulo 11
Capítulo 10 - As Asas de Demacia


Notas iniciais do capítulo

" Você desacatou as ordens Quinn"
" Eu fui a única a vê-lo! "
" Cale-se! Siga as ordens!"



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“ -- Eu devo tudo isso a você Quinn.

Uma voz longínqua, entretanto, conhecida, chamava a garota de cabelos roxos.

—- Quem está aí?

Um grito desnecessário saído da boca da nova campeã de Demacia.

—- Você foi atrás de todo o nosso sonho Quinn, eu somente tenho que lhe agradecer, pois mais que isso não posso fazer, não estou mais perto de você, e isso me magoa, acredito que lhe magoe também, estou certo?

—- Caleb?! Irmão! Apareça! – Quinn estava meio atônita, não sabia bem onde estava, e nem como a voz de seu irmão a alcançava, mas ela queria poder, novamente, falar com ele, vê-lo, abraça-lo.

—- Não posso Quinn, não mais, não quando, posso finalmente, ir embora daqui, posso ir para a paz. – A voz se tornou mais acolhedora – Mas prometa-me que ficará viva, que provará o nosso valor, que uma campeã, prometa-me Quinn, que iremos ficar eternamente juntos provando o nosso valor como Campeões de Demacia.

A garota sorriu, ela ouviu um baixo grasnar de pássaro.

—- Eu prometo meu irmão – Ela sussurrou e sorriu – Prometo com todas as minhas forças que irei mostrar a eles que não estão errados em aceitar-nos, irei mostrar como somos poderosos, e então, um dia, me juntar a você. “

~.~~.~.~.~

Um som de bip pode ser ouvido, sequente e repetitivo.

Passos no corredor eram vagos, enquanto o barulho de patas de ave se mexendo em um canto do quarto era nítida.

Olhos amarronzados foram abertos na cama de hospital.

O lugar era branco, e o bip da máquina era sequente com os batimentos cardíacos da garota.

Quinn fechou os olhos com a luminosidade enquanto a mesma tentava se ajustar ao local.

Ela estava no hospital, entretanto não sentia algumas partes do corpo, partes dormentes, não mortas, ela não sentia porque as partes estavam dormentes pela falta de sangue e movimento.

Ela abriu os olhos novamente.

Valor estava do seu lado, se mexendo um pouco para se manter confortável na barra de metal que arranjaram para ele.

Algumas memórias faltavam na garota, e sua noção se tempo estava totalmente zero.

Ela não sabia que dia era, e a janela fechada do hospital não ajudava para saber se estava de dia ou de noite. Quinn sabia que Valor estava junto com ela, que ela não havia morrido e que havia dado como vencedora.

Aquilo já bastava para a garota abrir um sorriso enquanto esperava algum médico aparecer.

~.~.~.~.~.~

Algumas horas depois um enfermeiro apareceu.

Era noite, dois dias depois da luta. Fiora já havia sido liberada do hospital.

Foi essa a única informação que lhe deram, como se ela não fosse uma guerreira, e sim uma prisioneira podre.

Mas, talvez ela fosse algo pior que uma prisioneira.

Ela era camponesa, seu sangue não era “ azul” e sim vermelho. Ela possuía um pouco de cor na pele por causa do sol e não veio de família rica, ela não teve privilégios.

E aquele hospital era de ricos.

A garota fechou os olhos e respirou fundo, não se rebaixaria a algo assim. Sairia antes do hospital.

~.~.~.~.~.~.~

—- Você perdeu para uma camponesa Fiora?

A mulher se remexeu na cama, ela não queria falar.

Podia não admitir, mas sua perna doía, Quinn havia atirado em uma veia, e a veia fora furada, cortada para ter mais exatidão, e isso fez com que a perna perdesse um pouco do movimento, e fez com que sangue fluísse mais rapidamente na hora da batalha.

Mas ela agora, estava semi bem.

—- Não perdi, nem ganhei, ela era uma guerreira a altura, por isso ambas paramos no médico.

—- Você é uma guerreira Fiora! Você perdeu para uma inexperiente que nunca pegou em uma arma! Uma camponesa! Quando você ficou tão inútil? Fio - -- A mulher se levantou da cama em um salto e tampou a boca do homem com força usando sua mão.

—- Não fale dela como se aquela menina fosse nada – A rapidez em sua voz era nítida, além do tom baixo como se estivesse falando um segredo – Porque você não conhece ela, você não viu ela treinar, nunca a viu lutar – Chegou mais perto, o rosto de raiva e seus olhos brilhavam em puro êxtase de ódio – Você nunca viu aquela garota antes, então, não fale nada. – Um pouco de seu sotaque saiu na última palavra, ela ainda tinha que se acostumar a falar normalmente.

Quando Fiora se afastou e sentou na cama, o homem estava com raiva, ele estava quase vermelho de raiva.

—- Por Demacia, irei fazer aquela garota se arrepender de ter tentado algo, irei faze-la se arrepender disso! – O homem caminhou em direção a saída com bater de pés, nervoso.

—- O que foi Garen? Nervoso por ter perdido para uma “ garotinha do campo”?

A única coisa ouvida como resposta foi o bater forte da porta do quarto de Fiora.

A mulher sorriu e voltou a deitar.

~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~

—- As últimas notícias de Demacia – A televisão ligada era a única coisa que fazia som no quarto de Quinn enquanto ela se trocava com a roupa pedida pelo Rei Jarvan. – A ganhadora fora anunciada! E lhes apresento a dupla vencedora! Quinn e Valor. – Uma foto do baile fora mostrada, ela estava realmente majestosa naquela imagem.

Valor piou quando Quinn parou de se trocar. Ele estava animado.

A roupa que fora pedida tinha o nome de “ Fênix”, por algum motivo que a garota preferiu não perguntar. Ela era quase a totalidade vermelha, com o peitoral e o diadema dourado, com a blusa de baixo e a leg roxas. Valor trajava um bonito peitoral dourado com um capacete dourado e uma pena vermelha no topo.

A garota grunhiu em resposta ao piado, um resmungo.

—- Calma, calma Valor, estou indo o mal rápido que posso, você sabe como é difícil vestir essas coisas.

O pássaro se encolheu como se reclamasse, Quinn apenas sorriu e terminou de se vestir.

Diferente do que se pensa de Demacia, o lugar é sim antigo.

E exatamente por isso, é normal cidades como Zaun não os atacar, e sim concentrar seu poder de fogo em Piltover, que sofre constantemente com seus ataques e ladrões.

Em compensação, o ataque de Noxus em Demacia, é feroz.

Eles não atacam constantemente, pois nem mesmo eles conseguiriam manter algo assim, afinal, são humanos e não maquinas.

E de tempos em tempos, Noxus e Demacia competem para ver quem tem os mais fortes e belos combatentes.

Quinn adentrou novamente o grande salão do palácio.

Pela primeira vez, o salão fazia silêncio.

Quinn preferiu encarar aquilo como respeito enquanto ela e Valor entravam e iam até o Rei.

Mas a verdade era outra.

Muitas pessoas competiam naquela imensa batalha para entrarem no exército, e pouquíssimas conseguia. E a maioria das vezes, se não todas, eram pessoas do alto escalão, pessoas ricas, que tiveram privilégio.

O que as pessoas mais pobres ali sentiam, era admiração; já as mais ricas, repulsa.

Quando Quinn chegou no centro, em frente a cadeira dourada do Rei e a menor do Príncipe, ela se ajoelhou e abaixou a cabeça.

Uma música alta e animada começou a tocar, naquele instante, Quinn estendeu seu braço deixando-o reto, Valor deu um giro no ar e pousou no braço da garota.

Quinn e Valor estavam, onde muitos queriam estar.

No centro do Salão de Comemorações. Cercado de pessoas, amados por todos. Ganhadores, campeões de Demacia.

Demacia precisa de heróis.

E ela iria se tornar um deles.

O rei se levantou, pegando sua espada.

A ideia era de um discurso bonito, como sempre, o Rei sempre foi dessas, junto com o príncipe.

“ Demacia” – Quinn quase revirou os olhos ao lembrar da quantidade de vezes em uma única frase que ele falava tal palavra.

Mas as luzes se apagaram, a música calou-se, o Rei nem o Príncipe se mexeram.

Longos minutos se passaram, até que novamente as luzes se ascenderam.

O Rei não mais jazia naquele lugar.

Um alarde no castelo começou, ninguém entendia o que acontecia, e o desaparecimento do Rei fez todos ali presente se moverem e gritarem quase em desespero.

Quinn se levantou as pressas.

—- Fique parada Garota! – Garen gritou, nitidamente nervoso. – Tropas! Procurem o Rei!

Os homens se foram, mas Quinn não ficou parada.

Ela saiu por onde entrou, correndo contra o tempo.

Algo naquilo, algo naquela escuridão lhe era convidativa, e oficialmente, ela e Valor eram da guarda.

—- Valor! – A ave se aproximou mais da garota – Volte! – A ave pegou a garota pelas costas e eles foram corredor a frente.

Sem uma orientação decente por nunca ter estado lá, Quinn somente seguiu em frente, notando somente que o castelo era altamente rico.

Os corredores longos afinal, tinham um fim e uma ligação.

Quinn viu um homem com capuz, uma capa com lâminas na ponta, com uma adaga presa em seus braços, suas roupas eram roxas, iguais a da própria garota.

Mas ele era rápido, estranhamente rápido, quando ele olhou para trás e viu Quinn, ele simplesmente sumiu.

Seus olhos eram da mesma cor que os olhos da garota.

O Rei havia aparecido logo depois do homem desaparecer.


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Notas finais do capítulo

Um bilênio depois.
Apareci.
Hello babys
Batata babys
Hum.... Oq mais?
Obg por ler, comente se quiser.
Kissus



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