Jallal as my pet ?! escrita por Ninhah


Capítulo 5
Um velho conhecido


Notas iniciais do capítulo

Oie, quanto tempo! Mas eu voltei, desculpa por demorar tanto, nesses últimos dias eu demorei muito para escrever mas o que importa e que eu estou aqui e o capítulo ta grande e eu gostei muito dele
Espero que gostem, boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/464358/chapter/5

Naquela manhã Erza começaria seu novo trabalho. Sua animação não era a das melhores, mas ela teria que ir mesmo assim.

O novo emprego não pagava tão bem quanto o antigo, mas ela continuava recebendo um bom salário. Não tinha muito do que reclamar, mas sentiria falta do seu reconhecimento como grande redatora. Ah... Isso mudaria tudo. Afinal, ela era muito conhecida (até internacionalmente) e agora viraria uma mera colunista que escreveria notícias no site do jornal.

Com seu típico traje de trabalho, Erza caminhou até sua antiga mesa para tirar suas coisas e levar para o andar debaixo, onde começaria sua “nova aventura”. Pegou uma caixa de papelão, e começou a colocar seus pertences lá dentro. Enquanto guardava-as cautelosamente, podia ouvir os murmurinhos de algumas funcionarias atrás dela:

–Nossa, você viu o novo cara que vai entrar no lugar da Erza?

–Sim, muito gato né?

–Sabe, ele veio do exterior só para trabalhar aqui...

Chato– pensava Erza.

Depois de terminar de empacotar seus pertences, ela dirigiu-se rapidamente ao elevador. Estava tão afundada em seus pensamentos, que esbarrou em alguma coisa ,ou melhor, em alguém. Para sua surpresa era um velho conhecido. Um velho conhecido que ela conhecia muito bem.

–Ah me desculpe senhora... Erza?

–Grey? É você?

–Sim! Er...Você esta bem? Acho que deixou cair...

–Ah! Pode deixar que eu pego.-mas ele também tinha abaixado.

E foi como nessas horas, em que sua vida parece cena de filme romântico. Aquela bem típica, onde o casal vai pegar um livro qualquer que caiu e acidentalmente pegam na mão um do outro. Olham para cima, e aí algo mágico acontece. Os olhos se encontram, e o clima fica quente. Ficaria ótima essa cena nessa fanfic se o Grey não tivesse olhando um pouco mais para baixo... Mas tudo bem, de qualquer forma foi constrangedor.

–Desculpe... Aqui esta seu... livro- disse ele se levantando.

–Er... Não foi nada.

–O que você tem feito ?

–Nada demais.

A ruiva estava tão vermelha, que poderia se camuflar em seu cabelo. Ela não podia acreditar. Grey Fullbuster! Ela não o vira desde o dia de sua formatura da escola, o que faz uns sete anos. Ele mudara muito. Estava musculoso, e parecia até mais alto.

Estava vestido em um terno cinza, o que dava a impressão de ser um homem sério e responsável .

Olhando para o lado, tentando disfarçar sua vergonha, deu de cara com o relógio, que indicava que já estava muito atrasada.

–Er... Grey eu preciso ir, estou atrasada!

–Nós podíamos combinar de... Sei lá...Tipo...Sair?

–CLARO! Quer dizer... Pode ser...

–Eu saio às cinco. A gente se fala ok?

–Ok.

Erza foi quase voando para o andar de baixo, nem esperou o elevador e foi de escada mesmo. Estava preocupada, era seu primeiro dia de trabalho e já chegaria atrasada.

Esperava levar uma bronca, mas assim que abriu a porta do escritório não viu uma das melhores coisas. Um bando de desocupados fazendo absolutamente nada.

Havia um homem de cabelos longos e muito pretos, com muitos piercings e uma camisa do Iron Maiden, que estava escutando música nos fones de ouvido (provavelmente um rock muito pesado). Tinha também duas garotas de cabelos curtos e azuis, porém uma era baixinha e lia um livro qualquer, já a outra mais alta mexia no computador. Pareciam as únicas pessoas que trabalhavam de verdade naquele local. Também havia dois outros homens. Eram mais velhos. Um louro de cabelo esquisito que estava adormecido em cima de uma papelada, e um outro de cabelos escuros que assinava umas folhas enquanto bebia café. Tinha mais três ou quatro pessoas desocupadas, mas Erza não prestou muita atenção.

Quando entrou, ninguém reparou muito nela. Só depois de despejar as suas coisas em uma mesa vaga ao lado da porta, que o homem de cabelos pretos que assinava os papéis se dirigiu a ela:

–Olá! Você deve ser a Erza Skilet.

–É Scarlet!

–Desculpe. Meu nome e Macao, e sou seu novo chefe. Espero que não tire nenhum dente meu hehe...- deu um leve soco no ombro da ruiva, que não esboçou nenhum tipo de alegria com a “piada”- e... Enfim, essa é sua nova equipe! Aquele que esta sentado ao meu lado é o Wakaba. Ei! Acorde!

–O quê? -respondeu sonolento

–Esta é a nova funcionaria que entrou no lugar da Lissana, Erza.

–Ah! Oi! -falou à Erza e voltou a dormir.

–Enfim... -voltou-se Macao- Aqueles dois são o Jet e o Droy, e o outro lá no canto e o Alsak.

Os demais cumprimentaram Erza, e voltaram a mexer na internet ou fingir estar trabalhando.

–O estranho cheio piercings é o Gajeel -que pareceu nem ouvir o que seu chefe dissera.

–As duas ultimas são a Levy -que estava muito concentrada em seu livro- e a Juvia...

–O... oi E... Erza-s.. .ama e... eu sou uma grande fã d... do seu trabalho -e apertou a mão da ruiva tão forte que quase a quebrou. Parecia que essa tal de Juvia era mais que uma grande fã dela, talvez uma grande amiga.

–Já esta apresentada a toda equipe. Agora, estes serão sua mesa e seu computado. Sua função vai ser repassar as notícias para o site do jornal, o que é algo bem simples. Hoje comece com essas aqui -disse entregando uma pasta cheia de folhas- quero que revise isso para hoje. Espero que goste do seu novo trabalho.

–Eu também -disse ela baixinho.

–O que disse?

–Nada!

Enquanto Erza digitava, pensava: “O que será que o Jelly esta fazendo agora?”.

(...)

Enquanto Erza trabalhava, no apartamento Jellal lia um mangá qualquer no sofá. Seu humor não era o dos melhores.

–Ah que tédio! Quando será que a Erza volta?

Ele olhou o relógio da cozinha. Ainda faltava muito para sua querida dona voltar. Estava começando a ficar com fome. Muita fome. Levantou do sofá e foi verificar a geladeira, onde encontrou um bilhete colado que dizia:

“Jelly na geladeira tem macarrão, é só você esquentar no micro-ondas.
Eu volto às seis.

PS: Se tocar no meu bolo de morango você morre “

–É... Melhor eu não tocar no bolo da Er-chan.

Ele se dirigiu ao micro-ondas para esquentar o macarrão, que estava com uma cara muito boa. Podia não parecer, mas Erza cozinhava muito bem. O problema era que muitas vezes não tinha tempo para preparar a comida, e acabava optando por coisas mais rápidas.

Alguns minutos depois, a comida estava pronta.

–Isso parece uma delicia -falou Jellal faminto.

Assim que pôs o macarrão na boca, ele sentiu algo estranho. Sua língua começou a esquentar, depois arder, e continuou nesse ritmo até parecer que sua boca estava em chamas.

–Ah quente! Muito quente!

Como podem ver, Jellal odiava pimenta. Desde pequeno sua língua era muito sensível, e qualquer comida com pimenta que encostava em seus lábios ele já começava a gritar.

–Leite! Preciso de leite!

Por sorte na geladeira tinha uma garrafa de leite aberta. Quando ele a viu, foi como achar o paraíso. Podia até ver uma luz brilhando em cima dela. Jellal pegou a caixa despejando metade do conteúdo na sua boca. É claro que quase tudo caiu em cima dele, deixando-o todo melado. Por fim caiu no chão, e acabou de molhando o piso.

–Ah... Bem melhor agor... Ei!

Agora crianças, isso é o que acontece quando você deixa cair leite no chão, e na mesa ao lado tem um prato com um macarrão do demônio cheio de pimenta. O que acontecerá a seguir parece obra dos caras que fizeram aquela cena do guarda-chuva de Another. Durou menos de três segundos, e foi uma coisa um tanto estranho de se acontecer. Por isso, vamos acompanhar tudo em câmera lenta para ficar mais fácil de narrar.

Ele escorregou na poça de leite, e enquanto tentava se equilibrar, sua mão bateu no prato que estava com a comida. O prato levantou voo; e no ar, pareceu que estava esperando Jellal finalmente cair e bater a cabeça no chão da cozinha para ir em direção a ela. Vocês já devem saber o que aconteceu né?

O prato caiu em cheio na cara do azulado, deixando sua face cheia de macarrão apimentado que fez ele...

–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

(...)

–Atchim!

–Erza-sama você esta bem?

–Sim, obrigada por se preocupar Juvia.

–De...De nada.

O trabalho não estava indo muito bem. Ela só tinha que digitar, digitar e digitar. Nada tão difícil, mas Erza gostava das coisas difíceis. Ela sempre queria buscar o lado que provasse do ela era capaz.

Quando ela terminou se sentiu satisfeita, pois fora a primeira a acabar de todos os funcionários.

–Acabei chefe!

–Já? É... Quer dizer, muito bem Salet! Já pode sair.

–Obrigada! E é Scarlet.

Erza já ia apertando o botão do térreo quando se lembrou de um detalhe:

–Droga, a seção do médico da empresa! -a sala dele era no quarto andar.

Depois de subir para o quarto andar, ela ficou andando uns cinco minutos para achar a sala do tal psicólogo. Bateu uma vez e entrou. Não tinha ninguém, então se sentou no pequeno sofá da sala de espera. Dois minutos depois, uma senhora de cabelos rosados e presos apareceu do nada. Talvez a ruiva estivesse distraída que nem percebeu a mulher entrar e se sentar na cadeira. Mesmo assim ela levou um susto enorme quase caindo do assento.

–Você deve ser Erza Scarlet, não é?

–Sim, eu mesma.

–Pode entrar, o doutor te espera.

Erza estava com um pouco de medo. Aquela secretaria era muito estranha. Seu tom de voz era rígido (o que fazia Erza lembrar de sua mãe), suas roupas eram estranhas, e o cabelo então nem se fala.

Ela só queria ir para casa e descansar. Não precisava fazer terapia ou algo para controlar seu stress . Assim que abriu a porta não acreditou no que estava vendo. A vontade dela era sair correndo dali ou se jogar da primeira janela. É, parecia que agora talvez ela precisasse de muitas seções de terapia.

–Senhor Dreyer!

–Olá Erza, quanto tempo não? Ah e por favor me chame de Makarov.

–Não acredito...

–Por favor, sente-se.

A ruiva se sentou em uma poltrona grande que tinha ao lado da mesa que o velho estava sentado.

–Vamos começar... O que te aflige querida?

–Nada.

–Nada mesmo?

–É, nada.

–Hum... Interessante. -falou anotando alguma coisa em seu caderno de consulta- Me conte mais sobre a sua vida...

–Bem, eu sempre fui uma garota responsável e madura. Eu costumava ter uma cachorrinha de estimação, mas infelizmente ela morreu. Depois disso eu me formei e conheci meu ex que me largou à alguns anos atrás e... Você está prestando atenção?

–Ah! Sim, com certeza!- disse olhando para o caderno -Mas me conte sua vida hoje em dia, como tem sido?

–Nada demais. Eu trabalho, vou para casa, durmo, acordo cedo, faço o almoço do Jelly...

–Jelly?

–Meu pet.

–Então quer dizer que você tem um bichinho de estimação...

–Sim. Quer dizer... Não exatamente. Eu o achei semana passada em frente ao meu apartamento dentro de uma caixa. Ele estava machucado então eu o trouxe para meu apartamento e cuidei dele. Mas não sei se devo...

–Ficar com ele?

–Isso.

–Hum... Já sei como resolver todos os seus problemas.

–Sério?

–Sim... Você precisa descansar mais, passar mais tempo com o seu pet, e não se preocupar demais no trabalho.

–É só isso?

–Sim.

–Então quer dizer que eu já posso ir?

–Sim... A não ser que você queira sair comigo para... O que, ela já foi?

(...)

–Ah! Não vejo a hora de chegar em casa para poder...

–Erza?

–G...Grey ,oi!

–Oi! Você tem alguma coisa para fazer hoje? É... Quer dizer, você quer sair hoje?

–Claro, vai ser muito divertido!

–Legal! A gente podia...

–Ah não... Eu esqueci! Hoje não vai dar. Desculpe-me, eu esqueci de fazer comida para o meu pet.

–Ah! Então quer dizer que você tem um cachorrinho?

–Sim. Quer dizer não exatamente. Eu preciso ir tchau.

–Até mais...

Erza foi praticamente voando para casa. Ela só pensava como estaria seu pet uma hora dessas. Ele poderia estar morrendo de fome! Tá, ele não poderia estar tão mal assim. Ela só ficou algumas horas fora.
E foi assim o resto do caminho até chegar em frente ao seu apartamento e entrar no hall. A senhora Hilda, a síndica, já foi lhe atormentar.

–Erza, que barulho foi aquele na sua casa?

–Barulho?

–Sim, uma barulheira danada à uma meia hora atrás!

–Mas eu estava no trabalho.

–Trabalho? Não me diga que esta escondendo algum animal no seu apartamento!

–Não, é que...

–Se eu souber que você esta escondendo algum bicho lá em cima...

–Não eu não estou escondendo nada!

–Olhe aqui...

Enquanto a velha ia falando, Erza ia se dirigindo ao elevador. A senhora ficava falando, mas a ruiva era rápida e apertou logo o botão do quarto andar.

–Ei! Erza! Não me deixe falando aqui sozinha...

–Desculpe eu...

Mas o elevador já havia se fechado.

Enquanto andava pelo corredor preocupada, ela podia ouvir barulhos vindos do seu apartamento. Assim que abriu a porta, teve uma surpresa ainda maior:

–Macarrão?

–Erza-chan, socorro!

–O que foi Jelly? Por que você está sujo de macarrão?

–É uma longa história Er, mas por favor me ajude.

–Como assim me ajude?

–Por favor, me de um banho...

–O quê?

–Sabe, os donos precisam dar banho nos seus pets.

–Você não espera que eu faça...

(...)

–Er-chan! Lave mais detrás da orelha!

–Para de se mexer Jelly!

–Er-chan!

“Muitas pessoas diriam que sou louca ou pervertida, outras diriam que eu tenho sérios problemas psicológicos, mas aqui estou eu: Erza Scarlet, prestes a fazer vinte cinco anos, dando banho em um rapaz de dezenove só de cueca, que finge ser meu pet. Não sei como fui chegar a isso, mas está sendo bom enquanto dura. É divertido estar com você ,você me faz ser alegre, meu querido Jelly”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom espero que tenha gostado
A partir de agora que começa o triangulo amoroso hahahaha
Quero agradecer a minha amiga Julia que me ajudou a terminar o capitulo e pedir desculpas a LoraChan, prometo que vou tentar postar o próximo assim que possível
Não esqueca de deixar sua review, beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jallal as my pet ?!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.