She Will Always Be My First Love escrita por Tats Palácio


Capítulo 10
Capítulo 10 - Conseguindo membros


Notas iniciais do capítulo

Estou gostando muito dos comentários :) Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/465547/chapter/10

O sinal tocou, as aulas começaram. Precisava achar Puck, ele era a minha arma secreta. Sabia que ele nunca comparecia as aulas, então sabia exatamente onde ele deveria estar. No pátio, de baixo da arquibancada. Fui até lá e o encontrei fumando com uns amigos do time de futebol.

– Fumar causa câncer sabiam? – Disse gloriosa, me encostando-se a uma das paredes e cruzando os braços.

– O que faz aqui? – Disse Puckerman assustado. – Como descobriu que estaria aqui?

– Oras, você deveria saber algumas coisinhas sobre mim, quando eu quero uma coisa eu consigo, e também você me disse muitas coisas quando ficou bêbado aquela noite sabe...

Puck se levantou de presa e me arrastou pra fora.

– O que você sabe? Pode ir falando senão eu...

– Senão o que? Vai me bater? Vai em frente, machão. Bom... Pelo o jeito você não é tão machão pelas coisas que me contou naquela noite. – Respondi dando risada.

– O que eu te contei?

– Ah você sabe Puckerman... Aquilo. E eu tenho provas. Tenho uma fita que mostra tudo.

– O que você quer ganhar com isso hein? – Disse ele engolindo seco.

– Membros para o coral fofinho.

– E o que uma coisa tem a ver com isso sua psicopata? – Ele respondeu totalmente irritado.

– Essa frase sairia legal se você soubesse o significado de psicopata. Enfim, entre para o Clube Glee junto comigo e Brittany que eu não divulgo nada e você continua com a sua vidinha idiota.

– ISSO É LOUCURA! Eu nem sei cantar sua vadia. – Ele respondeu me empurrando na parede

– Se eu fosse você tirava as mãos de mim imediatamente seu gay. – Respondi, fazendo-o tirar as mãos de mim e se virar pro nada.

– Eu vou te matar. – Ele respondeu.

– Não antes de eu divulgar pra todo que Puckerman...

– NÃO, CALA A BOCA, EU ENTRO NESSE CORALZINHO, MAS CALA A BOCA!

– Eu sabia te vejo lá hoje depois da aula, se não comparecer... Você sabe.

Sai com um sorriso de “Eu venci” no rosto. Bom agora só faltava mais um membro. Mas disso era fácil. Encontrei Brittany no corredor.

– Santana? O que faz aqui? Não deveria estar nas aulas?

– Ah sim, mas estava fazendo meu dever.

– Santana, não pode fazer os deveres de casa no colégio, porque são deveres de casa, não deveres de colégio, se os deveres de casa se chamassem deveres de colégio talvez mas...

– Brittany, chega, eu já entendi ok? – Interrompi. – É o dever do coral. Consegui um membro já.

– Sério? SANTANA VOCE É INCRIVEL! – Ela respondeu me abraçando, os abraços de Brittany ultimamente andavam me fazendo muito bem.

– Achei que achando membros iam confiar em mim, aquele povo não vai muito com a minha cara.

– Isso é porque eles não te conhecem. Voce é incrível Santana, só precisa mostrar isso pra eles. Bom, eu tirei o fim dessa aula pra procurar mais membros. Me ajuda? – Disse Brittany estendendo a mão.

– Com certeza Britt. – Peguei na mão dela, e ela foi me guiando até o clube de nado sincronizado.

– Brittany? O que fazemos aqui? – Respondi confusa, como iríamos encontrar membros pro coral num clube de nado sincronizado.

– Tem um menino aqui, Sam Evans, pesquisei sobre ele. E o ouvi cantando no chuveiro do vestiário masculino.

– Tá, mas Brittany o que você fazia no vestiário masculino?

– Pesquisando.

– Pesquisando?

– Sim, agora chega de perguntas, vamos achar ele. – Disse ela me puxando.

– Tá bom então né.

Avistamos aquele tal de Sam Evans. Meu deus a boca dele era enorme, cabia uma bola de basquete ali dentro. Ele deveria usar pra polir cabeças de bebes recém-nascidos.

– Aquele lá! Pulando daquela prancha. Vamos até lá. – Disse ela apontando pra ela e me arrastando de novo.

– SAM! – Ela gritou o fazendo olhar para a gente. – Sim, você mesmo, precisamos conversar.

– Ah... oi? Conheço vocês? – Ele respondeu bom, acho que foi isso que ele respondeu, estava ocupada olhando para a boca dele.

– Não, mas vai conhecer, eu sou Brittany, essa é Santana, somos do coral e queremos que você entre.

– Ah Clube Glee? Porque eu entraria? To bem aqui.

– Bem? Cara, você faz parte de um grupo de nado sincronizado cheio de garotos gays em sua volta. – Eu disse interrompendo a conversa dos dois.

– Mas no Clube Glee vai ser a mesma coisa, um bando de gays cantando em volta de um cadeirante? Não, realmente estou bem aqui.

– É, ele tem razão. – Disse eu dando risada.

– Não, o clube Glee é especial, você deveria entrar, tem tanta gente legal lá, e tem eu... Está livre sábado a noite? – Disse Brittany insinuando coisas para ele.

Eu fiquei olhando os nós naquele clima nojento me fervendo por dentro. Não sei o que mais me irritava, a Brittany dando em cima dele, ou ele olhando para os peitos da minha garo... Quer dizer, para os peitos de Brittany. Era nojento.

– Tudo bem, eu entro. – Disse o boca de truta (Lindo apelido esse não acham?). – Vocês venceram.

Fiquei pasma, ele entrou só porque Brittany o convidou pra sair? Eu não entendo essas coisas.

– Legal, tudo ótimo, agora temos que ir. – Disse eu empurrando Brittany para fora.

– Mas Santana... – Disse ela tentando falar enquanto a arrastava.

Não estava com ciúmes. Eu não tenho ciúmes. Eu me garanto. E pra que ter ciúmes? Brittany já saiu com um bilhão de caras antes e eu nunca fiquei com ciúmes porque ia ter agora?

– Santana, eu não tinha terminado de conversar com ele. – Disse ela.

– Serio? Pra mim a conversa já tinha acabado, desculpe. – Respondi ironicamente.

– Santana? Está com ciúmes? Porque você sabe, seria estranho. – Ela disse com aquele sorriso bobo e perfeito dela.

– Ciúmes? Eu? Por favor, não diga baboseiras. – Respondi me virando e torcendo para ela acreditar e mudar de assunto.

– Ok... – Ela disse desconfiada. – Então tudo bem para você sair com ele certo?

– Sim, tudo bem. Eu não ligo. – Respondi insegura, porque sabia que ligava. Eu me importava com aquilo.

– Tá bom então, porque você sabe, se você não quiser que eu vá, tudo bem, eu fico e...

– Não, Brittany, vá. – Respondi interrompendo, posso dizer que fui meio que grossa.

– Tudo bem então. Tenho que voltar para as aulas, você deveria fazer o mesmo. – Ela respondeu me dando um beijo na bochecha e saindo.

Eu fiquei no banheiro por um tempo, pensando. O que estava acontecendo comigo? Por que eu estava sentindo tanto ciúmes de Brittany? Bom... Ciúmes não, digo nojo, dela com aquele garoto escroto.

Enfim, naquele dia, voltei para as aulas e na saída, fui para o clube Glee torcendo para aquele boca de truta não aparecer e esperando Puckerman aparecer. E não é que ele apareceu? Com aquela cara de sínico e aquele violão na mão. E disse:

– Olá... Enfim, meu nome é Puck e estou fazendo essa audição a pedido da minha amiga, maravilhosa e bondosa, Santana. – Tá bom, fui eu que o mandei dizer isso, precisava tirar todo o proveito possível daquela situação, não me culpem.

Todos ficaram olhando com cara de “WHAT?” não entendendo praticamente nada. Quinn ficou assustada, ela sabia que com ele no clube Glee a mascara de “O pai do meu filho é o Finn” ia cair. Ah, eu acho que não contei para vocês, mas Quinn engravidou de Puck que era o melhor amigo do namorado dela, que é o Finn, que acha que é o pai do filho dela. Enfim, todos do colégio sabiam menos ele. Por um lado eu achava graça da situação, mas por outro tinha pena do Finn.

Voltando a audição. Puckerman começou a cantar Need You Now. E não é que o cafajeste cantava bem? Enquanto todos ficavam olhando assustados não acreditando no que estava acontecendo, eu ficava olhando Brittany, mas era com um olhar diferente. Eu nunca tinha notado o quanto ela é linda com o cabelo solto ou o quanto ela brilha quando sorri.

“Yes, I'd rather hurt than feel nothing at all.

It's a quarter after one,

I'm all alone and I need you now.

And I said I wouldn't call

but I'm a little drunk and I need you now.

And I don't know how I can do without,

I just need you now,

I just need you now.

Oh, baby I need you now.”

Quando a musica acabou todos se levantaram e bateram palmas. O que fez eu bater na minha própria cara voltar para a realidade.

– Bem vindo ao clube Puck! – Disse Mr Schuester fazendo Puck desejar morrer e eu dar gargalhadas internas.

Agora só resta torcer para o boca de truta não aparecer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aguardem o proximo capitulo ;) Não deixe de comentar.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "She Will Always Be My First Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.