Other Doppelganger escrita por Katherine


Capítulo 1
Smell Like Doppelganger


Notas iniciais do capítulo

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Enjoy!



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Não faz nem duas horas que cheguei nessa cidade e já tenho vontade de sair correndo daqui e voltar para casa.

Sério, minha tia não bate bem. Que tipo de pessoa resolve de um minuto para outro que nós devemos sair da cidade e ir morar no outro lado do mundo? Essa pessoa é ela, minha tia.

Sinceramente, ela me arrastou para um avião e não me deu nenhuma informação. Eu nem sei o nome dessa cidade que eu estou. Mentira, eu sei sim. É Mystic Falls. Parece nome de loja de yogurt no shopping, não parece?

E neste exato momento, eu não estou fazendo nada. Na verdade, eu estou sendo derretida no sol enquanto minha tia aluga um apartamento. Ok, isso é muito estranho.

– Tia. – chamo. – Posso sair daqui? O sol está muito forte.

Ela para de falar com a dona do apartamento e me encara.

– Está bem. – ela diz finalmente. – Mas fique por perto.

Saio de perto de lá, e encaro o lugar.

Em minha frente, há uma pequena praça. Mais a frente, há várias casas e algumas lojas. Entre elas, há um lugar da cor verde. Várias pessoas estavam entrando lá dentro. Em cima do lugar, estava escrito em uma placa Mystic Grill.

Ótimo. Talvez seja um restaurante ou algo do tipo onde eu possa me sentar e sair desse sol.

Vou em direção ao lugar. Enquanto atravesso a praça, algumas pessoas acenam para mim, o que é estranho porque eu não conheço nenhuma delas.

Entro no tal Mystic Grill. Por dentro, o lugar é um pouco escuro. Tem chão de madeira, mesas de madeira, cadeiras de madeiras e algumas paredes de... Ok, vocês já entenderam.

Vou em direção á uma cadeira mais próxima. E antes que eu possa me mexer ao menos, alguém me para.

– Elena. – um cara aparece em minha frente, me assustando. O cara estava vestindo roupas pretas. Uma jaqueta de couro preta, uma blusa preta e uma calça... Eu estou fazendo isso de novo, não estou? Mas continuando, seu cabelo também é preto e a única coisa que não é da cor preta é seus olhos, azuis.

– Desculpe? – pergunto. O cara por um momento revira os olhos, mas depois parece confuso.

– Katherine? – ele pergunta. Balanço a cabeça negativamente, confusa. Ele me fita por um momento, e depois pega o seu telefone. – Não se mova. – Ele diz, olhando nos meus olhos, e depois de um segundo, eu não consigo me mover.

– O que? – digo assustada. Ele fala para eu ficar quieta, e é exatamente o que eu faço.

Que raios é isso? Por que eu não consigo me mexer ou falar? Eu o encaro e tento dizer alguma coisa, mas minha boca não consegue se mover. É como se ela estivesse presa, mas a questão é: Como diabos eu não consigo me mexer?

Ele disca algum numero em seu telefone.

– Elena? – diz ele. – Onde você está?

Ele parece confuso e ergue uma sobrancelha.

– Katherine. Ela está com você? – ele pergunta para a pessoa no telefone. Depois me encara. – Ok. Acho que temos um probleminha.

●●●

Abro os olhos quando o sol bate neles. Sinto minha cabeça doer, então coloco a mão nela para ver o que aconteceu. Com a outra mão, esfrego meus olhos e lembro do que aconteceu antes. Foi um sonho estranho. Eu não conseguia me mover e tinha um cara estranho que me mandava fazer as coisas e eu obedecia sem eu querer.

Depois, tiro a mão de minha cabeça para vê-la. Quando a encaro, vejo uma coisa que pensei que não iria ver. Sangue.

Eu assusto e viro para o lado. Encaro o lugar onde estou. Parece um quarto, e estou deitada em um sofá no meio do quarto. Meu coração se aperta, e vejo uma porta atrás de mim. Saio do sofá e vou correndo em direção à porta. Coloco a mão na maçaneta e tento abrir, mas a porta está trancada. Engulo em seco. Onde eu estou?

Procuro por outra saída desse quarto, mas apenas há um sofá, a porta e uma janela. Janela. Vou até ela e tento abrir. Ela parece estar emperrada, mas consigo abrir afinal. Vejo lá fora. Há um lugar que eu chamaria de jardim, e mais longe, uma rua. E um pequeno detalhe. Estou em uma altura bem grande. Se eu pulasse aqui, quebraria meu corpo todo.

Coloco a mão na grade do lado que eu tirei para abrir a janela e sinto alguma coisa. Puxo, e vejo uma chave.

Olho para trás, e vejo a porta. Deve ser a chave que abre essa porta. Então corro para a porta, e coloco a chave no buraco. A chave encaixa perfeitamente na porta. Viro para o lado com força a chave e ouço um estralo.

Coloco a mão novamente na maçaneta, mas dessa vez a porta abre. Saio daquele quarto, e vejo uma escada. Respiro fundo, e corro até ela. Mas antes que eu pudesse descer ao menos dois degraus, algo me para. O cara de preto que apareceu antes simplesmente brota na minha frente, me fazendo gritar.

O cara me empurra para trás, me fazendo bater na parede.

– Não grite. – ele diz calmamente.

– Me deixa sair daqui. – eu digo trêmula.

Ele me encara.

– Qual é seu nome? – pergunta. Eu não respondo. – Me deixa dizer direito. Qual é seu nome?

Ele diz olhando nos meus olhos, novamente. Ele coloca uma de suas mãos em meu pescoço, me enforcando um pouco.

– Ambrose. – digo rapidamente, mesmo sem eu querer dizer.

– Ótimo. – ele diz. – E quem é você?

– Como... Como assim? – digo trêmula novamente. – O que está acontecendo? Quem é você e como você está fazendo isso?

Ele solta meu pescoço e respiro fundo, mas deslizo em direção ao chão.

– Damon! – diz uma voz feminina, uma voz que parece familiar.

Então, uma coisa estranha acontece. Uma menina o empurra, e me encara. Ela parece estar confusa e surpresa, tanto quanto eu devo estar agora.

A menina é exatamente como eu.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?