Bring Me To Life escrita por Alasca
Notas iniciais do capítulo
3° capítulo, o 4° será postado um pouco mais tarde, por volta das cinco no horário de Brasília, o último capítulo de Finalmente Natal :)
P.O.V. Lucy (Lucy in The Sky, para os íntimos)
Eu teria saído do Acampamento Meio-Sangue há um tempo já, eu precisava pegar um trem para chegar à casa a tempo para ver os meus irmãos mais velhos...
A neve caía á fora do trem, parecendo congelar as janelas, eu sentava sozinha, aos lugares oposto de mim mortais se sentavam tomando café e rindo, alguns nem eram mortais, pois eu teria visto algumas vezes na faculdade de Nova Roma, não que eu vá à faculdade, tenho amigos que vão lá, tipo...
– Posso sentar com você? – alguém perguntou atrás de mim e eu me virei.
Fiz uma cara de enjoo, ele também, era o Octavian... Merda.
– Não tem outro lugar para você sentar, coisa? – perguntei, levantando uma sobrancelha.
– Se tivesse, eu não pediria para você, idiota.
Mostrei o meu dedo mais lindo para ele, o do meio.
– Sente-se, aberração. – falei meio que cuspindo, como se eu fosse o Draco Malfoy falando com algum Weaseley.
– Tosca.
– Cara de merda.
– Cara de bosta de Pégasus.
– Cara de bosta do Arion.
– Pelo menos ele come ouro, deve cagar ouro também.
– Quer um café?
– Eu adoraria, obrigado, vaca.
– Preconceito contra as filhas de Vênus?
– Você tem contra os de Febos.
– Você deve assistir Glee, perdedor.
– E assisto. (notinha da autora: Glee é vida!).Você deve assistir America’s Next Top Model.
– Eca, não,odeio aquele progama. Assisto Lost, meu amigo.
– Não somos amigos.
– Nem quero ser sua amiga.
Ele se sentou jogando uma mochila verde para o lado.
– Aonde você vai? – perguntou Octavian.
– É do seu interesse?
– Se não fosse, não estaria perguntando.
–Pensava que era massacrar ursinhos de pelúcia... Para a casa do meu irmão mais velho. Você?
– Você precisa saber disso, Lucinda?
Coloquei uma mecha de cabelo para trás do ouvido.
– Eu te falei aonde eu vou, é bem justo você me falar aonde você vai, não acha, Octavian? Ah, não me chame de Lucinda, por favor.
Ele bufou, revirando os olhos.
– Eu vou para a casa da minha avó...
Coloquei as mãos na minha bochecha fingindo-me de surpresa.
– Mas que coisa fofa, indo para a casa da vovó.
Ele me mostrou os dois dedos do meio, que meigo, ah, é, eu ri dele naquele momento e muito.
– Eu só vou à casa da minha vó para cuidar dela... Lucy. – falou de um jeito irritado.
Parei de rir.
– Desculpa, Octavian.
Ele não me deu ouvidos só socou algumas vezes a mochila e se deitou.
– Boa noite, Lucinda.
Ficamos sem conversar por uma hora, não estou exagerando, era meia hora mesmo.
– “Senhores passageiros, tenho os péssimos pêsames de lhes informar que estamos presos na nevasca. Conseguiremos só partir amanhã. De novo, me desculpem, tenham um feliz Natal.”.
– Mas. Que. Merda. –murmurou Octavian.
– Você não vai ficar sem falar comigo até amanhã, não é, Ovtavian? Desculpa, sério, me desculpa. Eu só sou uma idiota filha de Vênus.
Ele deu uma risada baixa.
– Concordo com você nessa parte. – falou.
– Ei! – falei rindo. - Isso era para ser um clichê, eu falasse isso, aí você falaria “Você não é idiota, você é a garota mais inteligente que eu conheço e etc. e etc.”.
Octavian se levantou, sorrindo.
– Você não é a garota mais esperta que eu conheço, e você é idiota.
Bati palmas.
– Isso foi tão não lindo! Adorei! – falei.
– Talvez esse possa ser o nosso clichê, combinado?
– Com certeza.
Apertamos mãos e eu pensei, O que é Octeyna mesmo?
Ah, é, é aquele shipp que eu fiz, é melhor eu riscar ele do meu caderninho de shipps.
– Qual nome do seu irmão?
– Tenho dois, Ryan e August.
– Nome de um mês, legal.
– Meu apelido é de uma música.
– “Lucy in the sky, with flowers” – cantou
– O teu nome é esquisito. – falei.
– Assim como o seu.
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