Jake XLY escrita por NitaLeroy


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Farei uma segunda temporada se vocês quiserem...
Mandem reviews
Obrigado por lerem!



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Olhar pela janela da sala de aula os carros transitando, enquanto vivia uma fantasia em sua imaginação, um mundo que constantemente buscava refugo. Arthur era um jovem de 12 anos que excluído pela sociedade, amava ler livros de ficção cientifica e sabia muito mais que outros de sua idade, era uma criança que conseguia ver o bom numa vida desgraçada que o forçara a amadurecer antes do tempo, com a separação dos pais em andamento e sem amigos ele tenta viver feliz num mundo que fantasia durante as aulas, onde tudo é perfeito. Pena que a sineta do recreio toca, despertando-o de sua imaginação fértil.

Com sua lancheira infantil, sentou-se no lugar de sempre, aquele lugar era especial para ele, nunca sentou em outro, talvez porque a mesa e a cadeira eram muito velhos e ninguém queria sentar lá. Por infortúnio, quando terminou de lanchar, percebeu que havia um chiclete ainda fresco na sua cadeira e que grudara no seu short novo, só mais tarde que ele descobriu que foram seus colegas de classe que haviam colocado o tal chiclete.

Na hora da saída, os minutos passavam e a escola ia ficando cada vez mais vazia. Ninguém fora busca-lo, nem seu pai nem sua mãe. Estavam tão ocupados brigando que se esqueceram do próprio filho. Arthur decidiu ir para casa sozinho, era um percurso de 2 km, porém já era tarde demais , a forte chuva que se aproximara caíra, agora no meio do caminho, sem guarda chuvas o garoto chegou em casa todo molhado.

- Ai meu Deus, filho... Eu pensei que seu pai iria lhe pegar hoje, aquele idiota... O tribunal ficará sabendo disso... – acolhe a mãe de Arthur jogando a culpa no pai do menino.

- Não precisa mãe... eu estou bem... – responde Arthur tentando não causar problemas para o pai.

- Ah não filho, não está nada bem, vá tomar um banho se não ficará gripado... – retruca a mãe voltando para o computador em que tanto trabalhava.

No dia seguinte, na hora do lanche, os colegas de Arthur decidiram fazer uma brincadeira com ele, quando menos esperava fizeram uma roda em sua volta e o empurravam de um lado para o outro gritando:

- Arthur idiota, idiota, idiota. É um burro e tem medo de garota!

Repetiram essa frase três vezes até derrubarem ele no chão, e por fim um deles disse:

- Você nunca vai ter amigos... – e todos riram.

Foi impossível não chorar, era como se aquele mundo perfeito no qual ele vivia, ou ainda vive em sua imaginação, tivesse sido bombardeado por bombas nucleares que destruíram tudo, a verdade veio a tona, seus pais iriam se separar por causa dele, todos a sua volta o odiavam, ninguém o amava, não tinha amigos. Continuar se enganando não mudaria nada, então lhe veio uma ideia muito radical, se não podia viver uma vida feliz, então a solução seria sair dela... se matando. Ele poderia fazer isso de diversas formas, cortando os pulsos com o estilete que tinha em sua mochila foi o que lhe veio a mente. Largando a mochila no chão, em meios aos seus livros de ficção cientifica e fantasia ele encontra o tal estilete. Pronto para cortar os pulsos ali mesmo sem se importar com a presença dos outros alunos, no meio do pátio e em frente ao portão da escola. Uma voz diferente da sua invadiu seus pensamentos.

“Não faça isso... Não acabe com sua vida por causa deles” – disse a voz em sua mente, era suave e calmo, porem firme.

Arthur olhou para os lados como se alguém estivesse por perto cochichando em seu ouvido, mas não viu ninguém. Até que percebeu uma figura diferente olhando fixamente para ele no portão. Tinha 3 metros de altura e era extremamente forte, tinha músculos do tamanho da cabeça de Arthur, usava uma roupa branca com um capuz que lhe cobria os olhos, parecia de ginastica. Guardou a lamina e ficou de pé encarando o homem.

“Foi você quem disse isso?” pensou Arthur.

“Sim”

A surpresa estava estampada em seu rosto molhado pelas lágrimas. Agora em pé, Arthur contava os passos até o encontro do individuo, até se aproximar o suficiente para ver um sorriso no rosto do homem, mas não era um sorriso sarcástico igual a dos seus colegas, era amistoso e acolhedor, fazia com que Arthur se sentisse calmo e longe de todos os problemas. Com o braço esticado e os dedos passando do portão, Arthur toca na mão gigante do homem, comparada com a sua, que fizera o mesmo gesto, mas a sineta toca o que faz com que Arthur recue para pegar a mochila que tinha deixado para trás, ao se virar o tal homem não estava mais lá.

Na sala de aula Arthur não conseguia pensar em outra coisa, aquele cara era estranho, mas não perigoso, não sabia porque o mesmo se importaria com ele a ponto de impedi-lo de se matar. Bom, uma coisa Arthur sabia sobre o estranho, ele podia se comunicar telepaticamente.

Na saída Arthur não esperou pelos pais, decidiu passar em uma sorveteria e comprar um sorvete de pavê, que ele tanto gostava e depois dobrou num beco, para cortar caminho, e por coincidência algo de 3 metros impedia que o jovem passasse. Mas dessa vez ele não se intimidou e foi o primeiro a falar.

- Como você se chama?

“Meu nome é XLY 1”

- Meu nome é Arthur, prazer em te conhecer... Como você consegue fazer isso? Telepatia?

O XLY 1 sorriu, um estranho vento percorreu o beco fazendo aquela cena parecer um pouco sinistra.

“Eu consigo fazer muito mais que isso” e agarrando o menino nos braços, XLY 1 voou, foi acima das nuvens, Arthur ficou extremamente impressionado, mas não estava com medo. Ao contrario, estava feliz por estar vivendo algo que fazia ao imaginar e escrever suas historias, voar.

“O que você acha disso?”

- É incrív... – e antes que pudesse terminar a frase, num rápido movimento, XLY 1 já estava pousando.

- Então quer dizer que você pode ler a mente dos outros e voar? –pergunta Arthur, já no chão.

“Você ainda não viu nada...”

- Posso te chamar de Jake? É melhor do que XLY 1...

Jake era o nome que Arthur mais gostava, se pudesse trocar seu nome, trocaria por Jake. E como resposta ele deu um sorriso, isso poderia ser um sim. Mas já estava tarde e Arthur tinha que ir para casa, sua mãe ou seu pai deveria estar muito preocupado.

- Você tem onde ficar? Se não eu posso te ajudar a achar um...

“Então vamos”. Arthur pega na mão de Jake, e não se importando com os pais, decide sair por ai com o seu novo amigo, a procura de um lugar que ele possa ficar.

- Como foi que você veio parar aqui?

“Eu fugi, fui criado em laboratório”.

- Era muito ruim a sua vida no laboratório?

“Na verdade sim. Eu era educado por uma cientista que me amava muito, o nome dela era Juno, ela que me ajudou a fugir. Todos os dias eu tinha que passar por uma seção de agulhas, eles me perfuravam e me injetavam substancias. Eu não conseguia ler os pensamentos de ninguém porque todos usavam uma proteção na cabeça, uma espécie de coroa.”

- Entendo, mas e a Juno? Ela não veio com você?

“Ela morreu”

- Eu sinto muito.

“Não precisa se importar”

- Mas eu me importo... Afinal nós somos amigos agora... Certo?

- Amigos... – o homem pronuncia pela primeira vez uma palavra.

- Sim... Agora não precisa ter medo, você pode contar comigo... – responde Arthur tentando olhar para os olhos cobertos pelo capuz de Jake, e dá o primeiro sorriso desde quando descobriu que os pais iriam se divorciar. Ainda segurando a mão de Jake, Arthur o puxa andando na frente.

Os dois caminham, até encontrarem um prédio abandonado, e decidem fazer dele um esconderijo. Tem uns colchões velhos que serviram de cama para Jake. E também havia um sofá, não muito novo, mas estava bem conservado. Então juntos os dois deram uma geral no prédio.

“Por que você acha que se matando poderia ser feliz?”

- Meus pais eram as únicas pessoas que eu amava, e quando vi que o amor entre eles tinha acabado, foi como se aquilo tudo tivesse sido culpa minha. Eu já tive um amigo, o nome dele era Max, ele me odeia agora. Se minha existência fere tantos os outros, então eu ficaria feliz em saber que não poderia mais causar mal a ninguém... – diz Arthur, com um olhar triste.

“Você precisa de um motivo para viver, só assim poderá ser feliz”

Essas palavras fizeram com que os sentidos de Arthur voltassem.

- Então, eu vou lhe ajudar a ter uma vida normal. Aqueles cientistas loucos não tocarão um dedo sequer em você. – apontando para Jake, Arthur enxuga os olhos e dá um enorme sorriso.

Isso faz com que Jake se lembre de um dos momentos que teve com Juno, os dois conversavam quando ele perguntou se todos eram anormais assim como ele. E Juno havia dito: Você é normal, o que importa é o coração que bate ai dentro, enquanto você continuar assim continuará sendo normal. E depois desse flashback Jake se aproxima de Arthur e lhe dá um abraço, que o cobre quase todo.

- Amigo... – diz Jake enquanto seus braços cobre Arthur.

Voltando para casa, na verdade só para buscar alimentos porque Jake não comia a uma semana, e depois voltar, mas parecia que não seria possível, já que três viaturas estavam na sua casa. Foi quando ele se tocou que tinha ficado fora 3 horas, e isso deixou seus pais descuidados preocupados a ponto de chamar a policia para procura-lo.

Correndo a seu caminho vinha seu pai e sua mãe junto a um policial.

- Onde você estava filho? – começa o pai lhe abraçando fortemente.

- Você nunca mais faça isso mocinho... – continua a mãe.

- Obrigado policial, agora podemos sossegar em paz – diz o pai se dirigindo ao policial.

- Tudo bem então, dessa vez tomem mais cuidado.

- Sim! Obrigada. O que deu em você filho...? – pergunta a mãe.

- Nada eu só decidi voltar para casa sozinho e aproveitei para passar na sorveteria. – responde Arthur sem mencionar o novo amigo que tinha feito.

A família agora completa volta para casa, decidem ficarem unidos até o fim da tarde. Quando o pai de Arthur vai embora, a sua mãe volta para o computador e liga a TV para ver o noticiário. Em vez de ir para o quarto Arthur esvazia a mochila e enche de frutas e porcarias como salgadinho, e lembrando que a iluminação do prédio não é boa ele decide levar uma extensão, lamparina e o abajur que tem em seu quarto, e também não se esqueceu de levar muitos lençóis e cobertores para Jake. Agora estava pronto para sair de casa. Mas para isso, tinha que inventar uma mentirinha.

- Mãe eu estou indo dormir na casa do meu amigo. Tá? – pergunta Arthur a mãe que está muito concentrada no computador.

- Oh... Sim filho – responde a mãe.

- Mas qual é o nome dele? - Continua.

- O nome dele...? É... É Billy. – diz Arthur o nome do primeiro colega de sala que lhe vem à mente, com o livro que mais gostava nas mãos.

Pegando a bicicleta velha, Arthur pedala o mais rápido possível, mesmo com os pneus furados ele chega ao prédio em 15 minutos.

Largando a bicicleta no beco e entrando no prédio escuro, Arthur grita por Jake, que não aparece. Depois de alguns segundos uma voz invade sua mente.

“Aqui no terraço”

Arthur não demora muito pra chegar lá em cima, e avista Jake sentado olhando para o céu.

- Olha o que eu trouxe... – diz Arthur retirando as frutas e alimentos que tinha em sua mochila, e acendendo a lamparina.

Jake e Arthur comem enquanto o vento refresca o ambiente, os dois conversam sobre assuntos diversos, como por exemplo, como as estrelas são incríveis. Ficam a noite toda conversando, Arthur não parava de falar e Jake ficava fascinado com as coisas que ele dizia sobre o espaço e sobre animais. Até que sem poder aguentar mais, Arthur cai de sono. E dorme ali mesmo usando como travesseiro a mochila.

No dia seguinte ele acorda com a luz do sol através da janela. Ele estava no conjunto de colchões que Jake e ele haviam montado. Ele se levanta e repara que Jake esta sentado do lado dele olhando-o fixamente.

- Oh, bom dia Jake!- diz Arthur.

Arthur faz uma espécie de alongamento e decide mostrar a cidade para Jake, já que é sábado e não tem aula. Apesar de ele ter 3 metros de altura e ser extremamente forte, ninguém ficava olhando. Eles foram a quase todos os lugares, todo dia faziam algo especial como ouvir uma das historias inventadas por Arthur, ou ver desenhos nas nuvens. Certo dia eles pararam em um laguinho e sentaram na grama.

- Jake, porque você impediu que eu... ah você sabe... fizesse aquela besteira...

“Seu coração, eu sinto, ele é puro.”

Os dois se olham e sorriem instantaneamente, até que algo faz com que Jake fique serio repentinamente. Algo esta se aproximando rapidamente e não é bom.

“Arthur, eu fui criado em laboratório para ser uma maquina de matar, e para isso eles criaram um chip de controle mental, mas por alguma razão não funcionou em mim, então foi quando tudo aconteceu e eu consegui fugi.”

- Chip de controle mental...

“Eles ainda me querem... Você corre perigo, eu vou embora, não quero que ninguém mais se machuque por minha causa”

- Eu vou com você... É isso que os amigos fazem, cuidam um do outro...

“Ela está aqui”

- Ela...?

Enquanto Arthur tentava intender a situação, Jake ficava de pé olhando os arredores. Uma explosão no lago onde eles estavam empurra Jake que protege Arthur entre os braços e os dois vão parar a alguns metros de distancia no chão.

“Fique aqui”

- Espere!

Jake deixa Arthur no chão e se vira para o lago que acabara de explodir. Uma silhueta feminina surge entre a poeira da explosão.

- Eu vim lhe buscar! – diz uma voz feminina.

E em alguns instantes Jake já estava ao lado da moça que era um metro menor que ele, os dois se davam socos que liberavam ondas de impacto, a cada acerto um onda, até que a mulher estranha o pegou pelo dedo e o arremessou contra um prédio, a força foi tão grande que destruiu o prédio inteiro. Por um momento Arthur pensou que ele estava morto, mas como uma bala de canhão, Jake agarra na cintura da mulher e se chocam contra outro prédio. A luta parece igual, exceto pelo fato de Jake está apanhando mais.

“Vá embora Arthur, saia da cidade, agora!” diz Jake a Arthur enquanto soca a cara do inimigo.

- Não! Eu não vou abandona-lo! – grita Arthur.

“Então, aquele garoto é importante para você...” pensa a mulher se soltando dos braços de Jake. Agora como um avião supersônico a mulher parte em direção ao jovem, agarrando-o pelo colarinho da camiseta em um piscar de olhos.

“Você garoto, oque vale para ele?” a mulher invade os pensamentos de Arthur.

E por um instante parada, ela ver o que os dois passaram e isso faz com que ela se distraia o suficiente para que Jake a acertasse na cabeça, sendo arremessada contra a parede a 100 metros. Jake pega Arthur e voa para cima de um prédio, há 3 km dali.

“Por favor, fique aqui, eu não quero que você se machuque” diz Jake de joelhos, com a roupa toda rasgada, cheia de buracos. E agora percebendo que Arthur sangra pela testa. Ao ver isso, seus olhos encharcam e por impulso ele o abraça.

- Eu vou ficar... Não se preocupe... Mas com uma condição, acabe com eles – e com um grande sorriso, Jake parte em direção ao inimigo. Os dois voam na mesma direção, o choque é tão potente que todos os prédios num raio de 1 km tiveram suas bases destruídas.

A luta parecia que não acabaria mais, dois seres criados em laboratório com mesmo nível de poder.

“Cansei dessa brincadeirinha, vou acabar com os dois” diz a mulher como se estivesse se comunicando com seus superiores.

E agora com os olhos, de castanho passaram a ser roxos, os escombros começaram a flutuar, e como balas, acertaram Jake que destruiu o primeiro obstáculo mas o segundo lhe derrubou.

“Achei” pensa a mulher olhando para o prédio onde Arthur estava. E com a mão apontando para o prédio “Morra!”

Foi como se estivesse se desintegrando, o que poderia ser isso, tele cinese. O piso onde Arthur estava começou a desmoronar.

“Não!”

Jake ver o prédio inteiro desabar, era tarde demais para poder salva-lo. A mulher dá gargalhadas perversas.

“ E agora? O que você irá fazer? Seu amiguinho morreu”

“Sua desgraçada!” Jake se levanta e mudando os olhos de cor, ele explode, uma onda telecinética atinge toda a cidade, tudo começa a flutuar, parece que os efeitos da gravidade se reduziram a quase nada.

A feição do rosto da mulher mudou de repente, ficou séria. E percebendo que não poderia vencê-lo ela voa para o alto, o mais rápido possível. Mas antes que ela pudesse chegar as nuvens, algo a prendia, e ficava cada vez mais forte, até que agora ela estava de volta ao chão e imóvel.

“Como você conseguiu fazer isso? Nem minha telecinese é tão forte” pensa a mulher tentando se libertar.

“Isso não importa, eu vou matar você” dizendo isso, Jake começa uma serie de socos mortais, a cada soco ele dizia o que pesava de Arthur, e eram tão fortes que o chão fazia onda. No ultimo ele disse:

“Ele era um verdadeiro amigo...” já estava cansado, e começou a chorar.

“Incrível... Eu... nunca pensei que alguém como nós poderia ter uma relação tão nobre com eles. Nós somos armas, e não amamos, era assim como eu pensava, mas essa foi a ultima prova de que eu estava errada, seres humanos são tão perversos quanto imaginei, mas ele é diferente...” dizia a mulher com o rosto já deformado, estava tão exausta e acabada quanto Jake que aparentava estar confuso.

- Jake...? – a voz é reconhecida de imediato por Jake que para de chorar ao ouvi-la.

“Arthur...”

- Eu estou bem, desculpa. Eu saí do lugar que você pediu para eu ficar... foi porque... – e antes que pudesse terminar de falar já estava sendo esmagado pelos braços de Jake que não parava de chorar depois que o viu são e salvo.

A telecinese de Jake cessa, fazendo com que tudo volte ao normal, nos efeitos da gravidade.

As emoções foram mais fortes que os sentidos de Jake, que ao ver a morte certa de Arthur se esqueceu de rastreá-lo com telepatia. A inimiga livre de sua telecinese, agora estava de pé meio torta.

“Por favor, mate-os por mim” e cambaleando via ao encontro de Jake pegando-o pela cabeça, ela passa a localização da base central da corporação que os criaram, antes do seu cérebro fritar, ela tinha sofrido muito nas mãos deles, sendo obrigada a fazer o que não queria era o que a mais deixava infeliz, e agora nada disso mais importava, queria só por um segundo tomar decisão sobre a ação que iria tomar. O corpo cai sem vida no chão, a luta deixou quase metade da população da cidade morta, e dos que sobreviveram 2/3 ficaram feridos grave ou levemente.

Semanas depois, Jake e Arthur estão no hospital, foram visitar os pais dele. Estavam bem, mas precisavam ficar alguns meses a mais, para se recuperarem por completo.

Visitando o quarto onde seus pais estão Arthur decide apresentar Jake aos dois, que de primeiro estranham, por causa do porte físico do rapaz.

- Oh... – se impressiona o pai.

- Pai, mãe esse aqui é o Jake meu melhor amigo.- esclarece Arthur.

- É um enorme prazer conhece-los! – fala Jake.

- O prazer é nosso... mas... – responde a mãe um pouco confusa, sendo interrompida.

- Nós nos tornamos grandes amigos depois do estranho incidente que devastou a cidade. Não se preocupem, eu vou cuidar dele, não deixarei que nada de ruim aconteça a ele – termina a frase com um sorriso.

Os pais de Arthur podem estar sentados numa cama hospitalar, mas ficam ali os quatro conversando, o que deixa o garoto ainda mais impressionado com o amigo, pela primeira vez o via falar mais que duas palavras, e a forma como ele contava o que aconteceu durante a luta sem mentir ou inventar algo, tomando cuidado para não revelar suas reais capacidades.


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Notas finais do capítulo

essa é uma das minhas primeiras fics, eu pensei em alterar algumas coisa, mas preferi deixar assim.
Espero que gostem!



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