Pensei em ficar mais um dia na casa dos monstros, mas decidi que vou hoje. Ninguém alem de Slender sabia que eu iria embora, eu não queria contar a eles. Resolvi escrever uma carta. Uma simples carta, geral:

" Se estão lendo isso é provável que eu não esteja mais vivendo com vocês. Passei muito tempo nesta casa, descobri muito sobre alguns de você. Agora já está na hora de eu ir. Tenho que voltar a fazer justiça, já devo ter comentado sobre meu jogo de justiça, voltando ao assunto, está sera, provavelmente, a ultima coisa que saberão de mim. Não fiquem tristes, é o melhor para todos. Não os quero envolvidos nos meus problemas.

" Nesse pequeno tempo que estive com vocês, eu senti meu coração amolecendo, senti que eu tenho que por ordem no mundo, para que o que aconteceu com vocês, não vá acontecer com outras pessoas. Muitos de vocês foram vitimas, antes de tudo acontecer. Eu passei por um momento difícil em minha vida, então desesperadamente procurei um novo objetivo, eu realizei este objetivo, estou feliz e ao mesmo tempo triste. Desenvolvi muito carinho por vocês. Mas este é o meu adeus. Vivam bem, e não matem injustamente."

Deixei a carta na mesa da cozinha, não fiquei para ver a reação deles, apenas dei as costas e sai. Fui diretamente para minha casa, em Londres. Assim que entrei nela senti cheiros familiares, eram de Sebastian e Mary. Eu estava tão solitária, de novo, como sempre fui. Mesmo com os empregados, sentia falta de Mary, ela sempre foi tão boa comigo, mas não devo pensar de forma egoísta, ela está em paz.

Sebastian se você estiver vivo, me perdoe, eu vou o encontrar e ajuda-lo.

– Jeffrey, Slender, me desculpem. Eu não posso ficar com nenhum dos dois. Eu ainda amo muito Sebastian. Não vou deixar que se magoem, estarei sempre olhando pelos dois, como um anjo da guarda. Isso é muita ironia de minha parte. - Meus olhos se encheram de lagrimas, eu acabei por chorar.

Andei por toda a casa, lembrando de tudo que já tinha passado lá. Precisava superar minha própria casa para poder ser forte novamente.

Depois de para o choro, fui para o banheiro, tomei um banho de banheira, coloquei um vestido preto, com decote "v".

Quando estava indo para meu escritório notei uma presença, tinha uma pressão espiritual forte, não tão forte como a minha, mas aquele presença me apavorou.

Desci as escadas, e fui até o quintal, lá eu vi alguém, era um homem sem camisa, pele pálida, asas penosas e negras, usando uma calça preta, sem sapatos, apenas meias brancas. Ele virou a cabeça para mim. Eu entrei em choque.

– Você... Você está vivo! S-Sebastian.

– ... - Ele não falou nada, percebi que estava sangrando, tinha um corte enorme em seu peito.

– Sebastian?