Ma Chère Lily escrita por Loo


Capítulo 2
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

OIOIOI.
Como vocês estão?
Ta ai mais um capítulo fresquinho!
Vi que tem bastante leitores, mas só UMA comentou, qual é? Ta tão ruim assim? Kkk
Amei o seu comentário Wic!
Espero que gostem!



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Capitulo 1
"Você tem exatos dez minutos para acordar/se arrumar/tomar café/estar me esperando na frente de casa"
Como acordar alguem, com Lily Evans, pensei.
Olhei no relogio ao lado da minha cama e notei que faltava um poco mais de meia hora para começar e contando os vinte minutos adiantados que Lily gostava de estar na escola, decidi que eu ainda tinha mais uns, talvez dois minutos pra dormir. E como se ela estivesse lendo meus pensamentos, meu celular apita no toque especial da Lily.
"Nem pense nisso. 9 minutos"
Eu me sentei na cama rapidamente e olhei para a nossa janela. Lá estava ela, acenando para mim já arrumada.
Nossas casas eram uma do lado da outra e nossos quartos, os dois na lateral de nossas respectivas casas, dando-nos assim um novo meio de comunicação: a janela. A da Lily era uma sacada, não muito grande, mas grande o suficiente para duas poltronas e uma mesinha de chá e a minha, exatamente na frente da dela, tinha uma especie de poltrona/rede que eu e Lily costumavamos dividir quando os dois cabiam lá. Como ninguem que passava pela rua conseguia ver as nossas varandas, deixavamos as cortinas abertas para manter a comunicação. A unica coisa que tinha no meio além da cerca viva de um metro e meio de altura era uma arvore que tinha os galhos compridos o suficiente para alguem (eu no caso, já que a Lily tinha medo de altura) conseguisse fazer a passagem entre as sacadas.
Eu tomei um banho em tempo record, coloquei alguma roupa aceitavel e joguei algumas coisas na minha mochila e desci para a cozinha, tomar um café, no caminho chequei meu ccelular de novo e tinha uma mensagem de Sirius avisando que tinha saido mais cedo para se encontrar com uma garota. Lá embaixo as duas mulheres que eu mais amava estavam rindo de algo.
– Se for pra Lily tomar café da manha com a gente eu acordo tarde todos os dias!- eu disse.
Elas riram e Lily me deu uma tapa no ombro. Claro que não doeu, o unico esporte que Lily tinha o habito de praticar era o levantamento de livros.
Eu me dirigi até a minha mãe e dei um beijo na sua mão e me inclinei como se estivesse fazendo uma saudação para uma rainha. Depois fui até Lily e dei um beijo na sua testa e a abracei por tras, com os braços em seus ombros, o que fez ela reclamar baixinho. Ela odiava demonstrações de carinho em publico.
– Eu sei que deve ser uma chatice me ouvir falar isso pela centecima vez, mas eu acho que vocês são um casal tão lindo...
– Mãe!
– Senhora Potter!
– Ah, façam-me o favor, vocês tem dezessete anos, essa é a melhor idade para se apaixonar!
– Beleza mãe, nós ja decoramos a sua magnifica historia de amor com o meu pai, certo Lily?
– Aham, foi no terceiro ano do colegial, sr. Potter era uma encrenqueiro que amava atenção e a senhora uma das garotas mais populares da escola, se beijaram no Natal da casa dos Potter e depois disso tudo mudou e no ano novo ele te pediu em namoro e viveram felizes para sempre.
Ela deu um risinho sem graça e Lily se levantou da cadeira roubando uma maçã da bancada.
– Estamos meio atrazados, mas foi ótimo tomar o café com a senhora!
– Lily querida, eu já disse que pode me chamar de Dorea!
– Mãe, você sabe que ela não vai fazer isso, então tchau!
Puxei Lily para a garagem antes que minha mãe falasse mais uma vez sobre nós dois. No começo era engraçado, mas quando fomos crescendo as coisas começaram a parecer mais sérias.
Quando saimos da nossa rua Lily pareceu se lembrar de alguma coisa.
– Pega- ela disse me estendendo a maçã.
– Mas você pegou para você!
– Sim, mas reparei que você não comeu nada, vai morrer de fome até o almoço!
– Não Lily...
Ela se virou incredula para mim.
– Você está de brincadeira, né?
– O que?- perguntei a olhando de relance.
– Não acredito que depois de cinco anos você ainda tem medo de maçãs!
– Não é a fruta, é a cor!
– Só porque ela tem a cor da boca do Coringa não quer dizer que é a fruta dele!
– Não quero!
– Para de ser criança, James!
– Lily, não e pronto, eu compro uma barra de cereais no refeitório antes da aula.
– Esta bem então, perca todas as proteinas e vitaminas que uma maçã tão vermelha e suculenta como a boca do Coringa poderia lhe oferecer- ela disse por fim, mordendo a maçã.
– Eca, me lembre de nunca te beijar.
Assim que eu me toquei do tamanho da merda que eu falei me arrependi na hora.
– Pode deixar, eu te lembro.
Só pelo tom da voz dela eu percebi que ela estava magoada, alesar de tentarveconder isso.
– Lily, não foi isso que eu quis dizer...
Eu já via a escola daqui da onde estavamos.
– Olha, está tudo bem, quero dizer, isso ê bom porque eu vou sair com o Amos e...
– O que?
– Eu não queria comentar nada, mas essa me pareceu uma boa hora, talvez...
– Você vai sair com o idiota do Diggory? Pensei que tivesse recusado qualquer ralação com ele!
– Claro que não, ele é uma ótima pessoa, sem falar que faz aula de quimica comigo...
– E porque diabos você não me contou isso?- Já estava irritado, quero dizer, porque ela não me contou? Eramos melhores amigos! E justo com o Diggory! Aquele idiota!
– Você nunca mostrou interesse em saber!
– É, ate agora, que eu descobri que o Diggory vai poder passar uma noite te paparicando, beijando ou qualquer outra coisa que ele faz com uma garota!
– Como se você não soubesse o que é que se faz com uma garota!
– Eu to namorando.
O que eu disse foi tão sem pensar que a minha vontade era de me matar ali mesmo. Eu não estava namorando. Mas alguma voizinha dentro de mim ficava repetindo que essa era a unica coisa a ser dita, apesar de não fazer sentido nenhum.
Eu estacionei o carro e nós dois ficamos em silencio. Ja brigamos algumas vezes, claro, mas o assunto sempre foram coisas idiotas do tipo que filme assistir ou qual pizza pedir, nunca foi sobre isso.
Ela abriu a porta com raiva e a bateu com mais força ainda. Saiu andando em passos duros e largos até a porta da escola.
Eu fiquei ali, parado, pensando na idiotice disso tudo, ela esta mais uma vez certo. Se eu podia sair com varias garotas varias vezes, porque ela não poderia sair com um garoto, uma vez na vida?
Eu ouvi umas batidas na porta e percebi que Siriu me encarava divertidondo-se com a minha confusão.
– Cara, você esta ai a uns cinco minutos, será que isso tem a ver com a sua briguinha com a Lily?
– Como você sabe que nós brigamos?
– Ela saiu uma fera daqui e você não está com a sua melhor cara.
Eu sai do carro e começamos a andar em direção à porta da escola.
– Ela vai sair com o Diggory, com o Diggory!
– E dai?
– Ele me odeia e eu odeio ele, certeza que o Amos inventou essa historia só para me provocar.
Sirius riu, como se eu tivesse feito uma piada.
– Já passou pela sua cabeça dura que o lance pode ser outro? Quero dizer, a Lily é uma pessoa incrivel, todos concordam, e apesar de se cuidar pouco consegue ser bonita. Ela cativa todo mundo facil facil, e você é o primeiro na lista de bocós que estão na mão dela.
– O que você quer dizer Almofadinha? Esta afim da minha melhor amiga?
Ele riu com a menção do seu apelido de infancia.
– Claro que não! Eu to de olho é na melhor amiga dela, mas não vem ao caso. O que você disse para ela de tão ruim para ela sair do jeito que saiu?
– Que eu to namorando.
Ele riu com mais força.
– E ela acreditou?
– Nunca menti para ela antes.
– E quem seria a sua namorada?
– Eu não sei, eu só disse que estava namorando, não disse quem.
Assim que entramos no colégio, a primeira coisa que eu vi foi uma Lily sorridente e um Diggory segurando a mão dela.
Isso acabou comigo.
Eu fiquei com um misto de raiva, ciume e tristeza e a coisa que eu fiz em seguida foi por impolso.
Olhei para os lados e a primeira garota que eu vi prensei contra os armarios. Era Emmeline Vance, perfeito, se ela quisesse namorar com o cara que eu mais odiava eu namoraria com a garota que ela mais odiava.
Emmeline era bonita, admito, era parte das lideres de torcida e adorava exibir o corpo. Já tinhamos namorado antes, mas nunca fui apaixonado por ela.
– Jay! Bom dia, gatinho- disse ela sedutora.
Eu não sei direito porque, mas eu a beijei. Não significou absolutamente nada, mas tinha que parecer real. Ela tambem não reclamou.
Quando nos separei eu vi com o canto de olho que Lily estava mais vermelha que seus cabelos e arrastava Diggory dali.
Emmeline parecei perceber o motivo do beijo quando acompanhou o meu olhar. Ela não era a fã numero um da Lily, então disse:
– Bom, se isso que dizer atingir Lily Evans, eu estou mais do que dentro- disse ela, piscando para mim e depois saiu.
Sirius riu de mim.
– Você está absolutamente ferrado, cara.

– Senhor Potter?
– Diretor Dumbledore, será que poderiamos conversar um minutinho?- perguntei, me sentando nas cadeiras em frente à mesa do diretor.
– Claro, eu ja iria mandar chama-lo, de qualquer jeito. Mas conte-me, o que lhe aflinge, James?
O Diretor era um frequentador assiduo da minha ccasa, tanto quanto meus pais da sala dele. Os três eram bastante amigos, e o diretor estava sempre nas nossas festas ou jantares executivos. Ele me conhecia desde pequeno.
– O senhor deve ter percebido que eu não me dou muito bem em quimica, e eu acho que a unica maneira de eu aprender alguma coisa de fato é quando Lily me ensina.
– O que quer dizer com isso"
– Eu gostaria de mudar de horario da aula de quimica, você sabe, para o horario de Lily.
Ele ponderou por um tempo o que eu disse.
– Isso teria a ver com você aprender ou com o show de hoje antes da aula?
É, ele era realmente esperto.
– Talvez um pouco dos dois.
Ele deu um risinho de lado, depois pegou um papel e escreveu algumas coisas depois me entregou.
– Se eu fosse você correria porque a sua nova aula de quimica começa em dois minutos, no almoço eu quero que passe na secretaria para pegar seu novo horario.
Eu me levantei e apertei a sua mão sem ligar para o tamanho que o meu sorriso de bobo deveria estar neste momento.
– Obrigada, senhor, muito obrigada!
Eu ja estava abrindo a porta da sala quando ele me chamou novamente com um sorriso brincalhão do rosto.
– Senhor Potter, eu estava esquecendo. Meus parabens, você é o novo capitão do time da Grifinória, espero que continue a repesentar a escola nas finais.
Meu sorriso só aumentou, e eu sai inquieto da sala, correndo para a sala de quimica. Eu precisava contar isso para Lily, precisava. Então eu me lembrei que ela deveria estar louca comigo e que eu devia pedir desculpas o mais rapido possivel.
Quando eu entrei na sala todos olharam para mim, incluindo Lily com um olhar de odio puro e Diggory ao seu lado. Eu entreguei o papel ao professor Slugorn ignorando todos eles.
– Bom, pode fazer dupla com o senhor Lupin, Potter.
Remus sentava na bancada exatamente na frente de Lily, o que era exelente.
– Olá Remus!- eu disse.
– James! Pensei que a sua aula fosse em outro horario- disse ele.
– Ordens de Dumbledore- disse alto o suficiente para Lily ouvir tambem.
Remus percebeu tudo na hora e deu um sorrisinho de lado. Era por isso que ele era um dos meus melhores amigos!
Começamos a fazer os exercicios, Remus tentando me explicar as coisas mas sem sucesso.
Foi então que eu fiz a minha primeira tentativa de falar com a Lily.
– Oi ruiva- eu disse me virando para trás.
Ela me ignorou totalmente.
– Aulinha legal essa heim...
Me ingorou novamente.
– Porque não faz os seus exercicios, Potter?- perguntou Diggory.
– Porque não cuidada sua vida, Diggory?- eu retruquei no mesmo tom.
– Calem a boca- disse Lily sem levantar o olhar do livro.
– Eu estava pensando, você ainda esta brava comigo, Lils?- eu perguntei, usando uma apelido velho que eu tinha dado para ela aos dez anos. Nem isso tocou ela.
– O que você acha?- ela perguntou seca, sem olhar para mim.
Ao seu lado Diggory deu um sorrisinho e eu o fuzilei com o olhar.
– Lily, não foi minha intenção...
– Porque não faz os seus exercicios, Potter?- ela retrucou friamente.
Aquilo me reduziu a nada. Eu virri para frente e continuei a fazer os exercicios até o sinal do almoço bater. Eu tentei puxar Lily, mas Remus me disse que não era a melhor hora.
Sem animo para fazer mais nada, fui até a secretaria pegar o meu novo horario, como Dumbledore me mandou.
Poucas aulas tinham mudado e algumas eu tinha pego com meus amigos, incluindo Lily.
Quando estava saindo da sala da secretaria, vi um garoto entrar por um corredorzinho ao lado dos armarios, era quase imperceptivel. Eu decidi seguir ele, só para ver aonde ia dar.
Depois de algumas curvas ele entrou em uma sala que eu nunca tinha visto na vida. A plaquinha ao lado da porta dizia "SALA DO RADIO DA ESCOLA".
Então uma ideia brilhante surgiu na minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

E ai, e ai???
Espero que tenha fiado bom!
comentem, por favor!
XOXO
Loo



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