Don't Forget Me escrita por Helga Hufflepuff


Capítulo 1
Don't Forget Me


Notas iniciais do capítulo

Eu não tava nem querendo publicar essa oneshot... achei que ficou péssima, pois foi a primeira de Pernico que eu fiz e tudo mais. Só que eu decidi publicar, então, aí está, pessoinhas! ^w^
Obrigada ás pessoas que me xingaram e comentaram na minha oneshot passada.^w^ Comentários e críticas são sempre bem-vindos!
Obrigada especialmente á: Juniper, laysa, Duda Peixoto, Secrets of friend, Filha de Hermes, Lena e Daughter of Athena. ^w^
E obrigada também para as outras três pessoas que favoritaram, entre elas AnonimousGirl e outras duas que já citei nos agradecimentos por comentar.
Bom... apenas uma oneshot curtinha de Pernico. Eu sou uma grande shipper de Percabeth, mas admito que Pernico me atrai bastante ^w^
Leia, se quiserem comentem e digam se gostaram! ^3~



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Percy não podia esconder sua felicidade. Haviam ganhado a Guerra Contra Gaia! Todos estavam salvos. E ele… ele finalmente poderia ficar com a sua sabidinha. Aquela era a melhor sensação do mundo.
Estava chegando ao CHB, depois de meses! Não conseguia conter a sua ansiedade. Queria rever todos, até mesmo sua antiga “inimiga”, Clarisse La Rue, os irmãos Stoll, Katie Gardner, Rachel E. Dare… todos.
Enquanto andava pelo convés do Argo II, olhando, ansioso, para baixo, percebeu uma figura preta encarando fixamente o chão. Apenas pela jaqueta de aviador, Percy soube que era Nico di Ângelo. Ele se aproximou do filho de Hades, um pouco hesitante.
- E aí, Nico – disse.
Nico arregalou os olhos e olhou para lado. Não retribuiu o sorriso de Percy. Apenas fechou ainda mais a cara.
- Oi – disse, e voltou a olhar para baixo.
- Então… finalmente vai passar um tempo no acampamento, quando chegarmos?
Ele sacudiu a cabeça.
- Não. Pretendo ir visitar meu pai no Mundo Inferior.
- E depois?
- Não sei. Talvez eu fique andando por aí.
Percy ficou sem graça. Era visível que estava incomodando ele.
- Bom… isso parece ser legal, eu acho. Vou procurar Annie – jurou ter visto a expressão de Nico torna-se uma triste por alguns minutos, antes de voltar a ser carrancuda. – Você vai ficar para o jantar, não é?
- Não. – e saiu andando para o outro lado.
Nossa… que mau-humor, Percy pensou. Ele ficou mais algum tempo observando a paisagem, quando sentiu que o Argo II estava começando a descer. Percy começou a batucar uma música qualquer, inquieto. Ouvia Leo gritando para que o treinador Hedge não falasse “matem-nos!” assim que aterrissassem. Quando estava quase no chão, percebeu que os pedidos de Leo não geraram resultado algum:
- MATEM-NOS! – O treinador Hedge berrou, segura um taco de baseball.
- Treinador – Annabeth apareceu, os cabelos loiros presos em um rabo-de-cavalo. –, nós estamos no Acampamento Meio-Sangue. Não há inimigos aqui.
- Mas… nenhuma morte?
- Não.
Ele saiu resmungando algo como “o quanto a juventude não gostava de violência”. Percy riu e Annie olhou para ele, sorrindo.
- Finalmente – ela disse.
- Pois é. Isso é estranho… voltar ao acampamento depois de tanto tempo.
- É… mas finalmente teremos um pouco de paz, Percy. – eles escutaram o treinador Hedge berrando mais uma vez. – Eu vou tentar acalmá-lo. Nós vemos no refeitório, mais tarde. – e saiu andando.
Percy sorriu feito um bobo. O Argo II já havia aterrissado. Ele desceu. Todos estavam lá. Falou com cada um deles. Clarisse, Travis, Connor, Katie, Rachel… até mesmo a pretora do Acampamento Júpiter, Reyna, estava lá. Ele nunca sentiu tanto alívio na vida. A maioria dos campistas havia conseguido sobreviver.
Quando Quíron apareceu – em uma cadeira de rodas –, Percy lhe deu um abraço.
- Fico feliz que esteja bem, Percy – ele falou, sorrindo.
Aquele clima festivo, feliz, durou por vários minutos. Todos faziam perguntas do tipo: “Como vocês conseguiam?”, “Houveram mortes?” etc. Por sorte, nenhum dos sete havia morrido.
Após ajudar Reyna a trazer a estátua da deusa Atena, Nico voltou para ajudá-los na luta. Fora um corajoso herói. Se ele não tivesse lhe ajudado, Percy estaria morto. Mesmo guardando uma grande raiva dele, Nico foi justo o bastante para salvá-lo. O filho de Poseidon sentia uma grande gratidão por ele.
Nico… onde ele está?, pensou, olhando em volta, tentando encontrar o filho de Hades. Ele não parecia estar em nenhum lugar visível. Percy franziu o cenho foi atrás dele. Não entendia por quê. Mas achava que era necessário.
Alguns meios-sangues tentaram pará-lo, mas ele não deu-lhes atenção. Continuou apertando os olhos, querendo achá-lo. Aquilo não era difícil. Era só tentar achar um garoto com quatorze – ou talvez quinze – anos, com uma grande jaqueta de aviador e anel de caveira. Esse tipo de coisa só acontecia quando ele estava no CHB, o que costumava era bastante raro.
Foi então que o viu. Estava indo para a colina em que um dia Thalia já esteve em forma de pinheiro. Percy o seguiu, apressando o passo para alcançá-lo.
- Nico! – gritou.
Nico se virou, com o cenho franzido. Ao vê-lo, porém, emburrou mais uma vez a cara.
- O quê? – perguntou, ríspido.
- Você… já vai?
- Escuta aqui, só porque eu salvei a sua vida você não precisa me tratar como se eu fosse seu amigo. Somos apenas conhecidos, nada mais. Agora, se me dá licença, eu tenho que ir embora.
- Mas… eu não te trato assim só por causa disso. – sussurrou.
- Não, é? – riu, irônico. – Percy, sua mãe ou Annabeth nunca te ensinou que mentir é feio, não?
- Por que você não fica só para o jantar?
- Porque eu simplesmente não quero. Agora, se me dá licença, vou embora…
Ele se virou e voltou a caminhar. Mas Percy não ia desistir tão facilmente.
- Ei, espera!
- O quê?! – gritou.
- Você ainda sente raiva de mim, não é mesmo?
Nico ficou estático. Arregalou os olhos e, lentamente, encarou diretamente os olhos de Percy.
- Eu ainda posso sentir um pouco de raiva, é claro – respondeu, friamente. – Entenda, Percy, Bianca era minha irmã, minha única família, na época. Eu precisava achar alguém para culpar… Foi injusto? Talvez. Mas eu era apenas um garoto imaturo que ainda jogava Mitomagia. Você era a única pessoa que eu poderia considerar culpado, por mais errado que estivesse.
- Mas…
- Se eu partisse em uma missão junto com Annabeth e te prometesse que ela iria ficar bem, depois voltasse dizendo que ela não havia sobrevivido, o que você faria? – Percy ficou calado. – Provavelmente, teria a mesma reação que eu tive. Talvez até pior… não, acho que não. O fato é – abaixou o olhar. – que, talvez, você pudesse me entender, se passasse pelas mesmas coisas que eu passei.
- Nico, eu perdi muitos amigos durante a guerra contra Cronos!
- Amigos não próximos. Talvez, no máximo, aquele tal de Charles. Mas o resto… simplesmente eram pessoas que você não conhecia, na grande maioria. Já eu, Percy, eu perdi minha mãe, primeiro. Depois, a minha irmã. E quando você caiu no… – de repente, ele se calou, como se fosse falar alguma coisa importante.
“Creio que tenha entendido o que eu quis dizer.”, disse, algum tempo depois. “Adeus, Percy.”
- Adeus? Como assim?
- Digamos que eu não planeje voltar aqui nunca mais… vocês irão ficar melhor sem o filho de Hades esquisito.
Nico suspirou e voltou a andar, com a cabeça abaixada. Percy não conseguia entender. Ele não havia dito que sentia um pouco de raiva? Então, por que ele o tratou daquela forma, como se o odiasse e se arrependesse de ter lhe ajudado?
Percy não entendia. Voltou, em passos lentos, para onde estavam os outros semideuses. Ele ainda me odeia, concluiu.
Mas Percy nem imaginava que estava errado. O que Nico realmente sentia era ódio de si mesmo. Ódio por amá-lo… por, em algum momento, ter se iludido, criado esperanças de que ele resolvesse largar Annabeth para ficar com ele.
- Eu sou um burro, mesmo – pensou, enquanto descia a colina. – Ele nunca faria isso. Percy nunca deixaria Annabeth por mim…
E, enquanto andava, Nico sentiu uma vontade absurda de voltar lá e dizer para o filho de Poseidon tudo que sentia por ele. Mas precisava se controlar. Com a cabeça abaixada, seguiu andando. E viajou nas sombras, pouco tempo depois, para o palácio de seu pai.
Nico sabia que nunca teria uma chance. Mas havia uma parte dele que ainda acreditava nisso. Só que não deveria se iludir.
E, mais uma vez, Nico não tinha praticamente ninguém, além de um pai que mal ligava para a sua existência, uma madrasta louca com uma mãe que tinha uma fixação por cereais e Hazel. Mas sua devia deixar sua meia-irmã em paz, vivendo feliz com Frank, sem um esquisitão perto dela.
Havia uma grande diferença, agora. Uma das únicas pessoas que ele considerava especialestava viva. Porém, nunca iria querer ele.
E, como sempre, Nico estava só.


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Notas finais do capítulo

Então... vamos ver os pontos positivos... EU NÃO MATEI NINGUÉM NESSA ONESHOT! TUTS TUTS TUTS TUTS TUTS! PARTY HARD NO CHALÉ DE HADES, TODOS CONVIDADOS U.U
Enfim... comentários me deixam feliz e me estimulam a postar mais. Críticas (desde que construtivas) serão sempre bem-vindas. ^^



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