Zombies escrita por Vinícius Moura, Coriolanus Grimes, Nikah Greenleaf, M F Morningstar


Capítulo 12
David Crash - Resolvendo um mal entendido.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, sou eu de novo xD Tá todo mundo com raiva do David coitado kkkk Até a personagem ruiva que eu criei kkkkkkk Vamos resolver isso gente...

Marcio Fonseca.



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P.O.V. David

Agora eu estava correndo com uma criança no colo. Uma menininha que aparentava ter 10 anos de idade. Cabelos loiros cacheados. Olhos azuis. Me lembrava muito alguém, alguém que não lembrava agora. A menina estava com um machucado enorme na perna. Na primeira vez que a vi pensei ser uma mordida e não a ajudaria, mas ela havia se arranhado feio com um ferro, provavelmente enquanto tentava se esquivar de zumbis. Tudo aconteceu muito rápido pra mim...

Depois de fechar a porta de ferro da lojinha, fiquei quieto e esperei o homem que havia entrado ir embora atraindo os zumbis. Fiquei ali esquivado durante mais ou menos 15 minutos, até perceber que tudo estava calmo. Saí novamente para pegar o leite, desta vez não havia quase nenhum zumbi, a não ser alguns que haviam sido mortos por alguém, provavelmente pela pessoa que entrou anteriormente. Fui pegar o leite. Cheguei na prateleira e olhei a validade, qualquer coisa que me fizesse ficar um pouco ali. Era muito abafado no comodo atrás da porta de ferro. Foi aí que eu a vi. A menininha loira estava caída chorando. Sua perna com um hematoma roxo, que libertava pus, e um tipo de machucado feio. Larguei a caixa de leite que se espatifou no chão e comecei a correr para a frente da loja, para socorrer a menina. Lexy, a garota ruiva que estava comigo há pouco me olhou confusa. Me mandou pegar a caixa e voltar imediatamente, mas eu não podia ouvi-la, eu não queria. Ela podia achar que eu a estava traindo, que a estava deixando. Mas não era isso, eu não podia deixar a menininha sozinha, a menininha que lembrava... a minha irmã.

Saí da loja. A porta atrás de mim se fechou com um barulho alto, provavelmente a loja devia ser velha, pois era cheia de barulhos nas paredes, no chão e em todo o lugar. Segurei a mão da menina, e ela gritou desesperadamente. Eu a pedi para se acalmar, mas ela continuava gritando. Foi quando percebi que ela não estava com medo de mim, estava com medo dos zumbis que estavam vindo, vindo em busca de nós.

Peguei a garotinha no colo e comecei a correr. Parecia não adiantar, pois a cada passo que dava um novo zumbi aparecia em algum lugar. Isso não estava certo, era muita covardia. Continuei a correr... a correr... a correr... e quando percebi não aguentava mais. Cheguei no ponto em uma estrada. Nenhum zumbi estava ali. Talvez por ser deserto e não ter um cardápio diversificado de pessoas. Mas continuei andando, estava quase caindo de cansaço. A menininha não chorava mais, e olhava pra mim como se eu fosse seu herói.

Já estava bem escuro. Olhei bem no horizonte e apertei os olhos. Vi a luz de um farol, e soube imediatamente que era de um carro. De repente ouvi um barulho do lado oposto, e vi que era outro carro.

Apertei mais os olhos, e então distingui um dos carros: Um Fiat Uno 94, de cor vermelha. Exatamente o carro que havia visto hoje, em algum lugar. Me lembrei: No fundo da loja, no cômodo atrás da porta de ferro, Letícia tinha várias fotos na parede. Em uma delas, uma menina de cabelos ruivos estava debruçada em um Uno vermelho, e não sei porque, mas foi a foto que mais ficou em minha cabeça. Aperto os olhos um pouco mais e percebo que a motorista tem os cabelos de uma cor vermelha forte, um corpo magro. "Com certeza é ela!", penso, e estou certo. Sorrio de felicidade, quem sabe ela possa me ajudar a voltar para a lojinha. Mas minha alegria dura muito pouco, porque antes que eu possa correr em direção ao carro dela, o carro que vinha na direção anterior buzina alto e me atropela. A única coisa que tenho tempo de fazer antes de desmaiar é jogar a menina de meus braços para algum lugar que na pista que fique segura, e olhar pela segunda vez aquele homem que entrou na loja de manhã. A mulher que está com ele se aproxima de mim e me chuta, me chamando de traidor. Tenho certeza que ela teve um encontro com a cachorra da Lexy.


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Notas finais do capítulo

Tomara que tenham gostado gente xD A mulher ruiva no carro (gente, duas ruivas na mesma fic?) é a Alice Vicenza. Até o meu próximo capítulo pessoal!



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