TayNip O Amor de Uma Nova Geração escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 19
Primeiro dia de aula


Notas iniciais do capítulo

E como sempre eu estou atrasada, mas para compensar esse capitulo é bem grandinho, e tenho uma novidade para vocês que eu acho que vocês vão gostar, eu tinha decidido que essa fic só teria mais 2 capitulos esse e o ultimo, mas eu resolvi que não, porque tem algumas questões que ficariam ml explicadas, então eu não sei quantos terão, mas não serão mais que 30 no maximo 25, mas vejam por um lado eu tinha começado essa fic em fevereiro como objetivo de ter apenas 15 capitulos!!!!
bom espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/465005/chapter/19

19

15&13

Só mais dois dias! Mais dois dias até que a Nip volte, eu queria que ela voltasse amanha, assim eu poderia entrar no colégio de mão dada com ela e esfregar na cara do John, mas ela estará em um trem enquanto eu estou na aula então eu vou ter que entrar no primeiro dia sozinho. Liguei para os rapazes agora de manha, Enzo está se “despedindo” de Carol, ela vai embora hoje no final da tarde. Rick está fazendo trilha com o pai, e Arthur está em um trem voltando da casa da avó no 8. Então eu estou oficialmente sozinho. Então eu me lembro. Avalon, eu tinha prometido levá-la a alguns lugares necessários para a sobrevivência dela no 12. Já estava tão acostumado a andar pelo distrito que seria apenas mais um passeio para mim, Avalon é uma garota legal, só precisa se enturmar um pouco, se os rapzes não estivessem todos ocupados eu a apresentaria a eles, e as garotas também, apesar de eu não saber se ela se daria bem com elas. Passo alguns minutos pensando nisso mas meu pensamento se volta para uma coisa, Nip, Nip se adapta bem em qualquer lugar, estando comigo e com os meus amigos, ou com as namoradas dos meus amigos, ou com as amigas dela, que aumentam de numero cada ano em que ela está em uma sala diferente e conhece novas pessoas, ela se adapta bem até demais, ela poderia se adaptar muito bem na capital, estou angustiado por não saber noticias dela, eu quero saber se ela foi castigada, e quero saber como ela está, da ultima vez que nos falamos ela disse estava sentindo falta de mim, mas ela não diz muito do que acontece lá, quando eu perguntei se ela fez amigos ela disse simplesmente sim, acho que ela está evitando me contar as coisas boas do colégio, para que eu não sinta que a estou obrigando a desistir de tudo aquilo por mim.

Tenho pensado muito no que conversamos quando eu a levei na estação. Sobre o que fazer depois, sempre que começava a pensar nesse assunto minha mente se fecha, como se ela fosse um baú e quando você abrisse tivesse apenas um papel escrito “vazio”, eu precisava me decidir logo. Catnip ainda tem cinco anos, mas eu só tenho 3. Eu vou ter que decidir antes dela, ou seja a minha ideia de escolher algo perto do que ela escolher está completamente descartada, ajudaria muito se eu fosse bom com alguma coisa, mas as vezes eu sinto que nada que eu faça será o bastante, sempre vão esperar mais de mim, o filho dos amantes desafortunados, nunca foi uma coisa ruim, nunca fui mimado ou descriminado por esse fato, a única coisa ruim disso é que as pessoas tem esperanças demais em cima de mim, principalmente depois que a minha irmã resolveu seguir os paços da minha mãe, todos esperam para ver o que eu vou fazer, eu sei que eu7 tenho que pensar por mim, mas é muito difícil pensar por mim quando a minha mente tem um grande vazio!

— Taylor hora de levantar! — eu já estava em pé a mais de uma hora, já havia tomado banho e me arrumado mas eu tinha voltado para cama e deitado com a cabeça para fora da cama para ver se eu consegui pensar melhor, não consegui! Então me levanto sacudo os cabelos e saio.

— Bom dia! — eu digo beijando a bochecha da minha mãe que está lavando a louça.

— Boa tarde quase! — ela diz.

— Eu estava pensando! — eu digo e me sento-me à mesa pegando um bolinho que sobrou do café.

— Não preciso nem perguntar em quem não é? — minha mãe ri.

— Nela também!

— Também? Tem mais gente?

— Na verdade tem mais coisa! Não gente, obvio que não, só tem ela.

— Tudo bem então e que coisas seriam?

— Nada importante! — na verdade era uma coisa muito importante só não me sentia a vontade para conversar com os meus pais sobre isso.— Papai já foi?

—Sim! Agora pouco.

— Prim?

— Saiu com o Nickolas. De novo.

— Ela não está saindo muito com o Nick não? — ela para de lavar a louça e olha sorrindo para mim.

— Está dando uma de irmão preocupado com a Prim?

— Claro que não! só estou colocando os fatos!

— Tenho certeza de que se Nip estivesse aqui você não estaria!

— Mas é diferente!

— Onde? — ela me pergunta rindo. Eu reviro os olhos.

— Em algum lugar mãe! — ela ri mais e volta a lavar a louça. Eu já disse que u amo muito a minha mãe? Se não, eu muito a minha mãe.

— Eu vou sair mais tarde, vou a floresta e depois vou para a padaria encontrar o seu pai, quer ir junto? — se fosse só a padaria eu iria, mas eu não queria ir a floresta vê-la caçar. Eu gostava da floresta, mas gostava dos animais também, não tinha vontade de virar vegetariano nem nada, mas se eu ver o animal com pelo, olhos, e morto, eu simplesmente não consigo comer.

— Prometi que levaria a Avalon em alguns lugares hoje! Eu encontro vocês na padaria depois pode ser?

— Claro, você já não mostrou os lugares para ela ontem?

— Er... é... mas... faltou, alguns! — minha mãe me encara por alguns segundos.

— Vocês nem saíram da vila não é?

— Não conte aos pais dela! — eu peço.

— Tudo bem! mas se ela topou ir hoje já é algo bom.

— Pois é! Teve noticias da Nip?

— Não falei com o Gale! Dá uma passada lá para ver se eles souberam alguma coisa! — eu estava evitando um pouco meu futuro sogro, desde que ele presenciou o meu beijo de despedida com a Nip, mas uma hora eu teria que aparecer, eu tinha que dizer uma coisa para ele também, estava com medo, mas eu teria que falar, seria rude de minha parte se eu não falasse.

— Tudo bem! eu vou depois do almoço. Vamos ser só nós dois?

— Sim! E já que você tocou no assunto poderia me ajudar com isso não é?

— Claro! — eu me levanto e ajudo a preparar alguma coisa para comermos, nós conversamos e rimos e depois de comermos ela saiu em direção a floresta e eu em direção a vila do lado.

já estava tão acostumado a entrar na vila e esperar por Nip no portão, que eu parei nele quando cheguei só então me dei conta e voltei a andar me sentindo estúpido, resisti a tentação de dar a volta e falar apenas com Cloe pela janela da cozinha co o eu fazia quando não queria encarar Gale, ou seja sempre, e subo os degraus da escada da varanda e toco a campainha.

— Ola! — graças a deus Cloe atende.

— Ola Sra. Hawthorne! — eu não os chamava pelo primeiro nome quando me dirigia a eles pessoalmente, pelo menos não mais.

— Estava sentindo sua falta, entra!

— A não precisa eu só vim...

— Que isso! entra! — ela me puxa para dentro delicadamente, Gale que estava na sala que é do lado da porta se levanta.

— Ola Sr. Hawthorne. — ele se aproxima e aperta a minha mão.

— Ola! Veio visitar ou por outro motivo?

—Eu queria saber se vocês tiveram noticias da Nip.

— Sim, ela ficou de castigo porque uma das instrutoras não gostou do comportamento dela, e ela foi proibida de fazer ligações com mais de 5 minutos uma por dia. — eu afirmo, então esse foi o castigo, e essa historia de instrutora que não gostou do comportamento? Nip não contou que foi por causa de uma ligação fora de hora, então eu com certeza não contaria. — Eu não sabia que era tão rígido lá, mas de qualquer maneira ela disse que não vai ficar, mas isso já era obvio, pelo menos ela foi e viu como é.

— Sim! Pelo menos agora ela pode dizer que não gosta de lá. Que horas ela chega na terça?

— No meio da tarde.

— Que pena! Eu queria ir buscá-la na estação. Mas eu tenho aula!

— Vocês podem se ver na escola e depois! — diz Gale.

— Então eu tenho permissão para levá-la para sair depois da aula?— Gale olha para Cloe e eles têm uma conversa silenciosa com os olhos.

— Tudo bem! Mas eu a quero em casa entes das 10.

— Com certeza! Obrigado! — alguma coisa toca na cozinha.

— Meu bolo de carne. Fica para comer Taylor?

— Obrigado, mas eu acabei de almoçar com a minha mãe.

— Ah Katniss, como ela está? Faz tempo que não nos falamos contando que moramos praticamente do lado.

— Ela está bem! também diz que deviam se ver mais. ela vai a padaria hoje se quiserem aparecer!

— Ah sim, obrigado por avisar, eu vou ver o meu bolo! Com licença meninos! — ela sai nos deixando sozinhos,tudo bem era hora de falar.

— Sr, Hawthorne, eu queria dizer, na verdade pedir, eu não sei bem..

— Fale de uma vez, antes que você vomite! — ela diz serio mas tem um sorriso em seu rosto, acho que ele estava começando a me aceitar de novo.

— Tudo bem! eu queria dizer que quando a Catnip voltar, eu vou pedi-la em namoro, e eu queria sua aprovação primeiro, eu não conseguiria fazer isso sem falar com, o senhor primeiro.

— Eu esperava que isso acontecesse, não agora nesse momento, mas depois do que conversamos no hospital já não havia duvidas, eu pensei bastante e tudo bem, eu permito, mas se você fizer qualçquer coisa...

— Eu não vou. — eu devo estar sorrindo feito um bobo.

— Eu sei que não vai! Mas mesmo assim é bom avisar antes para que não haja duvidas!

— Concordo. — Cloe volta da cozinha, duvido que ela não estivesse ouvindo.

— Acho muito bonito você o que você está fazendo Taylor! — ela diz colocando o braço em volta da cintura do marido. — Toda essa historia de pedir primeiro é muito fofa, Gale demorou séculos pra pedir para os meus pais!

— Cloe, informação desnecessária. — ela diz e nós rimos.

— Bom, eu tenho que ir, obrigado por tudo, até depois

— Tchau!

Eu me despeço e saio. Devo estar com um sorriso muito bobo no rosto, mas eu não me importo, estava tudo saindo como eu sempre sonhei. Eu pediria Nip em namoro na terça a noite, e em fim depois de todo esse tempo, passo na frente da casa de Enzo e ouço barulhos atrás da casa e vou até lá para ver, dou de cara com uma cena um tanto constrangedora, Carol está encostada na parede e as mãos dela estão agarradas com toda a força nos cabelos de Enzo que tem uma mão de apoiada na parede de cada lado da cabeça dela, eles estão se beijando, se é que se pode chamar aquilo de beijo, estava mais para um ataque.

— Boa tarde! — eu digo e os dois pulam de susto, Carol cobre a boca reprimindo um grito, e Enzo se engasga tropeçando. Eu rio, ela percebendo a situação começa a ficar vermelha, quase da cor dos seus cabelos e Enzo ri enquanto tenta arrumar os cabelos que estão uma completa bagunça. — Sabe se vocês queriam uma demonstração de afeto tão carnal deviam ter ido para um lugar mais reservado.

— Esse era um lugar reservado até que você apareceu.

— Pelos barulhos que você estavam fazendo em breve já não seria reservado mesmo que eu não tivesse vindo. — Carolyne cora mais ainda. — Calma Carol sou só eu, não é como seu eu nunca tivesse visto o quão intensa é a relação de vocês! —ela põem as mãos tapando todo o rosto e grunhe. — Tudo bem desculpe, mas eu não pude evitar, quando é que vocês contarão para os seus pais?

— Quando você pedir a Nip em namoro — Enzo brinca, mas ele não sabe.

— Terça!

— O que?

— Isso mesmo! Terça, eu já pedi para os pais dela e eu vou levá-la para sair na terça depois da aula e eu vou pedir. — eles se olham. — Não fiquem tão surpresos, não acham que já demorou de mais não?

— Sim! Só não achava que você estaria tão confiante quanto a isso, quer dizer, você pediu para os pais dela?

— Pedi, é o certo.

— E você ainda está vivo?

— Não Enzo eu sou um zumbi!

— Hahá! Muito engraçado! De onde você tirou toda essa coragem em?— ele me zoa passando esfregando as mãos nos meus cabelos.

— Cara eu já perdi muito tempo por causa da minha falta de coragem, acho que passou da hora de eu parar com ela.

— Eu também, acho, mas veja pelo,lado bom, eu acho que se fosse antes os pais dela não iriam deixar, ano passado ela tinha doze, e no anterior onze.

— Eu sei, mas eu demorei até mesmo para dizer a ela.

— Eu acho que a idade não importa, desde que vocês se gostem você podia ter 30 e ela 15. — Diz Carol que está parando de corar.

— Ai já achariam que ela estava tentando me dar o golpe do baú! —nós rimos. — Bom eu vou deixar vocês voltarem ao que estavam fazendo! Boa despedida para vocês. E vê se não se atrasa para aula amanha Enzo.

— Eu? Quem se atrasa é você, e sem a Nip ai para te cobrar eu não sei o que será de você!

— Hahá! Volta ao que estava fazendo Enzo e deixa que eu me viro.

Eu os deixo sozinhos e volto para a minha vila, paro na porta da casa de Avalon e toco a campainha, ela sai alguns segundos depois fechando a porta.

— Oi! — ela diz.

— Ola! Então o que você quer ver primeiro?

— Só o que for preciso.

— Bom vamos ver eu acho que você precisa conhecer a praça. E você precisa conhecer o Prego, e precisa conhecer a escola. — eu falo a palavra “precisa” com mais entonação e ela sorri. — Seus pais não querem conhecer também?

— eles disseram que fica para a próxima, meu pai está trabalhando e a minha mãe, está arrumando as caixas da mudança.

— Então é melhor irmos logo, antes que comecem a dizer que você está fugindo do trabalho. — Nós andamos em silencio por um tempo até a praça. — Aqui é a praça! — eu digo a colocando no meio da praça.

— Quando você disse praça eu imaginei uma área de areia com brinquedos para crianças e bancos de madeira para os pais ficarem de olho nelas, com certeza não isso!

— Essa é a nossa visão de praça, nunca soube porque colocaram o nome de praça, mas é o nome. Talvez seja por causa do formato circular, e de as crianças das vilas se encontrarem aqui para brincar depois da escola, eu fazia muito isso, agora tenho feito menos.

— Por quê? — eu sorrio.

— Eu passo esse tempo com a minha garota!

— Ah claro! Por que estamos parados aqui no meio?

— Porque aqui tem uma boa visão da praça toda, e também porque foi aqui, ou pelo menos é isso que diz a lenda, que as obras de reconstrução do distrito começaram, nesse ponto no meio da praça, dizem que esse ponto é o ponto do recomeço, por isso que no ano novo se faz uma grande festa aqui para todo o distrito, todos são bem vindos para comemorar, o recomeço do ano. É o que dizem,minha mãe diz que é só historia para os curiosos pesquisarem!

— Ela deve saber, ela não estava aqui quando as obras começaram? Quer dizer ela foi a primeira a voltar para o distrito.

— Conhece a historia da minha mãe?

— Todo mundo conhece a historia de Katniss Everdeen.

— Minha mãe não estava em uma fase muito boa naquela época, ela não saia de casa, ela me disse que quando ela saiu pela primeira vez já estava tudo praticamente pronto.

— E me trazer aqui foi uma indireta? — eu a encaro confuso. — O ponto do recomeço, é uma indireta para mim dizendo que eu tenho que recomeçar a vida aqui?

—Na verdade eu nem tinha pensado nisso, eu só me lembrei dessa historinha do recomeço por causa de um passeio de reconhecimento do distrito que eu tive na 5° serie, achei que seria melhor que ficar calado caminhando. Mas se você percebeu é porque estava prestando atenção então obrigado!

— Acho que seria uma ótima indireta para mim.

— Está pensando no assunto? De aceitar o 12.

— Eu não sei, só estou aqui há dois dias, não posso dizer que amo nem que odeio!

— Um dos motivos pelo qual estamos fazendo esse passeio, vem vamos conhecer o Prego.

— O prego não foi queimado ou algo do tipo? — nós começamos a andar.

— Para quem não gostava do 12 você sabe bastante até, sim eles queimaram o Prego Há muitos anos atrás, mas ele foi reconstruído junto com o distrito, agora está mais para um mercado bem grande, com um açougue e um bar, mas o nome permaneceu, na verdade é Novo Prego, mas para encurtar vira só prego mesmo.

— Tenho que conhecer o território inimigo!

— Território inimigo? E a historia do “só estou aqui a dois dias não posso amar nem odiar” ?

— Só comecei a pensar assim ontem!

— Diga que não teve nada a ver com a nossa conversa de ontem se não eu vou começar a me achar! — ela ri.

— você já não se achava antes? — eu olho para ela.

— Olha só quem está se soltando um pouquinho! Já está até zoando com a minha cara. — ela sorri e nós continuamos andando. — tudo bem, já que já está me zoando acho que já pode me falar mais sobre quem é a Avalon!

— Quem sou eu?

— É me conte a sua historia.

— Eu sou bem comum, faço coisas que pessoas normais fazem, leio, vejo filmes, saio com os amigos, os meus poucos melhores amigos, e tento manter a minha vida o mais rotineira possível.

— O que você tem contra as mudanças?

— eu não sei, simplesmente não gosto, todos os anos eu sou obrigada a ver pessoas novas me acostumar com elas, ser amiga delas, para um de repente essas pessoas irem embora e nunca mais voltar, elas conhecem outras pessoas se acostumam com elas, fazem tudo aquilo que fizeram com você com elas e te esquecem, e então você fica ali, sozinho tendo que se acostumar com a solidão, e aprender que eles não vão voltar e que você precisa seguir em frente.

— você contou essa historia como uma suposição, mas tenho quase 100% de certeza de que ela é real, e de que você viveu nela! É por isso que você não gosta de mudanças? Você tinha amigos que te abandonaram? — ela simplesmente afirma com a cabeça, e eu rezo, por favor Deus, faça com que ela não comece a chorar, porque eu simplesmente não vou saber o que fazer se ela começar a chorar. — Nem todo mundo é igual, nem todo lugar é mesmo! você pode ver, tem muita coisa diferente do 9 aqui no 12.

— Já esteve no 9?

— Já a gente tem uma chácara lá, meus pais ganharam no casamento. Raramente a gente aprece por lá, mas é divertido quando a gente vai, é a primeira vez que você sai de lá?

— Uma vez eu passei o ano novo na praia do 4!

— A o 4 vamos com freqüência para lá, o que você achou de lá?

— Tem muita água, foi a primeira vez que eu vi o mar, e a ultima também!

— Viu foi uma mudança, e você gostou!

— É, mas não foi permanente!

— Tudo bem! Aqui é o prego.

— Nós vamos entrar? — ela pergunta quando eu começo a andar em direção a ele.

— Sim! — ela da de ombros e me segue. — a Área do mercado fica do lado esquerdo, tem tudo que você pode precisar algum dia na sua vida! O Açougue fica do lado direito, minha mãe e minha irmã meio que trabalham para ele, elas trocam o que elas pegam na floresta.

— você também caça?

— Não!

— Por quê?

— É complicado, eu só não gosto de matar. E atrás é o bar! Não costumo ir lá, só quando tem festa, a Sam deixa as pessoas usarem o salão do bar para dar festas.

— Então não temos a necessidade de ir lá ver! —— eu afirmo e dou a volta. — Então você fica na padaria como o seu pai? — eu respiro fundo.

— O que o seu pai faz exatamente?

— Ele é dono de uma plantação de trigo, e exporta para os distritos.

— E a sua mãe?

— Ela costura roupas para as pessoas, faz detalhes e arruma.

— E você?

— O que tem eu?

— você fica na plantação com o seu pai ou costurando com a sua mãe?

— Depende. Eu ajudo minha mãe mas não costuro nada, e eu faço algumas planilhas para o meu pai, mas não fica na plantação.

— Exatamente.

— O que você quer dizer?

— As pessoas sempre acham que temos que seguir os passos de um dos nossos pais, mas pode ser que eu não queira seguir nenhum dos dois!

— E o que você quer seguir?

— Ai que entra a parte confusa, eu não sei. você já escolheu, o que você vai fazer?

— Vou fazer contabilidade e ajudar meu pai no trabalho dele.

— você quer fazer isso?

— Eu gosto de ajudar meu pai no trabalho dele.

— Eu gosto de ficar na padaria com o meu pai, mas não é por isso que eu acho que devo fazer aquilo da minha vida.

— Sua cabeça é confusa!

— Nem me fale.

Eu mostro para ela o caminho até a escola, e durante o caminho vou mostrando outras coisas que ficam na redondeza. Paramos em frente a escola.

— Bom esse é o caminho que você mais fará, se quiser você pode vir comigo amanha.

— Não precisa!

— Pelo menos no primeiro dia só para você ter certeza de que não vai se perder.

— Meus pais tem que terminar de assinar algumas papeladas da minha inscrição então eles vão vir comigo.

— Tudo bem então. Tenho 100% de certeza de que você vai ficar na minha sala então assim vai ser melhor para você já que você tem essa coisa com as mudanças e tal.

— Não é uma coisa com as mudanças, eu só não gosto delas, mas eu não posso impedir que elas aconteçam.

— Tudo bem! —eu digo levantando as mãos em sinal de rendição.— quer ver mais alguma coisa?

— Não sei nem o que tem para ver mais, parece que eu vi tudo só passando pelos lugares.

— Acredite, você não viu nem metade.

— Então e estou bem só até aqui! — eu a levo de volta para a vila, eu perguntei se ela não queria vir até a padaria comigo mas ela disse que precisava voltar para ajudar a mãe. — Obrigado por ter me levado!

— Não tem de que! Obrigado por socializar comigo.

— De novo, foi você quem socializou comigo!

— Não importa! A gente se vê amanha na sala então!

— Até! — ela entra e eu vou para a padaria.

(...)

Primeiro dia de aula, achei que não iria dormir direito e que acordaria super sedo, mas não, eu acordei na hora certa, para dar tempo apenas de me arrumar almoçar e ir, Já que Nip não estava e Avalon preferiu ir com os pais eu sai um pouco mais cedo e fui com Enzo e Tabata.

— você vai mesmo pedir a....AI! — ele grita quando eu o interrompo pisando no seu pé. — Por que você fez isso? — eu franzo a sobrancelha para ele e aponto para a irmã dele que estava andando um pouco a frente. — A sim, foi mal, mas não precisava pisar no meu pé.

— E ai como foi com a Carolyne ontem? — eu sorrio para ele.

— Shh! — ele fala e aponta para irmã, ela se vira a tempo de pegar o movimento dele.

— Como se eu já não soubesse Lorenzo! Tudo bem,. se as duas garotinhas querem ficar de segredinho eu vou mais para lá! — ela diz irritada e começa a andar mais rápido, Enzo não tenta impedir nem nada.

— Vish ela te chamou de Lorenzo, isso não é um bom sinal.

— Ah ela está toda estressadinha esses dias, nem sei porque, e não me importo também.

— Respondendo a sua pergunta sim eu vou pedir a Nip em namoro amanha!

— Já sabe como?

— Meu caro Enzo, eu estou esperando por esse momento a dois anos, é obvio que eu sei como!

— E como vai ser?

— Quando ela tiver aceitado eu te conto! E você quando vai pedir a Carol em namoro?

— Com a gente é mais complicado, nossas famílias nos vêem como primos e ela mora em outro distrito, eles nunca vão deixar! Mas na verdade a gente já está meio que namorando.

—Não vocês estão meio que se pegando pelo distrito.

— Ah cala a boca! — ele empurra a minha cabeça.

Quando chegamos nós sentamos nos nossos lugares habituais, e aos poucos os outros vão chegando.

— Ai meu dia já começo uma bosta! — Reclama Arthur jogando a mochila na cadeira a minha frente.

— Nossa o que aconteceu?

— Eu acordei atrasado e não deu tempo de almoçar, tive que tomar banho correndo e demorar metade do tempo que eu demoro para me arrumar. Olha só! — ele virou a cabeça para eu e Enzo olharmos. — esse lado ta mais pontudo que esse!

— Para mi está a mesma coisa! — Diz Rick que chega de mão dada com Jani.

— Não está não, você não sabe nada sobre o senso de beleza, não sei o que a Jani viu em você! — Arthur reclama.

— Tudo bem chega de moleza as férias acabaram todo mundo sentado!— diz o professor chegando e colocando as coisas em cima da mesa, Arthur se ajeita na cadeira e Rick e Jani se sentam na frente de Enzo do meu lado direito.

— O que deu nele? — Rick me pergunta apontando para Arthur.

— Não está tendo um dia muito bom para os padrões Arthur! — eu digo.

— Mas até que agora está começando a melhorar! — ele fala eu olho para ele e vejo seu olhar grudada na porta o sigo e vejo que Avalon está parada na porta.

— Com licença! — ela diz.

— Entre novata! — ela entra e entrega o papel para o professor e dá uma olhada na turma, estão todos lá agora, inclusive o John a qual eu fiz questão de ignorar a presença, ele nunca mais se sentou do nosso lado agora ele se senta no outro completamente oposto ao nosso, continua sendo um metido, mas desde que seja metido longe de mim, dos meus amigos e principalmente de Nip por mim ele que faça o que quiser.

— Minha tirem os olhos! — Arthur sussurra para nós. Ela me vê e da um meio sorriso, eu devolvo e Arthur percebe. — Caramba Taylor, passaram açúcar em você? não se contenta só com a Nip não? — ele reclama.

— Cala a boca Arthur! Ela é filha do sócio do meu pai!

— Não perguntei de quem ela era filha.

— troco as ferraduras hoje cavalo?

— Silencio turma! Seja bem vinda a escola Avalon Carter! Pode sentar onde quiser. — eu aponto para a cadeira que ficava vazia do meu lado, a antiga cadeira de John, mas tenho certeza de que ela foi bem desinfetada ela não ira se contagiar com a idiotice dele nem nada. Ela se encaminha até lá e se senta me dando um pequeno oi.

— Eu falei que você ia vir para cá! — eu murmuro para ela.

— Muito bem, as férias acabaram é hora de trabalhar. Todos em silencio, Arthur virado para a frente!

Quando o professor saiu eu me levantei para apresentar a Avalon que ficou muito quieta durante a aula toda.

— Gente eu apresento a vocês Avalon! Avalon esses são Arthur, Enzo, Rick e Jani.

— Oi! — ela diz timidamente e cada um responde de um jeito, Arthur se apóia na cadeira e se inclina para ficar perto de Avalon.

— você sabia que essa cadeira é amaldiçoada? — Avalon o encara e depois de olha de relance, eu dou de ombros. — A ultima pessoa que se sentou ai se tornou um grande filho da...

— Boa tarde turma, todos sentados, por favor!

Quando a professora sai da sala Arthur volta a se virar para Avalon.

— Então voltando ao assunto, eu não vou deixar que você vire uma Johnson! — ele grita o nome dele bem alto e quando me viro o efeito que ele queria provocar foi provocado John estava olhando para nós.

— O que o Arthur está querendo dizer é que você não precisa se preocupar! — eu traduzo.— Avalon é um pouco reservada e você deve a estar assustando Arthur vai com calma!

— Não tudo bem!

— Viu Taylor ta tudo bem!

Quando estávamos saindo para o recreio Jani começou a falar com Avalon o que deu a chance de Arthur me puxar, ele jogou o braço nos meus ombros e literalmente me puxou para conversarmos.

— Então só para deixar claro. Desde quando você conhece a Avalon?

— você se interessou mesmo ou só está de charme porque ela é nova e não conhece as suas retardadices que normalmente afastam as garotas de você?

— Limite-se a responder a pergunta.

— Não responda a minha primeiro, a Avalon é uma garota legal e se você só estiver brincando...

— Eu me interessei de verdade!

— De verdade?

— De verdade! Só preciso saber mais sobre ela, ver se eu vou me interessar mais pela personalidade dela do que pela aparência! — era assim que o Arthur descobria se gostava de uma garota, se conversar com ela fosse melhor do que olhar para ela, isso era uma dascoisas que eu gostava no Arthur, ele podia ser o mais retardo, mas ele não era um cretino com as garotas, normalmente elas que eram com ele, como Alicia, mas ele não se importa quando a garota é do estilo de Alicia.

— Desde sábado, que foi quando eles se mudaram para cá.

— E só para esclarecer, vocês...

— Serio Arthur, você vai me perguntar isso? Eu gosto da Nip, eu vou pedi-la em namoro amanha!

— você tem que aprender a apenas responder as perguntas que são feitas.

— NÃO!

— Pronto, você não morreu!Ta vivinho ai, e que historia é essa de pedir a Nip em namoro?

— Exato, eu vou pedi-la em namoro amanha a noite! — nós começamos a ir para a arquibancada onde os outros estavam Jani ainda conversava com Avalon e os garotos também pareciam estar prestando atenção.

— Ela gosta do nosso jogo também Taylor! — Rick anuncia quando chegamos perto.

—Serio?

— Na verdade eu nunca tentei jogar, eu li os livros do jogo e gosto bastante.

— Mais uma garota que gosta de jogos violentos de garotos! Com licença eu tenho que cumprimentá-la! — Arthur diz pensando por nós para chegar a Avalon, e pega a sua mão e beija. — É um prazer conhecê-la! — Avalon sorri um pouco mas não recolhe a mão. Eu me sento ao lado dela e ele no degrau de baixo da arquibancada de frente para ela. — Então Avalon, será que eu posso te chamar de Av?

— Meu nome já não é curto o bastante para ser encurtado mais ainda?

— Verdade! — ele olha para mim e aponta para ela. — eu gostei dela, ela é inteligente! — Avalon cora um pouco.

— Ao contrario de você não é! — Diz Rick e nós todos batemos na cabeça dele.

— Você se acostuma com a retardadice deles! Até que é divertido — Jani diz e elas riem, foi a primeira vez que eu ouvi Avalon rir de verdade, e Arthur também, ele estava olhando para ela com uma certa admiração que eu nunca tinha visto nos olhos dele.

(...)

— Seus amigos são legais! — Avalon diz, estamos voltando para a nossa vila.

—Eu disse que você ia gostar deles, mas ainda bem que recentemente Jani entrou para o grupo, acho que você não iria ficar bem com os três idiotas.

— você quer dizer quatro não é? — eu olho para ela.

— Olha só quem está se revelando! — eu digo e ela ri.

— Eles são legais, Enzo até falou que eu podia voltar com eles amanha.— você não vai voltar junto?

— Depende, eu acho que sim, tenho um encontro amanha depois da aula, mas eu quero ir para casa antes, para sei lá, me arrumar direito.

— Um encontro é? Com a garota que vai voltar? A que você vai pedir em namoro? — eu olho para ela, não me lembro de ter contado exatamente para ela sobre isso. — Eu ouvi, vocês não estavam falando exatamente como um segredo.

— Eu sei! E não é! Eu já demorei demais a fazer isso, e não pretendo esperar mais. — nós chegamos a porta da casa dela e paramos na entrada. — você vai com o Enzo e a irmã dele na quarta? Quer dizer eu vou com a Nip e talvez você não queria ir com nós dois...

— Eu vou com eles sim. Eles me falaram que você vai com ela. E eu não vou ficar de vela, já experimentei muito isso, meus melhores amigos eram namorados e a gente era inseparável e eu ia com eles e eles ficavam lá enquanto eu ficava de vela.

— Eu sei como é, fui no baile da escola com o Enzo! Enquanto Rick e Arthur estavam com as acompanhantes!

— Ah... o Arthur tem namorada então? — eu olho para ela, mas ela olha para o chão.

— Não foi só uma garota que o chamou porque o par dela furou!

— Ah! Até amanha então, obrigado por me apresentar os seus amigos, foi muito legal da sua parte.

— Não precisa agradecer! — pelo jeito eu vou ter que agradecer, não vou mais ter que ficar repetindo para o Arthur que ele precisa arrumar uma namorada.

Eu vou para a casa e passo um bom tempo no meu quarto ensaiando o meu discurso de amanhã a noite, já estava tudo pronto, eu teria que tirar coragem dos lugares mais bem escondidos de dentro de mim, mas não importa, eu faria aquilo amanha de qualquer jeito!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado era para eu ter postado ontem, mas eu fiquei sem internet então desculpem, vou tentar postar mais rapido agora, porque eu queia que essa fic acabasse proxima da minha outra que ja está no fim!
bom então comentem
bjsbjs!!