TayNip O Amor de Uma Nova Geração escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 15
Uma declaração que não saiu como o esperado!


Notas iniciais do capítulo

OI eu to atrasada de novo.
desculpa
mas quem lê O recomeço do sempre sabe que eu estou escrevendo um momento importantíssimo que tem que ter um pouco mais de atenção então desculpe
espero que gostem do capitulo



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15&13

— Já me decidi! Eu não vou mais esperar! — estou na casa de Enzo, olhando pela janela, seria bom se a janela de Nip fosse do mesmo lado que a de Enzo, mas o quarto dela fica do outro lado, mas se fosse eu com toda a certeza eu me mudaria para a casa de Enzo. Ele esta deitado na cama tentando estudar para a prova final de física, eu vim aqui para ajudá-lo que era o que eu estava fazendo até ouvir a voz de Nip na varando da casa dela, ela está lá sentada com Tabata conversando, a conversa parece ser seria nenhuma das duas está rindo. — Quer dizer eu demorei tanto para convidá-la para o baile que ela acabou indo com outro.se eu demorar muito a pedi-la em namoro ela vai acabar namorando com outro.

— E quando você vai parar de esperar? Vai nessa ela está lá em baixo. Eu não entendo isso, por que raios alguém na face da Terra vai querer saber de quanto é a gravidade na lua? Ninguém sabe isso.

— Aproximadamente 4 de gravidade! — eu digo instintivamente, Física é uma das matérias que eu me dou bem, e ele não.

— A muito obrigado senhor gênio! Sabe era para você estar me ajudando com isso não secando uma garota.

— Ela parece angustiada com alguma coisa! — Tabata a esta abraçando.

— Ela deve ter brigado com os pais, de novo, eles tem brigado bastante esses dias dá para ouvir até daqui.

— Sobre o que?

— Eu não sei não fico prestando atenção na briga dos outros! Eu tenho coisas melhores para prestar atenção, como por exemplo a diferença entre uma grandeza Vetorial e uma escarlate!

— Cara isso é a coisa mais fácil do mundo! Como você ainda não decorou. Essa é a prova final do semestre, se você não for bem vai estar praticamente reprovado em física.

— Eu sei disso. Ai eu desisto eu vou sentar atrás de você na prova, vê se chega um pouco para o lado! — ele joga o caderno no chão e se senta na cama. — Mas em fim, quando você falar com ela?

— Amanha! Eu falaria agora, mas ela não parece nada bem! — eu saio da janela. — Ainda bem que as férias estão chegando.

— Pena que são só 15 dias. Ainda bem que existem as férias de verão!

— Se tudo der certo, eu vou poder ficar com Nip por mais tempo, já que não temos nada para fazer nas férias.

— Não fique imaginando como podem ser as coisas, vai acabar sento completamente diferente do que você imaginou.

— Não jogue praga!

— Não estou jogando praga! Estou sendo realista. Eu estou muito ansioso para as férias!

— Algum motivo especial?

— Claro! Dormir até tarde. Jogar vídeo game o dia todo. E Carolyne vai vir como sempre!

— Ah, eu sabia! A priminha bonitinha do 5!

— Ela não é minha prima. Nossas mães foram vizinhas a vida toda até que a minha veio para cá por causa do meu pai. O fato de a Carolyne chamar a minha mãe de tia não quer dizer que sejamos primos. Quantas vezes eu vou ter que explicar isso para você?

— Não tantas quanto para o Arthur! — Enzo vivia uma paixãozinha secreta, ou secreta apenas para os adultos, com Carolyne, ela e a mãe vinham todas as férias porque a mãe de Enzo e a dela são muito ligadas, como irmãs de verdade, então sempre que tem chance elas vêm, o que deixa Enzo muito feliz. E dá a Arthur a chance de zoar eternamente com ele. — Seus pais achariam muito ruim se você assumissem que tem alguma coisa?

— A gente não tem nada, só acontece às vezes quando ela vem para cá!

—Não se diz às vezes quando acontece sempre!

— Não enche! Eu não sei o que eles diriam. E de qualquer forma é só nas férias mesmo, ela não vai vir morar no 12 e eu não vou para o 5, então não vai passar disso, uma coisa de férias!

— Não parece ser só isso, eu acho que ela gosta de você e ta na cara que você gosta dela.

— Porque você acha isso?

— você ficou com outra garota desde que começou a ficar com a Carol?

— O que isso tem a ver? Eu só não achei ninguém...

—Ninguém igual à Carol?

— A cala a boca, nós estávamos falando de você, como passamos a falar de mim? — eu rio.

— Eu tenho que ir, tem certeza que vai desistir de estudar?

— você vai me dar cola na prova?

— Claro que vou! E você me dá a cola na prova de geografia? — geografia é uma das única matérias que eu sou realmente ruim. E ele é muito bom!

— Obvio que sim! Então estamos fechados assim!

Quando vou me deitar aquele dia eu quase não consigo dormir, estou determinado a não passar de amanha. Eu vou dizer tudo a ela, tudo o que eu senti nos últimos anos. Amanha depois da aula eu vou falar com ela. Porque na hora da entrada eu não tenho tempo suficiente, e durante o recreio não vai dar. Por causa do castigo. Que já faz tempo que está rolando. Vão fazer duas semanas. Gisele pediu desculpas quando teve que limpar o banheiro. E John foi obrigado pelo time de futebol da escola que ele entrou a pedir desculpas porque se ele faltasse a mais um treino ele estaria fora do time, mas eu e Nip nos recusamos a pedir desculpas, mas o professor nos disse que depois das férias estaríamos livres do castigo. Então só me sobra depois da escola, quando Nip vai estar na sua “aula de botânica!” como só tem nós dois, o professor diminuiu o nosso tempo, mas só a gente sabe disso, e nós ficamos zanzando por ai, indo para casa em passos lentos, e eu adoro, porque a gente conversa sobre tudo. Mas eu ainda não tive coragem de falar nada, e ela não perguntou nada de novo também, acho que depois da bronca do pai, ela ficou com trauma. Mas eu cansei de esperar o momento certo, não existe o momento certo, existo o momento, e nós é que escolhemos se ele é o certo ou não. e eu estou escolhendo que o momento certo é amanha.

Eu estou com olheiras, fiquei até as três da manha acordado deitado na cama pensando em como seria hoje. Já tomei dois banhos para tirar a cara de morto, mas acho que vou ter que apelar para o café. Desço as escadas correndo e quando chego a mesa, minha mãe está de costas para mim eu a abraço apertado.

— Taylor, eu ainda preciso respirar!

— Bom dia! — eu digo a soltando e dando um beijo em sua bochecha, adoro o fato de ser da altura dela.

—Quanta animação!

— Vou fazer uma coisa importante hoje! — vou até meu pai, que está tirando alguma coisa do forno. — Bom dia pai!

— Ótimo dia pelo jeito! E tenho certeza de que sei porque é essa animação toda. Só tem uma coisa que te deixa assim, ou melhor, pessoa!

— Pai! — eu me sento a mesa e pego a garrafa de café, minha mãe não diz nada por um momento.

— Vocês estão...? — ela me pergunta sem terminar a frase.

— Não! ainda não. eu não sei! Você aceitaria se sim?

— Nós já conversamos sobre isso. eu não vou proibir nada, já sabíamos que poderia acontecer, não é o fato de aceitar ou não, e sim de se acostumar a ver vocês desse jeito, do jeito que são agora, crescidos, que gostam um do outro! E não mais as criancinhas que andavam de mãos dadas para não deixar o outro cair! — eu me levanto e vou até ela dando um beijo demorado em sua bochecha. — Ai Taylor!

— Eu te amo mãe! Muito, muito mesmo!

— Eu também! — pego a minha xícara e termino de beber o café em pé mesmo.

— E o que você vai fazer de tão importante? — meu pai me pergunta.

— Eu vou dizer a ela, que eu gosto dela, e esperar que ela diga que gosta de mim, e ai.... eu não sei, eu só preciso fazer isso antes que eu perca a coragem.

— você vai falar com o Gale? — minha mãe me pergunta.

— Alguma hora, quando eu for pedi-la em namoro serio eu vou!

— não seria melhor falar agora? — Meu pai pergunta.

— Digamos que agora ele está com um ódio mortal sob mim.

— Eu posso conversar com ele sobre esse assunto como quem não quer nada! — minha mãe fala.

— Não mãe, eu tenho que fazer isso sozinho. E falando em fazer alguma coisa, eu tenho que ir.

Eu sei que ainda está cedo mas mesmo assim eu saio, quando chego ao portão da vila dela ela está sentada no ultimo degrau da varanda dela, ela me vê e se levanta ela parece mal. Quando chega perto de mim vejo que o canto de seus olhas estão vermelhos, ela andou chorando.

— Oi! — ela diz baixinho parando na minha frente, ela não meche no meu cabelo, o seu está solto, e ela o jogo mais para o rosto, ela está se escondendo de mim, porque ela sabe que eu sei identificar tudo oq eu ela tem só olhando para o seu rosto.

— você está bem? — ela afirma com a cabeça.

— Podemos ir?

— Claro! — nós começamos a andar, e ela fica em silencio, eu tento puxar assunto, mas ela dá respostas simples que não dão continuidade.— Tudo bem, pode me falar o que foi que aconteceu?

— O que você quer dizer?

— você não é assim! Calada, e introvertida, você não dá respostas simples, você não fica quieta por mais de três minutos, você não se esconde atrás do próprio cabelo, você sorri o tempo todo. Então não me diga que não tem nada errado porque você sabe que eu sei que tem.

— Não é nada Taylor só quero ficar quieta um pouco! Por favor.

— Tudo bem! — mas não consigo ficar quieto por muitos passos— São os seus pais não são? Enzo disse que ouviu discussões na sua casa.

— Taylor!

— Desculpe, eu só quero saber o que está acontecendo! — infelizmente nós chegamos a escola.

— A gente se vê mais tarde! — ela diz sem me olhar e entra no colégio, sozinha, com toda a certeza tem alguma coisa errada, se não ela teria ficado comigo esperando que alguma de suas amigas chegassem, ela não entra sozinha, ela não sozinha, a menos que tenha algo a perturbando.

— E então?— Enzo me pergunta quando chego na sala, como ele disse ele está sentado na cadeira atrás da minha, os outros nos lugares de costume, mas agora Jani está no lugar de Enzo.

— Ainda não! — eu digo a ele.

— E então o que? — Arthur pergunta.

— Eu vou falar com a Nip hoje! Sobre o que eu já deveria ter dito a muito tempo.

—E você não nos conta isso ? você não tem telefone não? Por que o Enzo está sabendo a gente não?

— Porque eu estava na casa dele quando decidi isso. e eu estava pensativo de mais para lembrar de ligar.

— Muito obrigado pela consideração. — Rick reclama.

— Desculpe, da próxima vez eu ligo assim que chegar em casa como um garotinha faria!

— você não é uma garotinha? Aff eu na acredito que você tem me enganado esse tempo todo! — Zoa Arthur!

— Imbecil! — eu jogo minha mochila nele.

— Muito bem classe chega de gracinhas, hora de prova final! E semana que vem! Férias! Eu nem acredito, 15 sem ver essas caras cheias de espinha de vocês que paraíso! — a turma o vaia e eu me sento com Arthur rindo e me devolvendo a mochila. — Não é? E vocês sem ver essa minha pança gorda, uma troca justa não? — a turma aplaude,— a eu sabia que era. Chega de gracinha todos em silencio espero que tenham estudado muito, Principalmente os que estavam com perigo de reprovação! —ele olha diretamente para Enzo quando diz isso.

A prova estava fácil terminei em cinco minutos e coloquei do lado da mesa e cheguei para o lado para que Enzo pudesse ver, toda a vez que o professor olhava eu fingia que ainda estava fazendo. Quando você termina a prova, pode entregar e sair da sala pelo resto da aula.

— Terminei! — Enzo sussurra para mim.

— Erra algumas! — eu sussurro para ele enquanto me levanto e entrego a prova saindo da sala. Logo depois sai Janine, nós ficamos falando sobre a prova e depois sobre videogame, então o Rick sai.

— Cantando minha namorada Mellark? — ele diz passando os braços pelos ombros de Jani que ficou visivelmente corada.

— Em breve eu terei a minha se tudo der certo.

— Quer uma dica? Seja direto! — Diz Jani. — Ajuda quando se está nervoso. Fala tudo de uma vez! Para não ter que repetir, se você gaguejar vai ter que falar de volta!

— Bom conselho! — Logo depois o resto da turma começa a sair. Arthur e Enzo saem juntos. Enzo vem até mim e me abraça.

— você salvou a aminha vida!

— E agora você salva a minha em geografia!

— Pode crer! E então vai falar com a Catnip quando?

— Depois do nosso castigo, a gente vai para floresta e ai eu falo.

— Huuuuum vocês vão para matinho é? — Arthur zoa.

— A cala a boca Arthur! — Todos nós dizemos juntos, até Jani, que já faz parte da turma.

O dia parecia que não passava, passei pela sala de Nip quando fui ao banheiro nem era caminha, eu só queria ver como ela estava, e ela na parecia bem, estavam com o braço jogado na mesa e a cabeça baixa apoiada nele. Ela não me viu. Aula de Química, e depois Geografia, com uma cola muito bem passada por Enzo na sola do sapato, ele colou o papel com a respostas na sola do sapato depois que terminou a provo, ai se sentou do meu lado e cruzou a perna de jeito que o papel ficasse virado para mim, e quando a professora passava pelas mesas ele abaixava a perna. Se ele foi bem, então eu vou também. Não vejo Nip na hora de pagar o castigo. Do final da aula, mas no do recreio eu vejo, ela faz o trabalho que o professor mandou em silencio enquanto eu continuo a lição da aula do dia. Depois ela diz tchau e simplesmente vai embora.

— Nip! Nip! Ei Catnip onde você vai? — eu tento alcançá-la na hora da saída, ela está indo embora sozinha.

— Me deixa sozinha Taylor!

— Não eu não vou. Você não anda sozinha por ai.

— Taylor por favor. Eu só quero ficar sozinha um pouco, só um pouco!— ela diz e começa a andar mais rápido agarrando o braço junto ao corpo, eu a deixo ir, ela não pode ir para casa, e acho que ela nem quer ir para lá, então eu sei o único lugar que ela vai. Ando bem devagar até a floresta para dar tempo dela ficar um pouco sozinha como ela quer. Quando eu chego no canteiro de morangos ela está lá.— Desculpe, eu só queria pensar um pouco, não consigo pensar com gente a minha volta, e o que eu mais tenho tido é gente a minha volta. — eu me sento ao lado dela.

— Vai me contar o que houve?

— Ainda não!

— Porque ainda não.

— Porque eu quero aproveitar...Porque sim Taylor! Como foi a prova?

— Achei que você não estivesse ouvindo na hora da entrada.

— Eu só estava calada não surda.

— Com a cola do Enzo foi moleza.

— Ele não vai pode passa cola para sempre.

— Então quando o dia que ele não vai mais passar eu começo a me esforçar mais em geografia. Nip, eu tenho uma coisa para te contar.

— Sobre? — ela está interessada ela gosta de segredos.

— Mim!

— E eu ainda não porque....

— Porque eu tinha medo de contar!

— Medo de mim? Eu nunca contaria para ninguém, sei coisas suas que ninguém sabe e se sabem não descobriram por mim...

— Eu sei, eu sei. Não estava com medo de você contar, estava com medo de como você iria reagir.

— É tão ruim assim?

— Não. sim. Talvez. Para mim não, mas para você talvez seja, eu espero que não, mas se for eu vou ter que aceitar.

— Taylor fala de uma vez.

— Ta bom! — eu lembro do que a Jani falou, seja direto. — Nip, eu gosto de você.— eu olho para ela, e ela está me encarando, acho que ela não esperava que eu dissesse isso, ou pelo menos não agora. — Não só como amigos, ou como irmãos como a gente costumava ser, a um tempo que eu não gosto mais de você desse jeito, mas eu não tinha coragem de dizer, porque eu achava que você não sentia o mesmo, mas eu resolvi, que eu tinha que arriscar, então é isso! — eu despejo tudo de uma vez. — ela está boquiaberta, olho par seus olhos tem lagrimas se formando. Foi tão ruim a ponto dela chorar? Ela põem a mão nos ouvidos e se levanta.

— Não me diz isso! não agora! — eu me levanto sem entender o que ela quer dizer.

— o que?

—Por que você está me dizendo isso agora? — as lagrimas agora estão caindo por seu rosto não estou entendendo a sua reação, pelo que eu sei ela gosta de mim, ela disse isso na festa do pijama ela demonstrou isso muitas vezes.

— Eu já disse o porque, porque antes eu tinha medo e agora eu resolvi não ter.

— Isso não pode estar acontecendo! — ela põem as mãos na nuca e olha para cima.

— Nip eu não estou entendendo a sua reação! Eu passei a noite imaginando qual seria mas com certeza não foi essa que eu imaginei— e a voz de Enzo dizendo que se u imaginar muito vai acabar sendo completamente o contrario, aquele praguento. — Eu já entendi, me desculpa, eu não devia ter dito nada, eu sei o que você vai dizer, que você não quer acabar com a nossa amizade e que você só gosta de mim assim, como amigo, eu já entendi. — eu passo por ela pronto para ir embopra.

— você entendeu errado! Você não sabe o quanto eu queria que você me dissesse isso, antes em qualquer momento em qualquer lugar, eu teria amado, eu estou amando agora. — não parece — mas eu gostaria que você não tivesse dito agora. Não hoje. — continuo sem entender.

— Tudo bem Catnip, só finja que eu nunca disse nada, eu também foi fazer isso. — eu dou as costas e começo a andar, quando ela grita.

— Meus pais vão me mandar para a capital! — ela grita em meio a soluços — e eu queria muito ter sabido disso antes de que qualquer coisa que pudesse acontecer depois de você ter dito isso fosse completamente aniquilada por esse fato, de que eu não vou estar aqui para viver nada que pudesse acontecer agora! — sua voz sai falhada nas ultimas palavras, quase que eu não a ouço. Eu começo a voltar, e ela se vira para que eu não a veja daquele jeito, mas eu a viro pelos ombros.

— Como... como assim seus pais vão te mandar para capital?— ela tenta parar de soluçar.

— Exatamente isso. por isso o Enzo disse que ouviu brigas, porque nós discutimos o dia inteiro, e eles disseram que eu vou de qualquer jeito.

— Mas eles não queriam que você fosse eles estavam brigando com as suas tias sobre isso.

— Eles mudaram de ideia.

— Eles se mudaram para ficar o mais longe possível da capital isso não sentido! — meus olhos estão marejados, eu não vou conseguir ficar sem a Nip,principalmente agora.

— Eles disseram que depois de tanto tempo a capital não é mais a mesma e lês disseram que vai ser bom para mim.

— Não vais ser nada bom para mim! — eu ponho a mão na cabeça, eu não acredito que isso está acontecendo será que eu não posso ter paz? Ter um amor?

— você realmente acredita que vai ser bom para mim, principalmente agora sabendo do que você me disse, imaginando o que poderia ter acontecido se eu ficasse aqui? Taylor você não é o único aqui e suprimiu algo por não acreditar que o outro sentisse o mesmo? Eu não sei quando eu comecei a gostar de você nesse ponto, mas eu sei que não é de hoje, e que não ser só hoje!

— Eu não vou deixar eles te levarem!

— Taylor eu não tenho escolha, se eles disserem que eu tenho que ir eu vou ter que ir. Só quem me protegia de não ir eram os meus pais, e agora que eles não estou mais me protegendo eu não tenho mais nada!

— você tem a mim, e acredite quando eu digo que eu não vou deixar eles te levarem! A gente foge!

— Para onde? Isso aqui Panem! Não existe um lugar desse país que nossos pais não conheçam.

— A gente vai para fora daqui! Você não pode simplesmente desaparecer da minha vida Nip. Um ano é muito tempo, as férias não vão ser o suficiente, eu não quero passar alguns dias com você, eu quero passar todos! Nip eu preciso de você aqui! — ela fecha os olhos e chora mais ainda. Eu seguro seu rosto, talvez esse não seja o momento para um primeiro beijo, mas eu sinto que eu preciso desse contato agora, e ela também, eu limpo as lagrimas dela com os polegares, e ela abre os olhos, os meus lindos olhos cor de mel. Levanto seu rosto, e me aproximo devagar, tocando levemente meus lábios nos dela, eles estão quentes e macios, é a primeira vez que beijo alguém, como um simples toque pode ser tão intimo, sinto como se somente durante aquele beijo não estivéssemos apenas nos beijando, estivéssemos trancando informações, sonhos, desejos, esperanças. — Fica aqui comigo Nip! — eu sussurro quando solto seus lábios.

— Taylor se a escolha fosse minha eu nem precisaria pensar.

— É a sua vida não a deles, eles não podem te amarrar e colocar dentro do trem!

— N a verdade eles podem.

— O que eles disseram para você está aceitando desse jeito?

— Eles me disseram muitas coisas. Me fizeram pensar muitas coisas, e eu não estou aceitando. Nunca aceitaria isso, mesmo se eu não soubesse o que eu você sente. Eu não quis te contar, porque eu queria aproveitar cada minuto dos últimos que eu tenho por enquanto.

— Por enquanto? Quando eles querem te mandar?

— Na segunda!

— Mas na segunda começam as férias! Não tem aula.

— Via ter um tipo de seminário, para os alunos conhecerem a escola estudarem algumas matérias ver se gostam, para se matricular.

— Mai ai eu só iria te ver nas férias de verão.quase no ano que vem!

— Ei sei! — ela diz chorando. — Por isso não queria te contar. Eu preciso voltar está na hora. Eu não posso me atrasar de novo, não vou dar mais um motivo para lês me quererem lá.

— Não eu não vou deixar você se afastar de mim, não agora! — eu seguro a sua mão, e nós subimos juntos. Nunca pensei que o momento em que eu tomaria coragem para dizer o que eu sinto por ela, e o momento que ela dissesse que sente o mesmo, serio o mais triste de todos.


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Notas finais do capítulo

eu sei eu sou má com o taylor
fazê o que é a vida!
tenho que sair antes que eu fique de castigo, pq fica sem o pc nesse momento não vai rola!
bjs
comentem