My new (crazy) life! escrita por Mitsue, Uchiha Elric
Notas iniciais do capítulo
Esse capitulo é muito tosco, é que o próximo vai ser mais legal... ~le suspense
P.O.V Lisa
Festinha do pijama! A-M-O de paixão! Eu não conheço ninguém que nunca tenha ido ou feito uma, todo pessoa normal e de sã consciência já participou, quer dizer, todas MENOS a Catherine!
– Lisa... Eu não quero ir a uma festa do pijama! Muito menos no meio da semana! – Reclamou enquanto eu arrumava a cama auxiliar em meu quarto.
– Para de reclamar e me ajuda a arrumar essa porra aqui. – Joguei o travesseiro em sua cara.
Fala sério, como ela pode não gostar de uma festa do pijama?! É a única coisa meio pati de que eu gosto, pois posso ficar acordada até tarde conversando e comendo cosias calóricas e deliciosas. TODOS SAUDAM A PIPOCA COM COBERTURA DE CARAMELO! / Qual o problema de vocês duas com pipoca? Pensei que a única viciada era a Cat. / Ela que me viciou, então jogue a culpa naquela traste.
– Ainda não acredito que você convenceu minha mãe de que eu podia dormir aqui. – Resmungou se jogando em minha cama, garota folgada do cacete.
– Eu sou foda, aliás, quando vou conhecê-la pessoalmente? Vão me apresentar como namorada ou como amiga dos filhos? Que confuso.
Sim, é verdade, nunca vi a progenitora de minha melhor amiga e de meu namorado, apenas nos falamos por telefone. Triste? Muito.
– Se sua mãe deixar você pode ir lá a casa amanhã, acho que o Jake também vai gostar que você a conheça.
– Sério?! Uhu! – Joguei os braços para o alto. – Como devo me vestir? E agir? E se ela não gostar de mim? Você contou meus podres pra ela? O Jake já falou que somos namorados? Qual o nome dela? Anos? Trabalho? Signo?!
– Respira Lisa, respira fundo! – Instruiu a loira.
Respirei o mais fundo que podia, mas infelizmente me engasguei com o ar e quase desmaiei por causa da tosse descontrolada.
– Porra, você não pode agir como uma adolescente normal pelo menos uma vez?
– Mas eu estou agindo! Estou preocupada como a sua mãe vai ver-me pela primeira vez!
– Claro, mas você exagera demais! Putz...
Começamos a discutir sobre a minha falta de normalidade, mas o assunto foi mudando a cada dez segundos. Agora estamos discutindo sobre nossos planos para o futuro e nossos sonhos quase possíveis.
– Tem certeza que vai querer ser escritora Lisa? – Arqueou uma sobrancelha. – É meio que impossível as chances, afinal, mais de mil livros são publicados por ano.
– Eu vou conseguir, se é o meu sonho eu tenho que segui-lo! – Pisquei rapidamente. – Olha, eu não contei para ninguém, nem mesmo a Tia Belle sabe disso.
– O que é?! – Seu tom saiu ansioso.
– Eu meio que já comecei a escrever um livro, ele tem umas cem páginas. – Dei de ombros.
Cat arregalou os olhos e ficou me encarando, tentei desviar o olhar, aqueles penetrantes olhos castanhos dão nervoso.
– COMO?! Você nem me contou, sua vadia traidora! – Começou a me bater com as mãos iguais àquelas patricinhas em filmes. – Me deixa ler essa budega agora! Ou seu rostinho ficará bem roxo.
Tentei me defender, mas a bicha é forte.
– Ok, ok! Tá no computador pode ver! – Apontei para onde ele estava enquanto tentava me defender.
Saiu de cima de mim e correu para pegar meu notebook. Argh, eu tentei esconder isso de todo mundo, nem comento isso para a Celeste! / Sua vadizinha nojenta! Como pode esconder isso de sua própria consciência. / Quando eu escrevo não penso em você, por isso sou feliz quando escrevo. / Ui, essa doeu. Mentira! Ah, eu vou te matar internamente, diga adeus aos seus órgãos!
Fiquei tentando conversar com a Cat enquanto ela lia, mas apenas me ignorou totalmente, como se eu fosse apenas o vento batendo em seus longos cabelos loiros. Argh, preciso saber o que ela está achando do texto/livro! Sou meio perfeccionista nesses assuntos, então qualquer errinho é praticamente uma facada no meu peito.
– Então...? – Perguntei pela décima vez ao perceber que ela estava na última página.
– Lis, isso está fantástico! – Sorriu abertamente. – Nem acredito que uma pessoa como você pode escrever algo assim.
– Como assim uma pessoa como eu? – Sentiram a ofensa?! – Mas ignorando a sua delicadeza, valeu! Sua opinião é importante para mim, afinal, é minha melhor amiga do coração!
A abracei melosamente, a loira me empurrou.
– Sai daqui carrapato! Bicho estranho.
– Unf, mas voltando: Não sei como terminar, até agora a principal precisa escolher entre o certo e o seu verdadeiro amor! Mas não faço nem ideia de como terminá-la.
Começamos a discutir, só paramos quando vimos que passava da meia noite e precisávamos acordar cedo amanhã para ir a escola. Ah, como eu amo essa escola filha da puta viada do caralho! Argh!
...
– Lisa, Lisa! Acorda seu ser satânico! – Cat me cutucava insistentemente.
– Ai, acordei. E ser satânico é o seu cu. – Reclamei.
Levantei-me e olhei para o relógio, marcava duas horas e vinte e sete da manhã. Por que raio essa garota me acordou?!
– O que você quer Catherine? – Cocei meus olhos.
– Acabei de me lembrar: Ontem quando eu estava saindo de sua casa vi uma coisa bem interessante. – Falou enrolando.
– Fala de uma vez garota, eu estou com um sono e você está me dando aos nervos.
– Tudo bem! Vi Belle saindo de dentro (Nota da Autora: Não, saindo de fora!) do armazém...
– Quê que tem?! – Me zanguei.
– Me deixe terminar! – Fez cara feia e eu revirei os olhos. – Ela estava toda descabelada, com as roupas amassadas e as sandálias de salto nas mãos. Escondi-me para que não me visse, mas logo seguinte dela apareceu o Max no mesmo estado, talvez até pior.
Arregalei os olhos com um sorriso no rosto.
– Ai meu santo Deus! – Falei ainda sorrindo. – Minha tia é uma cachorra pervertida! No bom sentido é claro.
– Como pode ter um bom sentido em “cachorra pervertida”?
– Quer dizer que ela “dormiu” com o Max e está escondendo isso da mamãe! – Ignorei a pergunta de Cat. – Ah, amanhã vamos até o apartamento dela! Com toda certeza iremos.
– Apoiada! Totalmente apoiada. – Concordou também sorrindo.
– Agora vamos dormir, se eu não tiver uma boa noite de sono fico chata. – Tampei minha cara com o travesseiro.
– Então você nunca tem uma boa noite de sono. – Murmurou, mas eu ouvi.
Mostrei o dedo do meio e depois o paraíso chegou até mim!
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