My Dear Psychopath escrita por Nekoyama


Capítulo 1
I - The Beginning.


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee!!!! Estou voltando com tudo viu? kkkkkkkk
Essa fanfic eu irei postar toda Segunda-Feira, ou fim de semana.É a primeira Fanfic que faço de Elsword, sejam gentis comigo!! rsrsrs



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• Pv Add •

Esse seria um dia como qualquer outro... Se não fosse por ela.

Já comecei meu dia caindo da cama por conta de um sonho que eu tive. Faz um bom tempo que eu sonho com ela: Eve. Sempre sonhei em encontrá-la, embora isso seja definitivamente impossível, já que nossas realidades são diferentes. Ela é de uma família extremamente rica da Ilha de Altera, e também é aluna de uma das faculdades mais caras de toda Velder. Seria loucura eu pensar em me encontrar com ela.

Essa minha “obsessão” por ela começou quando eu tinha apenas 10 anos, quando a vi pela primeira vez na televisão...

– Mãe! Quem é essa?

– Ah! Essa é a Eve. A herdeira da família mais nobre de toda Altera.

– E o que ela está fazendo na televisão?

– Como ela é muito importante, ela acaba sendo vítima de paparazzo.

– Então ela é famosa?

– Pode se dizer que sim. – Minha mãe sorriu.

– Nossa...!

Eu tinha ficado encantado com tamanha beleza daquela garotinha. Mesmo aparentando ter a mesma idade que eu, éramos muito diferentes. E desde então, sou apaixonado por ela; toda certinha, feminina, inteligente, madura... Justamente o contrário de mim.

Espero que pelo menos um dia, por um único momento, um único instante, eu possa vê-la sem ser somente na TV ou internet.

– Hum... Já são 13hrs? Acho que vou sair um pouco.

...

• Pv Eve •

– Senhorita Eve! Senhorita Eve! – Falava uma funcionária da casa.

– O que aconteceu? – Estava sentada no sofá da sala.

– E- er... Na verdade eu só queria saber se você queria que eu fizesse alguma coisa por você. – Essa alforria toda apenas para isso?!

– Não, eu estou bem assim. Obrigada por se preocupar. – Eu não aguento mais isso...

– O- ok! Então qualquer coisa basta apenas me chamar! – Ela saiu correndo para a cozinha.

– Francamente... – Falei baixinho – Acho que vou dar uma volta por aí. Aqui está muito chato.

Eu já estava abrindo a porta de casa para sair e nada iria me impedir de fazer isso, a não ser ela... Novamente.

– Senhorita Eve! – Ela veio correndo ao meu encontro.

– O que foi?

– Se você pensa em sair, tem que colocar pelo menos um disfarce! – Ela estava com uma roupa e peruca nas mãos.

– Eu não preciso disso.

– Mas e se você for flagrada e aparecer nos noticiários de novo? – Como eu odeio isso.

– Tudo bem... Por favor, a peruca.

– S- sim! – Era uma peruca preta e com fios bastante grandes.

– Estou saindo. – Bati a porta e coloquei a peruca.

...

• Pv Add •

–You make me feel like… I’ve been locked out o heaven… For too long… – Estava cantarolando a minha música preferida enquanto eu a escutava pelo headphone e andava pela rua, mais precisamente na praça principal de toda a cidade.

. . .

• Pv Eve •

– Creio que aqui ninguém irá me incomodar... Está tão calmo aqui... – Deitei-me sob uma árvore.

. . .

Tudo pareceu estar andando bem para cada um deles... Mas o que eles não sabiam, era que isso estava prestes a mudar bruscamente.

. . .

• Pv Add •

– O- o que foi isso?! – Eu tinha acabado de escutar um grito. E parecia que eu já tinha escutado essa voz antes... Fui correndo para o lugar de onde estava vindo esse som.

Quando eu chego lá, um homem estava segurando uma garota à força. Ela tinha cabelos longos e pretos. Estranho... Eu já escutei essa voz.

– Ei, você. O que está fazendo com essa garota?

– Está falando comigo rapaz? Não é da sua conta.

– Eu não admito esse tipo de comportamento na minha frente.

– E o que você pode fazer? Seu merda. – Ele a segurou com mais força.

– Você... Me chamou... De merda? Tudo bem. Vamos ver quem é o merda aqui.

– O q-

Eu dei um soco nele antes que ele dissesse mais alguma coisa na minha frente, e o mesmo caiu no chão.

– Ora seu... – Ele tentou levantar-se, mas foi impedido com um chute certeiro meu no estômago.

– Você... Está bem? – Falei com a garota que estava sendo vítima disso tudo, me oferecendo para ajudá-la a levantar.

– Sim... Obrigada por me ajudar. – Ela se levantou.

– Vamos sair daqui.

– Sim.

. . .

Já a tinha levado a uma lanchonete local, na tentativa de acalmá-la.

– Então... Onde você mora?

– B- bem... Por aqui mesmo.

– Hum... – Pelo visto ela não era de falar com muita gente. Toda vez que eu falava com ela, a mesma desviava o olhar ou olhava para baixo.

– Você não tem amigos?

– Tenho, mas... Estão muito longe no momento.

– Eh... Que chato não?

– Sim...

Dava pra se notar que ela era uma menina de família nobre: Ela tinha uma postura extremamente correta quando se sentava, era delicada, tinha uma pele branca como neve. Mesmo assim... Essa voz... Tenho quase certeza de que...

– E- eu preciso ir – Ela falou, levantando-se bruscamente da cadeira, pondo suas mãos na mesa.

– Mas já? – Ela me surpreendeu.

– S- sim... Bem... Meus pais devem estar preocupados.

– Eu te levo em casa. – Me levantei também.

– Não preciso, eu vou sozinha. – Ela saiu da loja

Ela me deixou na loja...Sem dizer mais nada? Isso não vai ficar assim.

– Espere! – Sai correndo em direção a ela.

–Oq-

– Você nem me disse o seu nome. – Eu a segurei pelo pulso. Estávamos perto de um beco.

– Meu nome... – Ela olhou para baixo.

– Por que você não quer que eu saiba? – Eu me abaixei um pouco, já que ela era menor do que eu.

– É porque...

Antes que ela falasse mais alguma coisa, escutei um barulho de pessoas correndo em direção à onde estávamos. E não demorou muito até eles aparecerem.

– São eles! Peguem-os! – Era aquele mesmo cara de antes. E parece que não está mais sozinho... Trouxe mais dois consigo.

– Merda... – Falei.

– Droga. Eles devem estar aqui por minha causa. – Falou a garota ao meu lado.

– Como assim?

– Não me diga que você não percebeu, “branquelo”. Ela é A EVE. – Fiquei sem voz por um instante.

– Não pode ser... Você... – Olhei para ela. Parecia sem saber o que fazer.

– Que cena mais linda... Desculpe-me, mas isso acaba aqui...! – Um deles começou a correr em minha direção.

– Parece que não tem jeito. Muito bem... Vamos lá! – Bati minhas mãos uma na outra. – Eu protegerei a Eve de vocês não importa como.

Sai correndo em direção a eles, já dando um soco na cara do primeiro, e o mesmo caiu longe. O segundo veio, e eu o segurei pela camisa e dei um soco em seu estômago, fazendo-o desmaiar. Logo eu o joguei no chão.

– Parece que só falta você, “Senhor Valentão”.

– Você vai ver seu...! – Ele começou a correr com um cassetete em minha direção.

– Tão desesperado... Morra!

. . .

• Pv Narrador •

Nosso protagonista iniciou uma sequência de golpes fatais no rapaz, fazendo-o sangrar, sangrar muito. Quando o mesmo caiu no chão, não parou. Parecia que Add só ficaria satisfeito com a morte daquele sujeito. A imagem do incapaz no chão era deplorável, já estava em estado de agonização.

– Ei! Pare! – Era o grito desesperador da Eve.

– Não... Eu quero... Mais... Mais...! – Add não parava de chutar o infeliz.

– Pare... Você venceu... Nós vamos embora. – Os companheiros do rapaz caído imploravam.

– Vocês também querem... Morrer?! – O rosto do Add mudara drasticamente.

Ele foi em direção aos rapazes e deu chutes sequenciais em cada um deles. Como se uma raiva interior o tivesse possuindo por completo. Add dava risada, altas risadas. Como se tudo aquilo desse prazer ao jovem. Eve estava encolhida no fundo do beco, assistindo a tudo o que o Add fazia com aqueles homens. Ela aparentava estar em estado de desespero total, mas no fundo, ela estava amando vê-los sofrer, sofrer pelos seus pecados cometidos. Sofrer.

– Gravem esse momento na vida de vocês. Gravem o meu nome em cada neurônio que vocês têm nesses cérebros de merda: Add. Temam esse nome quando ouvi-lo. Eu não sou normal como os outros. Vocês não sabem quem eu sou. Agora saiam, antes que eu mude de idéia e os mate aqui mesmo. – Add os encarou com um olhar assustador.

– S- sim! – Eles se levantaram e saíram correndo dali.

Add já parecia ter voltado a si naquele momento. Ele pôs suas mãos em seu rosto e pareceu ter murmurado algo como “Merda, eu fiz de novo.”

Ele olhou para a Eve e chegou perto dela:

– Você está bem? – Ele se ofereceu para ajudá-la a levantar.

– Sim... – Ela se levantou.

– Ótimo. Desculpe se eu a fiz ver essa cena horrível.

– Tudo bem... Pelo o que me pareceu. Não foi sua culpa. – Add sorriu disfarçadamente.

– Que bom que você consegue me entender...

– Mais do que você imagina. – Eve deu um sorriso tímido.

– Ei... Vamos para um lugar melhor.

– Sim.


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Notas finais do capítulo

E então...? Gostaram? Por favor comentem ou favoritem (ou os dois! e.e)! O que acharam do Add? E da Eve? Por favor, quero opiniões! rsrs