Nárnia, dias atuais...

Naquela noite eu não consegui dormir, rolava na cama de um lado para o outro me sentindo um pouco atormentado com as recentes mudanças na minha vida. Tudo estava seguindo para um rumo diferente, e assustador, tudo era muito novo. De repente eu me vi em um mundo que não era o meu, cheio de coisas que eu jamais pensei existir, mas no meio disso tudo, toda essa confusão lá estava ela. A garota que dentre todos, parecia ser a única coisa familiar a minha vida, e foi por causa dela que eu me levantei daquela cama no meio da noite e atravessei os imensos corredores do palácio de Cair Paravel. Eu sabia que não deveria, sabia que ela era filha do rei, a princesa preciosa de Nárnia, mas todos aqueles pensamentos me fizeram arriscar ser pego pelos guardas e tomado de uma coragem, ou talvez um desejo impulsivo eu me dirigi até o quarto dela esperando que ela me recebesse.

Bati e esperei, então quando ela finalmente abriu, eu pude ver nos olhos dela além da sua surpresa em me ver ali, parado do lado de fora dos seus aposentos, também pude ver que ela estava feliz a me ver. Os lindos olhos dela, o seu sorriso perfeito e tranquilo, o jeito como suas bochechas coravam quando ela se via diante de uma situação levemente constrangedora, tudo isso só me fazia acreditar que aquela era a mulher que eu procurei nos meus sonhos mais profundos, e ela era real estava ali diante de mim, do lado oposto daquela porta esperando que eu dissesse alguma coisa, mas eu não pude. Minha única reação foi dar dois passos a frente e segurar seu rosto firmemente e puxá-la para um beijo que aconteceu de maneira firme e sinuosa.

Eu sabia que era errado, não deveria me atrever a tanto, mas mesmo assim ela retribuiu como se esperasse aquilo a vida toda, então senti seus dedos delicados avançando sobre minha camisa bem devagar tomando coragem, buscando território, até que eu a apertasse contra mim de modo possessivo e a induzisse a retroceder alguns passos, fechando a porta e andando até a cama dela enquanto nossos lábios se moviam de maneira rápida e tensa, cheios de desejo um pelo outro. Minhas mãos deslizaram pelos seus ombros seguindo gentilmente pelas laterais de seus braços, sentindo sua pele suave e macia. Cheguei a altura de seus quadris e os toquei colando-a contra mim, em seguida sentando-a em sua cama. Ela abriu os olhos e me fitou a face de maneira curiosa, mas desejando que eu prosseguisse e desse a nós dois o que ambos desejávamos.

Abri os botões da minha camisa e depois toquei seu rosto com carinho me inclinando em sua direção fazendo com que ela deitasse seu corpo esplêndido sobre os lençóis. Devagar eu despi-a de suas vestes deixando a bela imagem de seu corpo despido encher meus olhos. Eu beijei cada centímetro do seu corpo, desde o queixo passando por entre seus seios rijos e seguindo rumo ao seu umbigo, depois mordi as laterais de sua cintura enquanto suas mãos reviravam meus cabelos e ela gemia já imaginando o que viria depois.

Desci mais meus lábios pelo seu corpo, degustando sua pele deliciosa e apreciei o gosto de seu sexo causando nela um delírio imediato que a fez gemer, e chamar meu nome. Nunca pensei que pudesse gostar tanto de ouvir o som dele sendo pronunciado por outra pessoa. Aquilo me encheu de desejo, e me fez subir até seus lábios beijando-a loucamente, e preparando-a para me receber dentro de si. Abri meus olhos enquanto suas mãos arranhavam minhas costas, e olhei seus lindos olhos que tremiam de desejo. Ela mantinha a boca entre aberta e então apenas disse em um sussurro:

- Me faça sua Devon! Eu quero ser sua...

Então sem sombra de duvida e sem hesitar eu beijei sua boca como se ela fosse a fruta mais saborosa e cheia do melhor suco para se beber. Minhas mãos prepararam o caminho por onde eu deveria invadi-la e em um movimento único e rápido eu penetrei seu sexo de maneira cuidadosa causando nela uma leve contração que a fez se encolher abaixo de mim agarrando suas unhas nos meus ombros. Eu fui cuidadoso e agi com tranquilidade para que ela se acostumasse com o invasor e me movi em círculos lentos para que ela começasse a sentir o prazer se manifestar no lugar da dor da primeira noite de amor.

Quando senti que ela já me aceitava com mais naturalidade, movi meus quadris de maneira mais rápida enquanto entrava e saia de dentro dela fazendo com que ela gemesse e repetisse meu nome de maneira sensual. Suas pernas ao redor da minha cintura, minhas mãos passando pelas suas coxas apertando-as com desejo, nossos corpos suados e se movendo frequentemente, a cama sendo revirada, nossos corações batendo rápido. Tudo isso durou quase uma noite inteira até que finalmente atingíssemos o máximo prazer proporcionado um pelo outro. Ela gemeu um único som mostrando estar satisfeita, enquanto minha voz saia como um urro de alivio, enquanto eu me derramava dentro dela. nossos corpos cansados pararam de se mover bem devagar, e então olhamos nos olhos um do outro e ali sabíamos, que depois daquela noite, nossas vidas jamais seriam as mesmas... Agora estávamos juntos, e teríamos que lutar por isso, para que isso não fosse perdido.