2º temporada fanfic THG escrita por Anne Atten


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

faz acho que um mês que não posso...motivo? provas, provas, e mais provas. espero que gostem do capítulo!



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P.O.V Peeta

Assim que chego no quarto, tiro meu casaco e meus sapatos. Estou com uma dor de cabeça muito forte. Vou até a pia do banheiro e me olho no espelho. Minutos atrás eu não estava suando desse jeito, mesmo com tudo que está acontecendo. Lavo o rosto e então o seco.
Minhas pernas começam a fraquejar enquanto volto para o quarto. Me jogo na cama por não conseguir ficar de pé. Uma batida na porta. Não consigo responder, estou perdendo a consciência aos poucos.
–Peeta, você está bem? - ouço a voz de Katniss ao longe. Minha visão está turva. -Peeta? - ela repete.
Então perco a consciência totalmente.

P.O.V Katniss
Entro no quarto e me sento na beirada da cama. Ouço um barulho de água que vem do quarto de Peeta. Ele não deve estar se sentindo bem. Pra falar a verdade, eu também não estou. Estou ciente de que causei a morte de mais de uma pessoa com apenas um pequeno discurso de menos de um minuto. Mas não fui eu quem quase caiu da escada. Decido ir até o quarto de Peeta, para ver se ele precisa de alguma coisa.
Tento abrir minha porta mas ela emperra. Primeiramente, penso que tranquei e me esqueci, mas então vejo que ela não está trancada. Começo a pensar na possibilidade de alguém estar do outro lado da porta, impedindo que eu passe. Mas isso é ridículo, por que colocariam alguém para não deixar que eu saia do quarto? A não ser que... O pânico me invade. E se Peeta estiver correndo perigo?
–Deixe-me sair! - grito enquanto esmurro a porta. Se tem alguém do outro lado, não fez o favor de me responder.
Puxo a porta com força, esperando que ela não se abra. Mas ela abre, e sou lançada para trás, por conta do impacto. Corro para o corredor e vejo um vulto, em direção a escada. Vou até lá e não há ninguém. Seja quem for, não irei descobrir agora. Tenho que ver Peeta, imediatamente.
Respiro fundo e bato em sua porta. Dua vezes. Não há resposta. Fecho os olhos e puxo a maçaneta, esperando o pior.
–Peeta, você está bem? - ele está jogado na cama, seu rosto cheio de suor. Parece estar prestes a desmaiar. -Peeta? - repito. Ele continua lá deitado e fecha os olhos.
Vou até sua cama e começo a tentar "acordar" ele.
–Alguém ajuda! - grito. -Haymitch! Effie!
No instante em que estou indo sair do quarto para procurar alguém, sinto uma mão no meu pulso. Viro-me. Peeta está de olhos abertos.
–Que bom que acordou! Já estava ficando preocupada...
Peeta continua me olhando, a expressão vazia. Meu pulso começa a doer.
–Peeta, me solta, está me machucando.
Ele me solta e eu rapidamente me afasto dele, sinto que devo fazer isso. Ele se levanta com muita calma, e isso me parece estranho. Então, ele começa a avançar em minha direção, parece estar em transe.
Vou andando de costas até que bato na pia do banheiro. Minhas costas doem, mas a urgência é maior. Preciso pará-lo. Ele parece fora de sim.
Pego um vasinho de vidro com flores e as tiro de lá. Peeta está cada vez mais próximo. Termino de encher o vaso com água e quando ele está prestes a me atacar, jogo o líquido no rosto dele. Isso só serve para deixá-lo irritado. Continua avançando.
Ficamos cara a cara. Tentar empurrá-lo seria inútil, ele é muito mais forte do que eu.
–Peeta, acorda! Acorda!
Ele joga o vaso para o lado e agarra meus pulsos. Tento me debater, mas sei que não adianta.
–Peeta, sou eu, Katniss!
Ele parece não escutar o que digo, olha fixamente para mim. Piso em seu pé fortemente. Por um momento penso ter ganhado a batalha, até ele me atirar para o lado.
Deslizo no chão até bater no box de banho. Minha cabeça lateja. Sinto uma dor ainda maior na mão direita. Olho para baixo. Os cacos de vidro do vasinho. Não ouso me mexer. Devem ter mais cacos em baixo de mim.
–Peeta, por favor. Chega. - falo com a voz trêmula, sem entender o que está acontecendo.
Ouço passos no quarto, ele parece não se importar e avança de novo. Fecho os olhos quando ele está bem próximo. Não vou conseguir sair dessa. Não sem ajuda. Espero a próxima dor, mas ela não vem. Ao contrário, ouço um grito. Abro os olhos. Haymitch golpeia Peeta, que cai. Ele o arrasta para o quarto e depois volta para o banheiro.
–O que está acontecendo aqui? - pergunta ele.
–Se você puder me tirar daqui, eu te conto.
Ele vem até mim e me puxa pela mão direita. Solto um grito de dor, mas me forço a ficar de pé. Haymitch me olha sem entender, mas viro a palma da mão e ele entende.
–Como isso aconteceu?
–Ele jogou um vaso no chão, depois me jogou no chão também, daí isso aconteceu.
Ele assente.
–Precisamos encontrar um médio.
Concordo levemente com a cabeça. Saímos do banheiro, dou uma última olhada quando estou na porta. Há sangue da minha mão no chão. Sinto alguns caquinhos nas costas.
Effie aparece.
–O que aconteceu com ele? - pergunta ela. Depois se volta para mim. -Katniss, sua mão! - exclama com horror. -Fico dez minutos fora, e isso acontece?
–Não temos tempo para conversar agora. Precisamos de um médico.
–Sim, é claro. - ela vai até o banheiro -Katniss, ponha isso.
Olho para Peeta, caído no chão. Pela primeira vez sinto medo dele. Não sei por que fez aquilo comigo. Não parecia ser...ele. Mas mesmo assim...
Viro-me para Effie. Ela segura uma toalha.
–Não sou uma médica e nem nada disso, mas acho melhor você enrolarmos isso na sua mão.
Ela tem razão. Enrola a toalha na minha mão.
–Peeta tem muita coisa pra explicar quando acordar. - fala Haymitch. -Vou ficar aqui vigiando-o.
Eu e Effie saímos do quarto e tenho que admitir, é um alívio sair de lá.
Seguimos pelo corredor e ela para na frente de uma porta. Algo me diz que é o escritório do prefeito. Ela bate duas vezes na porta.
–Entrem. - vem a resposta.
–Com licença. - Effie diz e entramos.
–No que posso ajudar?
Ele levanta o olhar e nem precisamos responder a essa pergunta.
–O que aconteceu com a sua mão?
–Entrou um caco de vidro. - digo, sem paciência.
–Como?
–Com todo o respeito, minha mão está doendo muito, minhas costas também estão com caquinhos de vidro. É mesmo importante uma explicação nesse momento? - falo.
–Ah, é claro. Vou chamar um médico.
Imagino que tenhamos que sair pra ir ao médico, mas o prefeito apenas telefona e diz que ele está a caminho. Privilégios de ser prefeito, penso.
Ao contrário do que achava, Effie não me deu nenhuma advertência por ter sido mal educada com ele.
Dento de cinco minutos, ou menos, chega o médico com seus equipamentos.
–Isso vai doer. - alerta.
Concordo com a cabeça. O que mais posso fazer, afinal? Ele tira meu caco de vidro, limpa o corte e põe um curativo. Ardeu muito. O que menos doeu foi as costas. Os caquinhos estavam presos na blusa, não tinham entrado. Ele tirou um de cada vez, com uma pinça. Era um beliscão desconfortável, mas não comparada a dor da mão. Limpa os cortes e faz o curativo, mais uma vez.
–Obrigada. - falo.
–Não foi nada. Agora, tome um banho e vá se deitar. Não faça esforço e use estes medicamentos. - ele escreve uma receita médica e entrega para Effie. -Tenham uma boa noite. - Effie o acompanha até a porta do quarto.
Noite. Jantar. Quase tinha esquecido.
–Effie, como faço? Temos o jantar.
–Tome seu banho e descanse, por pelo menos umas duas horas. Vamos adiar o jantar.


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Notas finais do capítulo

então????



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