Johanna podia não ser muito rica mas era tão feliz e grata por tudo que tinha, percebia isso cada vez mais enquanto andava pelos estreitos e amontoados corredores da Dreamer’s Treasure Chest, a loja de sua família onde viveu toda sua vida, ela estava especialmente animada hoje, dando rodopios e pequenos pulinhos quando voltou do correio, por que, em suas mãos levava a carta, a carta que mudaria sua vida.

Ela passou correndo pelo seu pai no escritório, deu um longo beijo em sua bochecha e pegou uma de suas canetas, ele a ignorou, provavelmente por que era um homem muito focado nos negócios, não tinha tempo para nada além da loja. Não que ela estivesse reclamando, ela amava aquela loja muito mais que amava muitas coisas. Subiu correndo e quase tropeçando nos degraus da escada em caracol da loja, indo para o segundo andar onde ficava sua casa

–Mãe?- disse ela enquanto entrava na cozinha, como esperado, sua mãe estava fazendo o jantar com a ajuda de Jasmine, sua irmã mais velha, elas imediatamente olharam para Johanna que levantava sua carta e se juntaram dando alguns gritinhos animados, que chamaram atenção da pequena Lily

–JO VOCÊ VAI SER UMA PRINCESA! UMA PRINCESA LINDA COM COROA E TUDO!!!- gritou ela e Johanna a puxou dançando com ela, como se fosse uma valsa onde sua irmã menor ela o príncipe – Eu vou poder ir ao castelo johanna?- ela disse a abraçando

–Se eu virar a princesa? Claro! Vou te dar os vestidos mais lindos e poderems tomar chá com o rei Maxon e a Vossa Majestade, América.-Ela riu e fez uma careta

–Levantando o dedinho assim? – ela disse levantando seu dedo mínimo enquanto fazia bico

–Com um dedinho assim!- Johanna a abraçou e fez cócegas nela – Agora vá fazer seu dever se não, não poderei ser uma futura princesa!

Ela se levantou e correu de volta a mesa onde desenhava algo irreconhecível, mas até que era um bom desenho para uma criança de 5 anos

Johanna se virou para a mãe que já tinha aberto a carta e já formulava as respostas das perguntas com Jasmine. Ela se sentou entre elas e começou a responde-lás, com a ajuda somente de sua irmã, por que Sarah, sua mãe, foi cuidar do jantar

Depois de responder todas aquelas perguntas tão simples para ela, de acordo com a sua mãe ela tinha que destacar suas qualidades e também seus defeitos, ao contrario de Jasmine que a praticamente proibiu de escrever seus defeitos, mas Sarah ainda insistia que América ia gostar de ver alguém que realmente admitisse quem era, ela admirava muito américa, na verdade todos admiravam, ela era extremamente humilde e tinha uma grande opinião, ela foi uma grande luz para todos de castas baixas, e apesar de ser de uma família 4, não era esnobe e nem perto de ser rica.

Como ela não estava com fome, na verdade, estava animada demais para comer, então foi pro quarto e encara sua grande prateleira cheia de livros que só não eram proibidos por que a Rainha América, ao contrario de todas as outras, resolveu fundar uma lei onde nenhum livro era proibido, uma lei contra outra. Tenho que dizer que sou muito grata por isso, metade dos meus livros são antigos, já caindo aos pedaços e com capas desgastadas, mas as historias, tão românticas tão livres, liberdade era uma coisa não muito conhecida por Iléa mas que vem melhorando cada vez mais. Ela se senta e pega um dos seus livros novos trazidos pelo seu irmão, Gordon, que sempre que pode traz algo para ela, ele é gêmeo de Jasmine, mas é mudo, e só Jasmine entende o que ele quer dizer apesar de nunca ter feito cursos de linguagens, acho que é um tipo de ligação de gêmeos que ela nunca vai entender direito, mas ela acha isso incrível. Johanna começa a ler, ou devorar o livro. Um romance, bem, romance sempre foi seu gênero preferido de historia e filmes. Uma historia sobre duas famílias ricas que são rivais, e no final eles se matam pelo amor, Romeu e Julieta, ela consegue ler na capa do livro que acaba de ler quando percebe que já esta amanhecendo e resolve dormir, afinal, de manha tera que levar sua carta.