TayNip O Amor de Uma Nova Geração escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 32
O teste


Notas iniciais do capítulo

(repostado e corrigido)
Ola
desculpem eu devia ter postado ontem
mas eu estava com um bloquei criativo gigante, ainda estou, tanto que estou acahando esse capitulo uma droga, mas em fim eu precisava postar, porque acho que só vou poder postar na segunda que vem então eu ficaria super ultra atrasada.
eu não terminei o bonus de natal a tempo para o natal. então eu não bostei, mas ele não iria interferir em nada já que se passa em outro distrito com outro personagem, mas talvez eu o coloque no final.
só mais cinco capitulos e a fic acaba, eu sei, eu estou muito triste eu queria aumentar, mas não tem mais o que contar, a historia dos personagens já tem um fim na minha cabeça.
desculpem pelos erros ortograficos desse capitulo, o escrevi agora nas ultimas duas horas, e não tive tempo de revisar, amanha tenho um aniversario, depois ano novo, depois paia e aio só segunda feira.
prometo depois postar o capitulo revisado e sem erros.



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P.O.V. Taylor.

Acho que isso é meio que um sinal! Passei parte da noite olhando para o teto do meu quarto, tentando me convencer de que hoje não teria importância nenhuma, parte ouvindo a chuva cair pesada lá fora e uma parte bem pequena dormindo de cansaço e não de sono, porque se dependesse do sono eu não dormiria, minha mente estava ligada a mil.

Mas quando eu abri os olhos, sendo acordado pelos primeiros raios de luz do dia eu percebi que havia deixado minhas cortinas abertas, e pousado ali em minha janela bicando o vidro e depois repetindo o som que o vidro fazia com a batida estava um tordo, lindo e negro! Se isso não é um sinal eu não sei o que é!

Assim que o tordo voa para longe eu me sento e olho em meu relógio, seis da manha! Eu estou determinado a não deixar essa bobagem acabar com o meu dia! Isso está me enlouquecendo a tempos, tanto tempo que eu estou ficando paranoico! Ainda tenho mais dois anos para decidir, mudar de ideia caso alguma coisa saia errado, ou melhor dizendo de jeito que se encaixe no meu caso, escolher alguma coisa! Eu estava decidido a não deixar esse teste idiota acabar mais uma vez com o meu dia!

Sim! Hoje é o dia do teste, quer dizer, do primeiro teste, nos próximos dois anos eu farei outros dois, para confirmar ou alterar a minha escolha.

Pulo para fora da minha cama e piso em algo me abaixo e assim que vejo que estou pisando em cima do Livro eu tiro meu pé de cima rapidamente, e o pego. Ontem a noite para me distrair um pouco eu o peguei e comecei a reler pela milionésima vez as histórias, receitas e memórias. O abro em uma pagina aleatória e cai na paginas de receitas medicinais, lembro-me de ter feita cada uma daquelas, várias e várias vezes na minha curta vida e por algum motivo eu me lembro das pessoas me elogiando por eles. Fecho o livro e vou tomar um banho.

Quando desço as escadas não se passou nem meia hora ainda, mas lá estão meus pais e minha irmã passeando pela casa, se arrumando conversando, essa é uma casa Everdeen Mellark pela manha!

— Que milagre! Taylor acordado as seis da manha? — Prim me zoa

— Vim aproveitar a sua adorável companhia irmãzinha! — ela revia os olhos para mim. — Bom dia mãe! Bom dia pai!

— Bom dia filho! Katniss onde foi que você colocou meu avental?

— Lá em cima! Junto com as toalhas do banheiro!

— O que o avental da padaria está fazendo no banheiro? — eu pergunto me sentando a mesa da cozinha. Meus pais se olham e meu pai sorri malicioso para ela.

— Melhor você não perguntar! — minha irmã afirma pegando uma xícara e colocando café.

— Eu vou lá pegar! — diz minha mãe subindo as escadas e meu pai a acompanha.

— Pressão do grande dia não é?

— Não é um grande dia, é só um teste idiota?! — eu falo meio como uma afirmação meio como uma pergunta.

— Que confiança! Ele está surtando com você também?

— O que quer dizer?

— Papai! Está surtando com você?

— Como assim surtando?

— Ele não falou nada com você sobre o teste?

— Até falou! Mas não por muito tempo nem nada válido.

— É acho que o senhor Mellark aprendeu a lição!

— Que lição? — eu estou confuso.

— Nenhuma! Você teve sorte em ser o caçula, só digo isso! — ela diz terminando em um gole seu café,meus pais começam a descer as escadas e tenha a impressão de que Prim percebeu isso primeiro e por isso parou de falar.

— Já está pronta? — minha mãe pergunta a ela, só então me lembro, época de temporada!

— Huhum! Vamos, Simon pediu alguns bem desafiadores hoje!

— Tomem cuidado meninas! — diz meu pai.

— Sempre temos! — minha mãe lhe dá um beijo demorado, e Prim revira os olhos, mas eu sorrio, depois que eles se separam eles sorriem um para o outro e ela vem até mim e da um beijo no alto da minha cabeça, e depois sai.

— você acordou bem cedo! O que houve?

— Nada! Um tordo em minha janela só isso!

— É acho que isso é culpa da sua mãe, nossa casa vive cheia de tordos sobrevoando.

— É acho que sim!

— Então quer ia a padaria comigo ou tem algum outro plano com a Catnip?

— Nip nem sonha em acordar essa hora, eu vou junto!

— Ótimo, tenho uma encomenda grande hoje. A festa de aniversário do prefeito é hoje a noite — havia me esquecido, a família do novo prefeito adora uma comemoração então todas as datas comemorativas são celebradas em grande estilo na praça junto com todo o distrito, entre elas os aniversários da família deles, sempre é muito divertido, tem muita comida, bebida , música e pessoas de todas as vilas se reúnem para festejar, e como meu pai tem a única padaria do distrito, quer dizer que sobra tudo para ele. — Vou precisar de todas as mãos disponíveis!

— Pode contar com as minhas então. — nós terminamos de tomar café e saímos. — Qual foi a encomenda desse ano?

— A mesma de sempre, exceto que eles querem mais um andar no bolo.

— sete andares em um bolo?

— Um andar para cada ano de serviço como prefeito, melhor do que um andar para cada ano de vida. Um bolo de 57 andares seria um desafio e tanto. — eu rio. — O pessoal já está trabalhando, agora Margo também tem uma chave então ela e a Jenesse já estão lá desde de as 5 adiantando, o resto do pessoal viria chegando.

— Esse novo pessoal não está dando folga demais para o patrão não?—eu pergunto rindo, ele sorri.

— O patrão é incrivelmente lindo e generoso então eles não se importam.

A quilômetros de distancia da padaria já consigo sentir o cheiro das coisas sendo feitas.

— Bom dia pessoal! Arrumei mais duas mãos para nós! — diz meu pai quando entra e cumprimenta o pessoal. Eu faço o mesmo.

— Caiu da cama garoto? — Agenor me pergunta.

— Mais ou menos! — eu sorrio. A padaria tem crescido muito desde que meu pai a montou, não em tamanho, mas em trabalho, em clientes, e em funcionários, durante meus quinze anos de vida, eu vi pessoas trabalhando aqui por anos e depois saindo por algum motivo, estudos, outro emprego, uma mudança de distrito, uma aposentadoria merecida! E também havia Agenor, que sempre disse que só pararia de trabalhar na padaria quando seu coração parasse de bater, em nenhuma outra circunstância, mesmo estando velho, e precisando de vez em quando de uma cadeira de rodas para andar se ficar muito tempo em pé, ele continua lá, firme e forte, não tem um dia que eu não tenha ido a padaria e visto Agenor lá, trabalhando alegre e sorrindo para todos os clientes. Antes ele ficava na cozinha, depois passou para os fornos e depois para o atendimento, agora ele fica basicamente no balcão cuidando dos pagamentos. — Já pensou na sua aposentadoria.

— Meu coração ainda está batendo garoto!

— E o dia que ele parar de bater, isso tudo aqui vai ficar um caos! — diz meu pai pondo seu avental e entregando um a mim. — Hoje vai ser uma loucura aqui Agenor, temos a super encomenda e ainda as encomendas diárias e o atendimento normal. Se precisarmos está pronto para literalmente colocar a mão na massa?

— Elas estão ao seu dispor! — ele diz erguendo as mãos, então nós entramos na sala de confeitar, onde Jenesse e Karen confeitavam cinco tortas ao mesmo tempo cada. As duas trabalham aqui tem quase dois anos, são as mais jovens, começaram aqui logo que saíram do colégio.

— Bom dia loiros! — diz Jenesse

— Bom dia Jen! Bom dia Ka! — eu respondo e vou lavar minhas mãos na cozinha onde Margo, Bethany, Tereza, Jorge e Alby estavam fazendo uma porção de coisas. — Ola gente!

— Bom dia! — eles fazem coro.

— Que bagunça que está aqui!

— Isso porque ainda não chegou perto nem da hora de abrir e nem da entrega! — Diz Londi saindo do deposito com um saco enorme de farinha na mão, eu o pego dela. — Ai obrigado senhor cavalheiro.

— Onde você quer que eu ponha?

— Na sala de confeitar, acho que já está lotado demais aqui! — Londi era um ano mais velha que eu e é filha de Margo, ela devia ter vindo para ajudar a mãe ela está sempre aqui ajudando.

— Taylor você e eu vamos fazer o bolo! Topa? — pergunta meu pai quando eu coloco o saco de farinha em cima da mesa perto de Jen e Ka.

— Claro! Agora?

— Não, vamos deixar para mais tarde assim eu entrego o bolo fresco!

— E se não der tempo ?

— Se você me ajudar, vai dar tempo sim. Vamos ajudar o pessoal com o resto enquanto isso.

— O que eu tenho que fazer?

— Qualquer coisa! Eu vou ajudar as meninas aqui, você pode ajudar o pessoal lá dentro, não vou nem entrar para não ver a sujeira que eles devem estar fazendo.

— Bem sensato da sua parte. — entro e vou ajudar Margo com os salgados.

— Taylor querido, eu preciso de um grande favor seu!

— Pode falar.

— Londi está com aquele problema de novo, aquele no estomago lembra? — eu afirmo — e da ultima vezo que a salvou foi aquele seu remédio!

— Ele não é meu exatamente, aprendi a receita no Livro dos meus pais! Eu só o fiz.

— Eu tentei fazer, mas ficou horrível., ela não quis nem tomar. Te agradeceria mil vezes se você fizesse de novo um pouco para mim!

— Claro! Acho que eu vi a planta para ele perto da campina, amanha u te entrego pode ser?

— Com certeza, você é um anjo, e leva muito jeito com isso.

— Só porque eu passei a minha vida lendo e relendo aquele livro! — para tentar entrar mais na vida dos meus pais, tentar entender tudo, principalmente depois deles me contarem sobre os jogos, eles disseram que queria fazer aquilo de um jeito que eu ficasse mais forte, e não com medo, na época eu não entendi agora eu entendo, e aquele livro me ajudou a fazer isso.

Passei as duas horas que se seguiram dentro da cozinha fazendo salgados, massas e recheios, conversando com o pessoal e ouvindo histórias bizarras, sem para de gargalhar um segundo se quer. Ali sempre foi um ambiente agradável, é bom saber que continua assim! E por alguns minutos minha mente de volta pensa nos testes de hoje, mas só por alguns minutos, eu ainda estou determinado.

— Taylor! Hora do bolo! — meu pai grita da sala de confeitar. Eu limpo minhas mãos no avental agora imundo e vou para lá, uma das massas já estava pronta. — Só faltam seis, você faz e eu confeito! — eu afirmo e vou para a batedeira começar meu trabalho. Depois de alguns minutos em silencio meu pai começa a falar. — Então...Ansioso para hoje?

— Ansioso não é bem a palavra, não sei como descrever.

— Só lembre-se de seguir aquilo que você quer e não apenas o que o teste diz.

— Farei isso! — assim que eu souber o que eu quero! Depois disso ele fica em silencio. — Só um conselho sábio? — eu pergunto meio irônico, estou acostumado com textos motivacionais e não com umas poucas palavras.

— Estou experimentando me manter o mais longe possível disse dessa vez! — então me lembro de Prim perguntando se ele estava pirando comigo, ele deve ter surtado com ela, mas não consigo imaginar meu pai surtando, me lembro de algumas brigas deles na hora do jantar falando sobre como era importante fazer a escolha certa, mas sempre que eles começavam, eu me desligava completamente. — Mas se você quer um conselho eu vou lhe dar. Eu não sei muito bem como funciona o teste, eu não tive que fazê-lo e Prim não me contou basicamente nada sobre ele, mas eu sei que vão lhe fazer perguntas, avaliar suas habilidades físicas e seu desempenho escolar e depois de algumas semanas vão mandar os resultados para o colégio em envelopes. O que eu tenho a dizer é: Aja como se fosse apenas você e um amigo seu conversando, responda o mais sincero possível, e caso você já tenha feito alguma escolha, não deixe essa escolha te influenciar na hora do teste — isso não será um problema, eu quero dizer, mas não digo. — as vezes você pode ter feito uma escolha por simples impulso e se basear nela para responder as perguntas, não faça isso. E não pense que o teste vai dizer o que será da sua vida agora, você ainda tem total e livre escolha. De qualquer coisa, e saiba que nós vamos apoia-lo em qualquer que seja a sua! — por algum motivo as palavras do meu pai me acalmaram, eu ia seguir completamente aquele conselho.

— Obrigado pai!

— Fui longe demais?

— Não! Foi na medida! — eu falo sorrindo e o ouço rir. — Então qual vai ser a teoria a ser seguida com o próxima Everdeen Mellark — eu brinco.

— Ah bem que eu queria, mas sua mãe não concordaria nunca. você mesmo já foi um incidente!

— Ah obrigado pai! É ótimo lembrar isso! — eu falo parecendo um pouco magoado, mas eu rio, já haviam me contado que eu não havia sido planejado, e eu realmente não me importo, o que importa é que eu estou aqui.

— você sabe que foi um incidente muito bem vindo, não aja como se não fosse amado.

— Quem não é amado? — minha mãe entra na cozinha e vai até o meu pai.

— Taylor está fazendo drama por ser um incidente! — eu digo brincando, e eles riem.

— Como foi? — meu pai pergunta.

— Nickolas estava lá, e ele se juntou a nós, e eu tenho a impressão de que não foi a primeira vez que ele caça com Prim já que ele não se impressionou nada quando ela acertou o esquilo com a flecha na mão!

— você ainda tem duvidas de que aqueles dois se encontram a muito tempo?

— Não mais! Prim me disse que hoje é o dia do teste. — minha mãe fala eu olho para ela e afirmo. — Não fique nervoso, é o primeiro, ainda tem mais dois anos para confirmar a sua escolha, — eu não consigo evitar sorrir um pouco sarcástico. — Ou fazer uma! — acho que minha mãe percebeu. — Não é a decisão da sua vida, é só uma ajudinha a mais! — eu sorrio para ela, minha mãe era incrível, ela podia descobrir coisas sobre nós com tanta facilidade, desde que não fossem coisas relacionadas ao coração, essa área é com o meu pai.

— você ficou chateado quando Prim escolheu a Floresta pai?

— Não eu não fiquei não era uma escolha entre seguir sua mão eu a mim, eu sempre tentei deixar isso bem claro para vocês, que mesmo com a mídia em cima, a que sobrou mesmo com os nossos esforços para deixá-las longe de vocês, pedindo respostas sobre isso, quem iria seguir quem, vocês têm que seguir com a própria vida, fazer as próprias escolhas. E afinal ela não escolheu a floresta ela escolheu os dois, ela trabalha aqui também lembra?

— Mas e quem vai seguir o império da padaria Mellark?

— Bom se vocês escolherem não seguir, nenhuns dos dois, ainda terão pessoas que trabalham aqui, sempre teve e sempre terá mesmo depois que a gente se for. Nem sempre os donos trabalham no lugar! Não se preocupe com isso na hora de fazer as suas escolhas.

— Não seu preocupe! Vai dar tudo certo, ainda tem muita coisa para acontecer até você tomar a verdadeira decisão. — diz minha mãe, ela vem até mim e beija minha cabeça.

— Por que vocês estão conversando? Não tem uma entrega enorme para fazer? — Prim diz entrando na cozinha e vestindo seu avental e depois passando por nós para a cozinha.

— Viu não se preocupe, Prim é capaz de fazer as pessoas trabalharem aqui! — Diz meu pai e nós rimos.

— Bom eu vou lá ajudar o Agenor lá fora, porque vocês sabem que eu aqui sou um desastre completo.

Trabalhamos os três Mellarks no bolo por cerca de duas horas, e então eu tive que ir antes que eu me atrasasse para o colégio, ou melhor, atrasasse para buscar Nip. Quando eu chego ao portão da vila ela está lá olhando para a minha casa de braços cruzados me esperando, eu sorrio, chego por trás dela e tapo seus olhos.

— John? — ela diz rindo e segurando minhas mãos, eu as tiro dela e a viro pelos ombros.

— Nem brinque com isso! Nem brinque! — ela ri de novo, fica na ponta dos pés e me beija, eu simplesmente adoro poder estar nesse momento.

— Onde você estava?

— Padaria! Hoje é a festa do prefeito!

— Ah é verdade! Se eu tivesse lembrado eu teria ido ajudar.

— Ajudar a acabar com os morangos das tortas? — ela revira os olhos e espalha meu cabelo. Eu rio, desde que começamos a namorar esse gesto se tornou muito melhor já nem tento arrumar depois, simplesmente sacudo a cabeça e deixo como está ela diz gostar. — Eu só vou pegar minha mochila em casa e já volto.

— Eu vou com você, to aqui em pé esperando você a dez minutos mesmo!

— Ei você que é a apressada! Eu cheguei aqui na hora! — ela da de ombros e pega a minha mão então nós vamos até a minha casa. Ela sobe comigo até o meu quarto, mas para na porta.

— Caramba, mudou bastante desde a última vez que eu entrei aqui.

— A ultima vez que você veio aqui eu tinha dez anos, se não tivesse mudado, por favor, chamasse a Effie aqui para dar um jeito.

— Acho melhor não, se não acabaria sendo quase o meu quarto.

— Com um pouco mais de rosa talvez! — ela ri. Eu pego minha mochila e ela entra no quarto e começa a fuçar as coisas com os olhos. Se eu soubesse que ela viria aqui eu teria arrumado pelo menos, minhas cobertas ainda estão mal dobradas em cima da cama, e o Livro está jogado nela também, tem sapatos jogados embaixo da mesa, e uma porta do meu guarda roupa está aberto, mas acho que ela se quer percebeu. Quando ela termina de inspecionar o quarto ela me olha e sorri.

— Admito que imaginei que seria bem mais.... Uma zona! Mas até que você é organizado.

— Vamos embora logo. — eu digo pegando a sua mão, mas ela me puxa e quando eu me viro ela sorri para mim e puxa meu pescoço para baixo então ela me beija, eu fico surpreso mas retribuo.acho que foi o beijo mais longo que já demos — Uau! De onde veio isso?

— Bom a gente se beijou no meu quarto, então achei que seria valido no seu também!

— Super válido! — eu digo e ela ri, então nós saímos.

— Você não parece nervoso! — ela diz quando chegamos a metade do caminho.

— Depois de todo o discurso de apoio dos meus pais, eu seria um tolo se estivesse, acho que eu devia ter falado com eles antes sobre isso, teria me poupado muitos pensamentos neuróticos.

— O que eles te falaram?

— Hum... podemos não falar sobre isso agora?

— Claro! Então huuuum...... Como foi a noite dos meninos ontem?

— Foi incrível! Eu finalmente consegui ganhar do Tonny, mas eu tenho a leve sensação de que ele me deixou ganhar, mas de um jeito ou de outro eu ganhei. E depois teve um super desabafo sobre os relacionamentos, parecíamos menininhas, sem ofensa, falando daquele jeito.

— Quais são as novidades?

— Arthur contou pros meninos sobre Avalon, mas obviamente eles já sabiam, e ele contou que até ela sabe, e que ela falou em código que era melhor espera mais um tempo antes de acontecer alguma coisa.

— Código?

— Pois é, aqueles dois são meio complicados, mas tirando isso, eles estão basicamente resolvidos, os dois se gostam, e ele gosta dela de verdade.

— Isso é bom! Então o Arthur pegador está fora de área.

— Em compensação o Enzo pegador entrou em área. Carol “terminou” com ele, se é que eles tinham alguma coisa para terminar. E agora ele vai ocupar o posto do Arthur. Já o Rick e a Jani estão quase tão resolvidos quanto a gente.

— Então isso é bom! — nós chegamos a escola e eu a levo na sala dela.

— O teste vai ocupar a parte do intervalo também para o teste físico então eu não vou te ver! Mas eu vou estar aqui te esperando na saída, nós vamos ser liberados mais cedo, e depois eu te pego na sua casa para a gente ir a festa do prefeito.

— Tudo bem então senhor esquematizado! Vou estar te esperando! — a professora dela entra na sala então ela me da um rápido beijo e eu vou para a minha sala, onde encontro Avalon sentada na mesa de Arthur e ele na cadeira e os dois conversam e riem, junto com Rick e Jani.

— Cadê o Enzo? — eu pergunto jogando minhas coisas na cadeira e me sentando na mesa.

— Bom dia Taylor, nós estamos bem obrigado por perguntar. E Ninguém viu o Lorenzo. Avalon veio sozinha porque ele simplesmente não apareceu juro que vou socá-lo quando o vir! — diz Arthur.

— Arth eu realmente não me importo. — diz Avalon.

— Eu me importo! O filho da mãe mora do lado da sua casa, e não veio nem com você e nem com a Tabata, ele deixou até a própria irmã sozinha.

— você não veio com ela? — eu pergunto a Avalon.

— Ela não gosta muito de mim!

— Ela não gosta de ninguém! — fazemos coro

— Quem não gosta de ninguém? — Enzo chega se sentando em sua cadeira.

— Sua irmã.

— Aquela é um caso perdido!

— Por isso você a deixou e a Avalon sozinhas hoje?

— Desculpe eu perdi a hora de voltar para casa! — ele diz para Avalon.

— Tudo bem, não tem problema! Arth que está fazendo tempestade.

— Tem problema sim! Onde já se viu, deixar uma pessoa andando sozinha por ai podendo andar junto.

— Então porque você não vai Arthur?

— Agora eu vou sim! Todos os dias!

— Realmente não precisa! — diz Avalon.

— Precisa sim! Eu faço questão.

— Você vai ter que passar pela escola duas vezes!

— Eu não me importo.

Os dois começam uma discussão calma que nem parece uma discussão sobre o assunto, os dois já parecem um casal. Nós nos olhamos e depois olhamos para eles e sorrimos.

— Está decidido! Eu sou um cavaleiro, ao contrario de certas pessoas e vou te buscar já que certas pessoas não fazem nem isso! — diz Arthur.

— Aproveita e busca minha irmã também!

— A irmã é sua! Se vira!

— Afinal de contas onde você estava Enzo? — Rick pergunta o que todos queríamos saber.

— Por ai, fazendo umas coisas lá!

— Muito esclarecedor!

— Obrigado!

— Muito bem alunos sentados nas cadeiras de preferência! — diz o professor entrando. — Hoje vocês farão o primeiro teste vocacional, ele irá demorar um pouco,já que a maior parte será feita individualmente, mas assim que terminarem o teste físico, vocês estão liberados. Eu farei o teste medico com vocês onde irão preencher este formulário que eu tenho em minhas mãos falando sobre a saúde de vocês, depois um representante do governo da Capital irá chamá-los um a um para o teste oral, e quando toda a turma tiver terminado vocês farão o teste físico, que não passa de uma aula de educação física a mais para vocês na semana, a diferença é que terão cinco pares de olhos observando vocês! Ajam naturalmente! Se não gostam de esportes ajam como quem não gosta, se gosta ajam como quem gosta. Vocês entenderam. Quanto mais rápido vocês preencherem mais rápido passarão para a próxima etapa e mais rápido serão liberados e como hoje é a festa do prefeito eu tenho certeza de que todos querem ir apreciar a bela fogueira que estão fazendo esse ano no meio da praça, Inclusive eu, então andem logo com isso! — Ele começa a distribuir os formulários e os alunos começam a conversar entre si. — Lembrando que o formulário é individual, então vocês não precisam falar enquanto preenchem!

Preenchemos o formulário médico em silencio e quando todos haviam terminado um homem alto e moreno de terno entra na sala se apresenta como Olivio, ele coloca uma cadeira na frente da mesa do professor, então explica basicamente a mesma coisa que o professor falou, só que com menos intimidade. e depois pede para toda a turma esperar no corredor exceto por Anna Palmmer a primeira da lista de chamada o que significa que seria em ordem alfabética e que eu seria um dos últimos, não sei se fico aliviado ou não, depois do ano todo nervoso com esse teste, e depois de receber tanto conselhos, eu simplesmente não sei mais o que esperar.

Ficamos no corredor tentando fazer o menos de barulho possível, o teste demorou entre quinze e vinte minutos, Arthur demorou 27 minutos, mas acho que foi simplesmente porque ele gosta de falar, depois que as pessoas faziam o teste elas recebiam um papel verde e estavam sendo mandadas para o ginásio, quando Arthur saiu ele passou por nós sorriu e sussurrou “moleza” e então chamaram a Avalon. O tempo foi passando e as pessoas foram sendo testadas, logo só fiquei eu e uma menina chamada Victory.

— Taylor Everdeen Mellark. — ouvir meu nome me fez ter um calafrio e um embrulho no estomago, mas eu me forcei a levantar, é só um teste idiota. Eu entro na sala. — Ola pode se sentar! Everdeen Mellark, esses dois nomes separados já são impossíveis de esquecer, juntos então realmente impossível, eu administrei o teste da sua irmã também! — oh isso é ótimo realmente incrível! — Bom, mas vamos começar. Eu vou fazer uma serie de perguntas e você primeiramente só vai me responder sim ou não. Você pode achar que são perguntas estúpidas, mas acredito, podemos descobrir muita coisa sobre a sua personalidade através delas.

— Tudo bem.

— Vamos começar. você gosta da escola?

— Sim.

— você gosta de andar ao ar livre?

— Sim!

— você tem algum relacionamento afetivo?

— Sim!

— você gosta do seu distrito?

— Sim!

— você tem vontade de morar em outro?

— Não!

— você já trabalhou em algum momento da sua vida?

— Depende se...

— Sim ou não apenas!

— Sim! — mas não sei se ajudar na padaria conta como trabalho, eu acho que conta.

— você já participou do oficio de um se não dos dois de seus pais?

— Sim

— você gostou deles?

— Sim! — começo a ficar nervoso de novo.

— você os escolheria como seu meio de oficio? — tudo bem, agora eu não sei o que responder, como explicar tudo em apenas sim ou não? Eu exijo poder responder corretamente essa resposta. Mas eu não posso. Eu simplesmente não posso. — você quer que eu repita a pergunta? — ele pergunta não de modo grosso e ofensivo como se estivesse me acelerando para responder, foi de jeito calmo, como se realmente estivesse achado que eu não havia ouvido.

— Sim!

— você escolheria...

— Não! essa foi a minha resposta, sim eu escolheria! — digo pensando no dia que tive hoje, sentado nas mesas com meu pai e minha irmã ajudando a confeitar aquele bolo, que me fez voltar para outros momentos da minha vida, momentos tão felizes quanto aquele, momentos semelhantes, sim eu gosto daquilo, sim eu escolheria, mesmo não tendo 100% de certeza, eu escolheria, eu seria feliz lá, só não sei quanto, ou se o suficiente.

As perguntas que se seguiram foram mais leves, coisas realmente sem noção nenhuma. Mas ele anotava tudo com o devido cuidado. Não conseguia enxergar por cima da prancheta, mas podia ver a sua concentração, o que poderia haver de tão explicito em sim ou não?

— Muito bem! Agora eu vou fazer perguntas mais diretas, você tem que me responder sinceramente.

— você já tem alguma ideia do que pretende fazer como profissão?

— Não exatamente.

— Mas você disse que seguiria o oficio dos seus pais.

— Sim, mas eu não sei se é o certo para mim.

— O que você gosta de fazer quando está fora da escola?

— Andar por ai com a minha namorada, com os meus amigos, ficar na campina no meio das plantas, jogar vídeo game com meus amigos, ficar na padaria com o meu pai e minha irmã.

— Sua irmã optou por fazer duas escolhas, você seguiria o exemplo?

— Talvez, mas não acho que eu seja um bom caçador, eu gosto da floresta, mas não para caçar.

— Então quais são as suas habilidade?

— Eu... Eu não sei. Eu sei me locomover bem, eu pego facilmente caminhos, eu sei onde está cada planta na floresta, quando eu preciso eu sempre sei onde achar, eu sou bom na cozinha, meu pai me ensinou tudo o que ele sabe, e eu acho que eu faço direito quando eu faço, e....—eu me lembro do que Margo disse de manha. — E eu sou bom em fazer remédios através de plantas, minha mãe me ensinou as coisas que meu avó ensinou a ela, e eu sou bom em fazê-las. Pelo menos é o que dizem.

— Remédios através de plantas? E cozinhar também, é uma grande mistura dos dois! Seus pais eu digo — eu afirmo com a cabeça percebendo também. — Tudo bem as palavras que eu falarei agora vão testar a sua mente para respostas rápidas e objetivas, me responda o que vier a sua mente, a primeira coisa, sem pensar. Agora! Azul.

— Céu.

— Proteção.

— Família.

— Amor.

— Catnip.

— Força.

— Meus pais.

Ele disse mais uma porção de perguntas, mas a ultima foi a que realmente fechou o dia.

— Distrito 12

— Lar! — foi o que veio imediatamente, o distrito 12 é o meu lar, e não importa o que diga no resultado, quais distritos irão me sugerir, eu não sairei daqui!

— Muito bem obrigado Taylor, pode se juntar aos outros no ginásio! — ele me entrega o papel verde, que dizia apenas aluno liberado. — O resultado sai em algumas semanas, espero que o ajude a decidir.

— Eu também!

O ginásio estava completamente diferente do corredor silencioso, todos gritavam suas perguntas e suas respostas, achei a minha turma no canto da arquibancada e me juntei a eles.

— Como foi? — Rick me pergunta quando eu me aproximo.

— Arthur tinha razão. Foi moleza! — eu digo irônico. — só não sei como aquelas perguntas vão fazê-los descobrir o que é melhor para mim!

— Pois é seria mais legal se eles extraíssem um pedaço do nosso cérebro para avaliar nossas capacidades. — zoa Arthur.

— há, há! O pior já passou agora é só esperar o resultado.

O professor tinha razão, foi uma aula de educação física, com até o nosso professor, fizemos alguns exercícios estúpidos e depois de corrermos pela quadra como o ultimo exercício, fomos liberados, troquei de roupa e fiquei na frente da sala de Nip, faltava quase uma hora, o teste realmente demorou muito. Fiquei alguns minutos a olhando pela janela, até que ela olhou e me viu, ela sorriu para mim, e as amigas dela começaram a zua-la, mas ainda bem que a professora não viu se não eu seria expulso dali, ou convidado a entrar e assistir a aula, e digamos apenas que essa serie não foi uma das minhas melhores, prefiro não recordar nunca mais.

Na saída Nip não me perguntou nada sobre o teste e eu fiquei feliz por isso.

Quando cheguei a casa achei um bilhete dizendo que estavam todos na praça arrumando o Buffet e que eu devia ir direto para lá. Tomei meu banho me arrumei e fui para a casa de Nip.

(...)

A primeira coisa que vi quando chegamos a praça foram chamas, enormes, uma fogueira gigante estava plantada no meio, bancos e cadeiras haviam sido espalhados por toda a praça, haviam pessoas em todos os lugares, onde geralmente as pessoas vendem coisas ali estava sendo usado como restaurante, onde pessoas desconhecidas, provavelmente contratadas pelo prefeito, serviam as comidas feitas pela equipe do meu pai que também estava espalhada pela multidão se divertindo na festa. Eu e Nip fomos dar oi para nossos pais e depois nos sentamos em um banco perto da fogueira.

— Eu não aguento! Eu tenho que saber pelo menos uma coisa! — eu sorrio eu sabia que ela não iria conseguir ficar por muito tempo sem perguntar nada.

— Pergunte.

— Como você está?

— Eu estou bem, de verdade, foi melhor do que eu achei que seria. Eu acho que vai ate ajudar, de verdade.

— Então é só isso que eu precisava saber, já fico aliviada.

— Ola TayNip! — nós olhamos para trás e lá estão Avalon e Arthur.

— Ola Arthlon! — diz Nip eu a olho mas ela apenas da de ombros. Eu rio. E Avalon cora, mesmo a luz da fogueira da para perceber.

— Arthlon? — Arthur pergunta. — Até que não ficou ruim eu gostei!—e Avalon cora mais ainda. — E lá vêm... seja lá qual for o nome para Rick e Jani! — nós rimos e eles aparecem dando a volta na fogueira.

— Quando o professor falou fogueira eu não imaginei que fosse um incêndio no distrito igual a essa aqui! — diz Rick.

Conversávamos e riamos quando Nip puxou a minha blusa.

— Que foi?

— Olhem lá! — ela aponta para um ponto do lado do Prego onde o Enzo está, conversando e rindo muito com uma garota, e então de repetente eles começam a se beijar intensamente. — Ai meu Deus!

— Espera um pouco, aquela não é a Tyfii? — pergunta Rick eu tento enxergar melhor.

— Quem? — Nip pergunta.

— Tyfanie, minha prima! — ele responde. — É ela sim, eu a vi quando eu sai e ela estava com aquela roupa! Eles não vão se desgrudar nunca? Só o que me faltava ter o Enzo na família agora!

— Desde quando... — eu começo.

— Ela sempre me dizia que meu amigo era muito bonito, mas eu não achei que os dois fossem acabar... assim!

— Acostume-se Rickardo, a vida é cheia de reviravoltas!


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Notas finais do capítulo

pra mim ficou meio bosta, mas em fim
ninguem me mandou o numeor de telefone, então meu grupo do whats continua inexistente, mas a partir do momento em que vcs mandarem ele existira,
pffffff comentem, eu preciso muito dos comentarios para me animar, principalmente agora na reta final eu imploro, pff comentem