My new (crazy) life! escrita por Mitsue, Uchiha Elric


Capítulo 20
Festinha do pijama


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é muito tosco, é que o próximo vai ser mais legal... ~le suspense



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P.O.V Lisa

Festinha do pijama! A-M-O de paixão! Eu não conheço ninguém que nunca tenha ido ou feito uma, todo pessoa normal e de sã consciência já participou, quer dizer, todas MENOS a Catherine!

– Lisa... Eu não quero ir a uma festa do pijama! Muito menos no meio da semana! – Reclamou enquanto eu arrumava a cama auxiliar em meu quarto.

– Para de reclamar e me ajuda a arrumar essa porra aqui. – Joguei o travesseiro em sua cara.

Fala sério, como ela pode não gostar de uma festa do pijama?! É a única coisa meio pati de que eu gosto, pois posso ficar acordada até tarde conversando e comendo cosias calóricas e deliciosas. TODOS SAUDAM A PIPOCA COM COBERTURA DE CARAMELO! / Qual o problema de vocês duas com pipoca? Pensei que a única viciada era a Cat. / Ela que me viciou, então jogue a culpa naquela traste.

– Ainda não acredito que você convenceu minha mãe de que eu podia dormir aqui. – Resmungou se jogando em minha cama, garota folgada do cacete.

– Eu sou foda, aliás, quando vou conhecê-la pessoalmente? Vão me apresentar como namorada ou como amiga dos filhos? Que confuso.

Sim, é verdade, nunca vi a progenitora de minha melhor amiga e de meu namorado, apenas nos falamos por telefone. Triste? Muito.

– Se sua mãe deixar você pode ir lá a casa amanhã, acho que o Jake também vai gostar que você a conheça.

– Sério?! Uhu! – Joguei os braços para o alto. – Como devo me vestir? E agir? E se ela não gostar de mim? Você contou meus podres pra ela? O Jake já falou que somos namorados? Qual o nome dela? Anos? Trabalho? Signo?!

– Respira Lisa, respira fundo! – Instruiu a loira.

Respirei o mais fundo que podia, mas infelizmente me engasguei com o ar e quase desmaiei por causa da tosse descontrolada.

– Porra, você não pode agir como uma adolescente normal pelo menos uma vez?

– Mas eu estou agindo! Estou preocupada como a sua mãe vai ver-me pela primeira vez!

– Claro, mas você exagera demais! Putz...

Começamos a discutir sobre a minha falta de normalidade, mas o assunto foi mudando a cada dez segundos. Agora estamos discutindo sobre nossos planos para o futuro e nossos sonhos quase possíveis.

– Tem certeza que vai querer ser escritora Lisa? – Arqueou uma sobrancelha. – É meio que impossível as chances, afinal, mais de mil livros são publicados por ano.

– Eu vou conseguir, se é o meu sonho eu tenho que segui-lo! – Pisquei rapidamente. – Olha, eu não contei para ninguém, nem mesmo a Tia Belle sabe disso.

– O que é?! – Seu tom saiu ansioso.

– Eu meio que já comecei a escrever um livro, ele tem umas cem páginas. – Dei de ombros.

Cat arregalou os olhos e ficou me encarando, tentei desviar o olhar, aqueles penetrantes olhos castanhos dão nervoso.

– COMO?! Você nem me contou, sua vadia traidora! – Começou a me bater com as mãos iguais àquelas patricinhas em filmes. – Me deixa ler essa budega agora! Ou seu rostinho ficará bem roxo.

Tentei me defender, mas a bicha é forte.

– Ok, ok! Tá no computador pode ver! – Apontei para onde ele estava enquanto tentava me defender.

Saiu de cima de mim e correu para pegar meu notebook. Argh, eu tentei esconder isso de todo mundo, nem comento isso para a Celeste! / Sua vadizinha nojenta! Como pode esconder isso de sua própria consciência. / Quando eu escrevo não penso em você, por isso sou feliz quando escrevo. / Ui, essa doeu. Mentira! Ah, eu vou te matar internamente, diga adeus aos seus órgãos!

Fiquei tentando conversar com a Cat enquanto ela lia, mas apenas me ignorou totalmente, como se eu fosse apenas o vento batendo em seus longos cabelos loiros. Argh, preciso saber o que ela está achando do texto/livro! Sou meio perfeccionista nesses assuntos, então qualquer errinho é praticamente uma facada no meu peito.

– Então...? – Perguntei pela décima vez ao perceber que ela estava na última página.

– Lis, isso está fantástico! – Sorriu abertamente. – Nem acredito que uma pessoa como você pode escrever algo assim.

– Como assim uma pessoa como eu? – Sentiram a ofensa?! – Mas ignorando a sua delicadeza, valeu! Sua opinião é importante para mim, afinal, é minha melhor amiga do coração!

A abracei melosamente, a loira me empurrou.

– Sai daqui carrapato! Bicho estranho.

– Unf, mas voltando: Não sei como terminar, até agora a principal precisa escolher entre o certo e o seu verdadeiro amor! Mas não faço nem ideia de como terminá-la.

Começamos a discutir, só paramos quando vimos que passava da meia noite e precisávamos acordar cedo amanhã para ir a escola. Ah, como eu amo essa escola filha da puta viada do caralho! Argh!

...

– Lisa, Lisa! Acorda seu ser satânico! – Cat me cutucava insistentemente.

– Ai, acordei. E ser satânico é o seu cu. – Reclamei.

Levantei-me e olhei para o relógio, marcava duas horas e vinte e sete da manhã. Por que raio essa garota me acordou?!

– O que você quer Catherine? – Cocei meus olhos.

– Acabei de me lembrar: Ontem quando eu estava saindo de sua casa vi uma coisa bem interessante. – Falou enrolando.

– Fala de uma vez garota, eu estou com um sono e você está me dando aos nervos.

– Tudo bem! Vi Belle saindo de dentro (Nota da Autora: Não, saindo de fora!) do armazém...

– Quê que tem?! – Me zanguei.

– Me deixe terminar! – Fez cara feia e eu revirei os olhos. – Ela estava toda descabelada, com as roupas amassadas e as sandálias de salto nas mãos. Escondi-me para que não me visse, mas logo seguinte dela apareceu o Max no mesmo estado, talvez até pior.

Arregalei os olhos com um sorriso no rosto.

– Ai meu santo Deus! – Falei ainda sorrindo. – Minha tia é uma cachorra pervertida! No bom sentido é claro.

– Como pode ter um bom sentido em “cachorra pervertida”?

– Quer dizer que ela “dormiu” com o Max e está escondendo isso da mamãe! – Ignorei a pergunta de Cat. – Ah, amanhã vamos até o apartamento dela! Com toda certeza iremos.

– Apoiada! Totalmente apoiada. – Concordou também sorrindo.

– Agora vamos dormir, se eu não tiver uma boa noite de sono fico chata. – Tampei minha cara com o travesseiro.

– Então você nunca tem uma boa noite de sono. – Murmurou, mas eu ouvi.

Mostrei o dedo do meio e depois o paraíso chegou até mim!


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