Festa à Fantasia escrita por senhora gueparda


Capítulo 2
Preparativos


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS SEUS LINDOS GATOS SENSUAIS! O QUE SÃO TODAS ESSAS MENSAGENS AQUI SOBRE A HISTÓRIA?! Gente, tô mega ultra power feliz, não achei que alguem ia ler, mas ai vi todas essas pessoas.. Eu estou nas nuvens haha Maaas faz um tempão que eu não venho aqui, como eu disse achei que ninguem ia ler. E devo admitir pra vocês que quando eu escrevi eu estava um pouco bêbada. Nada a declarar. u.u Hoje eu vou postar um novo capitulo e eu espero que vocês gostem ^^



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Anahi não conseguia acreditar que faltava apenas duas hora para a festa. O tempo passou tão rápido e ela queria que ele parasse. Havia certos momentos, ela não sabia explicar, mas as vezes ela sentia que havia alguma coisa acontecendo entre o Poncho e ela. Sempre existiu essa duvida, mas no final ela sempre dava um jeito de apagar da memória. Não ia ser iludida pelo seu coração, já sofrera tanto quando o Poncho anunciara seu namoro com Rebecca. E no seu intimo tinha esperanças de que a qualquer hora eles terminassem o namoro.

Enquanto se maquiava ela não conseguia parar de pensar na conversa com o Poncho. Ele havia mencionado algo sobre o Alex, parecia até um pouco enciumado. Não conseguia parar de pensar " Talvez ele goste um pouquinho de mim, talvez tenha ficado até com ciumes. Não, não, ele me vê apenas como uma irmãzinha, é por isso. Droga, essa cor não tá legal, vou trocar para um rosa coral." De repente Dul e Mai, que estavam se vestindo no closed, aparecem perguntando alguma coisa, que de inicio ela não entendeu, por que estava distraída demais.

–O que? Desculpa, não entendi o que vocês disseram - Any disse enquanto tirava a sombra com o removedor de maquiagem.

–Alôô? Tá dormindo Any? - Dulce pediu enquanto se escorava na porta do closed - Animo garota, a festa é daqui 2hs e você tá nessa distração.

– É Any, nós vamos agitar geral nessa festa. Fiquei sabendo que vai ter um monte de gatinhos.- May fez uma careta provocadora enquanto se escorava em Dulce.

– Fica toda felizinha só por que vai ser a unica que vai poder ficar com outros caras - Dulce deu um empurrão em May enquanto fingia estar brava. Logo a carranca falsa se desfez e as duas começaram a se fazer cócegas.

No meio de toda a euforia, Any se animou um pouco

– Meninas, meninas esperem - disse isso enquanto ficava em pé em cima da cama- Essa noite, vai ser a noite mais fabulosa das nossas vidas! Quem está comigo?

As três se encontravam em cima de suas camas e com as mãos levantadas e um sorriso no rosto, todas foram se aprontar pro baile.

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No quarto dos garotos, Poncho estava sentado na cama com as mãos na cabeça, apenas com a calça social. Chris e Ucker estavam colocando as gravatas e ternos, e falando sobre as gatinhas que haveria na festa. Poncho não conseguia parar de pensar em Any, no abraço de mais cedo, no calor de seu corpo e nos lábios macios dela na sua pele. Deus, como ele queria aquela mulher. Ela não sabia como o enlouquecia. Ter que ficar se segurando quando estava perto dela era o pior castigo que ele poderia enfrentar, mas havia vezes em que ele não se aguentava e soltava uma palavra carinhosa ou um gesto sedutor. E por muitas vezes, ela se desvencilhava do seu toque ou mudava o rumo da conversa para outro lugar. Era isso, estava tudo acabado, ela não o queria, estava muito claro. Pelo menos na festa ela não ia poder ficar com nenhum outro rapaz, já que eles tinham sido instruídos para "fingirem" estarem apaixonados um pelo outro. Mal o produtor sabia o quanto essa tarefa era fácil, era só ele agir como sempre se sentia. Ele amava Anahi, mas ela já tinha namorado.

O telefone embaixo do travesseiro vibrou, com um gesto ele o apanhou e consultou a tela.

'Rebecca'.

Já era a sétima vez que ela ligava pra ele e mesmo ele não atendendo as outras chamadas ela nunca desistia. Houve um dia em que ela chegou a ligar 39 vezes de minuto em minuto até ele atender. Poncho sabia que já devia ter terminado com ela, mas não encontrava modos de "dar o fora". Por isso ele atendeu a ligação, não havia como escapar, Rebecca ia ligar quantas vezes pudesse até ele atender.

–Oi becca- Poncho disse com um suspiro.

–Oi meu bebezinho, cut cut, que saudade que eu estava de você - sempre a voz melosa - Eu te liguei outras vezes, mas você não atendeu. Estava tomando banho?

Poncho se dirigia pra fora do quarto, enquanto jogava roupas que encontrava pelo caminho nos rapazes. Logo que eles perceberam com quem Poncho falava começaram com gracinhas do tipo " Aê tigrão", "Meu ídolo" ou "Pega a coleirinha, se não a Becca fica irritada de sair sem"

–Eu pego vocês depois hein, seus panacas.

Ao sair do quarto e fechar a porta ele esbarra com Anahi e logo começa aquela sensação engraçada no estomago.

–Oi Any, você ainda não tá pronta? Quer dizer, eu, hãn, eu sai do quarto estava muito barulhento- Por que era tão difícil falar com ela as vezes? Momentos como esse em que eles se encontravam por acaso ele ficava totalmente sem reação.

Ela não conseguia tirar os olhos dele. "Poxa vida, ele está na minha frente. Sem camisa."

–Eu estava indo ao banheiro, esqueci o rímel lá- apenas isso, não podia demonstrar sua excitação em vê-lo.

Os garotos começaram a empurrar a porta. Eles não desistiam de uma boa zoação, a zoeira não tem limites não é mesmo? Em uma empurrada Poncho que estava segurando a porta foi lançado para frente, prensando Anahi na parede. Foi os cinco segundos mais longos e emocionantes de suas vidas. Os rostos colados, a respiração de ambos roçando a pele do outro, as mãos dela sobre o peito nú e musculoso dele. Tudo nunca foi tão perfeito e calmo como agora. A unica coisa que estava a uns 300km/h eram os sentimentos que ambos nutriam um pelo outro. Era como se existisse apenas os dois em seu próprio mundinho particular. Mas ambos foram puxados a realidade quando a voz de Rebecca se tornou mais persistente no celular " PONCHO?! PONCHO?! ESTÁ ME OUVINDO?! OLHA AQUI, EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ AI". Tinha esquecido totalmente dela.

Anahi o afastou e seguiu caminho no corredor, ele socou a parede antes de colocar o telefone junto ao ouvido.

– Estou ouvindo- disse com os olhos fechados, precisava de uma dose tripla de paciência para lidar com Rebecca.

Enquanto ela falava sobre como se sentia triste pois queria ir com ele ao baile, e como era o vestido, a maquiagem e tudo o mais que ele não estava nem interessado em saber. Ele ligou no automático, como sempre, e ficou divagando, não conseguia entender como aceitou namorar com ela. Ela era roteirista da emissora em que o RBD gravava videos e outras coisas assim. Sem duvida ela era linda, tinha um corpo bonito, cabelos curtos e lisos em um tom acinzentado, olhos negros e lábios carnudos. De inicio ela era o sonho de qualquer homem. Bonita, elegante, inteligente, engraçada e muito descolada. Mas isso tudo era uma fachada, conforme o tempo foi passando ela se mostrou um tédio total, meloso e totalmente inconveniente. Apesar disso, ele não queria magoar ela. Rebecca era uma boa pessoa, só não era a pessoa certa pra ele, assim como ele não era a pessoa certa pra ela. De inicio até existiu uma paixão, mas nunca foi o suficiente para mascarar o verdadeiro motivo. Ele só começou a namorar Rebecca para fazer ciumes na Any. Ela havia começado a namorar havia uma semana, justo quanto conheceu Rebecca. Como odiava o namorado da Any, não pelo fato de ser o namorado, mas por ele ser um idiota que só estava com ela por aparência. Vivia correndo atrás dela , mas no tempo livre saia para se divertir com outras garotas. Alex era um jogador de futebol, o novo "talento" da vez. Era do tipo charmoso, mas um cafajeste em pessoa. Alto, porte atlético e musculoso, cabelos louros, olhos azuis e lábia de sobra pra contar história. Na verdade todos sabiam que o talento era comprado e os olhos eram lentes. O histórico dele com mulheres era grande, mas para Any ele dizia que era apenas conversa de revista de fofoca.

Voltando a si, Rebecca continuava falando sobre uma ultima super modelo que caiu do palco ou algo assim.

–Hã, olha Rebecca eu preciso desligar, a gente se fala na festa

– Ah sim, sobre isso, eu não vou poder ir. Eu tenho um compromisso de trabalho de ultima hora. Você não vai ficar chateado, não é?
Fala sério, aquela era a melhor noticia que ela já falou pra ele em toda noite.

–Não, tudo bem.

Depois de duas horas se despedindo, ela havia desligado. Já estava decidido, quando eles se encontrassem ele iria terminar tudo.

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– Any, você ainda não colocou o vestido? A gente já vai indo, o Ucker tá me apressando, juro que eu ainda vou dar um soco na cara dele hoje de noite.- Dulce deu um sorrisinho discreto.

–Sei, um soco é? Só isso que você quer dar pra ele hoje de noite?- Ela deu um tapa em Any fingindo estar ofendida.- Não falo mais nada, só observo.

May chegou toda esbaforida, o táxi já estava ali e estava com pressa.

–Mas a Any nem tá vestida ainda.

–Ai meninas, o táxi tá ali, e já tá pedindo pra gente se apressar.

– Mas quem esse taxista pensa que é?- Dulce disse enquanto se olhava no espelho.

– São as ordens que nosso excelentíssimo produtor deu a ele. Eu falei com ele por telefone e ele disse algo sobre não se atrasar por que era um evento muito importante.- May disse enquanto ajeitava a toca de marinheiro que insistia em cair.

– Não posso atrasar vocês, diz que eu já vou ir, que eu pego outro táxi, sei lá- Any pegou um grampo e entregou a Maite. Assim a toca não ia mais cair.- Eu dou um jeito, vocês podem ir na frente. Sem problemas. Agora deixa eu dar uma olhadinha em vocês.

Maite e Dulce se colocaram uma do lado da outra fazendo uma pose engraçada. As três riram tanto que suas barrigas chegaram a doer.

– Vocês estão lindas, pra falar a verdade perfeitas.- Any colocou a mão no peito pois sentia que ele ia explodir. Ela tinha as melhores amigas que ela podia querer.- Eu amo muito vocês.

Juntas as três se abraçaram, e nesse abraço existiam muitas certezas. A certeza de que essa amizade ia durar a vida toda. A certeza de que não é apenas a novela ou a banda que uniam eles, mas sim seus corações, os sentimentos. O mesmo com os meninos. Os seis eram uma família.

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Saindo do elevador, elas viram os meninos esperando no saguão. Todos estavam muito lindos e chiques com seus ternos e gravatas. Quando todos estavam juntos Dulce disse:

– Podemos ir, antes que liguem pra cá pra saber o por que de a gente não ter chegado ainda.

A reação de Ucker e Chris ao verem as meninas foi a mais cômica possível. Ficaram atônitos, a verdade é que elas estavam deslumbrantes. Ucker colocou o braço sobre o ombro de Dul e Chris, em um gesto cavalheiro, ofereceu o braço para May, que enganchou o seu.

– Mas espera, cadê a Any?- Poncho disse, as mãos que estavam no bolso, agora estavam juntas. Ele estava nervoso e também muito curioso. Qual seria a fantasia de Any?

– Ah sim, ela disse que ia depois, não estava pronta, algo assim.- May disse enquanto seguia para o táxi.

– Eu vou ficar, depois eu vou com ela.- Foi uma decisão rápida, na verdade quando ele viu as palavras simplesmente fluíram para fora.

Todos olharam para ele com um sorriso esquisito no rosto, como se soubessem de algo. Depois de se despedirem, Poncho decidiu ir ver se ela precisava de alguma ajuda. Entrou no elevador e acionou o andar do quarto das meninas.

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Anahi havia terminado de arrumar os cabelos e a maquiagem. Agora só faltava o vestido. Ela retirou o vestido da capa protetora e começou a se despir. Estava de calcinha e sutiã quando ouviu o elevador soar. Pensando que era a Maite ou a Dulce que havia voltado por que esquecera alguma coisa, disse algo como " Estou aqui". Enquanto ela abria o vestido, um vulto apareceu na porta e não era nem a Dulce nem a May.

– Poncho?! o que você está fazendo aqui?- disse enquanto colocava o vestido na sua frente para tampar o corpo. Inutilmente, pois com o susto, o vestido caíra, revelando seu corpo semi-nu.

Houve um momento de silêncio, onde os dois apenas se olharam, Poncho fez que avançaria um passo, mas acabou virando- se de costas, envergonhado. O que estava acontecendo ali?! Any apenas com roupas de baixo. Os dois em um quarto e ele não conseguindo disfarçar a excitação.Por fim conseguiu balbuciar alguma coisa.

– Eu não, me desculpe, eu devia ter batido antes de entrar, mas você disse pra mim entrar.- Atrás de si, ele ouvia a movimentação de Any pegando o vestido e colocando sobre si.

–Tudo bem, pode virar agora.- Quando ele virou, ela estava com o vestido por cima, mas continuava aberto, o que era muito perigoso.- Eu achei que era uma das meninas.

Passou um minuto de total constrangimento quando ela se virou de costas pra ele e pediu:

– Pode me ajudar com o zíper?- Sua voz parecia mais um sussurro.

Com passos cautelosos ele se postou atrás dela, havia menos de 5 cm entre os dois. Com dedos ágeis ele fechou o zíper lentamente, quando por fim terminou suas mãos pousaram sobre a pele macia dos ombros e lá ficaram. Com um movimento inclinado ele beijou o pescoço dela gentilmente, enquanto aspirava o perfume delicado e sedutor dela com os olhos fechados.

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Um arrepio delicioso percorreu o corpo de Any enquanto ele fechava o ziper, sem querer os dedos dele esbarravam por vezes em sua pele lisa. Quando ela achou que ele ia se afastar, as mãos quentes e firmes a surpreenderam, o contato com aquelas mãos a fazia pensar nos beijos que eles já haviam trocado. Seu coração quase parou quando os lábios quentes dele penetraram em sua pele fina. O contato fazia algo remexer dentro dela, como se um milhão de estrelas estivessem explodindo dentro dela.

Quando ele afastou os lábios do seu pescoço, ela virou lentamente, colando seu corpo ao de Poncho. Novamente aquela sensação, como se houvesse um mundo só deles. Enquanto seus lábios estavam a poucos centímetros de distância, suas almas estavam unidas, mais do que eles podiam imaginar.


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Notas finais do capítulo

´YO GALERA! Se você está lendo isso é por que provavelmente leu até o final, ou não. Mas tudo bem. u.u HHSUHAUSH Como fazia tempo que eu não escrevia, muitas idéias foram modificadas e creio que ficaram até muito melhores. Obrigada por todo o incentivo que eu recebi, eu fiquei que nem uma louca quando li as mensagens. Ai minha mãe veio na porta do meu quarto e mandou eu calar a boca. Ai eu me pus a fazer "mimica da felicidade". Acontece. MAS sobre os próximos capítulos, não sei quando irei postar o próximo. Fiz essa soma: escola+trabalho+enem+problemas pessoais+leitura+formatura+RBD(por que sempre tem espaço pro RBD!)+escrever= Senhora Gueparda enlouquecendo. Mas eu dou um jeito. Prometo que em breve postarei o capitulo 3. O que vocês acharam? Gostaram? Não gostaram? Podem me falar na sinceridade. Como já deve ter ficado meio obvio, sou meio nova nesse ramo de fanfiction, por isso quero aprender tudo o que eu puder. Amo vocês e durmam bem que o bicho-papão não vem haha



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