A ascensão da número 3 escrita por P3RC4B3TH


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu demorei pra postar, mas eu meio que perdi o ânimo :c mas agora to voltando õ/



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Eu estava diante de uma cena horripilante. Não sei em que lugar do mundo eu estava, mas sabia que não era na América. Creio que era algum lugar da Russia, pelo jeito arquitetônico. Na minha frente, havia uma pilha de corpos, mas não uma pilha normal, uma pilha realmente enorme. Homens, Mulheres, Crianças, bebês e animais.
Tentei para de olhar, mas parecia que o monte de corpos era uma placa de metal e meus olhos eram o imã. Ainda não sei qual é o prazer obscuro do Setrakus em ficar invadindo minhas noites tranquilas para mostrar imagens horríveis. E como sempre, a voz deliciosa dele invadiu meus ouvidos.

"Olha só, número 3. Esta é só uma visão do futuro, e vai se concretizar se você não se entregar. Você e os outros números, tao ingênuos. Acham que vão conseguir salvar o planeta Terra de mim, e do meu exército. Lembre-se vocês são apenas 9, nós somos MILHÕES. Que chance você acha que vocês tem? Renda-se, vocês vão morrer do mesmo jeito. Nem com os milhares de soldados de Lorien vocês conseguiram salvar o planeta natal, e acham que só 9 tem chance de salvar um planeta que é algumas vezes maior que Lorien. VOCÊS. NÃO. TEM. CHANCE."

Com essa frase inspiradora de Setrakus ele encerrou o meu sonho, mais para um pesadelo, diga-se de passagem. Acordei assustada, sem lembrar de onde estava, quando me toquei, levantei meu corpo do banco dianteiro da Hammer, olhei ao redor para dar uma verificada se não tinha nenhum movimento e nada diferente. Como estava tudo quieto e idêntico ao que estava quando eu dormi, me ajeitei novamente no banco, me cobri com a minha jaqueta e me encolhi. Consegui dormir, dessa vez sem pesadelos. Sonhei com a minha casa, minhas lembranças de Lorien, as campinas. No meu sonho eu estava na minha casa, com meu chimaera de estimação em forma de husky siberiano. Eu o chamava de Bel, por que não conseguia pronunciar seu nome inteiro, Bellamy. Estávamos no jardim brincando com uma bolinha, eu a pegava e tacava para ele ir buscar, e quando ele voltava, deixava a bola nos meus pés, e lambia meus dedinhos gordos. Sinto falta dele, por mais que minhas lembranças sejam poucas. Sei que ele veio para cá conosco, mas acabamos nos perdendo quando fomos distribuídos pela Terra. Depois disso não lembro de muita coisa, meus sonho foi sem foco algum.

Acordei com o sol no meu rosto, que entrou pelo buraco no teto do celeiro. Acho que era por volta das 9 horas da manhã. Abri um pacote de doritos, comi apenas um pouco, peguei um pacotinho de bala, coloquei algumas na boca e abri uma garrafa de energético e tomei, para dar uma energia para enfrentar o dia.
Depois de comer, e limpar a bagunça e os farelos de salgadinho, ajeitei o banco no lugar e liguei o carro. Saí de dentro do celeiro abandonado, e dirigi novamente para a auto estrada. Virei em direção ao norte, e pisei fundo no acelerador. Fui em direção à uma cidade, local onde se desenvolve a trama do primeiro livro humano que eu li.


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