TayNip O Amor de Uma Nova Geração escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 13
Sinto-me ameaçado!


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu estou atrasada!
mas eu explico, geralmente eu deixo uns cinco capitulos adiantados de Taynip para que eu possa ir postando, mas essda semana eu tava meio com preguiça ai eu pensei a eu não vou escrever porque deve ter alguns prontos e quando eu sento ontem para postar só tinha uns tres paragrafos prontos e era tipo 23 e pouco e eu tinha que dormir porque tinha aula cedo no dia seguinte e não deu para postar!
vou tentar adiantar os capitulos de volta no fim de semana!
desculpem!



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15&13

Eu estou muito atrasado para aula! A conversa com minha mãe havia demorado mais do que eu senti que thinha. E ainda fiquei uns bons quinze minutos ouvindo a bronca de meu pai, falando de como não é com os punhos que rezolmvemos as coisas. Um discurso que terminou assim:

— Não costumo ter problemas com você Taylor, como essa foi a primeira vez eu vou deixar passar, mas que não volte a acontecer! — eu assinto com a cabeça, peço desculpas, pego minha mochila e saio correndo de casa.

Cheguei na escola a tempo, um minuto antes de fecharem o portão, e recebo um “por pouco” do guarda que fica cuidando do portão. Não sabia se tinha sorte ou azar por a primeira aula ser literatura. Sorte porque o professor sempre chega atrasado, azar porque literatura, em plena segunda feira, na primeira aula do dia, depois de uma festa que durou até de madrugada, com certeza era para que nós tirássemos um cochilo antes das outras aulas mais serias. Entro correndo na sala e vou direto para a minha mesa, ignorando os olhares das pessoas, quando me sento Arthur se vira para trás.

— você ta péssimo! — ele me diz.

— Obrigado Tutu, nem tinha percebido! — eu digo tirando meu material da mochila, então olho ao redor, varias pessoas estão me olhando, mas vejo uma pequena alteração no espelho da sala, Jani estava sentada na frente de Rick! Eu sorrio com a cena. Ela também estava me olhando.

— Seus pais viram? — pergunta Rick. Eu afirmo. — O que eles falaram?

— Meu pai brigou comigo, mas disse que iria deixar passar poque era a primeira vez, minha mãe, bem, a gente converso, e eu tive que contar a ela a verdade, sobre tudo! Sobre Nip, e o John. E a Briga.

— E o que ela disse?

— O que eu tinha certeza do que iria dizer, que eu não tenho idade para isso e blábláblá, mas no fim ela me fez prometer que não mentiria mais para ela, e que eu teria mais problemas com o pai da Nip do que com ela.

— Isso é verdade! — Diz Enzo, então nos calamos quando uma figura entra na sala, John, não posso evitar sorrir, mas reprimo uma gargalhada, vejo que meus amigos fazem o mesmo, ele está com sua roupa habitual, mas seu cabelo está uma bagunça completa, seu rosto está vermelho e enchado, tem um corte em sua boca, e ele está de óculos escuros, mas mesmo assim consigo ver o azulado por sainda por baixo dos óculos em seus olhos. Nos dois! Nem me lembro de ter batido nos dois. Talvez o outro tenha sido o pai dele o castigando por ter entrado em uma luta, ou talvez tenha sido eu mesmo, nem lembro quantas vezes eu o bati. Ele me encara parando na porta da sala, sinto o ódio em seus olhos, então o professor chega.

— Vamos nos sentar aluno, bom dia turma. — John vai para uma cadeira longe, onde Jani costumava sentar. O professor olha para turma e percebe as mudanças no ensalamento, ele olha para mim e depois para John. — Johnson não é permitido óculos de sol dentro da escola, peço que por favor o tire! — ele não0 faz nada só fica com os braços cruzados olhando para baixo. — Johnson ou você retira os óculos ou eu o retiro da sala! Direto para a direção. — ele bufa e retira os óculos devagar, seus olhos estão mais do que azuis, estão rochos, ele não deve ter colocado gelo diretio, mas eu não me importo, todos olham dele para mim, e depois param olhando para mim espantados, acho que todos já ficaram sabendo, o professor não diz nada, apenas segue com a aula chata.

— Esqueça o que eu disse, você está uma miss comparado a ele! — Diz Arthur.

— Da próxima vez vê se chama a gente. — diz Enzo.

— E da próxima vez vê se bate em outros lugares e não só no olho! — surpreendentemente diz Jani, a gente ri, e o professor nos olha de cara feia. Rick arrumou uma ótima garota.

Quando da a hora da intervalo eu vou até a sala de Nip para buscá-la, mas ela ainda não havia sido liberada, espera na janela, a professoara de cidadania dela estava falando de como era bom respeitar os outros e saber perdoar, e de outras coisas do tipo, e tinha certeza de que aquela aula estava sendo uma indireta para Nip e Gisele. Quando a professora finalmente abre a porta e libera os alunos ela me vê, olho para o meu olho azul revira os olhos e vai embora. Nip sai, e sorri ao me ver. Ela prendeu o cabelo em um rabo de cavalo, dando visão aos arranhões de Gisele em seu pescoço, e tem um em sua bochecha também, mas quando Gisele sai eu esqueço dos arranhões, ela tem a marca exata de delos perto da orelha, mas não parecem ser de Nip, parecem mais recentes.

— Eu a ouvi dizer para outra garota que a mãe dela quase a esfolou quando soube da briga! — Me diz Nip enquanto íamos andando até a sala do professor de Química.

— Seu pai já te viu? — ela nega com a cabeça.

— Não fui para a casa, peguei roupas da Tabata emprestado, espero que até de noite esses aranhões sumam, se depender de mim, eles nunca vão saber.

— Eles sabiam que você iria ao baile com o John? — eu pergunto e ela nega de novo, não toco mais no assunto. — Se você soltar o cabelo não vai parecer as marcas no pescoço.

— Eu sei, vou fazer isso antes de chegar em casa, só queria mostrar para ela, que não preciso esconder o que ela me fez, porque não me afetou em nada.

— A conversa com a Tabata foi boa pelo visto.

— Foi, mas foi a com você que me fez perceber muita coisa.

A sala do professor era no ultimo andar, ou seja tínhamos que subir uma escadaria bem grande, a escola se recusava a colocar um elevador, só porque só tinham três andares, eles diziam que estávamos ficando sedentários com toda aquela historia de ficar em casa no vídeo game.

— Ai essas escadas me matam! — Diz Nip, eu já estava acostumado, tinha aula de química e filosofia todas as segundas, quartas e sextas naquele andar, Nip ainda não tinha essas matéria então passava bem longe do terceiro andar. Eu me viro de costas para ela.

— Quer carona? — eu digo brincando, mas ela acredita e pula nas minhas costas, eu ri, não acredito que ela achou que fosse verdade, seguro suas pernas para ela não cair e subo as escadas, ela ri em meu ouvido, e eu me sento arrepiar, ainda bem que só faltava um andar, não iria aguentar carregá-la nos três. Quando chegamos na sala eu a derrubo mas seguro sua mão para que ela não caia no chão ela ri, eu rio, e então percebemos que não somos os únicos na sala, John e Gisele já estavam lá, sentados do lado esquerdo da sala, nos olhando com cara de mal amados. Eu puxo Nip para o lado direito da sala bem longe deles. Alguns minutos depois o professor chega. Ele coloca as coisas dele em cima da mesa, e se vira para nós, Nip se senta direito na cadeira, ela parece nervosa, mas esse professor é muito legal, ele não vai nos dar um castigo tão difícil. Ele olha para mim e depois para John, acho que é porque somos os mais marcados.

— Então valeu apena? — pergunta o professor.— Valeu apena vocês estarem machucados desse jeito por causa de uma briga idiota? — sim valeu, eu queria falar, mas é claro que não digo nada. Ninguém diz nada. — O que eu queria saber mesmo é o motivo real para tudo isso!— ninguém fala nada, e eu também não vou falar, não vou expor a Nip desse jeito, ela já foi exposta de mais. — vocês tem coragem de se espancarem em uma lugar que era para ser uma festa feliz e animada, mas não tem coragem para falar o porquê? — ninguém responde. — Muito bem, fiquem calados, se finjam de estatua! Taylor, fiquei sabendo que foi você quem começou a briga. — eu não quero colocar o peso nas costas da Nip, então afirmo.

— Não! — ela diz. — fui eu!

—E você pode me dizer o por que Sra. Hawthorne?

— Porque eu estava brava, e chateada! E queria descontar em quem me causou aquilo!

— E porque motivo a Sra. Estava assim? — silencio outra vez. — Tudo bem, antes de tudo eu quero que vocês peçam desculpas um ao outro, essas marcas que vocês deixaram podem sair de seus rostos um dia, mas jamais saíram de suas mentes! — sim ele tinha razão, jamais sairia da minha mente o dia em que dei a maior surra naquele idiota, mas sem chances que eu iria pedir desculpas. — Estou esperando.

— Eu não vou pedir desculpas a ele! Ele não merece um pedido de desculpas! Ele quem tem que pedir! E não a mim, a ela! — eu aponto para Nip.

— A cala a boca padeiro! — diz John. Tenho vontade de repetir tudo o que eu tinha feito com a cara dele na noite anterior.

— Silencio! Não quero saber se merecem ou não merecem! Eu quero que os quatro peça desculpas. —silencio! — Muito bem! já que não haverá um pedido de desculpas o castigo será dobrado. Vocês vão ajudar na limpeza do colégio! Tinha pensado em colocar duplas, as que brigaram, mas não acho que seja uma boa ideia pode causar mais confusão! E como não houve pedido de desculpas, vocês ficarão sem recreio pelos próximos dias! Vocês virão aqui, e terão que fazer trabalhos extras, mesmo as garotas que não tem aula comigo. Eu vou passar trabalhos de biologia para vocês, e a cada trabalho não entregue, será uma semana a mais no castigo. Eu já falei com as zeladoras, e cada uma está responsável por um de vocês! Elas vão dizer o que vocês vão limpar, ou fazer, e caso uma tarefa não seja cumprida, será uma semana a mais no castigo! Acho que vocês entenderam! Eu quero silencio absoluto enquanto eu passo o trabalho de hoje, nenhuma conversa, nenhuma! — ele se vira e começa a passar a lição. Um quadro de química para mim e John e um quadro de biologia para Nip e Gisele. Quando o intervalo acaba nós temos que entregar a lição, e antes que possamos sair ele diz: — e caso vocês estejam pensando em fazer alguma bbagem lá fora, saibam que eu tenho olhos e ouvidos em todos os lugares. E se eu souber que vocês aprontaram alguma...

— Me deixe adivinhar! Uma semana a mais no castigo? — provoca John.

— Não tente dar uma de esperto para cima de mim Johnson! Você já tem uma semana a mais no seu castigo por essa brincadeira! Mais alguém quer fazer algum comentário? — silencio, esse professor era muito legal, mas ele sabia ser severo quando queria. — então sumam da aqui! Eu vejo os dois na sexta aula! E as duas amanha no intervalo!— que maravilha, eu tinha me esquecido, hoje é segunda!

Depois de deixar Nip na sala dela e ir para minha eu contei para os garotos sobre o meu castigo.

— Podia ser pior! Da ultima vez que eu briguei tive que limpar o ginásio inteiro com uma escova de dentes! — diz Arthur! Eu me lembro, foi na época em que nós conhecemos o Rick, um garoto estava implicando com ele e o Arthur não conseguiu se segurar, ele era um pouco violento na sexta serie! E o professor de educação física não gostou nada de ter sangue no ginásio dele!

— Ou poderiam ter falado para a diretora! — diz Jane. Estava me acostumando com a presença dela no grupo. — Eu já fui do grêmio, eu sei as regras, e qualquer briga é punível por suspensão se a diretora souber! E as provas estão chegando.

— Eu sei! Eu tive sorte!

Depois da aula eu tive que ficar mais uma hora para limpar, a zeladora que estava cuidando de mim me mandou limpar todas as mesas da cantina, e lavar as bandejas. Mas ela era muito legal e me ajudou um pouquinho em troca de eu contar o que aconteceu na briga. Ela disse que iria aliviar um pouco para o meu lado por eu ter agido por bem. me encontrei com Nip no portão da escola e nós fomos embora juntos, estava começando a escurecer.

— Minha zeladora me fez tirar chiclete debaixo das mesas! Foi nojento!

— Eu imagino! Eu só tive que limpar a cantina!

— você tem uma sorte do caramba!

— Nem sempre! O que você vai falar para os seus pais!

— Eles não sabem que eu a Gisele brigamos, e a Tabata ta em casa que é do lado da minha, então não posso usá-la, acho que vou dizer que estava com a Gisele!

— Vocês brigaram mas mesmo assim você ainda a usa como desculpa.

— Pois é, a vida é estranha. O que seus pais vão dizer?

— Minha mãe eu não sei. Mas meu pai vai dizer que limpar algumas coisa é pouco! E blábláblá, então não vou entrar muito no assunto!

— Ai como eu queria voltar no tempo e ter dito um não bem grande na —cara dele!

— Eu queria voltar para não ter demorado tanto para pedir, assim você nem precisaria dizer não!

— Não acredito que você iria comigo! E não acredito que você não levou ninguém.

— Eu não queria ir com outra pessoa!

— Por que?

— Porque eu queria ir com você, e não com outra pessoa!

— Então por que você demorou tanto para me convidar?

— É.. Sei lá... É complicado!

— Acho que eu posso entender

— acho que ninguém consegue entender.

— Tente! — eu desde o baile estou com uma disposição para falar com Nip sobre esses assuntos, mas não sei se e o momento certo ou a hora certa.

— Eu estava com vergonha de convidar! E se você dissesse não?

— Eu disse não!

— Naõ, você disse que já tinha par, o que acabou sendo pior do que um não, mas isso não vem ao caso.

— Porque você queria tanto ir comigo a ponto de não levar ninguém?— O que ela quer uma declaração? Não sei se consigo fazer isso. Eu tenho que conseguir, depois de tudo isso, eu tenho que conseguir. Nós chegamos a frente da vila dela e paramos no portão ela me encara eu a encaro. Vamos lá, não seja frouxo!

— Porque... porque eu... Porque gost...— quando tomo coragem sou interrompido.

— Catnip? — o Pai dela aprece no meio da vila olhando para o relógio, com cara de desgosto, acho que ela vai levar bronca por ter chegado atrasada, ele olha para mim e para ela, e acho que ele pensa o que não devia, eu e ela, atrasados chegando juntos. Ele franze as sobrancelhas para mim e depois para ela, antes fosse o que você está pensando Gale, antes fosse.

— Eu tenho que ir. — ela começa a se afastar com a cabeça baixa, e vejo que o cabelo dela ainda está preso e as marcas em seu pescoço estão visíveis.

— Nip, o cabelo! — ela percebe e o solta, ela fica muito mais bonita com ele solto, ela sorri para mim agradecendo, e vai para o pai que segura em seu ombro quando ele chega a guiando para casa, e antes de entrar, ele dirige mais um olhar para mim. Sinto-me ameaçado, mas não vou desiste, foi quase! Quase que eu me declaro! E quase que o pai dela pega essa declaração, acho que não ajudaria em nada para o lado dela hoje se ele me ouvisse dizendo que eu gostava dela!


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Notas finais do capítulo

O proximo vai ser o POV da Nip que eu prometi!
agora vocês vão saber como eu criei o Taylor, nunca tinha visto que eu nunca o tinha descrito na fic. só disse que ele era muito parecido com o Peeta.
espero que tenham gostado, desculpem o atrasdo eu tento postar na sexta ou sabado