Doenças do coração, ou não?! escrita por Coriolanus Grimes


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Tomara que gostem pessoal. A fanfic com certeza está meio "WAFT?!", e com coisas sem sentido, mas engraçadas. Vocês vão se acostumar. *AVISO: Não leia se você tem estômago fraco ou diarreia, você pode vomitar arco-íris no teclado. Se quiser continuar e ler, correrá risco por sua conta. Em caso de vômito, procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula.



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Lula Molusco enrolava seus tentáculos na cintura de Cindy, ou onde devia ser. O traje espacial que ela usava pra andar na água a cobria quase por inteiro, mantendo apenas algumas partes pra fora. Ela retribuía esfregando sua calda peluda nos outros tentáculos que ele usava para andar. Ao ver que começava a chover dentro do oceano em que caminhavam (WAFT?!) Lula Molusco com muita gentileza abria um guarda-chuva e colocava por cima dos dois, mesmo que soubesse que Cindy estava protegida pelo traje, ele sendo o cavalheiro que era fazia isso do mesmo jeito.

Bob e Patrick olhavam aquilo sem expressão alguma no rosto. Não pelo motivo de acharem aquilo uma coisa estranha. Aliás, seu cérebros eram pequenos demais. Diminutos demais. Microscópicos. Menores que pontas de alfinetes. Menores que ácaros. Enfim, eram pequenos. Muito pequenos. Muito, muito, muito pequenos. Por serem desse jeito, não conseguiam processar a informação que viam. O que faziam então era correr com redes para caçar águas-vivas, sua melhor atividade. Com aquelas risadas agudas e até um pouco estúpidas (um pouco?) espantavam tudo o que estavam a sua frente. Foi quando duas águas-vivas se chocaram sem querer. Ao susto as duas transmitiram energia em seus tentáculos e o fogo começou. O choque entre em uma e outra água-viva provocaram um choque imenso no asfalto que atravessava a Fenda do Biquíni, e juntos iniciaram o fogo.

Lula e Cindy se assustaram. As chamas se espalhavam por todo o asfalto, e já começavam a engolir as casas de alguns peixes. Foi então que o fogo alcançou a casa de Cindy. Ele de algum modo derretia o vidro que protegia a casa da água do mar, o lugar onde o oxigênio se escondia. Para depois se revelar para Cindy, a única criatura terrena que morava ali.

Cindy por sua vez corria para perto da casa, procurando um balde água ali por perto, mas parecia impossível.

Lula puxava Cindy usando 4 de seus tentáculos, enquanto com os outros 4 usavam para se locomover desesperado. Sua boca se aproximava para dizer palavras de conforto a namorada. Mas aproximou-se de mais, a ponto de se beijarem.

A coisa verde que encostava no traje de Cindy onde deviam ser os lábios a fazia lembrar de quando isso aconteceu pela primeira vez.

"Era uma manhã de sol na Fenda do Biquíni. Cindy andava pelas ruas de areia e algas muito feliz. Ela não sabia o porquê, mas estava muito feliz. Após colocar seu biquíni por cima da roupa espacial, Cindy se dirigia ao clube onde toda a turma a esperava. Aliás, foi um ótimo dia. Muita bebedeira - de toddynho e suquinho light - e diversão. Tudo parecia ótimo, a não ser pelo grande acidente: Cindy dançava como uma menina livre e feliz, e então, sem querer, sem nem perceber, Cindy tropeçou em alguma coisa e caiu dentro da piscina. Se fosse pelo fato da respiração, Cindy não teria medo, estava com o traje, poderia muito bem depois dar um jeito de sair dali. Mas dentro da piscina existia um monstro sombrio. Já guardado ali há tempos, um bicho com garras, cascos e dentes afiados começou a puxar Cindy. Ela se mexia, mas quanto mais fazia isso, mas era enrolada. Ela já estava perdida, os outros já encomendavam seu caixão. Mas então mãos amigas a puxaram. Na verdade mãos não, tentáculos. Era Lula Molusco, ele estava ali para salvá-la, e com toda sua bravura e coragem de criatura marinha, ele a puxa com mais força. Por sorte dele, ele usa força demais, a ponto que Cindy é arrancada do buraco e cai bem em cima dele. Então acontece. Lula Molusco beija Cindy através do vidro que separa os dois mundos. O vidro que separa o oxigênio e o oceano. O vidro que separa seus corpos. Mas não separa uma coisa, o amor que sentem um pelo outro."

— A piscina, é claro! — Cindy grita feliz e começa a correr em direção a piscina do clube que quase a matou. — Com certeza vai ter água lá.

Lula e os dois amigos inseparáveis Bob e Patrick correm juntos em direção a Cindy. Ao chegar lá Cindy ainda tem medo de se aproximar da piscina, mas então percebe uma coisa que a deixa feliz e triste ao mesmo tempo.

O bicho que a quase matou não está mais lá. A piscina está vazia. Mas o ruim é que... a piscina está vazia, não há como usar a água dela.

Desesperada e desconsolada Cindy se agarra a Molusco, que a abraça não querendo soltá-la nunca. Os dois caminham sendo seguidos por Bob Esponja e Patrick, que também parecem estar triste. O barulho de uma sirene é ouvido, e o casal apaixonado corre para ver o que é:

A casa de Cindy está sendo salva pelo corpo de bombeiros. A água já penetrou a maior parte do lugar onde Cindy morava por causa do vidro que foi derretido pelo fogo, mas ainda há algumas partes que guardam o oxigênio e Cindy vai poder usá-las para reconstruir sua casa mais tarde.

A mangueira dos bombeiros entra em ação. Muita água é despejada no fogo, que então fica bem mais calmo e controlável.

***

Uma hora depois...

P.O.V. Cindy.

Agora estou bem mais feliz. Logo depois de acalmarem as chamas, a polícia chegou. O fogo saiu daqui algemado e foi direto para a delegacia. Vai pegar alguns meses de cadeia por depredação a propriedade particular.

Infelizmente terminei com o Lula Molusco. Ele foi sim um bom namorado, mas eu na verdade não sabia o que estava fazendo. Hoje, quando me levaram ao médico de tanto chorar por causa da minha casa, descobriram que eu estava com um inchaço atrás da cabeça, um pouco acima da nuca. Quando o Lula Molusco me puxou da piscina eu bati a cabeça muito forte no animal que estava lá dentro antes de cair em cima dele. Mas já me trataram e me fizeram voltar ao normal com alguns medicamentos. Estou usando meus remédios normalmente, e vou ter que ficar usando-os por um tempo, a não ser que eu queira dar a louca novamente, e desta vez querer ficar com o Plâncton ou algo do tipo, Deus me livre!

No final, fiquei sabendo que quem ligou para os bombeiros foi o Bob Esponja, vai ver que ele não tem o cérebro tão pequeno assim. Ta bom que na verdade ele queria pedir um sorvete triplo completo do amendobobo e confundiu o número com o dos bombeiros sem querer. Mas tudo bem, acidentes acontecem. Pessoas crescem. O chefe manda. E o urso... o que o urso faz mesmo? Ah é! O urso panda.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gente, não custa nada deixar um review né? Vai, deixa um comentário e deixe um autor feliz o/